No Brasil, as religiões de matriz africana mais conhecidas são a Umbanda e o Candomblé; outras, como o Catimbó-jurema passam despercebidas. O Vodu é visto com maus olhos e há uma completa ignorância acerca do mesmo. A imagem que temos do Vodu é a que nos é passada em histórias de terror, seja em filmes, quadrinhos ou desenhos animados e ninguém esquece aquele episódio do Pica-Pau que torna a palavra um pouco mais pândega do que o usual. Para desmistificar o Vodu, (que não faz parte de nossa raiz afro-brasileira) e a Quimbanda, o Cinegnose conversou com Eduardo Régis, especialista em Ciências da Religião, umbandista, quimbandeiro, ougan, babalorixá, mestre maçom, martinista, membro da Hermetic Order of the Golden Dawn (Ordem Hermética da Aurora Dourada) membro da A.M.O.R.C. (Ancient Mystical Order Rosae Crucis) e da OTOA-LCN (Ordo Templi Orientis Antiqua). Fã de quadrinhos, Régis é autor de "Vodou Haitiano: Serviço aos Lwas", "Ensaios sobre o Vodou Haitiano" e do romance "A Sorte do Coveiro", todos pela Editora Daemon.