Nessa quarta: Golpe militar híbrido ainda não acabou; Milei goes to Washington; Fantástico joga isca do Hamas... e esquerda morde

Como sabemos que o golpe militar híbrido ainda não acabou? Quando quem vai ser nomeado para o STF ou PGR vira uma questão midiática e o Judiciário não sai dos holofotes do show diário. Venha discutir essas e outras questões na Live Extra Cinegnose 360 #29, nessa quarta-feira (29/11), às 18h, no YouTube e Facebook. Depois dos viajantes e polêmicos Comentários Aleatórios tem a Crítica Midiática do meio da semana: Golpe militar híbrido continua com STF, PGR e com tudo; crise de Energia na Europa por trás da chacina de Gaza: por que mídia não fala disso? Milei Goes to Washington: a estratégia alt-right de comunicação; “Fantástico” entrevista co-fundador do Hamas... e a esquerda morde a isca; Bolsonaristas vão às ruas: por que a esquerda as abandonou? Flamengo na mira do escândalo dos sites de apostas: por que Palmeiras e Flamengo se tornaram mais fortes na era Bolsonaro? 

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'Frankie Goes To Hollywood'; Caso Milei: esquerda precisa de storytelling; Gaza é um estúdio de TV? O timing da PEC do STF: é a economia, estúpido!

Será que, como ocorreu na guerra da Ucrânia, a Faixa de Gaza se tornou um gigantesco estúdio de TV? Mas, com imagens borradas pelos satélites. Esse modus operandi cênico daquilo que chamamos de “realidade” é um dos temas da Live Cinegnose 360 #135, nesse domingo (26/11), às 18h, no YouTube e Facebook. Começando com os vinis do humilde blogueiro: “Frankie Goes To Hollywood”: hedonismo, ambush marketing e a cena gay dos anos 1980. E depois de mais trepidantes Comentários Aleatórios, vamos analisar a série Netflix “Corpos” (determinação quântica e existencialismo gnóstico) e a animação Kung Fu Panda (a “paz interior” para pais e filhos). Na sessão dos livros: storytelling e a cultura dos aplicativos. E na Crítica Midiática da semana: fotos da semana e análise crítica e semiótica das primeiras páginas dos jornais; o que a Guerra da Ucrânia tem a ver com o genocídio de Gaza? Gaza: um estúdio de TV... mas com a contra-prova do real; O chocante vídeo de Israel com crianças pedindo o massacre de Gaza; O timing da PEC que limita STF: é a economia, estúpido! O sinal amarelo da pesquisa sobre aprovação do governo Lula; Por que Mauro Cid e Queiroz reaparecem na grande mídia?

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Determinismo quântico e existencialismo gnóstico na série 'Corpos'

Liberdade versus Determinismo foi um tema que sempre assombrou a Filosofia. Com a morte de Deus e da causalidade newtoniana por meio da Relatividade e da mecânica quântica, parecia que o livre-arbítrio tinha ganhado a discussão. Até surgir o paradoxo quântico do “Closed Timelike Curve” (CTC), linha do tempo fechada na qual se inspirou o clássico “Em Algum Lugar no Passado” (1980) - situações paradoxais nas quais partículas parecem ter surgidas do nada, revivendo o determinismo em um outro nível. A série Netflix “Corpos” (Bodies, 2023- ) eleva o paradoxo da CTC ao nível do existencialismo gnóstico da “Teodiceia”: é possível existir livre-arbítrio num mundo criado por um ser que tudo sabe? Quatro detetives em quatro períodos diferentes no tempo investigam um mesmo crime – um corpo que aparece numa mesma viela em Londres. Todos unidos em um loop tempo/espaço envolvido em uma conspiração em um ciclo fechado de 150 anos. 

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"Ele não é um líder, é um sintoma"... ironias e lições na vitória de Javier 'El Loco' Milei

O ex-ministro da Economia Argentina Domingo Cavallo foi direto referindo-se a Javier Milei: “Ele não é um líder, é um sintoma da sociedade argentina”. Uma observação repleta de ironias, a começar por quem cometeu esse sincericídio. Se Milei é um sintoma social, tudo começa com Cavallo, passando pelo grupo de comunicação que ele beneficiou e que construiu o personagem “El Loco”: a Corporación América. Um personagem que, como sempre na estratégia alt-right de comunicação, borrou as fronteiras entre ficção e realidade (canastrice política). Paradoxalmente, ocultou a agenda neoliberal com um anarcocapitalismo com uma embalagem rock n’roll, antissistema e revolucionária. Como sintoma, reflete o psiquismo coletivo da cismogênese - o nacionalismo mesclado de prepotência e melancolia de um país que se sente como um pedaço da Europa perdida na América do Sul.

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Dossiê 'El Loco': ironias e lições de comunicação política; Netanyahu põe crianças pedindo o 'sangue' de Gaza; cismogênese e redes sociais

Javier “El Loco” Milei teve votos e já ganhou até um livro com sua bibliografia... Mas não passará incólume ao dossiê sobre sua vitória na Argentina que faremos na Live Extra Cinegnose 360 #28, nessa quarta-feira (22/11), às 18h, no YouTube e Facebook. Depois de mais uma trepidante sessão dos Comentários Aleatórios, a Crítica Midiática do meio da semana: a cobertura “fofa” da grande mídia sobre o perfil de Javier Milei; Ironias da vitória de “El Loco” na Argentina; lições da comunicação política de Milei para a esquerda; Mônica Vs. Mafalda: o ardil da cismogênese; Netanyahu coloca crianças em vídeo pedindo o “sangue” de Gaza; cresce na mídia a pauta da violência doméstica: extrema direita está por trás disso? E outras bombas semióticas que eventualmente explodam até as 18h.

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Van Halen; o revelador ato falho de Greta Thunberg; Globo News incita ódio contra repatriados; micromilitância na Argentina

Ainda esperando que Israel nos mostre o “metrô” de Gaza e as armas de destruição em massa do Hamas (e, quem sabem, o seu líder: o terrorista “Mandarim” do filme “Homem de Ferro 3”), acontece a Live Cinegnose 360 #134, nesse domingo (19/11), às 18h, no YouTube e Facebook. Começando com Van Halen: a banda predileta da Era Reagan. Depois, mais uma querela nos Comentários Aleatórios. Também discutiremos dois filmes: “Na Ponta dos Dedos” (amor no mercado da escassez da felicidade) e “After Life” (um clássico japonês sobre vida após a morte). E após a sessão dos Livros do Humilde Blogueiro, a Crítica Midiática da semana: o ato falho de Greta Thunberg revela que massacre de Gaza e fenômenos extremos climáticos são dois lados de uma mesma moeda; Depois do caso “dama do tráfico”, Globo News insinua que Lula repatriou terrorista do Hamas; Extrema direita intensifica redes sociais: por que devemos nos preocupar? Ministério dos povos indígenas é internacional: porque também devemos nos preocupar; dois flagrantes de controle de dois Aparelhos Ideológicos de Estado: Escola e Família – o que o filme O Clube da Luta tem a ver com isso. Venha conspirar também nesse domingo!

Na segunda-feira, Minutagem, Bibliografia e Discografia da Live Cinegnose 360 #134 na Descrição do vídeo no YouTube.

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Dois lados de uma mesma moeda: Guerra Israel/Hamas e fenômenos extremos climáticos

Dois lados de uma mesma moeda: Guerra Israel/Hamas e a onda de calor dos fenômenos extremos climáticos. Quem nos dá esse insight? A improvável jovem ativista Greta Thunberg. “Não há justiça climática para terras ocupadas”, puxou um coro tentando sobrepor as duas agendas. Atirou no que viu e acertou no que não viu: são eventos sincrônicos. Tanto a guerra quanto a urgência climática se deslocaram para um único campo: o retórico e propagandístico. E, mais profundamente, para o campo da simulação dos não-acontecimentos. Na guerra, o meta-terrorismo transpolitico de simulação israelenses de inimigos imaginários criados por "inside job" e "false flag". E a urgência climática: quando o debate científico sobre a discussão de múltiplas causalidades se torna retórica unidimensional no campo da propaganda, marcado por recorrências, figuras aristotélicas de retórica, contaminações metonímicas e inversões entre causas e efeitos. 

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'Na Ponta dos Dedos': amor e dor no mercado da escassez afetiva

Um mundo alternativo no qual o dedo com um curativo é uma marca pública ambígua: de um lado pode ser a marca de um sucesso – o certificado de uma vida amorosa feliz. Ou a cicatriz de um fracasso. “A produção Apple TV + "Na Ponta dos Dedos” (Fingernails, 2023), do diretor grego Christos Nikou, é uma comédia dramática com toque sci-fi em que divórcios e frustrações amorosas foram resolvidos com um bizarro teste que envolve amor e dor: arrancar uma unha de cada parceiro para um dispositivo atestar a compatibilidade. Afinal, o primeiro sinal de problemas cardíacos é frequentemente notado nas unhas... Nesse mundo, a taxa de divórcios despencou. Mas paradoxalmente a felicidade parece ter despencado junto. Um filme que ecoa criticamente a atual cultura dos aplicativos de relacionamentos. E também, como a felicidade virou um nicho de mercado mediante a produção da escassez afetiva.

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Repatriados brasileiros: a luta no contínuo midiático atmosférico; Ana Hickmann arrasta esquerda ao pântano da extrema direita

Enquanto a Faixa de Gaza está sendo arrasada por tratores e bombas israelenses, aqui o contínuo midiático atmosférico virou a Gaza das bombas semióticas: da inacreditável história da pejotização da “célula brasileira” do Hezbollah à agrojornalística notícia do Comando Vermelho recebido no Ministério da Justiça. Vamos entender isso na Live Extra Cinegnose 360 #27, nessa quarta-feira (15/11), às 18h, no YouTube e Facebook. Depois de um trepidante e holístico Comentários Aleatórios, a Crítica Midiática do meio da semana: em 72 horas, a guerra semiótica pela conquista do contínuo midiático atmosférico – ataques, contra-ataques e munição de dossiês; Caso Ana Hickmann: como mídia progressista cai no pântano da extrema direita; brasileiros repatriados: como grande mídia transforma fato geopolítico em novela das oito; retórica da urgência climática esconde o “Sr. Crise” do setor elétrico privatizado... mas pode voltar-se contra si mesma; mais detalhes do “inside job” Israel/Hamas.

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Cinegnose entrevista Edinho Silva; triangulação para um novo golpe; mais uma vez mídia aquece a retórica das mudanças climáticas

Enquanto o Hesbollah coloca anúncios para recrutar terroristas brasileiros, e a grande mídia acredita em qualquer coisa que mantenha o show da guerra no ar, acontece a Live Cinegnose 360 #133, nesse domingo (12/11), às 18h, no YouTube e Facebook. Com entrevista imperdível com Edinho Silva, prefeito de Araraquara e chefe de comunicação da campanha vitoriosa de Lula. Vamos conversar sobre o livro que Edinho está lançando (“Uma Cidade na Luta pela Vida: da pandemia ao 8 de janeiro”) e questões que envolvem a comunicação institucional do governo. Na sessão dos vinis, o rock prog alemão de “Eloy”: o sci-fi no rock e a Guerra Fria. Depois, vamos discutir os filmes “Asteroid City” e os 50 anos de “O Exorcista”, a Crítica Midiática da Semana: Folha mira contaminações semióticas em Lula; Mossad, Bolsonaro e embaixada de Israel no Brasil: a triangulação para um golpe; como proteger uma privatização: a não-notícia do enterramento dos fios; mais uma vez se aquece a retórica das mudanças climáticas;Israel mata mais civis em um mês do que morreu em um ano e meio de conflito na Ucrânia... e muito mais que não cabe aqui na Descrição... venha conspirar também nesse domingo!

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'O Exorcista' faz 50 anos: CIA, desconfiança gnóstica e possessão midiática

Considerado o filme mais assustador já feito, “O Exorcista” (1973) completou 50 anos. E está envelhecendo muito bem, principalmente pela sua atemporalidade. Embora baseado em um caso real estudado pelo laboratório de parapsicologia da Universidade Duke financiado pela CIA e Fundação Rockefeller (o oculto e a parapsicologia como ferramentas de espionagem na Guerra Fria), sua atemporalidade vem do horror metafísico que ele desperta: como Deus pode permitir uma legião de demônios soltos entre os homens e possuir o corpo de uma jovem inocente? Apesar de ter inspirado todos os clichês dos filmes de terror repetidos ad nauseam ao longo das décadas, suas cenas são assustadoras porque inspiram uma desconfiança gnóstica: será que Deus não nos ama? Além do filme ter um subtexto secreto: será que a mídia estaria criando a forma contemporânea de possessão demoníaca?

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'Asteroid City': a mitologia americana é artifício e simulação

Wes Anderson sempre foi um admirador do fascínio do diretor alemão Win Wenders pelo imaginário norte-americano dos desertos do oeste americano, freeways, lanchonetes e motéis de beira de estradas perdidos em paisagens áridas e selvagens. Mas, diferente do olhar europeu de Wenders em busca de uma ontologia ou essência por trás desse imaginário, Wes Anderson quer encontrar apenas a superfície, o artifício, a simulação e a hiper-realidade. “Asteroid City” (2023) é um vertiginoso desfile de uma constelação de personagens da mitologia americana em torno de três eventos fundadores no deserto de Nevada: a bomba atômica, o Caso Roswell e Las Vegas. Uma narrativa em abismo metalinguístico sobre o “Dia do Asteroide”, evento comemorativo de um evento astronômico em um vilarejo em 1955 (ano da morte de James Dean) num deserto em cores hiper-reais de um estúdio de TV.

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O apagão midiático da não-notícia na privatização em SP; povo na rua protestando contra apagão: cadê a esquerda? GLO de Lula: tiro no pé

No meio do Apagão da Enel, sob a luz de românticas velas e fingindo acreditar na não-notícia do enterramento da fiação dos postes, acontece a Live Extra Cinegnose 360 #26, nessa quarta-feira (08/11), às 18h no YouTube e Facebook. Começamos com as discussões em 360^o dos Comentários Aleatórios. E depois a Crítica Midiática do meio da semana: para evitar a notícia da falência da privatização em SP, grande mídia cria a não-notícia do enterramento da fiação; outra não-notícia: a operação da PF para apurar o rastreamento ilegal de celulares de Bolsonaro; a polêmica das questões do Enem: é a Educação, estúpido! Por que o bolsonarismo cresceu? Olha para as manifestações pró-Palestina na Av. Paulista; Mídia vibra com a meganhagem da GLO de Lula; jornalista britânico mostra evidências de inside job na guerra Israel/Hamas; o storytelling parapolítico de Javier Milei. E outras bombas semióticas que eventualmente explodam até as 18h.

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'Men at Work'; fura tetos e as pragas do Egito; retórica das mudanças climáticas e biopolítica; Globo tira coleira dos cães sabujos

Fujam! O Lula Fura Teto ataca outra vez, ameaçando o Brasil sofrer as pragas bíblicas do Egito se não cumprir o mandamento do “Déficit Zero”. Enquanto isso, a Globo mantém seus cães sabujos veteranos, agora justificando bombas atiradas em cima de ambulâncias em Gaza. Estes são alguns temas da Live Cinegnose 360 #132, desse domingo (05/11), às 18h, no YouTube e Facebook. Vamos começar com a banda Men at Work: o início do “One-Way World” da “World Music”. Depois vamos discutir dois filmes: “Tetris” (será que o vídeo game destruiu a União Soviética?) e vamos revisitar “Beleza Americana” (os paradoxos de um filme gnóstico alquímico). Na sessão dos Livros do Humilde Blogueiro, reflexões em torno da infância e tecnologia. E na Crítica Midiática da Semana: Déficit Zero: Mídia e Faria Lima impõem ciclo vicioso na economia; as mil e uma utilidades da retórica das mudanças climáticas: sabotar Sul Global; normalizar capitalismo cassino e criar Nova Ordem Biopolítica Mundial; como Globo premia seus cães sabujos pelos seus serviços prestados; Tarcisão gostou a GLO de Lula: porque devemos nos preocupar; os vídeos do Hamas e os oportunistas do Oriente Médio; Game Over: EUA e EU querem que Zelensky negocie com Putin. 

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'Tetris': o vídeo game destruiu a União Soviética

Será que o vídeo game destruiu a União Soviética? Enquanto o Capitalismo estava dando um novo salto mortal para se reinventar, a URSS era o último subproduto vintage do racionalismo cartesiano: a economia planificada socialista. Se a URSS via a cibernética como a ferramenta decisiva para a planificação, o Ocidente estava iniciando a sensibilidade neobarroca dos vídeos games: o declínio da racionalidade pela celebração do fragmentário, da instabilidade, do lúdico e do jogo – o que seria o futuro capitalismo cassino da globalização. O paradoxo é que o game mais viciante do mercado surgiu no Centro de Computação da URSS. Esse é o debate que suscita o filme “Tetris” (2023) no qual acompanhamos a história daquele joguinho dos game boys. Mas, principalmente, a guerra política pelos direitos de comercialização do jogo em plena Guerra Fria. “Tetris” também é uma peça de propaganda: como os malvados comunistas vilões russos tentaram impedir a liberdade de iniciativa e diversão no Ocidente.

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Israel de Netanyahu é o sonho erótico totalitário da extrema direita brasileira

Orgulhosamente policiais de SP “escoltam” reservistas israelense no embarque para a guerra Israel/Hamas; numa ação conjunta entre Polícia e Exército, 45 militares invadem uma comunidade em Guarulhos/SP atrás de armas furtadas do Exército; na primeira leva de brasileiros repatriados, uma excursão religiosa ostenta orgulhosamente a bandeira de Israel enquanto canta o hino nacional; após Rio arder em chamas, grande mídia ansiosamente aguarda que Governo parta para o enfrentamento com tropas da Força Nacional; no dia seguinte à morte de aluna em atentado numa escola estadual, o governador de SP anuncia seguranças privados em escolas. Se preferir, podemos tomar esses eventos como acontecimentos isolados. É mais tranquilizador. Porém, há um projeto subterrâneo que envolve a conquista do imaginário coletivo através do fetichismo das armas, guerra e meganhagem: o sonho erótico totalitário de um Estado análogo ao Estado militarizado de Israel de Netanyahu.  

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