sábado, março 01, 2014

Por que celebramos a velocidade?

“Quicklube”, “Quick Cash”, “American Express”, “Federal Express”, “Mach 3”, “Slimfast”, “Speedo”, “Speed Dial”, “Crédito Rápido”. “Entregamos em 20 minutos ou você não precisa pagar por ele”. “Você precisa agir AGORA!”. “Corra! Restam alguns dias. Acabarão muito em breve!” Ser veloz é moralmente bom, como diariamente nos dizem as mensagens publicitárias. Se a velocidade tornou-se uma força psicológica que afeta nossas relações com o mundo, como uma sociedade pode pretender humanizar o trânsito e a vida urbana se ela mesma promove a celebração da velocidade e da aceleração? Através dessa celebração da velocidade e da glamorização da lei do menor esforço, a obsessão pelo "maior é melhor" é substituída pela compulsão...

terça-feira, fevereiro 25, 2014

Não existe almoço grátis para o remake "RoboCop"

“Não existe almoço grátis”, diz uma frase popular americana que sintetiza bem o espírito pragmático daquele país. E José Padilha, diretor brasileiro de Tropa de Elite (2008), deve ter comprovado isso ao ser convidado pelos estúdios da MGM para dirigir o remake do clássico de ficção científica “RoboCop” dirigido pelo holandês Paul Verhoeven em 1987. Atravessando séria crise financeira, o estúdio não quis se arriscar em fazer uma refilmagem com o mesmo tom crítico visceral da versão original: os temas da ganância corporativa, do desmanche e da privatização da segurança pública estão diluídos em um roteiro onde os vários coadjuvantes se equivalem em meras opiniões ou pontos de vista. Mais ainda, o filme parece apresentar um estranho ato falho:...

sábado, fevereiro 22, 2014

A miséria da estética e da linguagem do trabalhador precarizado

No passado era o proletariado, os explorados e os excluídos. Hoje temos os precarizados: trabalhadores terceirizados, estagiários, temporários e todo um conjunto de profissionais treinados espontaneamente para suas funções através da manipulação de ícones em telas de celulares e mensageiros instantâneos usados no dia-a-dia, desde o velho ICQ até o atual Skype. Participantes incautos de uma ordem que foi secretamente gestada no interior de gigantescos prédios espelhados, com o apoio de uma estética e linguagem igualmente precarizadas criadas por planilhas eletrônicas e elegantes gráficos e tabelas projetadas em reuniões onde orgulhosos gestores professam discursos que misturam efeitos de ciência, religião, misticismo e fenômenos da natureza. “Aquele...

quarta-feira, fevereiro 19, 2014

Quando fantasmas aparecem quem você chama: The Ghost Busters ou Ghostbusters?

Poucos sabem, mas o filme “Ghostbusters” de 1984 foi inspirado em uma série de TV exibida em 1975 nos EUA e no Brasil, chamada “The Ghost Busters”. Baseado no humor “pastelão” e “trash” a série contava as aventuras e desventuras de um trio (entre eles um gorila!) que perseguia fantasmas e seres sobrenaturais com um “desmaterializador de fantasmas”.  O roteiro original do filme “Ghostbusters” escrito por Dan Aykroyd e Harold Ramis (mais fiel ao espírito da série de TV de 1975) foi recusado pela Columbia Pictures e recriado dentro de um tom bem diferente, dessa vez cínico e marcado pelos valores do “cinema recuperativo” dos anos 1980 – os valores do empreendedorismo, individualismo, fama, sucesso e ambição misturados com os fantasmas...

segunda-feira, fevereiro 17, 2014

Por que somos seduzidos pelo virtual?

“É a verdade... a digitalização da vida real. Você não vai só a uma festa. Vai a uma festa com uma câmera digital. E seus amigos revivem a festa on line.” Essa afirmação de Sean Parker (criador do Napster, interpretado no filme por Justin Timberlake), que aparece solta nas frenéticas linhas de diálogo no filme “A Rede Social” (The Social Network, 2010), é a síntese do “desejo de virtualidade”, essa motivação individual que sustenta todo o projeto tecnognóstico que domina a atual agenda tecnológica e científica. O desejo pela digitalização da vida seria a recorrência de uma milenar aspiração gnóstica pela transcendência da carne e a imortalidade da espécie. Mas essa aspiração por transcendência transforma-se em má consciência ao ser capturada...

sábado, fevereiro 15, 2014

Projeto inédito no Brasil promete imersão real do espectador no cinema

3D, 4D, 5D, IMAX. A indústria cinematográfica atual vem mobilizando toda uma parafernália tecnológica para capturar o desejo de quebra da rotina e fuga da realidade do espectador. Imersão e interatividade são as palavras de ordem da indústria do entretenimento. Nesse mês uma inédita experiência de imersão cinematográfica em São Paulo pretende ir além dessas estratégias industriais padronizadas, mostrando que o espectador pode de fato imergir no espaço das sequências de um filme: é o audacioso e complexo projeto Cine Imersão. Inspirado no conceito de teatro interativo existente no Canadá, Austrália e Inglaterra, a fusão de cinema, performances, música e narrativas ao vivo em um só universo propiciaria uma experiência real de participação....

quinta-feira, fevereiro 13, 2014

A rua se tornou uma extensão do estúdio de TV?

A grande mídia coloca a morte trágica do cinegrafista Santiago Andrade num quadro mais geral de supostos “ataques arbitrários a jornalistas” que representaria uma “ameaça à liberdade de informação”. Esse discurso parece cumprir um duplo propósito: esconder o fato de que essas manifestações apontam para uma profunda mudança nas relações entre mídia e sociedade e, também, encobrir o aproveitamento oportunista do episódio com o objetivo de reforçar ainda mais a escalada da percepção do medo e instabilidade que colocaria em xeque a legitimidade de um governo democraticamente eleito. A morte do cinegrafista poderia ser o sintoma de uma tendência mais generalizada onde as ruas se transformam em extensões do estúdio da TV e a mídia acaba se transformando...

terça-feira, fevereiro 11, 2014

Em Observação: "Computer Chess" (2013) - Inteligência Artificial e cultura nerd

Softwares de xadrez tentam imitar a inteligência humana enquanto programadores de computador discutem o que os motivam a procurar a Inteligência Artificial. Ambientado no início dos anos 1980, “Computer Chess”, o filme faz um mergulho ao mesmo tempo sério e bem-humorado na cultura nerd dos engenheiros do Vale do Silício: suas motivações, esquisitices e a estranha relação fetichista com os computadores que estava por trás do início da explosão da indústria da tecnologia nos EUA. Filmado em preto e branco, o filme cria uma estranha atmosfera retro como se testemunhássemos a intimidade de pessoas que acreditavam que a matemática e algoritmos poderiam reproduzir a complexidade human...

domingo, fevereiro 09, 2014

Publicidade explora a geometria sagrada subliminar

Atualmente a inteligência visual publicitária vem mobilizando técnicas cada vez mais sofisticadas que exploram recursos não apenas psicológicos ou comportamentais, mas agora atinge uma dimensão de simbolismo mais profundo: a chamada “geometria sagrada”, expressão usada pelo esoterismo e gnosticismo para designar toda uma área de estudos de como as formas geométricas básicas representam conteúdos arquetípicos e padrões (modelos, ritmos e proporções) que integram o repertório que permite tanto a Natureza como o psiquismo humano se expressar. Com o auxílio das técnicas da semiótica visual, círculos, quadrados e triângulos estariam sendo instrumentalizados para criar uma verdadeira geometria subliminar. Quantos de nós veem? Em uma cultura...

quarta-feira, fevereiro 05, 2014

Comercial "Eu Sou O Futebol" é uma bomba semiótica?

O novo vídeo publicitário da Brahma alusivo à Copa do Mundo no Brasil intitulado “Eu Sou O Futebol” surge no momento de pesada atmosfera política do “Não Vai Ter Copa” nesse início de ano. Numa coincidência significativa, o vídeo toma emprestados clichês midiáticos da cobertura das manifestações para compor o protagonista “Futebol” e a torcida brasileira nas ruas: o “Futebol” como uma figura encapuzada, vestida de preto e calçando coturno e a torcida representada através de uma composição visual ambígua que em alguns planos de câmera parece se assemelhar a manifestantes. O que significaria essa coincidência? Intertextualidade? Ressignificação de signos negativos em imagens positivas tal como no vídeo do ano passado? Um ato falho da criação...

domingo, fevereiro 02, 2014

Filme "Trabalhar Cansa" disseca as superstições da classe média

O filme brasileiro “Trabalhar Cansa” (2011) a princípio confunde o espectador: É terror? Drama social? Realismo fantástico? A sensação de estranhamento a que são submetidos tanto espectadores quanto os protagonistas Otávio e Helena ajuda formar um tragicômico quadro dos pesadelos das classes médias. Ele, um homem de meia idade desempregado enquanto ela se apega ao ideário do empreendedorismo abrindo um pequeno mercado de bairro. De um lado Otávio se submete ao irracionalismo da religião autoajuda para suportar a realidade da precarização do trabalho; e do outro, Helena tenta compreender fenômenos supostamente sobrenaturais no seu mercadinho onde ao mesmo tempo crescem tensões trabalhistas. Dois instantâneos de uma classe social ao mesmo...

quinta-feira, janeiro 30, 2014

Crianças chiliquentas e pais frágeis no documentário "Crianças Consumidoras"

A cada ano desenvolve-se uma nova ciência do consumo que turbina um mercado cujos ganhos se equivalem a soma das economias de 115 países pobres: é a ciência do consumo infantil, uma verdadeira “blitzkrieg” contra as crianças através da mobilização de especialistas que vão de antropólogos e sociólogos a neurologistas e cientistas comportamentais. É o tema do documentário “Crianças Consumidoras – A Comercialização da Infância” (2008) que alerta: profundas mudanças no psiquismo infantil estão sendo feitas nesse momento com o desaparecimento da infância por meio do novo perfil etnográfico dos “tweens” (a fusão da infância na adolescência) e o reforço subliminar da “cultura da reclamação” (chiliques, birras etc.) para que crianças insistentes...

terça-feira, janeiro 28, 2014

A bomba semiótica do fusca em chamas

O bordão “Não tem arroz, não tem feijão, mas assim mesmo o Brasil é campeão” em 1962 e o atual “Não Vai Ter Copa” demonstram que as bombas semióticas são a principal arma de uma guerra psicológica. Se no passado a ação era feita através de cinedocumentários exibidos para as classes pobres por meio de projetores montados em chassis de caminhões abertos, agora é por meio de produção de eventos com alto rendimento midiático, causando impacto mesmo em manifestações com baixo número de "manifestantes". O caso mais recente foram as dramáticas imagens do fusca incendiando e uma família humilde sendo salva das chamas, em uma rara combinação do oportunismo, sincronicidades e significados ambíguos, elementos que são o pavio da detonação de uma típica bomba semiótica. Em 1990 os telejornais de...

domingo, janeiro 26, 2014

Em Observação: "O Destino de Júpiter" será um novo "Matrix"?

Com lançamento no Brasil aguardado para o segundo semestre desse ano, “O Destino de Júpiter” (Jupiter Ascending) não só representa o retorno dos irmãos Wachowski à mitologia gnóstica da trilogia Mtarix, mas a ambição de elevar essa mitologia do plano terrestre para o cósmico por meio de uma space opera. Assim como o personagem Neo era um entediado programador de computadores que descobria que por trás das camadas da realidade existia uma terrível conspiração contra a humanidade, Júpiter é uma entediada limpadora de banheiros que descobre que seu DNA possui uma assinatura especial que a conduzirá às estrelas. E lá descobrirá que o planeta Terra é uma pequena parte de uma gigantesca indústria cósmic...

sexta-feira, janeiro 24, 2014

Transmissão ao vivo e o declínio da vida pública

As críticas do jurista Dalmo Dallari de que a experiência da transmissão ao vivo das sessões do Supremo Tribunal Federal foram nefastas por gerar “vedetismo e deslumbramento” entre os ministros, retirando a sobriedade das decisões, vai de encontro a um fantasma que assombra as ciências sociais: o declínio da vida pública, ameaçada pelas supostas “experiências imediatas” que as imagens transmitidas ao vivo ou em tempo real poderiam proporcionar. A ideologia de uma suposta “transparência” das decisões do Estado por meio das imagens televisivas seria a ponta do iceberg de um processo mais geral de crise esfera pública: se a vida pública foi o auge de um processo civilizatório onde graças as mediações (papéis sociais e a cultura do escrito e...

quarta-feira, janeiro 22, 2014

Os "rolezinhos" são um Cavalo de Tróia?

Sintoma do apartheid social? Flash mob da periferia? Movimento consciente de protesto? Movimento político? Luta de classes? Repique das grandes manifestações de Junho? A maioria das abordagens sobre o fenômeno dos rolezinhos parece se esquecer de um importante detalhe: são eventos feitos para a mídia, divulgados pela mídia e repercutidos pela mídia. Antes de ser um sintoma sociológico ou econômico, é um evento midiatizado. Por isso se aplicaria nessa discussão o clássico enigma pragmático dos estudos de comunicação: quem comunica o que, para quem e com qual efeito. Em outras palavras, para além do fenômeno sociológico ou econômico, há o semiótico cuja análise traz uma importante suspeita, a de que os rolezinhos teriam se tornando para a...

segunda-feira, janeiro 20, 2014

Carma e atração gravitacional no filme "Gravidade"

Desde “2001: Uma Odisséia no Espaço”, nunca um filme como “Gravidade” (2013) do mexicano Alfonso Cuarón, conseguiu representar tão bem a vastidão do espaço e seu vazio obliterante. Indicado ao Oscar de filme, direção, atriz entre outras categorias técnicas, o filme é elogiado pela crítica pela narrativa direta, crua e de grande verossimilhança científica, diferente dos blockbusters recentes, sempre envolvidos em complexas mitologias. Porém, por trás das alucinantes sequências de destruição por detritos espaciais que obrigam a abortar a missão de reparos no telescópio Hubble, há um poderoso núcleo místico-religioso que o próprio diretor admite em entrevistas: morte e renascimento. Mas o filme vai mais além, ao simbolicamente aproximar a lei...

sábado, janeiro 18, 2014

O misterioso simbolismo de Kubrick em "De Olhos Bem Fechados"

Um mundo tenso e dividido entre as fantasias privadas e a realidade da rotina conjugal, entre o mundo brega das decorações natalinas e de pessoas carentes tagarelando incessantemente e o mundo do silêncio e imobilidade de uma poderosa e secreta elite. Esse foi o legado e síntese da visão de mundo de Stanley Kubrick no seu último filme “De Olhos Bem Fechados”, o mais esperado e controverso filme da década de 1990. Meticulosamente filmado (a maioria das cenas exigiram inumeráveis takes fazendo o filme entrar no Guinness World Records como a mais longa produção cinematográfica) a adaptação do livro “Dream Story” de Arthur Schnitzler resultou em uma complexa narrativa onde Kubrick compôs cuidadosamente cada plano com vários símbolos, alusões...

terça-feira, janeiro 14, 2014

Por que a mídia está tão obcecada pelos tomates?

Dentre os vários itens que supostamente teriam elevado os índices inflacionários, por que a mídia escolheu como vilão o tomate? Quando tudo perecia ter sido esquecido, eis que portais da Internet no final do ano passado localizaram supostos ataques pontuais em regiões isoladas e, no início desse ano, telejornais reavivam a memória e até, timidamente, tentam um revival dos tomates inflacionários . Por que essa obsessão pelos tomates? Por que não o pão, o leite ou os vestuários? Por trás dessa escolha aparentemente arbitrária e sua recorrência midiática, o tomate revela um antigo simbolismo cultural. Uma área vasta, riquíssima e interdisciplinar, envolvendo antropologia, semiótica da cultura e sincromisticismo. Ou seja, o tomate oferece...

domingo, janeiro 12, 2014

A bomba semiótica da inadimplência

Em 1999 o colunista José Simão bradava em pleno feriado de 7 de setembro: “Inadimplência ou Morte!”. Mas na época a grande mídia fazia vistas grossas à quebradeira de consumidores e empresas na ressaca do Plano Real. Ao contrário, hoje uma suposta onda de inadimplência se converteu numa agenda midiática obsessivamente repercutida a cada imagem aérea mostrada pela TV da Rua 25 de Março lotada de consumidores: uma combinação resultante de uma suposta inflação descontrolada, crédito fácil, juros baixos e falta de educação financeira da população. Combinado com a pauta do “consumo consciente” e “crédito responsável”, o discurso da inadimplência acaba de se transformar na mais recente bomba semiótica. As explosões dessa nova bomba pretendem criar...

quinta-feira, janeiro 09, 2014

Misteriosas conexões da mitologia da estrela Sirius no Cinema e na Música

De “Show de Truman” ao filme “Número 23”, do álbum “Diamond Dogs” de David Bowie a série “Harry Potter”, podemos encontrar uma recorrência sincromística: a misteriosa conexão desses produtos de entretenimento com a mitologia que envolve a estrela Sirius da constelação do Cão Maior, presente nas mais variadas culturas e civilizações desde a antiguidade. Passando pela escola dos mistérios do antigo Egito, a mitologias da tribo dos Dogons de Mali, na Teosofia de Madame Blavatsky, sociedades secretas como a Maçonaria ou na antiguidade grega, percebe-se ela é dotada de um simbolismo ambíguo, seja como a estrela que ilumina o mundo espiritual ou que aponta para maus presságios, e tempos de calor e loucura – “dias de cão”. Na bandeira nacional,...

segunda-feira, janeiro 06, 2014

Exposição faz viagem pela mente de Stanley Kubrick e alimenta conspirações

A partir de uma cenografia que recria os ambientes e a sofisticação visual de cada filme, a exposição Stanley Kubrick, em cartaz até o dia 12/01 no Museu da Imagem e do Som (MIS) em São Paulo cria a curiosa sensação no visitante de estar caminhando no interior da mente do diretor. Mas, além disso, a variedade de documentos, cartas e memorandos expostos alimentam muitas teorias conspiratórias que envolvem um diretor que sempre foi recluso e avesso a entrevistas ou a ter que dar explicações para os significados de seus filmes: a consultoria do mainstream tecnocientífico dos EUA na produção de “2001 – Uma Odisséia no Espaço”; os arrojados efeitos especiais à frente de seu tempo, dez anos antes de “Guerra nas Estrelas”; e a morte do diretor...

sábado, janeiro 04, 2014

Uma versão sinistra do Mágico de Oz no filme "YellowBrickRoad"

Uma equipe de psicólogos, cartógrafos e fotógrafos tenta transformar uma lenda em registro histórico: por que uma cidade inteira desapareceu depois de assistir ao filme “O Mágico de Oz” em 1940? Inspirado em um caso real onde os habitantes de uma vila esquimó desapareceram repentinamente deixando todos os seus afazeres para trás, o filme “YellowBrickRoad”(2010) faz uma sombria releitura do filme clássico de 1939 por um viés metalinguístico do cinema, forte tendência dos filmes independentes atuais. Assim como Dorothy levantou a cortina e descobriu que Oz não era um mágico no filme clássico, em "YellowBrickRoad" os espectadores daquela pequena cidade remota descobriram da pior maneira possível, após saírem do cinema, que a Cidade de Esmeralda...

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