quarta-feira, dezembro 22, 2010

Primeiro Aniversário do Blog "Cinema Secreto: Cinegnose": Um Guia de Navegação (segunda parte)

Hoje completamos um ano de atividades do Blog “Cinema Secreto: Cinegnose”: foram sete mil visitas (pouco, mas nada mal para um blog com temas tão obscuros!), 15 mil Page views e tempo de permanência médio de cinco minutos. Nesse período participamos da formação de um Grupo de Pesquisas sobre a Religião e o Sagrado no Cinema e Audiovisual na Universidade Anhembi (reportado por esse blog – clique aqui) e dois livros, diretamente ligados aos temas desse blog, foram publicados (“O Caos Semiótico” e “Cinegnose”) e a inserção do verbete “Tecnognose” no Dicionário de Comunicação da editora Paulus. Neste post, a segunda parte do Guia de Navegação para os nossos visitantes e seguidores se orientarem através dos arquivos do Blog “Cinema Secreto: Cinegnose”.

terça-feira, dezembro 21, 2010

Primeiro Aniversário do Blog "Cinema Secreto: Cinegnose": Um Guia de Navegação (primeira parte)

Na tarde do dia 22 de dezembro de 2009 ia ao ar o blog “Cinema Secreto: Cinegnose” com a primeira postagem “Filme Gnóstico – Uma Introdução”. Ao longo desse ano, o cinema se tornou o ponto de partida para o Blog empreender uma pesquisa mais ampla envolvendo as expressões não só do Gnosticismo, mas das formas de representações do sagrado e da religiosidade no audiovisual e na cultura pop. Diante do extenso material de postagem nesse período (foram 142 posts), decidimos, para comemorar o aniversário, elaborar um guia que auxilie os nossos fiéis 42 seguidores e visitantes a navegar através dos arquivos desse Blog.

sexta-feira, dezembro 17, 2010

O Dia em que o Sorriso Parou São Paulo: "Minimalismo" e Ad-Gnose na Ação de Marketing da Brastemp

Criativa e tecnicamente perfeita, a ação de marketing da Brastemp apresenta novos aspectos da tendência da Ad-Gnose na linguagem publicitária. Ao querer transformar o consumo em uma oportunidade de experiências "espirituais" e de "auto-conhecimento", a Publicidade (como de resto toda a indústria do entretenimento) deve expressar o arquétipo e, simultaneamente, contê-lo e aprisioná-lo por meio de mecanismos ideológicos e retóricos.

segunda-feira, dezembro 13, 2010

"Poder Além da Vida": Quando a Gnose se transforma em Auto-Ajuda


"Poder Além da Vida" (Peaceful Warrior, 2006), baseado num best-seller da área de Auto-Ajuda, é uma oportunidade didática para estabelecer as diferenças entre Gnose e Auto-Conhecimento. Se toda ideologia tem o seu momento de verdade, a atitude gnóstica presente em alguns conceitos da Auto-Ajuda (como, por exemplo, a certeza de que tudo que precisamos já está dentro de nós) demonstra o momento de verdade desse ideário, que depois se perde no esforço de adaptar à força o indivíduo à realidade das instituições e corporações.

“Poder Além da Vida” passaria despercebido por este blog se o filme não fosse uma ótima e didática oportunidade de estabelecer uma distinção entre Gnose e Auto-conhecimento. Dos filmes sobre estórias de desafios superados e lições de vida, este filme está acima da média por apresentar, na primeira metade da narrativa, sérios elementos sobre Gnose e Gnosticismo. Porém, da metade até o final a narrativa desmorona para o

segunda-feira, dezembro 06, 2010

No filme "Sr Ninguém" a luta do homem contra a maior falha cósmica: o tempo


O que há em comum entre a Teoria das Cordas da Cosmologia, o Efeito Borboleta da Teoria do Caos, Futuros distópicos, a possibilidade da quase imortalidade, Entropia e a flecha do tempo, a impermanência da memória, morte, amor, segunda chance, missões para Marte e mágoas de um divórcio?Para o diretor belga Jaco Van Dormael são partes de um mesmo contínuo: um protagonista prisioneiro na principal falha cósmica do universo físico (a flecha do tempo) vê sua existência como um gigantesco hipertexto com diversos futuros alternativos resultantes das decisões. Esse é o filme "Sr. Ninguém" (Mr. Nobody, 2009) - filme narra a luta de um homem contra o caos e o aleatório que interferem no livre-arbítrio das decisões.

sexta-feira, dezembro 03, 2010

A Jornada de Alice de Lewis Carroll: ritual de passagem?

A interpretação mais aceita sobre a jornada de "Alice no País das Maravilhas" de Lewis Carroll é a de que a obra representa o rito de passagem da adolescência para o mundo adulto. Porém, essa leitura enfraquece toda a dimensão ocultista (metafórica e alegórica) da obra de Carroll e, o que é pior, reduz obras literárias ao campo dos sintomas e até patologias clínicas.


No debate que se seguiu após a minha apresentação no VI Encontro Científico e de Iniciação Científica da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo, foi colocada uma questão sobre a minha leitura da Wonderland de Tim Burton (como mais um exemplo da filmografia atual sintonizada com a agenda tecnognóstica) como uma jornada de auto-conhecimento de Alice para, mais tarde, após decepar literalmente a cabeça de seus temores e fantasmas, tornar-se senhora de si e assume os negócios do pai falecido. Afirmei que da viagem onírica de Carroll, Burton traduz a estória de Alice em exemplo de determinação de uma jovem que se tornará empresária empreendedora (estender os negócios até a China).

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