Nesse momento acompanhamos a publicação frenética de números e gráficos de pesquisas de opinião, diligentemente repercutidas pelo jornalismo corporativo: o derretimento da popularidade de Lula é o prato servido principal. Mas também quer municiar a oposição com simulações de cenários eleitorais com nomes de outsiders como. p.ex., Gustavo Lima. É o “pesquisismo”. Sob o álibi metodológico científico da “pesquisa de opinião pública”. PsyOp clássica de guerra híbrida: transformar em números e gráficos não opiniões, mas PERCEPÇÕES. É o paroxismo de um alerta feito pelo sociólogo francês Pierre Bourdieu há 58 anos: a opinião pública não existe! O que existe é a fabricação de um artefato que impõe a ilusão de de que existe algo que seria uma coisa assim como a média das opiniões ou a opinião média. Dissimula sistema de forças e tensão política. Se o Governo aceitasse essa natureza viciada do pesquisismo, mudaria sua estratégia: da Comunicação-propaganda para a Comunicação-acontecimento.