sábado, junho 29, 2013

Bombas semióticas explodem na mídia

Paralela à escalada de manifestações no País, nesse momento em cada redação de um veículo de comunicação e em cada cobertura jornalística nas ruas, está sendo travada uma verdadeira guerrilha semiótica: um enorme aparato de recursos bélicos retóricos, linguísticos e semiológicos está sendo mobilizado para saturar fotografias e vídeos com significações que apontam para uma estratégia discursiva bem evidente: a imagens devem ser testemunhas da instabilidade, caos e baderna que dominaria a Nação. Encontramos duas “bombas semióticas” (uma no Portal Terra e outra na autodenominada “edição histórica” da revista Veja) e tentamos desmontá-las em um exercício de engenharia reversa. Bombas camufladas em informação, mas que explodem para criar ondas...

quarta-feira, junho 26, 2013

Lâmpadas e conspirações no curta argentino "Luminaris"

O mais premiado curta de animação argentino e que chegou a ficar entre os dez finalistas para concorrer ao Oscar da categoria, “Luminaris” (2011) de Juan Pablo Zaramella apresenta em seus seis minutos uma grande riqueza simbólica a partir da colagem de estilos que vai da arte Deco e Surrealismo ao Filme Noir e Neorrealismo. O que representaria a alegoria de um universo alternativo governado por uma estranha força magnética do Sol que arrasta todos para os seus trabalhos? Apesar de Zaramella desconversar sobre o simbolismo do seu curta, podemos fazer um pequeno exercício de leitura do conteúdo da narrativa a partir de três pontos de vista: o marxista, o conspiratório e o gnóstico. O mais premiado curta argentino, “Luminaris” em 2012...

segunda-feira, junho 24, 2013

O tempo conspira contra os algoritmos no filme "Cosmópolis"

Baseado em livro homônimo de 2003, o filme “Cosmópolis” (2012) do diretor David Cronenberg ganha atualidade com os movimentos antiglobalização como Occupy Wall Street e o colapso do Euro: a bordo de uma limusine, que na verdade é uma alegoria do ciberespaço, um jovem multimilionário do mercado financeiro cruza uma Nova York caótica enquanto acompanha através das telas de computadores a falência dos seus algoritmos que não conseguem prever a sua derrocada financeira. Mais do que uma alegoria sobre uma geração que construiu uma arquitetura da informação abstrata e desconectada da humanidade, Cronenberg discute a morte dos novos deuses criados pelas tecnologias baseados na fé de que a matemática estaria por trás tanto de espirais galácticas...

quarta-feira, junho 19, 2013

Apertem os cintos... a Esquerda sumiu

A escalada de manifestações nas ruas em todo o país parece expressar um profundo mal estar dos jovens em relação não apenas à política (o jogo partidário), mas principalmente à instituição da Política como representação de qualquer demanda social. Desconfiam que por trás da Política ou do Poder não existe nada mais do que ardil, simulação, blefe. Mas a mídia tem horror ao vácuo: para manter o ardil da simulação os meios de comunicação precisam encaixar as manifestações em um script, assim como um novo roteiro de um filme publicitário que oferece mais do mesmo para o mercado. As interpretações dos cientistas e comentaristas políticos crescem na mesma proporção que os protestos nas ruas. Em toda essa espiral interpretativa há um ponto...

terça-feira, junho 18, 2013

OVNIs e parapolítica no filme "Wavelength"

Um prato cheio de mistérios, OVNIs, coincidências e conspirações. “Wavelength” (1983) de Mike Gray (documentarista e ativista político) e produzido por um advogado não menos ativista é um daqueles filmes estranhamente esquecidos por críticos e cinéfilos. No momento atual em que autoridades vêm a público cobrar dos governos que o fenômeno OVNI seja assumido oficialmente, “Wavelength” é relembrado como um filme supostamente baseado em um caso real ocorrido em Hunter Liggett, sul da Califórnia. Principalmente após declaração de um físico que trabalhava em laboratório de pesquisas do governo dos EUA e uma testemunha do incidente que se diz surpreendido com a precisão da narrativa do filme: “Quem fez esse filme estava lá ou conheceu alguém que...

sábado, junho 15, 2013

O oportuno "Moonrise Kingdom" em tempos de jovens protestando nas ruas

Partindo do princípio de que o mix emocional de exaltação e melancolia da adolescência representa o último grito de um espírito que nega a adaptação ao futuro, “Moonrise Kingdom” (2012) constrói uma elaborada fábula sobre a inadaptabilidade do jovem a um mundo onde os adultos dizem “somos tudo o que vocês têm”. Enquanto filmes como a da franquia “Crepúsculo” ou “Harry Potter” representam esses aspectos depressivos da adolescência de forma solipsista e platônica (a felicidade só poderia ser alcançada nos sonhos ou em mundos mágicos e sobrenaturais), “Moonrise Kingdom” constrói um elaborado simbolismo permeado de misticismo e gnosticismo que não só desconstrói as formas de “cura” da revolta adolescente como aponta para a felicidade como uma...

quinta-feira, junho 13, 2013

Em Observação: "Mahler no Divã" (2010)

Percy Adlon é um diretor conhecido por esse blog, principalmente pela comédia “Rosalie Vai às Compras” que já foi tema de postagem. O filme “Mahler no Divã” (2010) não trata de um divã real: o compositor Gustav Mahler jamais esteve no divã de Freud, mas foi analisado por ele de uma forma bem diferente para a ortodoxia do pai da psicanálise: caminhando. Caminhar como forma de descobrir a si mesmo tem profundos significados esotéricos e filosóficos. Assim como a própria figura de Mahler na história da música, considerado como um “romântico tardio”, pela sua morte prematura e sua música misturar exaltação e depressão. O filme será exibido dia 19 em São Paulo no Ciclo de Filmes Alemães no Clube Transatlântic...

terça-feira, junho 11, 2013

Físicos afirmam que o Universo é uma simulação computacional finita

“Partindo do princípio que o Universo é finito e que, portanto, os recursos de potenciais simuladores também o são, há sempre a possibilidade de o simulado conhecer os simuladores”. Essas são as últimas linhas de um artigo publicado por físicos da Universidade de Cornell, EUA, onde criam as diretrizes iniciais para a comprovação da hipótese de que o Universo é uma gigantesca simulação computacional a partir de uma simulação numérica da chamada “grade cromodinâmica quântica”, associada às forças básicas da natureza que unem prótons e nêutrons no núcleo do átomo. Tal conclusão leva a importantes implicações filosóficas gnósticas como, por exemplo, a atualização por meio da tecnologia de uma ambição humana revelada pela Teurgia e Alquimia...

quinta-feira, junho 06, 2013

Opinião: "Argo", "Ghost Army", "O Mágico de Oz" e "Cristo de Nag Hammadi"

Iniciamos com essa postagem uma nova sessão do blog “Cinema Secreto: Cinegnose”: “Opinião”. Estamos percebendo que nos últimos meses o nível dos comentários dos nossos leitores vem crescendo, deixando de ser muitas vezes um “comentário” (intervenções pontuais que são sempre bem vindas para esquentar o debate) para se tornar “opinião”, fundamentada em referências e informações que, acreditamos, pode ser de interesse para toda a comunidade de leitores desse blog. Por isso, essa nova sessão dará destaque aos melhores comentários dos nossos leitores-comentaristas. Para começar, aqui estão as primeiras opiniõe...

terça-feira, junho 04, 2013

O "efeito Heisenberg" na irrealidade midiática cotidiana

A transmissão televisiva da final do Novo Basquete Brasil parece confirmar aquilo que Neal Gabler chama de “efeito Heisenberg”, paradoxo quântico onde a mídia, na verdade, está cada vez mais cobrindo a si mesma e o seu impacto sobre a vida: ao mobilizar uma serie de signos que forçavam uma analogia com o show business esportivo norte-americano, a transmissão celebrou muito mais o sucesso da parceria da TV Globo com a nova liga oficial de basquete do que a transmissão de uma “jornada esportiva”. E para ficar mais evidente isso, o barulho ensurdecedor da torcida nas arquibancadas era menos pelos lances na quadra, do que pelo vai-e-vem das câmeras que comandavam as reações dos torcedores. Neste último final de semana assisti pela TV a final...

domingo, junho 02, 2013

Sobre realidade, jardins e TVs no filme "Muito Além do Jardim"

“Muito Além do Jardim” (Being There, 1979), um clássico com Peter Sellers, teve sérios problemas para ser finalizado: o diretor Hal Ashby entrou em sério desentendimento com a produtora Lorimar Films para impor um final que seria um dos mais polêmicos da história do cinema (o final "andando sobre as águas"), um final tão cético que beira o ateísmo, isso após uma sequência onde aparecem símbolos maçônicos no mausoléu de um dos protagonistas. Mas “Muito Além do Jardim” é antes de tudo um filme sobre como a TV é capaz de moldar nossa percepção do real, assim como todos projetam suas percepções e interesses no protagonista. Uma fábula sobre a paradoxal incomunicabilidade em uma cultura moldada pelos meios de comunicação. Nunca um filme...

quinta-feira, maio 30, 2013

"Argo" e "Ghost Army": a simulação uniu Guerra e Cinema

Os inimigos dos EUA sempre os atacaram ou com o fundamentalismo religioso-ideológico (islamismo, comunismo etc.) ou com a tática da guerra total (os nazis na Segunda Guerra Mundial). E os americanos responderam com sua principal arma: a simulação. Diferente das táticas ideológico-militares de dissimulação, os EUA encontraram uma arma ainda mais insidiosa no interior da sua própria cultura: do “Studio System” de Hollywood às mesas de pôquer de Las Vegas a arma da simulação e do blefe. Os casos históricos de “Argo” em 1979 no Irã e a inusitada tática de uma unidade militar chamada “Ghost Army” na Segunda Guerra Mundial ilustram bem essa complexa conexão entre Guerra e Cinema que explica porque a simulação conquistou o mundo. Estamos acostumados...

quinta-feira, maio 23, 2013

O espectro do tautismo ronda a TV Globo

A linguagem da TV Globo sempre abusou das metalinguagens como exercício de demonstração do seu poder tecnológico e financeiro: passar a maior parte do tempo transmitindo a sua própria transmissão. Porém, nessa semana percebemos a recorrência de um fenômeno novo, desde a notícia da morte de turistas brasileiros na Turquia. Um fenômeno que o pesquisador francês Lucien Sfez chama de “tautismo”: um processo de comunicação sem personagens que só leva em conta a si mesmo, resultando em uma situação simultânea de autismo e tautologia. Isso seria o resultado final de todo sistema complexo que começa a fechar-se em si mesmo, tornando-se cego ao ambiente externo. Sem conseguir estabelecer a diferença entre “dentro” e “fora”, “ficção” e “realidade”,...

quarta-feira, maio 22, 2013

Em Observação: "Muito Além do Jardim" (1979)

Um filme que merece ser revisitado por esse blog. Há muito tempo assisti ao filme e, pelo que parece, passei tanto tempo sem assisti-lo de novo talvez porque a própria crítica especializada o esqueceu: raramente encontramos o filme "Muito Além do Jardim" em listas dos melhores filmes. Embora a própria crítica reconheça que seja uma das melhores críticas à sociedade e à mídia feita pelo Cinema. Peter Sellers faz essa comédia dramática tentando separá-lo da imagem do Inspetor Closeau depois do sucesso comercial da série "A Pantera Cor de Rosa" nos anos 1970. Muitos o associam ao tema do filme "Forrest Gump" (1994), porém com uma diferença: se no filme com Tom Hanks as tiradas filosóficas sobre o nada são levadas à sério, aqui Peter Sellers...

terça-feira, maio 21, 2013

A lógica publicitária do "Papai Noel" no filme "Gente Louca"

Em crise criativa, um publicitário bem sucedido descobre que passou grande parte da vida mentindo para ganhar dinheiro. Começa então a fazer o que ele chamará de “Publicidade honesta”: “Linhas Aéreas United: nossos aviões caem menos que o da concorrência” ou “Cigarros Amalfi: Câncer? Talvez. Sabor? Com Certeza!” são algumas das pérolas que são vistas por todos na Agência da Madson Avenue como criações de alguém que enlouqueceu. Logo o protagonista se vê internado em um manicômio, onde fará uma nova agência de publicidade, dessa vez com os pacientes do hospital. “Gente Louca” (Crazy People, 1990) com o comediante britânico Dudley Moore é uma comédia romântica sem pretensões, mas que desenvolve um supreendente pano de fundo crítico. O filme...

domingo, maio 19, 2013

O paradoxo de um prisioneiro no curta "Room 8"

Premiado no Tribeca Film Festival desse ano, o curta “Room 8” desafia o protagonista e o espectador a um paradoxo lógico: qual a verdadeira prisão em que os personagens se encontram? Quando uma caixa é aberta no interior de uma cela, eventos surreais começam a acontecer que colocam em xeque a natureza não só da prisão como a da própria realidade. O paradoxo lógico proposto pelo curta teria solução? Situado em uma cela de prisão russa em um momento qualquer da Guerra Fria, um prisioneiro britânico é transferido para uma nova cela (“sala 8”) onde encontra um compatriota e uma misteriosa caixa vermelha sobre a cama. Quando a caixa é aberta uma série de acontecimentos surreais e incríveis oferecem a ele a oportunidade de escapar. A trama...

sábado, maio 18, 2013

As raízes ocultas do filme "O Mágico de Oz"

Por que o filme “O Mágico de Oz” (The Wizard of Oz, 1939) teve um impacto tão duradouro na cultura e comportamento (da música, passando pela moda até chegar no movimento GLBT) após diversas gerações de crianças e adultos? A imagem de Dorothy com seus amigos em uma estrada de tijolos amarelos tornou-se uma complexa associação de simbolismos. Muito do impacto desse filme estaria nas raízes no Ocultismo no livro escrito por Frank Baum “The Wonderful Wizard of Oz” há mais de cem anos. Baum era um reconhecido membro da Sociedade Teosófica de Madame Blavatski e um profundo conhecedor das escolas herméticas e esotéricas. Ao longo dos anos o filme “O Mágico de Oz” de 1939 transcendeu sua condição de produto cinematográfico para se firmar como...

quarta-feira, maio 15, 2013

O gnosticismo pop está à frente dos gnósticos?

Vinicius Aldino, instrutor gnóstico (?), fala em uma emissora de TV no Rio Branco, Acre, sobre gnosis e o workshop “Meditação e Qualidade de Vida”. Para esse blog, acostumado com as representações da gnose e do Gnosticismo nos chamados filmes gnósticos como momentos radicais de iluminação espiritual que levam ao questionamento não só do status quo mas também daquilo que entendemos como “realidade”, surpreendeu a fala de Aldino: a meditação, como ferramenta para alcançar a gnosis e, ao mesmo tempo, melhora da concentração e eficiência profissional e dos afazeres do dia-a-dia, o que contraria toda uma filosofia historicamente herética, perigosamente aproximando-se das técnicas terapêuticas de autoajuda. Será que, paradoxalmente, o gnosticismo...

domingo, maio 12, 2013

IMDB apresenta lista de 41 filmes gnósticos

O IMDB (Internet Movie Database - base de dados online sobre cinema, séries de TV e games de computador) apresenta uma lista intitulada "Filmes Gnósticos". É uma lista de 41 filmes dos mais diversos gêneros canônicos hollywoodianos (drama, thriller, terror, ficção científica etc.).      O IMDB os define dessa maneira: "Esses são filmes que têm um ligeiro brilho de Gnosticismo. Gnosticismo é a crença de que o mundo material é uma ilusão que foi criada por um semideus (Jeová, Javé, Yaltaboath, Demiurgo, etc.), e que os corpos humanos foram criados por "archons" (senhores do Universo). Porém, algumas almas que habitam alguns corpos humanos foram inspiradas pelo Altíssimo, e são maiores e mais poderosos do que o semideus...

sexta-feira, maio 10, 2013

Hollywood e o fetiche das armas no filme "God Bless America"

"God Bless America" (2011) do diretor Bobcat Goldthwait parece ser um filme que segue a linha do chamado "cinema esquizo" com personagens paranoicos, psiquicamente instáveis e marcados pela revolta e cinismo contra uma sociedade racista, medíocre e xenófoba - a "América profunda". O filme faz um diagnóstico perfeito sobre uma cultura onde reality shows e programas como "American Superstars" são o objeto do desejo de milhões. Porém, Goldthwait parece cair vítima da fetichização das armas que Hollywood promove na atualidade: se o cigarro e as bebidas alcoólicas são extirpados da tela ou colocados somente nas mãos e bocas de vilões, com as armas é o contrário. Observamos uma fila interminável de armas lubrificadas, reluzentes,...

domingo, maio 05, 2013

A Semiótica de Che Guevara

Quando o fotógrafo Alberto Korda selecionou o fotograma de número 40 do rolo Kodak com uma série de fotos de um evento em Havana, Cuba, em 1960 e deu o nome para ele de “Guerrilheiro Heroico”, jamais imaginava o destino do personagem Ernesto Che Guevara na mitologia contemporânea. O ícone atual em alto contraste em carros, baús de motoqueiros ou bandeiras de torcida de futebol é o resultado de sucessivos sistemas linguísticos parasitários que foram se sobrepondo e se sedimentando na cultura de massas, até o simbolismo ideológico se converter em mensagem motivacional e autoajuda. Pedalava pela rodovia Raposo Tavares voltando de mais uma manhã de aulas na Universidade Anhembi Morumbi/São Paulo quando passou por mim um desses carros estilo...

terça-feira, abril 30, 2013

O Grau Zero da Política

Por que o PT é tão assertivo nas questões sociais e reticente quando se trata da Lei dos Meios e monopólios midiáticos? O verdadeiro ato falho do ministro da Educação Aloízio Mercadante ao sair em defesa ao “seu” Frias frente às denúncias da Comissão da Verdade representa aquilo que o pensador francês Jean Baudrillard chamava de “grau zero da política”: as esquerdas nunca quiseram chegar ao Poder e, dizia Baudrillard, se um dia chegassem não haveria perigo porque o poder, de fato, não existe. Ele estava sendo profético. ******       À primeira vista, talvez o tema dessa postagem (política partidária) cause estranheza ao leitor em um blog especializado na discussão sobre cinema e gnosticismo. As últimas discussões sobre...

sábado, abril 27, 2013

E o Verbo se fez carne de celebridade no filme "Antiviral"

Em um futuro próximo, a relação com as celebridades será tão obsessiva que todos desejarão entrar em "comunhão biológica" comprando vírus e enfermidades exclusivas dos famosos e comendo carne processada com células de seus ídolos. Assistindo ao filme canadense “Antiviral” (2012) percebemos que o diretor Branon Cronenberg sugere o elemento religioso por trás da nossa civilização das imagens e das celebridades. Mais precisamente, o mistério do “dogma revelado” (a misteriosa união entre o Verbo e a carne representada por Jesus Cristo) estaria motivando todo o culto fetichista pelas imagens na atual indústria do entretenimento, mas dessa vez não mais por meio de uma comunhão simbólica através da hóstia e vinho, mas agora por meios tecnológicos...

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