sábado, agosto 12, 2017
O pesadelo meritocrático e tecnognóstico em "Advantageous"
quinta-feira, agosto 10, 2017
Três didáticos casos de guerra híbrida e bombas semióticas que a esquerda finge não ver
terça-feira, agosto 08, 2017
Como escapar da Matrix: 10 definições de "gnose" através do cinema
domingo, agosto 06, 2017
Curta da Semana: "This Is Why Eating Healthy Is Hard (Time Travel Dietician)" - vivendo e não aprendendo
sábado, agosto 05, 2017
A nova mitologia gastronômica com Rodrigo Hilbert e MasterChef
Comer não é apenas para o estômago. Junto com o alimento também ingerimos mitologias - conotações, simbolismos, narrativas, retórica etc. Como um sismógrafo, as mitologias dos alimentos mudam ao sabor dos contextos sociais e políticos de cada época. Dos velhos programas culinários da Ofélia e Etty Fraser que celebravam a mulher como o esteio da família, passando pelas receitas combinadas com fofocas de celebridades, até chegarmos na complexa mitologia atual: o raio gourmetizador da “simplicidade descolada” na TV fechada (o ingrediente “sustentável”, restaurantes “despretensiosos”, a religião do Food Truck e o requinte da “comida de rua”) e os programas culinários que viraram reality shows gastronômicos na TV aberta com chibatadas de meritocracia anestesiadas pelo sonho do empreendedorismo para as massas. Uma mitologia que se tornou engrenagem importante na atual guerra híbrida que resulta em golpes políticos e “reformas” socadas goela abaixo. Dois irradiadores dessa “nouvelle mythologie”: Rodrigo Hilbert e MasterChef.
quinta-feira, agosto 03, 2017
"Apocalypto": como explicar o fim da civilização maia?
terça-feira, agosto 01, 2017
Fascismo, sexo e poder em "Tras El Cristal"
segunda-feira, julho 31, 2017
Cinco motivos que explicam porque educação é o melhor negócio de todos os tempos
sábado, julho 29, 2017
Sexo e a nova sensibilidade da maldade em "Corrente do Mal"
quinta-feira, julho 27, 2017
Série "América": é preciso pressa para ver o que está desaparecendo
Em novembro de 1989 ia ao ar pela extinta Rede Manchete a série brasileira “América”, dirigida por João Moreira Salles em parceria com o filósofo e roteirista Nelson Brissac Peixoto. Narrada pelo ator José Wilker, a série foi o resultado de uma viagem de quatro meses percorrendo 20 mil quilômetros através dos EUA – a primeira civilização na qual a História e a memória foram substituídos pelo movimento, velocidade e aceleração para o futuro que, paradoxalmente, virou um simulacro somente acessado através telas. Sem passado, Hollywood preencheu a ausência da memória da nação por uma sedutora mitologia que depois irradiou para o mundo. Composto por cinco episódios (“Movimento”, “Mitologia”, “Blues”, “Velocidade” e “Tela”), a série narra não só os impactos dessa cultura no cotidiano, na guerra, na política e na religião, mas também como criou o mal estar da alienação e estranhamento por meio do “olhar do exilado” dos três personagens principais da nossa época: o Viajante, o Detetive e o Estrangeiro.
Curta da Semana: "Tango" - uma curiosa experiência sobre tempo e memória
terça-feira, julho 25, 2017
Luta simbólica da esquerda é vulnerável contra retórica da guerra híbrida midiática
quinta-feira, julho 20, 2017
"Perfeitos Desconhecidos": negociamos com a verdade através dos celulares e smartphones
terça-feira, julho 18, 2017
O Brasil sob a sombra das maiorias silenciosas
domingo, julho 16, 2017
O místico e o mágico acertam contas com o Ocidente em "Nem o Céu Nem a Terra"
sexta-feira, julho 14, 2017
A condenação de Lula e a midiática "crítica nem-nem"
quarta-feira, julho 12, 2017
O que nos conta o sismógrafo gramatical da TV Globo?
terça-feira, julho 11, 2017
Curta da Semana: "Correntes" - o silêncio é o som mais alto que se pode ouvir
segunda-feira, julho 10, 2017
Adolescência é um drama existencial e universal em "Ponto Zero"
sábado, julho 08, 2017
Filme "O Círculo" reforça a "Hipótese Fox Mulder"
quarta-feira, julho 05, 2017
Série brasileira "3%" é o "Black Mirror" do Brasil atual
segunda-feira, julho 03, 2017
O Jornalismo é um cadáver "investigativo" que nos sorri
sábado, julho 01, 2017
Bombas semióticas brasileiras (2013-2016): por que aquilo deu nisso?
Desde a primeira semana daquilo que se chamou "Jornadas de Junho", em 2013, este Cinegnose desconfiava de tudo que estava ocorrendo. Iniciou então, naquele momento, uma crônica das bombas cognitivas informativas que a grande mídia passou a detonar diariamente. Moldando a opinião pública à base do choque de notícias que utilizavam ferramentas linguísticas e semióticas inéditas pela acumulação e consonância. Este blog denominou essa estratégia simbólica de "bomba semiótica" - matéria-prima daquilo que foi definido por "Guerra Híbrida", a novidade geopolítica do século XXI. O livro "Bombas Semióticas na Guerra Híbrida Brasileira (2013 - 2016)" é uma contribuição desse humilde blogueiro para entender a cronologia dessa extensiva guerra semiótica que resultou no golpe político de 2016 com o impeachment. E responder à questão que deve ser encarada para podermos pensar no futuro: por que aquilo deu nisso?