sábado, abril 19, 2014

A televisão excremental no filme "Edtv"

Ao lado de “Show de Truman”, o filme “Edtv” (1999) de Ron Howard, mais do que antecipar uma TV atual onde o conceito de reality show contamina de reportagens a programas de gastronomia e decoração, anteviu uma nova função social - a “TV excremental”. Uma televisão que há muito abandonou a pretensão de ser uma “janela aberta para o mundo” para assumir um papel fisio-psicológico: processar os excrementos psíquicos. Assim como o corpo que depois de ingerir, acumular, metabolizar e produzir tem que no final excretar para manter o ciclo vital, da mesma forma milhões de telespectadores necessitam excretar fluxos psíquicos (sacrifício, disciplina, vigilância e violência) para que o ciclo se renove no dia seguinte após um dia inteiro de alimentação...

domingo, abril 13, 2014

Como fazer uma notícia para um telejornal

Como o dramaturgo do Teatro do Absurdo Eugène Ionesco pode explicar o suposto escândalo da questão de uma prova de Filosofia de uma escola pública que citava a música da Valesca Popozuda? Não só explica como também fornece um método para a criação de notícias em telejornais: a estratégia de descontextualização. Mais uma bomba semiótica onde a fabricação da notícia é ordenada pela organização de fragmentos díspares em função de uma lógica que parece fazer os pedaços convergir em direção a um desenlace que já se tem em vista. Como nos romances, tudo parece ser o presságio de um inevitável abismo para onde o País caminharia. Uma bomba semiótica cujo efeito é turbinado tanto pelo preconceito de classe contra o funk  quanto pelo jornalismo metonímico...

sábado, abril 12, 2014

Em Observação: A Caça (2012) - o mito da pureza infantil

Filme sugerido pelo nosso leitor Felipe Resende. Além do mal causado pela pedofilia, essa disfunção ainda pode ser o pretexto para a sociedade criar o mito da infância como uma fase idílica e ingênua onde as crianças seriam incapazes de mentir. No filme “A Caça” o diretor dinamarquês Thomas Vinterberg está interessado em dissecar os mecanismos que originam as denúncias e insinuações capazes de provocar linchamentos e destruição de reputações. E como muitas vezes o mito da pureza infantil (colocado abaixo há muito tempo pela psicanálise freudiana) é utilizado hipocritamente para criar válvulas de escape ou bodes expiatórios para aliviar tensões sociai...

quarta-feira, abril 09, 2014

Parapolítica: o Umbral 70 anos depois

Pretos velhos, índios tupinambás e caboclos falando em mecânica quântica, nanotecnologia espiritual, clonagens astrais e denunciando a manipulação dessas tecnologias em sofisticados laboratórios comandados por cientistas emigrados da Terra desde a Segunda Guerra Mundial, com sombrios propósitos de influência nos bastidores da política terrestre. Esse é o Umbral (região espiritual limítrofe ao planeta) 70 anos depois das descrições feitas por André Luiz na série clássica espírita “Nosso Lar”. Quem revela isso é o espírito Ângelo Inácio através da obra do médium mineiro Robson Pinheiro. Lá como cá, tecnologias eletrônicas e digitais são usadas como recursos de engenharia para manipular climas de opinião e atingir “endereços vibratórios” (ou...

segunda-feira, abril 07, 2014

A dialética gnóstica do senhor e escravo no filme "Expresso do Amanhã"

Mais um filme hollywoodiano de ficção científica distópico e pós-apocalíptico? Com elenco estelar dirigido pelo coreano Jooh-ho Bong em sua estreia em filmes de língua inglesa, “Expresso do Amanhã” (Snowpiercer,  2013) narra como uma espécie de arca ferroviária com sobreviventes da espécie humana após uma catástrofe climática que fez o planeta entrar em nova Era do Gelo, se transforma em um microcosmo da Terra. Em um gigantesco trem com centenas de vagões que circula indefinidamente pelo planeta cria-se um sistema totalitário com luta de classes, exploração, dominação e manipulação psicológica. Mas as dificuldades de distribuição e lançamento do filme apontam para uma produção com narrativa não convencional que foge da dualidade Bem/Mal...

sexta-feira, abril 04, 2014

O "Estadão" de 31 de março: bomba semiótica ou sincronicidade?

Leitores desse blog chamaram atenção para um estranho fenômeno semiótico apresentado pelo jornal “O Estado de São Paulo” na edição de 31 de março, dia marcado pela lembrança dos 50 anos do golpe militar de 1964. No caderno “Metrópole” do jornal paulistano uma sequência de duas páginas ímpares criou uma curiosa associação metonímica entre uma matéria sobre intervenção militar no Complexo da Maré no Rio de janeiro e um anúncio do HSBC onde um desenho artisticamente elaborado parece fazer um comentário pontual do que lemos na página anterior: a cidade do Rio de Janeiro à beira de um abismo e carregada por um tanque militar. Mais uma bomba semiótica? Delírios conspiratórios? Ou uma “coincidência significativa”? Desde as grandes manifestações...

quinta-feira, abril 03, 2014

A vida não tem script no filme "Wrong"

Após o inacreditável filme “Rubber” (2010) onde um pneu com poderes telepáticos roda o deserto em busca de sangue e vingança, o francês Quentin Dupieux nos brindou com “Wrong” (2012) produção que chega ao ápice da filosofia “no reason” que o diretor desenvolve para desconstruir não só o cinema como a própria realidade. Partindo de um plot narrativo surreal (um homem que descobre que seu cão desapareceu e tenta achá-lo por meio de um método de união telepática homem/cão ensinado por um guru new age), Dupieux procura fazer um cinema que não ofereça às pessoas a esperança de que a realidade seja provida de algum sentido. Para ele, se a vida é caótica e incerta, assim devem ser também as narrativas cinematográficas. Dupieux acredita que quanto...

domingo, março 30, 2014

Neurogadget que promete sonhos lúcidos é sintoma da cultura dos aplicativos

Um aplicativo que promete para o usuário sonhos lúcidos. É o “Aurora”, criado por uma start up californiana e previsto para ser lançado no segundo semestre desse ano, que promete tornar os sonhos tão produtivos e eficientes que farão a terça parte da vida que passamos dormindo valer a pena. O neurogadget Aurora é um sintoma tanto da cultura atual dos aplicativos que cria nos usuários uma falsa ilusão de racionalidade e planejamento de onde nem os sonhos parecem escapar; e de uma agenda tecnognóstica que une neurociências, ciências computacionais e Inteligência Artificial com o propósito de efetuar a cartografia e topografia da mente com objetivos de manipulação e controle social. Em postagem anterior discutíamos como o cinema parece antecipar...

sábado, março 29, 2014

A filosofia do ressentimento em "Um Homem com Duas Vidas"

Um olhar tragicômico sobre o ressentimento. Com uma complexa narrativa repleta de flash backs onde memórias e fantasias se misturam (marca registrada do belga Jaco Van Dormael, diretor do filme “Sr Ninguém” de 2009), “Um Homem Com Duas Vidas” (Toto Le Héros, 1991) conta a história de Thomas, um homem que acredita que a sua vida foi roubada e, com a ajuda de um agente secreto imaginário chamado Toto, pretende vingar-se. Embora a constelação de afetos que formam o ressentimento (raiva, inveja, amargura e vingança) seja tratada pelo filme de forma leve e cômica, a complexidade narrativa que funde o passado com o presente levanta uma questão central: o esquecimento. Freud e Nietzsche deram respostas diferentes: para o pai da psicanálise o esquecimento...

quarta-feira, março 26, 2014

Revisitando o documentário "Muito Além do Cidadão Kane"

Aos 50 anos do golpe militar de 1964 é necessário revisitarmos o documentário “Muito Além do Cidadão Kane” (Beyond Citizen Kane, 1993), dirigido por Simon Hartog para o Channel Four da Inglaterra. A Globo venceu na justiça e o filme foi banido do País, mas acabou assistido e debatido nos meios universitário e acadêmico. Tornou-se um documento fundamental para conhecermos o Brasil e a nossa TV. Ficou famoso internacionalmente pelas suas denúncias sobre as manipulações do telejornalismo da Globo e o favorecimento econômico da emissora de Roberto Marinho desde o início do regime militar. Mas o documentário de Hartog diz mais, que só o olhar de um estrangeiro poderia ver: os detalhes que contribuíram para a Globo formar a primeira rede de TV...

domingo, março 23, 2014

"Aurora" supera "A Origem" e inova as representações do inconsciente no cinema

É inevitável a comparação entre “Aurora” (Vanishing Waves, 2012) da lituana Kristina Buozyte com “A Origem” (Inception, 2010) de Christopher Nolan: enquanto a produção hollywoodiana abordava o mundo onírico pelo viés das neurociências (jamais a palavra “inconsciente” era citada), a produção lituana aborda o mesmo tema, mas fiel ao ponto de vista freudiano sobre a dinâmica do psiquismo, inovando as representações do inconsciente no cinema através de engenhosos efeitos inspirados em MC Escher e expressionismo alemão. Se Freud considerava o inconsciente como o “Isso” e o “Estranho”, “Aurora” mostra como uma neurociência atual munida de interfaces digitais e mapas neuronais tenta ignorar essa origem de toda atividade humana impossível de ser...

quinta-feira, março 20, 2014

Documentário "O Abraço Corporativo": o jornalismo está nu

Uma das maiores barrigas da grande mídia passou despercebida para o grande público e na época sua repercussão acabou restrita a veículos especializados em jornalismo e revistas acadêmicas. O documentário “O Abraço Corporativo” (2009) do jornalista Ricardo Kauffman descreve o passo a passo da criação de uma “pegadinha” sobre um suposto executivo de Recursos Humanos que estaria introduzindo no Brasil uma revolucionária terapia motivacional baseada nos poderes curativos de um simples abraço. Explorando os vícios de uma imprensa baseada no jornalismo declaratório que está sempre em busca de bons personagens, o suposto representante da chamada “Confraria Britânica do Abraço Corporativo” expôs as mazelas de um jornalismo onde a ambição de ascensão...

segunda-feira, março 17, 2014

Em Observação: "Olhos de Rinoceronte" (2003)

O filme “Olhos de Rinoceronte”, estreia de Aaron Woodley, sobrinho do famoso diretor canadense David Cronenberg, é uma excelente oportunidade para se discutir como os filmes gnósticos atuais exploram na sua estética a combinação de elementos do gênero barroco e romântico, resultando naquilo que alguns autores chamam de “neobarroco”: um protagonista que vive imerso num gigantesco depósito de antiguidades e relíquias alugadas para produções cinematográficas, onde o amor por uma cenógrafa tentará arrancá-lo daquele mundo de ilusões. Mas os objetos, em bizarras animações em stop motion, tentarão mantê-lo prisioneiro naquela alegoria de caverna platônic...

sexta-feira, março 14, 2014

Videocassete, controle remoto e as oportunidades perdidas

O DVD passou e já estamos na geração do Blu-Ray. Mas parece que no Brasil ninguém entendeu as potencialidades de antigos dispositivos tecnológicos como o controle remoto e o finado videocassete. As promessas do controle remoto de “se livrar de comerciais chatos” graças à “magia negra da eletrônica”, como era divulgado o novo dispositivo na década de 1950, se equivalem às perspectivas de que o videocassete era a “libertação do vídeo” e que transformaria o espectador no “senhor da TV” na década de 1980. Muitas teorias conspiratórias sustentam que foi muito conveniente para o monopólio televisivo da Rede Globo que tais inventos não fossem compreendidos na sua plenitude pelo telespectador. Com a possibilidade de gravações programadas que o...

segunda-feira, março 10, 2014

A nostálgica bomba semiótica do retrofascismo

Depois das manifestações de rua onde foram produzidas bombas semióticas pontuais (fusca incendiando, coreografia desafiadora dos black blocs etc.) acompanhamos a mídia repercutir imagens de racismo, linchamentos, intolerância e crimes cometidos por menores principalmente por meio de vídeos amadores produzidos por telefones celulares. Todas as imagens seguidas de comentários alarmistas em telejornais que incitam soluções ainda mais radicais. Sob a aparência neutra de informação, as imagens a longo prazo suscitam uma estranha nostalgia que se espalha na grande mídia e redes sociais. “Marcha da Família”, depreciação da política e intervenção militar ou o revival de alucinadas conspirações comunistas cubanas e Guerra Fria são sintomas de um...

sábado, março 08, 2014

Há um fantasma na máquina no filme "Ela"

No filme “Ela” (Her, 2013 - Oscar de melhor roteiro original), o diretor Spike Jonze retorna ao tema da intimidade e incomunicabilidade das relações humanas abordadas pelo filme “Quero Ser John Malkovich” (1999). Só que dessa vez sem alegorias, mas com a mediação tecnológica de um sistema operacional que parece adquirir inteligência e desenvolver emoções autênticas. Será que o software desenvolve uma verdadeira inteligência ou será que nós estamos rebaixando nossas expectativas sobre a inteligência para as máquinas parecerem mais espertas? Se isso for verdade, isso não prejudicaria também nossas expectativas em relação aos relacionamentos e o amor? Mas para Spike Jonze há um fantasma na máquina que pode subverter as programações algorítmicas...

quarta-feira, março 05, 2014

Futebol e a decadência do entretenimento dominical

Às vésperas de uma Copa do Mundo no Brasil, fica evidente que existem dois tipos de inimigos do futebol: os mortais e os morais. Ambos professam uma nova religião em ascensão graças a ética da penúria favorecida pelo quadro de recessão internacional. Uma religião que vê a realidade como uma existência dura e triste e que o pecado do futebol é proporcionar a alienação e fuga dessa verdade. Mas não percebem que na atualidade o futebol, tanto no estádio como na TV, transformou-se no espelho da decadência do entretenimento dominical – o futebol não afugenta a realidade, mas, ao contrário, a reproduz de forma repetida e amontoada. O futebol atual deixou de ser uma festa de participação popular, um teatro grego ou alguma espécie de catarse coletiva...

segunda-feira, março 03, 2014

Oscar 2014 apresenta sincronicidades e recorrências

O esperado duelo entre os filmes "Gravidade" e "12 Anos de Escravidão" na categoria Melhor Filme acabou se confirmado na 86o Cerimônia do Oscar. O prêmio da categoria acabou confirmando uma recorrência observada pelo menos desde 2010: além do fato que a Academia parecer não gostar muito de premiar filmes em 3D, percebe-se que filmes de História sempre vencem. Como explicar esse padrão? Talvez começando por uma curiosa sincronicidade que envolve a comediante Ellen DeGeneres e Hollywood: ela sempre é convidada a apresentar cerimônias um ano após grandes tragédias nacionais. Talvez aí encontremos uma conexão ideológica entre os filmes-catástrofe, os chamados filmes históricos e o atual quadro econômico mundial recessivo. Desde o primeiro cinema...

domingo, março 02, 2014

Em Observação: Oscar 2014 - "É a economia, estúpido!"

Ao contrário de 2013, esse ano há poucos filmes entre os indicados ao Oscar que abordam temas mitológicos, místicos ou religiosos. Se no ano passado tivemos “Django Livre”, “As Aventuras de Pi”, “O Mestre” entre outros, no Oscar 2014 temos apenas o filme “Gravidade”, “Ela” e a animação japonesa “Vidas ao Vento” de Hayao Miyazaki (“A Viagem de Chihiro”, 2001). Por que essa mudança conceitual entre os filmes indicados ao prêmio máximo da indústria do cinema? Será que a expressão “É a economia, estúpido!” sintetizaria essa guinada de Hollywood para esse ano? Comparado com a premiação do Oscar do ano passado, a presença de filmes indicados com temas mitológicos, religiosos, místicos e esotéricos é sensivelmente menor. Em 2013 tínhamos filmes...

sábado, março 01, 2014

Por que celebramos a velocidade?

“Quicklube”, “Quick Cash”, “American Express”, “Federal Express”, “Mach 3”, “Slimfast”, “Speedo”, “Speed Dial”, “Crédito Rápido”. “Entregamos em 20 minutos ou você não precisa pagar por ele”. “Você precisa agir AGORA!”. “Corra! Restam alguns dias. Acabarão muito em breve!” Ser veloz é moralmente bom, como diariamente nos dizem as mensagens publicitárias. Se a velocidade tornou-se uma força psicológica que afeta nossas relações com o mundo, como uma sociedade pode pretender humanizar o trânsito e a vida urbana se ela mesma promove a celebração da velocidade e da aceleração? Através dessa celebração da velocidade e da glamorização da lei do menor esforço, a obsessão pelo "maior é melhor" é substituída pela compulsão...

terça-feira, fevereiro 25, 2014

Não existe almoço grátis para o remake "RoboCop"

“Não existe almoço grátis”, diz uma frase popular americana que sintetiza bem o espírito pragmático daquele país. E José Padilha, diretor brasileiro de Tropa de Elite (2008), deve ter comprovado isso ao ser convidado pelos estúdios da MGM para dirigir o remake do clássico de ficção científica “RoboCop” dirigido pelo holandês Paul Verhoeven em 1987. Atravessando séria crise financeira, o estúdio não quis se arriscar em fazer uma refilmagem com o mesmo tom crítico visceral da versão original: os temas da ganância corporativa, do desmanche e da privatização da segurança pública estão diluídos em um roteiro onde os vários coadjuvantes se equivalem em meras opiniões ou pontos de vista. Mais ainda, o filme parece apresentar um estranho ato falho:...

sábado, fevereiro 22, 2014

A miséria da estética e da linguagem do trabalhador precarizado

No passado era o proletariado, os explorados e os excluídos. Hoje temos os precarizados: trabalhadores terceirizados, estagiários, temporários e todo um conjunto de profissionais treinados espontaneamente para suas funções através da manipulação de ícones em telas de celulares e mensageiros instantâneos usados no dia-a-dia, desde o velho ICQ até o atual Skype. Participantes incautos de uma ordem que foi secretamente gestada no interior de gigantescos prédios espelhados, com o apoio de uma estética e linguagem igualmente precarizadas criadas por planilhas eletrônicas e elegantes gráficos e tabelas projetadas em reuniões onde orgulhosos gestores professam discursos que misturam efeitos de ciência, religião, misticismo e fenômenos da natureza. “Aquele...

quarta-feira, fevereiro 19, 2014

Quando fantasmas aparecem quem você chama: The Ghost Busters ou Ghostbusters?

Poucos sabem, mas o filme “Ghostbusters” de 1984 foi inspirado em uma série de TV exibida em 1975 nos EUA e no Brasil, chamada “The Ghost Busters”. Baseado no humor “pastelão” e “trash” a série contava as aventuras e desventuras de um trio (entre eles um gorila!) que perseguia fantasmas e seres sobrenaturais com um “desmaterializador de fantasmas”.  O roteiro original do filme “Ghostbusters” escrito por Dan Aykroyd e Harold Ramis (mais fiel ao espírito da série de TV de 1975) foi recusado pela Columbia Pictures e recriado dentro de um tom bem diferente, dessa vez cínico e marcado pelos valores do “cinema recuperativo” dos anos 1980 – os valores do empreendedorismo, individualismo, fama, sucesso e ambição misturados com os fantasmas...

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