terça-feira, julho 29, 2025

Morango do Amor é o amor da Sociedade do Cansaço


Lá em 2015, o hype da gourmetização invadiu festas juninas, com suas “releituras” dos “clássicos” populares, dentro da retórica do “artesanal” e do “rústico”. Era a época da guerra híbrida pré-impeachment, uma reação a ascensão da classe C. Dez anos depois acompanhamos um hype ainda mais radical: sai a maçã, entra o morango do amor!  Vídeos ensinando a receita, provando o doce e até memes sobre o assunto somam milhões de visualizações no Instagram e no TikTok. Nova releitura de um clássico popular? Só que dessa vez menos um movimento de guerra híbrida e muito mais um sismógrafo do zeitgeist do século XXI:  a Sociedade do Cansaço – a representação instagramável do amor na qual a maçã (o fruto mais carregado de simbolismos do Ocidente) é substituído pelo morango. A encenação intensiva do eu chega ao amor, mas com uma dinâmica psíquica carregada de simbolismos: o simbolismo do fruto, a natureza da cobertura, o ato de consumo e a fantasia de amor subjacente. Encenar o amor cansa!

Mídia faz contagem regressiva cínica para Tarifaço; Brasil X EUA: diplomacia é telemarketing? Os fusíveis queimados de Dallagnol


Grande mídia em contagem regressiva para o tarifaço de Trump. Já festejando os supostos desgastes eleitorais de Lula e transformando o tarifaço em equivalente geral para qualquer desgraça econômica... que justifique juros altos! Esse é um dos temas dessa Live Extra Cinegnose 360 #94, nessa quarta-feira (30/07), às 18h, no YouTube e Facebook. Que começa com mais uma edição das polêmicas Conversas Aleatórias: pergunte ao humilde blogueiro qualquer coisa. O tema é livre! E depois, a Crítica Midiática do meio da semana: Jornalismo corporativo faz contagem regressiva para tarifaço e junto com “especialistas” hiperboliza causas e efeitos; grande mídia reduz diplomacia a telemarketing; Jornalismo quer colocar na cara de Lula o mesmo rosto de Ursula von der Leyen sentada ao lado de Trump; Zambelli presa na Itália... mas não perde o mandato parlamentar! Brasil sai do mapa da pobreza pela segunda vez: um exemplo do “conteudismo”, a doença infantil da comunicação; Dallagnol e a teoria dos fusíveis queimados; Folha faz chantagem contra Tarcisão para mantê-lo no script Nem-Nem.

sábado, julho 26, 2025

Ozzy, Black Sabbath e o Oculto no rock; Tarifaço: mídia faz lobby para terras raras; STF e o "efeito fliperama"; Alckmin X Lula é a solução Nem-Nem?


Topa trocar tarifaço por metais das terras raras brasileiras? Depois de espalhar data centers pelo País, as Big Techs querem agora a matéria-prima... direto na fonte. E sem chineses por perto! E grande mídia tupiniquim já se assanha! Vamos discutir esses e outros assuntos no tijolaço do domingo, a Live Cinegnose 360 #201, nesse domingo (27/07), às 18h, no YouTube e Facebook. Vamos começar homenageando Ozzy Osbourne: por que o Black Sabbath viu o Ocultismo no rock? Depois o filme “Meus 84 m2” (o brutal cinema sul-coreano da luta de classes) e o documentário “Apocalipse nos Trópicos” (a religião do Capitalismo de Catástrofe). E depois dos trepidantes Comentários Aleatórios, a Crítica Midiática: Sensacionalismo: Jornalismo corporativo faz contagem regressiva para tarifaço de Trump e confunde impactos macro e microeconômicos; grande mídia polariza até tarifaço: Alckmin X Lula, Economia X Política; o PIX inventou o futuro do dinheiro? STF aborta “efeito fliperama” de acampamento de Hélio Negão; Nióbio do Amazonas: Bolsonaro foi profético; Casas Bahia: o escândalo Epstein brasileiro que a grande mídia ignorou.

A religião do Capitalismo de Catástrofe no documentário 'Apocalipse nos Trópicos'


Se no documentário anterior, “Democracia em Vertigem”, Petra Costa procurou entender por que a elite que sempre esteve no Estado (banqueiros, grande mídia e construtoras) cansou da Democracia e virou o tabuleiro, em “Apocalipse nos Trópicos” (2024) ela vai detalhar o papel da religião nessa virada. O processo de envenenamento psíquico de uma nação “com a mudança religiosa mais rápida da história da humanidade”: o crescimento dos evangélicos. Em particular, um tipo de fundamentalismo cristão a partir de uma releitura do livro bíblico do Apocalipse: Jesus não é mais “paz e amor”, mas agora um guerreiro em uma batalha espiritual. Era o tipo de Jesus que a elite do mercado religioso precisava para transformar a fé em arma política na última batalha do fim dos tempos: a batalha contra os “esquerdopatas”. Se assistir ao “Apocalipse nos Trópicos” com o documentário anterior em mente, conseguirá entender por que a elite que virou o tabuleiro da Democracia gostou desse fundamentalismo: o niilismo das finanças e a presunção da catástrofe da grande mídia se sintonizam bem com a ideia de um Apocalipse nos trópicos.   

sexta-feira, julho 25, 2025

O brutal cinema sul-coreano da luta de classes em 'Meus 84 m2'

 


O cinema e audiovisual sul-coreano é brutal: conta histórias de vinganças numa sociedade marcada pelo abismo social e movida a ressentimento e humilhação. Com uma cultura que reflete a rápida ocidentalização com o K-Pop e a neopentecostalização. A produção Netflix da Coréia do Sul “Meus 84 m2” (84 Jegopmeteo, 2025) é mais um filme de uma extensa lista dessas histórias sobre luta de classes.  Trabalhando como assistente de gerente em algum labirinto corporativo, um jovem investe todas as suas economias para comprar um pequeno apartamento no Centro de Seul, símbolo do sucesso da classe média. Três anos depois, ele está um caco, afogado em dívidas, fazendo malabarismos com empregos precarizaods, ignorado pelos bancos e caindo em um golpe de criptomoedas. Até descobrir que as paredes guardam ruídos perturbadores, vizinhos hostis e segredos inquietantes.

quarta-feira, julho 23, 2025

Semiótica Nem-Nem continua funcionando sem Tarcísio... porque ninguém quer Bolsonaro preso!

 


Apesar do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ter abandonado o papel de “Moderado”, as engrenagens da estratégia semiótica “Nem-Nem” (nem Lula, nem Bolsonaro, nem polarização) continuam funcionando na mídia. Como se estivesse à espera de algum fato novo. Enquanto isso, logo após as “sanções cautelares” do STF contra Bolsonaro, principalmente no que se refere às redes sociais, aconteceu o que era esperado: Bolsonaro vai ao Congresso fazer alopragem política: mostrar a tornozeleira eletrônica e vitimizar-se. E viralizar nas redes através de perfis de terceiros. Deixando “Xandão” irritado com a burla das sanções e a grande mídia desenrolando o novelo jurídico interpretativo sobre “liberdade de expressão”. Então, por que Bolsonaro não é preso preventivamente? Porque ninguém quer. Seja qual for o motivo, sempre passa pela questão midiática.

terça-feira, julho 22, 2025

Live Extra da quarta: por que ninguém quer Bolsonaro preso? A pen drive do banheiro e o ardil alt-right; como a Globo criou o ministro Fux


Todos precisam de Bolsonaro solto. A grande mídia, porque o ex-presidente alopra o tempo todo, enchendo a pauta com notícias. A mídia progressista, porque Bozo é o malvado favorito. E a Justiça, para juristas ficarem discutindo teses intermináveis sobre liberdade de expressão nos canais de notícia. É o que discutiremos na Live Extra Cinegnose 360 #93, nessa quarta-feira (23/07/2025), às 18, no YouTube e Facebook. Começando com mais uma edição das Conversas Aleatórias, onde todos perguntam e opinam sobre qualquer assunto. E na Crítica Midiática do meio da semana: ministro Fux e a “liberdade de expressão”: por isso que ele ainda pode ir na Disneylândia; Como a Globo lançou Fux ao STF; Por que Bolsonaro não pode ser preso? Tarifaço de Trump revela o subdesenvolvimento tecno-industrial brasileiro; A pen drive no banheiro e o ardil da comunicação alt-right; o PIX inventou o futuro do dinheiro? Tarifaço de Trump: mídia e extrema-direita exploram o medo do público. E também outras bombinhas semióticas...

sábado, julho 19, 2025

Psychedelic Furs, Hollywood e pós-punk; Trump deu força semiótica para Lula? PIX e a falácia da soberania; EUA para STF: vão para Gilmarpalooza!



As leis da Geofísica têm que ser urgentemente alteradas: o mundo não gira, o mundo CAPOTA!!! Tarcisão não só cometeu o sincericídio “Dr. Fantástico” como ainda deu a ideia para o STF da tornozeleira eletrônico em Bolsonaro! Será que os mecânicos semióticos da mídia ainda salvam Tarcisão? Se não, quem será o campeão da despolarização? Esse e outros assuntos serão discutidos na Live Cinegnose 360 #200, nesse domingo (20/07), às 18h, no YouTube e Facebook. Que começa com vinis e CDs: Psychedelic Furs, Hollywood e pós-punk. Temos também o documentário “Desastre Total: Cruzeiro do Cocô” (Turismo e excrementos humanos e sociais) e “Brick” (Alemanha virou um jogo de ‘scape room’). E depois dos Comentários Aleatórios, a Crítica Midiática: como grande mídia foi traída e Trump deixou um presente no colo de Lula? Fusível Bolsonaro queima... para nada? Lula veste camisa vermelha e fala em rede nacional: considerações semióticas; PIX: Trump contra Bob Fields Neto? O que Trump quer: falando mais sobre o “Acordo Mar-a-lago”; Ministros do STF não vão mais para a Disney. Vão para o Gilmarpalooza; EUA e cartéis de drogas do México e luta de classes: toxicomania de minorias e de massas; É para Lula começar a se preocupar? Globonews cria nova polarização: Lula X Alckmin.

sexta-feira, julho 18, 2025

A Alemanha virou um jogo 'scape room' no filme 'Brick'


Um casal discute no meio da noite. Uma história de grande perda, mágoas e incomunicabilidade. Ela pega sua mala, abre a porta do apartamento para sair da vida dele, mas encontra uma estranha barreira entre ela e seu futuro: um muro escuro e fosco com tijolos irregulares e estranhas propriedades magnéticas. E o que é pior: todo o prédio foi cercado por esse muro. Todas as janelas e saídas foram bloqueadas, sem que ninguém percebesse. Eles e todos os moradores do prédio terão que encontrar a saída e resolver o mistério. A produção Netflix alemã “Brick” (2025) vai na esteira de filmes quebra-cabeças “scape room”, como “Cubo” ou “Jogos Mortais”, com uma pressuposta vibe estilo Matrix. Mas, principalmente, “Brick” é um thriller tecnológico cujo muro é uma metáfora da insegurança alemã pela ascensão do neonazismo no país, além da insegurança da própria Europa com a Guerra Fria 2.0 com a Rússia.

quinta-feira, julho 17, 2025

Turismo e os dejetos humanos e da civilização no documentário 'Desastre Total: Cruzeiro do Cocô'

 


A indústria do turismo promete para seus clientes experiências renovadoras, alegria, aventura e diversão. Para fugirem de suas rotinas cinzentas. Mas às vezes descobrimos, da pior maneira possível, que não importa o quão distante nós vamos. Carregamos conosco as mazelas da civilização. É o que nos revela o documentário Netflix “Desastre Total: Cruzeiro do Cocô” (Trainwreck: Poop Cruise, 2025): em 2013 um navio de cruzeiro (com mais de 4 mil pessoas e treze andares) ficou sem energia após um incêndio na casa das máquinas. À deriva no Golfo do México, estarrecidos, passageiros e tripulantes viram excrementos humanos tomando corredores e escorrendo paredes abaixo: sem energia, simplesmente o sistema de esgotos deixou de funcionar. De repente, o navio de cruzeiro virou o microcosmo de tudo aquilo do qual queremos fugir viajando: dos excrementos, sejam humanos ou sociais – lixo, pobreza ou, simplesmente, o outro. Até a mídia descobrir e tudo virar um show de horrores sensacionalistas e uma catástrofe de relações públicas.

terça-feira, julho 15, 2025

Mídia rifa Tarcísio e chama Alckmin de "Capitão"... é pra Lula se preocupar? Bolsonaro sugere como vai "melar" prisão; Bannon e alopragem política

 


O tiro saiu pela culatra semiótica!!! Depois que os jornalistas corporativos puxaram a sua orelha, Tarcisão viu a besteira que fez e tentou voltar ao script do “Moderado”, falando que vai salvar o Brasil do tarifaço de Trump com a “Paradiplomacia” (Sic!). Vamos discutir esses e outros assuntos na Live Extra Cinegnose 360 #92, nessa quarta-feira (16/07), às 18h, no YouTube e Facebook. Com mais uma edição do “Conversas Aleatórias” onde os participantes perguntam ou opinam no chat sobre qualquer coisa com o humilde blogueiro. E depois, a Crítica Midiática do meio da semana: grande mídia pune tiro que saiu pela culatra semiótica de Tarcísio “Dr. Fantástico” de Freitas. E promove Alckmin como “Capitão”... é pra Lula começar a se preocupar? Tarcísão, o Ex-Moderado, inventa a “Paradiplomacia”! Diadema/SP antecipa o modelo de Estado Mínimo para o Brasil; Por que Trump defende Bolsonaro? Steve Bannon responde, nos explicando como funciona a “alopragem política” alt-right; Sempre pode ser pior: “CazéTV supera pacote da Globo e transmitirá todos os jogos da Copa de 2026; Bolsonaro sugere como vai “melar” sua prisão; EUA jogam a bomba atômica em Cuba: a bomba semiótica neopentecostal. E outras bombinhas semióticas e nucleares...

Tarifaço, Tarcísio e Dr. Fantástico: tiro sai pela culatra semiótica da grande mídia

 


Desde a privatização da Sabesp, no ano passado, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, tornou-se um projeto semiótico para a grande mídia. O destemor como provou para a Faria Lima de que “ainda há espaço para privatizações” lançou-o à candidatura presidencial como “O Moderado”, a conclusão lógica da narrativa midiática “Nem-Nem” no esforço de, agora, despolarizar. Depois que a polarização política cumpriu o seu papel na guerra híbrida brasileira. A maquiagem semiótica para apagar da memória do distinto público as origens bolsonaristas e militares do Tarcísio, já estava pronta. Só não contavam com o imponderável: o tarifaço de Trump atingir o Brasil, assanhar a extrema-direita e fazer Tarcísio ter um espasmo comportamental, assim como o personagem de Kubrick “Dr. Fantástico”, interpretado por Peter Sellers: aquele cientista alemão na Sala de Guerra do Pentágono que tinha o tique incontrolável de erguer o braço em saudação nazista. Celebrou o tarifaço com boné da MAGA e tudo, jogando no lixo o esforço semiótico do jornalismo corporativo. Que nesse momento puxa a orelha do governador. Mas imagina um happy end: ainda haveria tempo para Tarcísio reagir, especulam alguns “colonistas” tentando diminuir o baixo astral. Enquanto Lula, mais uma vez, demonstra estar preso a outro arcabouço: o comunicacional.

sábado, julho 12, 2025

Stevie Ray Vaughan: a volta do Blues; Lula e Tarcísio: quem aproveita o portal semiótico? EUA joga Bomba semiótica neopentecostal em Cuba



ABRIU-SE A PORTA SEMIÓTICA DA ESPERANÇA!!! Lá do Além, Silvio Santos abriu o portal tanto para Lula quanto para Tarcísio de Freitas... É claro que Sílvio está torcendo para o Tarcisão... Qual dos dois vai aproveitar esse “portal semiótico”? Esse é um dos temas da Live Cinegnose 360 #199, nesse domingo (13/07), às 18h, no YouTube e Facebook. O “tijolaço do domingo” começa com Stevie Ray Vaughan: Blues e drogas – das substâncias rituais às drogas performáticas. E depois, a sessão do Cinema e Audiovisual com o filme argentino “Matem o Jóquei”: o cinema Queer político. E mais! Comentários Aleatórios e Livros do Humilde blogueiro. E para finalizar, a Crítica Midiática: Lula e Tarcísio: quem vai aproveitar o Portal Semiótico aberto por Trump? Semiótica Nem-Nem: Globo News e Bom Dia SP saem na frente;  Trump ganhou dinheiro com tarifas sobre o Brasil; a bomba semiótica neopentecostal contra Cuba; Petrobrás amplia venda de barris a Israel: mídia critica Petrobrás pelos motivos errados; China acumula ouro: mau presságio para Trump... e outras bombinhas semióticas.

sexta-feira, julho 11, 2025

'Matem o Jóquei!': morrer, renascer e, talvez, viver

 


De todos os atletas de ponta, o jóquei é o mais parasitário. Porque a verdadeira estrela é o cavalo – um símbolo militar e de conquista, pois sem ele a História não aconteceria. A comédia estranha e surreal argentina “Matem o Jóquei!” (El Jockey, 2024) revela um inusitado encontro simbólico entre a crise de identidade e propósito de um jóquei autodestrutivo e a inversão Queer de um animal símbolo da supremacia masculina na História. Um famoso jóquei cujos dias de glória se esvaíram em drogas, dopping e más decisões tem a última chance: um gangster de corridas de cavalo clandestinas importou um caro cavalo japonês para ele vencer. Se não... pagará a importação do caro animal com a própria vida. “Matem o Jóquei!” faz uma combinação entre os temas da inconsistência das definições de gênero do cinema Queer e a própria crise de identidade e propósito político da Argentina no continente sul-americano. Morrer, renascer e, talvez, viver é o lirismo de "Matem o Jóquei!".

terça-feira, julho 08, 2025

Eixo STF/Grande Mídia/Faria Lima "Nem-Nem" se importa ; JN: não tem "racismo estrutural" em SP; Trump no modo cismogênese



Esse é o nosso “Eixo do Mal”: STF/Grande Mídia/Faria Lima... Agora, todos estão loucos por despolarização... Por isso não estão “Nem-Nem” aí! A semiótica Nem-Nem é um dos assuntos que vamos discutir na Live Extra Cinegnose 360 #91, nessa quarta-feira (09/07), às 18h, no YouTube e Facebook. Como sempre, começamos com as Conversas Aleatórias onde os participantes levantam questões ao humilde blogueiro. Garanto que 99% são respondidas! E na Crítica Midiática do meio da semana: Fluminense derrotado na Copa Mundial de Clubes pela economia brasileira exportadora de commodities; Assassinato de trabalhador negro pela PM em SP chega ao JN... cadê o Secretário da Segurança e o governador? Vídeos “Nós Contra Eles” dominam as redes e grande mídia contra-ataca com a semiótica Nem-nem; Extrema direita no modo despolarização: Clã Bolsonaro rompe com Nikolas Ferreira; Trump no modo cismogênese processa Xandão e declara apoio a Bolsonaro; O promíscuo Gilmarpalooza com 12 empresas com processos no STF; Trump ameaça BRICS com tarifaço: é o dólar estúpido! E outras bombinhas semióticas.

Grande mídia sente o golpe e reage com a semiótica Nem-Nem

 


Há uma perigosa ambiguidade no “nós contra eles” representado pelo personagem “Hugo Nem Se Importa” e todos os vídeos em Inteligência artificial nas redes que reagem contra o Congresso que derrubou o decreto do IOF: lembram o personagem “Deputado Justo Veríssimo” (“Eu quero que o pobre se exploda”, era o seu bordão), exibido em horário nobre na TV Globo no passado.  A esquerda utiliza o mesmo léxico moralista (mamatas, supersalários etc.) que acabou desembocado na dissonância cognitiva da antipolítica que pariu o bolsonarismo. Até aqui, tudo bem: era necessário a esquerda jogar no mesmo campo simbólico da extrema-direita alt-right. Tomar as redes. A sensibilidade semiótica da grande mídia sentiu o golpe. Afinal, deu de mão beijada uma bandeira para o governo Lula nas cordas. E reagiu com um ardil: a operação semiótica “Nem-Nem” para atender aos clamores da Faria Lima: despolarização, Terceira Via e Capitalismo de Choque. Por isso é necessário ir além dos engajamentos, comentários, curtidas, repostagens, visualizações e comemorar os números das reações positivas do Real Time Big Data. A esquerda precisa converter esse conjunto lexical em acontecimento comunicacional.

sábado, julho 05, 2025

O ardil semiótico do "Hugo Nem Me Importo" e a ingenuidade da esquerda; "família militar" está se capilarizando na sociedade; as ciladas de Haddad



O impagável personagem de IA “Hugo Nem Se Importa” está bombando nas redes sociais! A Esquerda assumiu a Luta de Classes? A Faria Lima deu de presente uma bandeira para o Governo Lula? Ou será uma PsyOp que, como sempre, a ingenuidade semiótica da esquerda não compreende? Esse é um dos temas do “tijolaço de domingo”, a Live Cinegnose 360 #198, nesse domingo (06/07), às 18h, no YouTube e Facebook. Que começa com os álbuns do Racionais MC´s: crônica da violência no Capitalismo Periférico. E depois dois filmes para discutirmos: “Marshmallow” (a desconstrução gnóstica no terror) e “1978” (o horror cósmico de HP Lovecraft na ditadura militar argentina). E depois dos trepidantes Comentários Aleatórios e Livros do Humilde Blogueiro, vem a Crítica Midiática: Alistamento feminino militar bate recorde e Igreja Universal coloca 20 mil capelães na PM: qual a conexão? Ideia fixa da Globo News: por que Xi Jingping não veio para os BRICS no Brasil? “Hugo Nem Se Importa”: a Esquerda descobriu a IA na cilada semiótica do Nem-Nem – como escapar? TV OTAN: grande mídia brasileira promove mercenários brasileiros na Ucrânia; Jornalismo corporativo adora Haddad: um quinta coluna infiltrado?

sexta-feira, julho 04, 2025

Em '1978' o horror cósmico de H.P. Lovecraft vai à ditadura militar argentina


Enquanto Argentina e Holanda faziam a final da Copa do Mundo, em um cárcere clandestino agentes da repressão militar interrogavam e torturavam presos políticos. Conseguem arrancar o endereço de uma “célula esquerdista”. Rumam até o local para fazer novos prisioneiros. O problema é que eles prenderam os “esquerdistas” errados. Na verdade, membros uma seita satânica em pleno ritual de conjuração do Demônio. Mas os levam achando serem apenas “comunistas pervertidos”. É o início de um mergulho no inferno. Este é o filme argentino “!978” (2024, disponível no MAX), um filme de gênero que usa esse pano de fundo histórico como base para sua narrativa, dando às cenas de violência apavorantes uma realidade ainda mais horrível – o horror cósmico Lovecraftiano. Levando o espectador a questionar se o maior mal em exibição é o sobrenatural ou o humano. 

quinta-feira, julho 03, 2025

A desconstrução gnóstica e metalinguística de 'Marshmallow'


À primeira vista o filme “Marshmallow” (2025) parece mais do mesmo, com um toque nostálgico dos filmes da chamada “Espantomania” dos anos 1980:  uma história de terror em um acampamento de verão sinistro em que crianças e monitores se tornam alvos de um slasher sobrenatural. Mas o filme se transforma em outra coisa, seguindo a desconstrução metalinguística e gnóstica da realidade na esteira de produções como “O Segredo da Cabana” (2011) e “Don’t Blink” (2014). Mas também desconstrói esse próprio subgênero do terror: por que Hollywood é tão obcecada por histórias de jovens em acampamentos de verão se tão poucas famílias na América põem seus filhos nesse tipo de programa de férias? E a desconstrução de “Marshmallow” nos responde: porque são histórias que cumprem as funções propagandística e ideológica para América irradiar para todo o planeta.

terça-feira, julho 01, 2025

Globo quer mesmo fogo no arraiá; messianismo militarizado da IURD e PM; a semiótica de Tarcisão; Trump compra briga com Hollywood


Cada vez mais a sagacidade midiática do velho Leonel Brizola faz falta. A global “colonista” Miriam Leitão elogiou a decisão de Lula recorrer ao STF depois que o Congresso derrubou o IOF? Se a Globo é a favor, Lula deveria ser contra!... e substituir a judicialização pelo confronto da luta de classes! Mais uma vez vamos relembrar Brizola na Live Extra Cinegnose #90, nessa quarta-feira (02/07), às 18h, no YouTube e Facebook. Que começa interativa, com a participação do Chat com perguntas, propostas e críticas na sessão “Conversas Aleatórias”. E depois vem a Crítica Midiática do meio da semana: Lula judicializa IOF e mídia elogia: é para desconfiar? Brizola diria que “sim!”; Banqueteiro Doria oferece jantar na crise entre poderes; The Economist também perde a paciência com Lula; Igreja Universal consolida messianismo militarizado da Polícia Militar; a inteligência semiótica de Tarcisão; Caso Juliana Marins: mídia produz contraprova do real para ocultar a “media life”; Lula continua perdoando Galípolo no BC; Trump compra briga com Hollywood; Mundial de Clubes nos EUA enfrenta “fenômenos climáticos extremos”. E outras bombinhas semióticas.

Caso Juliana Marins: "Media Life" e o herói da vida intensa das redes sociais

 


O jornalismo atual não está apenas atrás de notícias. Mas, principalmente, em busca de personagens e boas histórias. E o caso da morte trágica da jovem Juliana Marins (escorregou para um abismo durante uma trilha no vulcão Monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia) que praticamente rivalizou com o espaço midiático da escalada da crise no Oriente Médio, é um exemplo flagrante. A maneira como a mídia deu forma e repercute os desdobramentos da tragédia confirma as teses radicais de Mark Deuze sobre o zeitgeist do século XXI: a “media life” – fenômeno em que os acontecimentos nascem e crescem dentro do ecossistema midiático das redes sociais e retroalimentados pelas mídias tradicionais. O fenômeno do turismo de aventura transforma a geografia em cenários instagramáveis e seus protagonistas em “heróis da vida intensa” – novos ascetas mundanos que oferecem seu sacrifício não a Deus, mas aos “likes” e engajamentos nas redes sociais. Criando uma perigosa normalização com heróis que ignoram riscos e perigos.

sábado, junho 28, 2025

Congresso toca fogo no arraiá; Entrevista com Francisco Ladeira: mídia e Oriente Médio; Neoliberalismo e bomba demográfica

 


Hugo Motta e Davi Alcolumbre mandam Frente Ampla às favas e tocam fogo no Arraiá... na Fogueira Ampla de Lula com a consultoria do Sinhô Eduardo Cunha. É a eleição, estúdio! E quem não é estúpido participa da Live Cinegnose 360 #197, nesse domingo (29/06), às 18h, no YouTube e Facebook. Live especial porque contaremos com a entrevista do PROFESSOR E JORNALISTA FRANCISCO LADEIRA, da Universidade Federal de São João Del Rei-MG, sobre a cobertura midiática da guerra do Oriente Médio e Pós-meritocracia e Neoliberalismo. Começamos com Jazz: Duke Jordan Trio – porque o Jazz, e não o Blues, migrou para a Europa? Depois, a entrevista com nosso convidado, o professor Francisco Ladeira. Continuamos com Cinema e Audiovisual, discutindo o filme “Extermínio: A Evolução”: os novos zumbis da Sociedade do Cansaço. E na Crítica Midiática: conotações ideológicas e subliminares no interesse da grande mídia no caso da morte de Juliana Marins; Espada de Dâmocles: Congresso implode Frente Ampla: o fantasma da sangria e do impeachment; Embaixada dos EUA vai monitorar redes sociais de estudantes: grande mídia se faz de surpresa; o Neoliberalismo subliminar: taxa de fertilidade de brasileiros cai abaixo de EUA e França; Mídia esconde que Tarcisão foi à China para ajudá-lo na vitrine de 2026.

Na segunda-feira, Minutagem, Bibliografia e Discografia da Live Cinegnose 360 #197 na Descrição do vídeo no YouTube.


quinta-feira, junho 26, 2025

Os zumbis da Sociedade do Cansaço no filme 'Extermínio: A Evolução'



Dentro da Cineteratologia (o estudo das representações da monstruosidade e do mal no cinema e audiovisual) os zumbis têm uma posição de destaque: como as mudanças na sua caracterização ao longo tempo espelham as mudanças culturais e do imaginário da própria sociedade – das sociedades escravocratas e racistas, passando pelo pânico do terrorismo viral da virada do milênio, para a “sociedade do cansaço” (Byung-Chul Han) do século XXI. O filme “Extermínio: A Evolução” (28 Years Later, 2025), de Danny Boyle e Alex Garland (fechamento da trilogia “Extermínio” iniciada em 2002), além de fazer uma evidente alusão ao Brexit e o pânico da COVID-19, revela como o zeitgeist da sociedade do cansaço chega aos zumbis: “infecção” não seria o termo certo: os zumbis têm surtos híbridos de superexcitação, pânico e agressividade. Zumbis bipolares que espelham uma sociedade atual hiperativa e submetida à descarga sensorial, cansaço e depressão. Um vírus devastou o Reino Unido, tornando a ilha isolada da Europa continental e posta em quarentena forçada. Os sobreviventes eventuais têm que se virar sozinhos. Mas os zumbis parecem que estão evoluindo. Assim como os humanos. Por meio da hipernormalização.

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