terça-feira, julho 18, 2023

Nessa quarta: como rechear o espantalho do golpe; o que a mídia desdenha na reunião Celac e União Europeia


Quer saber como se executa a operação psicológica da construção e manutenção do espantalho do golpe? Então venha participar da Live Extra Cinegnose 360, nessa quarta-feira (18/07), 18h, no YouTube. Depois dos Comentários Aleatórios (sobre emojis, pandemias de fungos e até “mexedores de café” e bikes que “mudam o mundo”), a Crítica Midiática do meio da semana: grande mídia,PF, as agressões ao Ministro Alexandre Moraes e a manutenção do espantalho do golpe; quem o espantalho do golpe quer assustar? Mauro Cid e a farda: a semiótica do espantalho do golpe; o que o jornalismo corporativo quer esconder na participação de Lula na cúpula Celac e União Europeia; análise do “Boletim Manchetômetro” da semana; “Efeito Escola Base” na cobertura da mídia sobre a morte da torcedora do Palmeiras. E tudo nessa quarta!

sábado, julho 15, 2023

'Yeah Yeah Yeahs'; economicismo do PT ignora risco da escola cívico-militar; Barroso, Xandão e o espantalho do golpe


O espantalho do golpe está por todos os lados. Mas o humilde blogueiro não tem medo. E nesse domingo (16/07) acontece a Live Cinegnose 360 #116, às 18h, no YouTube. Começando com o hype de início de século da banda “Yeah Yeah Yeahs”: o feminismo no rock pós atentado de 2001 em Nova York. Depois, vamos discutir a série “Silo” (a distopia gnóstica da memória e esquecimento) e o J-Horror “Uzumaki” (uma epidemia esotérica de espirais). Na sessão dos livros do humilde blogueiro, vamos conversar sobre mídia e o deus Pan(ico) e sobre o porquê de não conseguirmos desviar o olhar para o mórbido e o estranho. E na Crítica Midiática da Semana: Ministro Barroso na UNE: mídia critica a forma e não o conteúdo; Escolas cívico-militar: Economicismo de Lula comete enorme erro e para mídia é questão de concorrência; O espantalho do golpe: será que Mauro Cid está mesmo preso? Por que a crítica ao discurso das mudanças climáticas era pauta da esquerda? Cachaça e a nova etnografia da guerra híbrida. Tony “Montana” Garcia: limited hangout rises again? 

Uma epidemia esotérica de espirais no filme 'Uzumaki'


Esta é para os cinéfilos amantes dos filmes estranhos: a produção japonesa “Uzumaki” (“Espiral”, 2000), do diretor Akihiro Higuchi (aka Higuchinsky), baseada em uma série de mangá. No auge do J-Horror de final de século, “Uzumaki” é um exemplar estranho: não há um monstro definido ou qualquer tipo de vilão aterrorizante. Tudo o que temos é uma espécie de epidemia de espirais: como os habitantes vão do fascínio inexplicável pela forma até o ponto em que o próprio corpo começa a se retorcer em espiral ou pessoas desenvolvem conchas de caracol em suas costas, começando a subir paredes e prédios. “Uzumaki” segue uma longa tradição simbólica da espiral no cinema, desde “O Mágico de Oz” – um símbolo de ondulação com intrincado significado esotérico e ocultista.

quinta-feira, julho 13, 2023

Na série 'Silo' a verdade não está lá fora... foi esquecida



Baseado na trilogia literária "Wool", de Hugh Howey, a série Apple TV+ “Silo” (2023-) é uma ficção científica distópica que foge do clichê clássico “a verdade está lá fora” ao contar a história de um bunker de 144 andares abaixo da superfície com o que restou da humanidade num mundo pós-apocalíptico. A paranoia permeia todos os cantos do Silo e os habitantes estão sob constante vigilância. Todos perderam a memória da História: quem construiu o Silo, com qual propósito e como vieram parar ali. O esquecimento é incentivado e a curiosidade reprimida. Ninguém pode sair, a não ser condenados à morte, para morrerem envenenados pelo ar tóxico exterior. Mas, e se tudo for uma mentira totalitária? O problema é que a verdade em “Silo” não é aquilo que simplesmente se opõe à mentira.

terça-feira, julho 11, 2023

Por que Haddad tocou violão? Por que Mauro Cid estava fardado e condecorado? Por que para Folha Angela Davis é 'Woke'?


É inspirado pelos acordes de “Blackbird” dos Beatles, arriscados pelo ministro Haddad, bem relaxado por ter sido acolhido pela Faria Lima, que acontecerá mais uma Live Extra Cinegnose 360, edição 09, nessa quarta-feira (12/07), às 18h, no YouTube. Depois de mais Comentários Aleatórios, vem a Crítica Midiática do meio da semana: análise das capas dos jornalões e a novidade da análise dos dados do “Boletim Manchetômero”; por que Natuza Nery pediu para Haddad tocar o violão? A engenharia do caos na Cracolândia: gentrificação do Centro de SP na mídia; na Folha, Angela Davis é “woke”. Por que Mauro Cid apareceu fardado e condecorado na CPI? Etnografia da Guerra Híbrida 2.0; Zelensky e CNN no modo Propaganda.



sábado, julho 08, 2023

Live Cinegnose 360: 'Red Hot Chili Peppers'; Parapolítica; como a mídia constrói uma nova criatura política


É acompanhando ao vivo a gestação de uma nova criatura política que acontece a Live Cinegnose 360 #115, nesse domingo (09/07), às 18h, no YouTube. E será também um lusco-fusco e noite sobre parapolítica! Vamos começar com o Red Hot Chili Peppers e os 32 anos do álbum “Blood Sugar Sex Magik”: drogas e “Chaos Magick” no rock. E depois dos indefectíveis Comentários Aleatórios, vamos discutir o filme “Indiana Jones e a Relíquia do Destino (Parapolítica e Ocultismo Nazi) e a série “American Gods” (confronto dos deuses no Plano Astral da humanidade). Na sessão dos livros do humilde blogueiro, Astrologia e uma revista muito louca. E na Crítica Midiática da semana: nova criatura política sendo criada – o bandeirante-frankenstein Tarcisão; como são gestadas criaturas políticas desde o fim da ditadura militar; Bombas fragmentadas na Ucrânia? Brasil é o culpado! Contos de fadas geopolíticos: afegãos no aeroporto de Guarulhos e a entrevista de Zelensky na CNN; Etnografia da guerra híbrida: a cachaça com embalagem de diamante. É tudo nesse domingo! Venha participar!

sexta-feira, julho 07, 2023

'Indiana Jones e a Relíquia do Destino': parapolítica, arqueologia proibida e ocultismo nazi



O gênio de Spielberg com a franquia Indiana Jones foi mesclar a ficção (com o melhor que o cinema americano faz: filmes de perseguição) com um aspecto obscuro da História: a parapolítica (arqueologia proibida e ocultismo nazi). A corrida arqueológica por objetos sagrados com a promessa de adquirir poder mundano. Desde que, em 1939, arqueólogos da Waffen-SS chegaram na cidade sagrada de Lhasa, Tibet. Em “Indiana Jones e a Relíquia do Destino” (2023), James Mangold faz um respeitoso mix de todos os tropos da franquia. Porém, com uma novidade, um tema da arqueologia proibida: os “Artefatos Fora do Lugar”, relíquias descobertas que parecem estar fora do tempo, que acaba desafiando a cronologia da História convencional. Mas estamos em uma obra de puro entretenimento que evita temas espinhosos. Então, nada melhor do que a velha viagem no tempo e todos os seus clichês. 

quinta-feira, julho 06, 2023

Bolsonaro inelegível caiu para cima: cabo eleitoral da grande mídia... e do bandeirante-frankenstein


Para a grande mídia, Bolsonaro é uma figura tóxica: extrema-direita, golpista, autoritário, intolerante, negacionista... Mas não consegue esquecer dele! Por que não o condena à “Sibéria do esquecimento” (Brizola), como tentaram com Lula e fizeram com outros tantos personagens políticos na história recente? Inelegível e sem cargo, Bolsonaro não sai da ribalta. Porque, afinal, ele “caiu para cima”: virou cabo eleitoral da grande mídia, na busca até aqui fracassada de encontrar uma direita “limpinha” e de centro. Nem que seja através da psicologia reversa, como satiriza a capa do “Le Monde Diplomatique Brasil”: diretamente dos laboratórios do PMiG (o Partido Militar Golpista), uma nova criatura está sendo construída – um bandeirante-frankenstein. Tarcísio de Freitas ganha cada vez mais espaço na mídia como protagonista da reforma tributária e seu cabo eleitoral é... Bolsonaro. Em psicologia reversa.

terça-feira, julho 04, 2023

Live Extra: a nova criatura dos laboratórios do PMiG-Judiciário-Mídia; Bolsonaro cai para cima: cabo eleitoral da mídia


Enquanto se discute se a democracia é ou não relativa, a Live Extra Cinegnose 360 não é... é toda quarta-feira. Como a edição #08, nessa quarta (05/07), às 18h, no YouTube. Depois dos Comentários Aleatórios com a cara do “Black Mirror”, a Crítica Midiática do meio da semana: a profética capa do “Le Monde Diplomatique”: “Tarcisão” é a nova criatura dos laboratórios do consórcio PMiG-Judiciário-Grande Mídia; Bolsonaro inelegível “caiu pra cima”: cabo eleitoral da grande mídia; por que jornalistas corporativos migram para programas de entretenimento? Por que nos protestos na França está sendo depredada apenas a propriedade privada? Para grande mídia democracia não é relativa... assim como seu ódio ao Mercosul. E outras bombas semióticas detonadas até as 18h.

sábado, julho 01, 2023

No domingo: Missing Persons; Bolsonaro está nu! Grupo Wagner destrói geopolítica paralela da mídia; Cavalo de Troia nos BRICS



Enquanto a grande mídia (e TV OTAN) pensam nos seus Planos B, a Live Cinegnose 360 não os deixa em paz, na edição #114, nesse domingo (02/07), às 18, no YouTube. Começando com “Missing Persons”: Frank Zappa também tentou transformar a new wave numa psyOp? Depois vamos discutir duas séries: “Mrs. Davis” (a comédia mais niilista da temporada, com religião e algoritmos) e a nova temporada de “Black Mirror” (o que mais a série pode contar do futuro depois que suas profecias foram realizadas pela realidade?). Na sessão dos livros do humilde blogueiro, Pato Donald e como fazer uma notícia para o horário nobre. E na Crítica Midiática: grande mídia articula Plano B para bolsonarismo; Bolsonaro na cadeia? É tudo do que a lógica midiática do bolsonarismo precisa; mais um capítulo da nova etnografia do jornalismo de guerra: série “Succession” e o “luxo silencioso”; Live Cinegnose profética: Grupo Wagner está Belarus; Macron foge dos protestos na França virando Cavalo de Troia dos BRICS; Mídia e a desaceleração do crescimento populacional no Brasil... é tudo no domingo!

Sexta temporada de 'Black Mirror': o que resta à série dizer sobre nosso futuro?


Com três anos de atraso, chega a sexta temporada da série “Black Mirror” (2011-). Que enfrenta uma dúvida existencial: se o mundo real e a série atingiram um ponto tão elevado de convergência, o que resta à série dizer sobre o nosso futuro?  Parece que todos os dias vemos uma nova profecia de “Black Mirror” sendo realizada. Por isso, nessa sexta temporada há uma estranha atmosfera na maioria dos episódios: ao invés de imaginar futuros hipo-utópicos (futuros que projetam de forma exagerada mazelas já existentes no presente), vemos narrativas em uma espécie de futuro do passado ou histórias fora dos temas clássicos da série. O criador Charlie Brooker estaria encontrado seu limite: a estranheza do mundo parece superar a imaginação ficcional.

sexta-feira, junho 30, 2023

Na série 'Mrs. Davis' a vida com algoritmos é um gigantesco "McGuffin"


Durante séculos os seres humanos permitiram que aspectos vitais da sua vida fossem impulsionados e organizados pela religião. Mas o que aconteceria se algoritmos e a inteligência artificial passassem a ter esse mesmo tipo de poder de moldar o mundo? A vida se tornaria um gigantesco “McGuffin” - dispositivo narrativo na forma de algum objetivo ou objeto desejado que o protagonista persegue sem nenhuma explicação narrativa ou importância. Essa é a série cômica “Mrs. Davis” (2023- ): uma IA torna-se o tecido da vida cotidiana. Mas uma freira acha que há algo errado com algo tão onisciente e onipresente – seria como adorar um falso Deus. E planeja desligá-la, após encontrar o Santo Graal. “Mrs. Davis” é a série mais comicamente niilista da temporada: e se religião e tecnologia forem a mesma coisa?

terça-feira, junho 27, 2023

Live da quarta: anomalias não ditas na 'crise' do Grupo Wagner; eufemismos do Copom e dupla armadilha midiática da CPI do 8/01


Enquanto a grande mídia procura seu Plano B com inelegibilidade de Bolsonaro e o fim do golpe tabajara do Grupo Wagner, preocupada com a “contaminação política” do Banco Central, acontece nessa quarta-feira a Live Extra Cinegnose 360 #07, às 18h, no YouTube. Depois dos Comentários Aleatórios em 360, a Crítica Midiática de meio da semana: os eufemismos econômicos da Ata Copom para criar aparência “técnica”; jurisprudência e “ambiente” no julgamento de Bolsonaro no TSE; como transformar cidadãos em consumidores: um flagrante na cobertura midiática do novo Plano Diretor de SP; anomalias que não foram mostradas pela grande mídia sobre o golpe tabajara do Grupo Wagner; a dupla armadilha para a esquerda na CPI do 8/01; “se o golpe tivesse dado certo...”: jornalistas corporativos fingem ou acreditam mesmo em qualquer coisa? A estratégia em pinça da guerra híbrida: prisão de Bolsonaro e pedido de cassação da Jovem Pan. E outras bombas semióticas que eventualmente explodam até as 18h de quarta.

sábado, junho 24, 2023

Na Live: Pato Fu; golpes tabajara, no Brasil e na Rússia; fantasma de Carlos Lacerda assombra mídia


O Grupo Wagner marcha epicamente contra Putin e o golpe tabajara foi impedido heroicamente por Biden... enquanto isso os jornalistas nacionais e internacionais seguem dançando a música que tocam para eles. Que música é essa? Descubra na Live Cinegnose 360 #113 desse domingo (25/06), às 18h, no YouTube. Vamos começar com a banda mineira “Pato Fu”: os Mutantes sem ácido e as suas injunções religiosas e sociais no mercado fonográfico dos 90’s. Depois vamos discutir a série “Succession” (o quão super ricos podem ser tristemente ridículos) e o filme “Close to the Moon” (assalto a banco, cinema e comunismo). Na sessão dos Livros que o Humilde Blogueiro Comprou, reflexões sobre Tempo, Felicidade e Melancolia. E na Crítica Midiática da semana: desmontando o silogismo do “golpe tabajara”; mais coisas em torno dos dez anos das Jornadas de Junho: o grau zero da política; Grupo Wagner e a série Breaking Bad: TV OTAN constrói mais um herói canastrão; os desgastes midiáticos da semana do governo Lula. 

Pedagogia do medo e o não-acontecimento do golpe tabajara


Como assim? Um golpe de Estado sendo discutido em um grupo de WhatsApp? E o roteiro encontrado no celular do ajudante de ordens de Bolsonaro? Golpe Tabajara? jornalistas acreditam em qualquer coisa, talvez por assistirem a muitos filmes da Netflix. Ou porque estão dominados pelo vício epistemológico de que as notícias só podem ser fatos grandiloquentes. Dominados por esse empirismo grosseiro, são incapazes de entende um cenário de guerra híbrida. Isto é, golpes como PROCESSOS. Mas, principalmente, o fato de que a guerra (principalmente informacional) é a arte do engano. “Vazou” um plano de golpe de Estado? É a não-notícia, estratégia difusa da pedagogia do medo para criar a paralisia estratégica no oponente – mais um tijolo para tentar emparedar o governo Lula. Aquele mal-agradecido, por não reconhecer que Biden salvou a nossa “frágil” democracia... de um golpe tabajara.

“A arte da guerra se baseia no engano” (Sun Tzu)

sexta-feira, junho 23, 2023

Última temporada de 'Succession': o quão super ricos podem ser tão tristemente ridículos


A série “Succession” (2018-2023) encerrou sua quarta e última temporada com o seu criador, Jesse Armstrong, sem a menor intenção de criar personagens que arranquem alguma empatia do espectador. “Succession” é um show sobre a amoralidade corporativa de uma família, CEOs e acionistas que disputam o controle de uma gigante de mídia e entretenimento. Explicitamente inspirada na família Redstone (Viacom) e Murdoch (Fox News/News Corp), acompanha irmãos disfuncionais com personalidades formadas em infâncias super ricas, mas que cresceram emocionalmente pobres. Um drama shakespeariano sobre a disputa da coroa do patriarca Logan Roy, numa competição de crueldades, traições e mentiras que sempre termina da pior forma possível. “Succession” apresenta uma tendência atual no cinema e audiovisual: o prazer do público em ver o quão tristemente ridículos podem ser super ricos mimados. A questão é que são eles que controlam a informação e entretenimento globais.  

terça-feira, junho 20, 2023

Live Extra de quarta: mídia e nostalgia do Golpe de Estado e 'sorte' de Lula torna Astrologia variável econômica



No meio da semana do fogo no parquinho, a Live Extra Cinegnose 360, nessa quarta-feira (21/06), às 18h, no YouTube. CPIs são o novo cercadinho do bolsonarismo; a ironia sincrônica da viagem de Dallagnol para Chicago; Lula tem sorte? Grande mídia quer colocar Astrologia nas faculdades de Economia; Mídia, pedagogia do medo e a nostalgia do golpe de Estado; Mais uma vez jornalismo corporativo faz “meganhagem” na cobertura do ataque a escola no Paraná; o CONVEEENIENT Roteiro do Golpe; Ibaneis Rocha, Marcos do Val: as anomalias midiáticas das ações da Polícia Federal; Rand Corporation exige que EUA acabem com “aventura” na Ucrânia... e TV OTAN brasileira não fala nada. E outras bombas semióticas que eventualmente explodam até as 18h.

sábado, junho 17, 2023

Na Live: 'Man or Astro-Man', o rock AstroGnóstico; 'Roteiro do Golpe' ou como mídia assiste a muito Netflix


O Netflix ainda vai descobrir que a política brasileira dá um bom filme... Já tem até roteiro! Do Golpe! É dentro desse set cinematográfico que vai rolar a Live Cinegnose 360 #112, nesse domingo (18/06), às 18h, no YouTube. Vamos começar com a surf music AstroGnóstica do “Man or Astro-Man”: o rock e a nostalgia do “totalmente outro”. Depois, vamos discutir o filme italiano “Já Era Hora” (a hipertrofia das expectativas na vida moderna) e o terror de gênero “Pollen” (a Natureza quer se vingar da masculinidade patriarcal). Em seguida, na sessão dos Livros que o Humilde Blogueiro Comprou, Gnosticismo e o marketing das marcas. E na Crítica Midiática da semana: Roteiro do golpe num celular? A guerra é a arte do engano; febre maculosa: como gatos sobem no telhado! Por que a Rússia não ganhou ainda a guerra? TV OTAN não quer entender o que acontece na Ucrânia; Grande Mídia tenta provar que Biden ainda está vivo; as guerras culturais midiáticas aqui e dos Novos Democratas dos EUA. Venha participar nesse domingo.

A Natureza lentamente vinga-se da masculinidade patriarcal no terror 'Pollen'


Acompanhando a atual tendência do terror de gênero como “She Will” (Charlote Colbert) e “Men” (Alex Garland), o filme indie “Pollen” (2023), de D.W. Medoff, é um terror psicológico sobre problemas da agressão sexual, toxicidade no local de trabalho e trauma. “Pollen” lembra o clássico “Repulsa o Sexo” de Roman Polanski. Porém, com um toque, por assim dizer, botânico: depois que uma jovem vê o emprego dos seus sonhos se tornar um pesadelo (abuso sexual e relações de trabalho tóxicas) decide viver como uma planta e tem como única companhia um vaso com flores de papoula. Lentamente começa a se mover em direção à loucura completa na qual seu trauma começa a se misturar com poderes orgânicos do mundo botânico. É a Natureza lentamente gestando sua vingança contra a masculinidade patriarcal.

quinta-feira, junho 15, 2023

Chegamos sempre tarde no encontro com a vida no filme 'Já Era Hora'


A produção Netflix italiana “Já Era Hora” (Era Ora, 2022) é uma surpreendente comédia romântica, cujo argumento faz lembrar o clássico “O Feitiço do Tempo” e a comédia hollywoodiana “Click”: um workaholic, sem tempo para familiares e amigos, fica preso em um loop temporal no dia do seu aniversário, no qual ele sempre salta um ano no futuro. Busca uma saída para não perder aqueles que mais ama, enquanto percebe que, a cada salto, sua vida profissional é cada vez mais bem-sucedida. Uma comédia surpreendente porque o drama tragicômico do protagonista ecoa algumas reflexões do filósofo italiano Giacomo Marramao sobre o fenômeno moderno da “hipertrofia das expectativas”: a sensação de sempre estar chegando demasiadamente tarde no encontro com a vida.

terça-feira, junho 13, 2023

Live da quarta: semiótica de anomalia na Parada LGBT+ e dos black blocs das 'Jornadas'; guerra culturais e na agenda midiática


Na semana da “comemoração” dos dez anos das chamadas “Jornadas de Junho” de 2013, a Live Extra Cinegnose 360 também vai colocar mais uma vez a sua colher. Na edição #05, quarta-feira (14/06), às 18h, no YouTube. Depois dos tradicionais Comentários Aleatórios em 360 graus, a Crítica Midiática do meio da semana: algo semioticamente estranho aconteceu na Parada Orgulho LGBT+ no domingo; Grande Mídia está à procura de um novo “tomate” para “ameaça inflacionária”; a guerra da agenda midiática: a “crise da articulação” do governo; Tony “Montana” Garcia diz apresentar “provas”; “Guerras Culturais” nos EUA e aqui: o conluio Novos Democratas e “alt right”; uma análise semiótica dos black blocs nas Jornadas de Junho. Tudo isso nessa quarta-feira!


sábado, junho 10, 2023

Na Live: Franz Ferdinand, dez anos das 'Jornadas de Junho', o ardil semiótico do discurso da polarização, Lua e diamantes


Numa semana pela metade, mas tão diversa entre Jesus evangélico, Jesus coaching da Teologia da Prosperidade, Parada do Orgulho LGBT+ 2023, Bolsa subindo e dólar caindo, também tem a edição #111 da Live Cinegnose 360, nesse domingo (11/06), às 18h, no YouTube. Na sessão dos CDs e vinis vamos de “Franz Ferdinand”: por que a estética do começo do século viveu a nostalgia do construtivismo russo? Em seguida, vamos discutir dois documentários “Nada é Eterno” (a invenção social do valor do diamante no Capitalismo) e “Algo Engraçado Aconteceu a Caminho da Lua” (um ponto fora da curva nas teorias da conspiração sobre o pouso na Lua). Na sessão dos Livros que o Humilde Blogueiro Comprou, comidas e cores. E na Crítica Midiática, os dez anos das Jornadas de Junho: porque aquilo deu nisso. E as armadilhas semióticas do discurso midiático da polarização, entre Jesus evangélico e coaching e a Parada Orgulho LGBT+ 2023.  

sexta-feira, junho 09, 2023

Lula escapa do ardil semiótico da Marcha de Jesus... e Folha tenta lucrar com isso


Parece haver alguma inteligência semiótica no governo Lula. O presidente recusou o convite para participar da Marcha para Jesus 2023, em São Paulo. O ardil era evidente: se Lula fosse à Marcha, daria a deixa para a narrativa da “polarização” do jornalismo corporativo: “Lula repete Bolsonaro e politiza evento religioso”. Nunca a polarização foi uma questão para a grande mídia. Passou a ser quando Lula saiu dos cárceres de Curitiba, gerando uma mais-valia semiótica midiática: Bolsonaro e Lula são iguais, polarizam, mas apenas têm sinais trocados. É a retórica “nem-nem”, colocada em ação desde as últimas eleições. Nesse momento, o jornalismo hegemônico mobiliza seu arsenal retórico do “Lula repete Bolsonaro”, estratégia subliminar para substituir a política pelo “bom-senso” neoliberal. Enquanto isso, a “Folha” tenta lucrar mercadologicamente com tudo isso, com a “campanha para incentivar furo de bolhas e diversidade de ideias”.

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