terça-feira, agosto 17, 2021
Documentário 'Generation Wealth': quando o império americano cair, levará o mundo junto
segunda-feira, agosto 16, 2021
Live Cinegnose 360 #16: Rock, esoterismo e bombas semióticas do golpe militar híbrido
Nesse domingo aconteceu mais uma Live Cinegnose 360, a edição #16. Começamos discutindo rock e esoterismo na sessão dos vinis desse humilde blogueiro: o jazz-rock da Mahavishnu Orchestra do guitarrista John McLaughlin. Depois, a incursão gnóstica do diretor Night Shyamalan no filme “Tempo” (Old, 2021) e a mitologia do empreendedor no filme francês “A Nuvem” (La Nuée, 2020). No bloco da guerra híbrida brasileira, a bomba semiótica do desfile dos tanques fumegantes em Brasília e a continuação do kit semiótico de manipulação discutindo o filme “Como Fazer Carreira em Publicidade” (How to Get Ahead in Advertising, 1989). Veja no canal Cinegnose do Youtube, com minutagem, bibliografia e discografia. A Live Cinegnose 360 vai ao ar todos os domingos, às 18h00, no Youtube e Facebook.
sábado, agosto 14, 2021
Gafanhotos e o mito do empreendedor no filme 'A Nuvem'
Um mito cresce com o aumento do desemprego e das profundas transformações das relações trabalhistas no capitalismo: o mito do empreendedor. Como em todo mito, promete uma transformação mágica: a da força de trabalho se converter em capital. Claro, desde que você tenha força de vontade e dê o sangue para o seu negócio. Às vezes, literalmente! O filme francês “A Nuvem” (La Nuée, 2020) narra a perfeita metáfora da ideologia do empreendedorismo quando acompanhamos o drama de uma fazendeira que tenta salvar o seu negócio: uma crocante e nutritiva farinha de gafanhotos. Obcecada por salvar o empreendimento, coloca em risco os filhos e a si mesma ao descobrir acidentalmente que sangue humano turbina os insetos e as vendas. É o paradoxo do empreendedor: a força de trabalho só pode se transformar em capital na medida em que consome a si mesma.
sexta-feira, agosto 13, 2021
O significado oculto das máscaras no rock Nu Metal, por Claudio Siqueira
Joey Jordison, ex baterista do Slipknot, vulgo Nº 1, como os membros da banda se auto-intitulavam, morreu dia 27 de julho deste ano, aos 46 anos, por causas desconhecidas. Segundo consta, morreu dormindo. Mas não vamos falar de Joey e sua morte, nem da banda em si, mas do nu metal e suas máscaras. O Cinegnose mostra as bandas que deram origem ao estilo, seus precursores, os personagens de filmes de terror slasher que serviram de inspiração e o significado oculto do uso de máscaras em culturas ancestrais – a máscara como incorporação de espíritos.
quinta-feira, agosto 12, 2021
Shyamalan faz thriller sobre a fratura da finitude humana no filme 'Tempo'
Paira em todas as cenas do novo filme de M. Night Shyamalan o espírito de Rod Serling, da série cult “Além da Imaginação”. “Tempo” (Old, 2021) é um filme sobre doença, envelhecimento e mortalidade. Mas principalmente sobre a condição existencial da finitude num universo que implacavelmente caminha para a entropia e o fim. Tentamos esquecer isso com o hedonismo tecnológico e do entretenimento. Mas, e se caíssemos numa praia paradisíaca e isolada onde misteriosamente o tempo está fora de controle e tudo envelhece de forma acelerada? Então essa condição cósmica viria à nossa consciência como uma fratura exposta. Shyamalan é um dos poucos cineastas contemporâneos que tem um compromisso kamikaze com as próprias ideias: depois de filmes com uma série de plot twists iconoclastas, em “Tempo” o diretor chega ao estado da arte – vai do metafísico e gnóstico para a crítica social numa virada que mistura gêneros: do thriller e terror para a pura ficção científica, combinando conceitos de magnetismo e regeneração celular.
quarta-feira, agosto 11, 2021
Bomba semiótica e 'apito de cachorro' no blefe do golpe militar do desfile dos tanques fumegantes
“Baionetas e sirenes jamais nos calarão!”, grita histericamente esquerdas e oposição diante do pífio desfile de velharias blindadas fumegantes diante do Palácio do Planalto. Tudo simulação ou blefe porque o golpe militar que já aconteceu - híbrido e, por isso, ninguém viu. Blefe que sequestra a pauta pela exploração do imaginário “old school” do golpe, timing e polissemia – cada posição no espectro político criou sua própria interpretação, induzido pela guerra semiótica criptografada que objetiva criar caos e enxame cognitivo. É o “piloto automático”, o “efeito borboleta” da Teoria do Caos que fundamenta a ação de guerra híbrida: dado um pequeno empurrão, cria-se um sistema dinâmico não linear e exponencial. Para quê? Enquanto todos pagavam o blefe da psyOp militar da iminência do golpe no dia da votação da PEC do voto impresso, a mesma Câmara deixava passar tranquilamente a boiada neoliberal: uma minirreforma trabalhista que provocará mais precarização e desregulamentação do trabalho. E um “apito de cachorro” nos Jogos Olímpicos contagiava metonicamente essa simulação de “crise institucional”.
sábado, agosto 07, 2021
Live Cinegnose 360 Facebook/Youtube: Dave Brubeck, cinema quântico e canastrice semiótica na guerra híbrida
Nesse domingo, 18h00, mais uma Live Cinegnose 360. Transmissão simultânea Facebook e Youtube! Oscar Niemayer e Dave Brubeck faleceram no mesmo dia: quais as implicações sincromísticas? Vamos explicar isso com o álbum “Time Out” do jazzista Brubeck. Depois, uma noite quântica com os filmes “The Mandela Effect” e “Coherence”: o Efeito Mandela, a experiência do gato de Schrödinger e as hipóteses dos Muitos Mundos e do Universo Simulado. A bomba semiótica da canastrice política na série da Globo “Ilha de Ferro”. Os últimos lances da Guerra Híbrida brasileira, Bolsonaro e a psyOp militar para a banalização da crise institucional. E o Kit semiótico de manipulação liminar e subliminar na mídia, seitas, religiões, corporações etc.
sexta-feira, agosto 06, 2021
Globo detona bomba semiótica de canastrice política com série 'Ilha de Ferro'
Uma das principais armas na guerra semiótica que levou aos bem-sucedidos impeachment e o golpe militar híbrido (que ninguém viu) foi a “canastrice semiótica”: legitimar a agenda política através da ficção (novelas, minisséries e filmes) por meio da hiper-realidade: quanto mais os fatos políticos se pareçam com a ficção, paradoxalmente ficam mais verossímeis e aceitos pela opinião pública. Com produções como “O Brado Retumbante” e “Questão de Família”, a Globo cumpriu esse papel. E agora, com timing e sincronia com o cenário da agenda de privatização fatiada da Petrobrás, a Globo lança a série “Ilha de Ferro” na TV aberta como exemplar bomba semiótica. O mesmo “modus operandi”: ambientada numa plataforma de petróleo da “Companhia Nacional de Petróleo” reforça todos os estereótipos que justificariam a lendária ineficiência das estatais. Momento crucial em que a grande mídia tenta levantar o baixo astral da patuleia desalentada com medalhas nos Jogos Olímpicos e a campanha da Fundação Roberto Marinho: “Não Desista do Seu Futuro”.
quarta-feira, agosto 04, 2021
Descendo a toca do coelho quântico no filme "The Mandela Effect"
Muita gente possui em comum falsas memórias: de filmes que jamais foram feitos, de lembranças de nomes, logotipos, caixas de jogos de mesa e personagens de desenhos animados bem diferentes do que são na realidade. Mas qual realidade? Essa é a questão principal do chamado “Efeito Mandela”, fenômeno viral no qual muitas pessoas começam a descobrir que têm as mesmas falsas memórias dos mesmos eventos – produzindo conspirações quânticas como a experiência do gato de Schrödinger, a hipótese dos Muitos Mundos e a teoria do Universo como uma simulação computacional. Tudo isso inspirou o filme independente “The Mandela Effect” (2019): inconformado com a morte da sua pequena filha em um acidente, um designer de games de computador desce pelo buraco da toca do coelho quântico do Efeito Mandela acreditando que em alguns desses mundos das suas falsas memórias ela esteja ainda viva. Mas o filme apresente indícios de que a explicação do Efeito Mandela pode estar no fenômeno da hiper-realidade.
domingo, agosto 01, 2021
'Doutor Sono' aprofunda visão gnóstica de 'O Iluminado' de Stephen King e Kubrick
O escritor Stephen King sempre deixou bem claro sua discordância com a adaptação cinematográfica de Kubrick do seu livro “O Iluminado” de 1977. Achou o filme clássico uma “experiência mórbida, niilista e vazia”. Foi pensando em se livrar do filme que acabou sobrepondo o próprio livro, que em 2013 escreveu o livro “Doutor Sono”, continuação de “O Iluminado” no qual aprofunda o insight gnóstico sobre a “iluminação” que Kubrick não aprofundou: existem forças ocultas nesse mundo que prosperam com a dor e a miséria dos vivos, explorando egoisticamente a luz encontrada dentro dos outros. Coube ao cineasta Mike Flanagan a difícil missão de juntar no filme de 2019 “Doutor Sono” os legados de King e Kubrick. Acompanhamos o menino Danny, agora adulto, lidando com seus dons paranormais de “iluminado” e tendo que enfrentar essas forças ocultas, para retornar ao icônico Hotel Overlook. Agora transformado num parque temático de pesadelos para os fãs do gênero.
sábado, julho 31, 2021
Live Cinegnose 360: materialidade histórica da banda "Os Mutantes"; a armadilha do Borba Gato e a crítica das Olimpíadas midiáticas
A edição #14 da Live Cinegnose 360 (01/08/2021, 18h00) para espantar o tédio de final de domingo! Na sessão dos vinis desse humilde blogueiro, vamos discutir a materialidade histórica da banda “Mutantes”: da Tropicália ao Rock Progressivo; depois vamos falar sobre a continuação do filme “O Iluminado”: “Doutor Sono” (2019) – por que Stephen King não gostou da adaptação de Kubrick?; a série francesa “L’Effondrement” (O Colapso, 2019): do país berço do Iluminismo surge a ciência da Colapsologia; a guerra híbrida nossa de cada dia: a armadilha do incêndio da estátua do Borba Gato e como a grande mídia transformou os Jogos Olímpicos de Tóquio num seminário remoto motivacional para os brasileiros; e o Kit Semiótico de Manipulação – segunda parte.
sexta-feira, julho 30, 2021
Grande mídia transforma Jogos Olímpicos de Tóquio em seminário remoto motivacional
quarta-feira, julho 28, 2021
O inferno da repetição é o que ardeu nas chamas da estátua do Borba Gato
O grande escritor Stephen King fala que “o Inferno é a repetição”. Então, o Inferno é aqui. As chamas da estátua do Borba Gato dão uma sensação de “déjà vu” sobre algo que não terminou bem. Sensação da qual a mídia progressista parece estar imune na sua amnésia: “um brinde para a “Revolução Periférica!”, clamam uns. “A roda da história caminhando!”, exaltam outros. False flag? Mini incêndio do Reichstag? Pouco importa saber se a tal “Revolução Periférica” (o nome, em si mesmo, já é paródico) é fato ou fake. Desde já, a ação já é um produto da cismogênese incitada no imaginário nacional pelos estratagemas diversionistas do golpe militar híbrido que já aconteceu, e ninguém viu. Arrasta o espectro político para o campo semiótico no qual a extrema direita sente-se mais à vontade: o da “guerra cultural”. Para ocultar a infraestrutura da economia política e da luta de classes no caos cognitivo da luta contra os “símbolos fascistas”. Sincronicamente, Bolsonaro encontra-se com deputada da extrema-direita alemã: articulação da extrema-direita internacional como arma, sempre em stand by, aguardando os futuros momentos mais agudos do Grande Reset Global do capitalismo.
terça-feira, julho 27, 2021
Visões gnósticas e budistas sobre a roda da vida e morte em 'Life After Life'
Pegue as visões budistas sobre a Roda do Samsara, o ciclo incessante e doloroso de mortes e renascimentos na qual estamos presos pelo carma. Combine com o mito grego de Sísifo como metáfora do absurdo da existência humana, como descreve o escritor Albert Camus. E ainda mais, tendo como cenário um pequeno vilarejo do noroeste da China, expulso pelo crescimento da rápida industrialização do país. Teremos o filme chinês “Life After Life” (Zhi Fan Ye Mao, 2016). O espírito da mãe falecida assume o corpo do filho para realizar o seu último desejo, para só depois poder renascer: replantar uma árvore muito importante para que esta sobreviva à destruição do pequeno vilarejo pela expansão dos negócios de uma mineradora. Uma narrativa bem diferente dos clichês sentimentais e ocidentais sobre pessoas mortas voltando à vida.
sábado, julho 24, 2021
Live Cinegnose 360: Cena Punk e Chaos Magick; o Kit semiótico de manipulação midiática e + guerra híbrida
Neste domingo, a simbólica edição número TREZE da “Live Cinegnose 360”, às 18h00, no Facebook. Na sessão dos vinis do humilde blogueiro, Rock e Ocultismo: a Cena Punk e o Chaos Magick; na série “Rised By Wolves” vamos discutir a mitologia sci-fi de Ridley Scott; no filme chinês “Life After Life” Budismo e Gnosticismo; também vamos abordar o Kit Semiótico de Manipulação, as principais ferramentas semióticas de manipulações midiáticas; e os últimos capítulos da Guerra Híbrida: o escândalo da espionagem do software Pegasus e suas conexões com Edward Snowden e Elon Musk; e a ameaça híbrida do golpe militar do ministro Braga Netto.
O golpe militar no labirinto de espelhos da guerra semiótica criptografada
quinta-feira, julho 22, 2021
Evento 'Cyber Polygon 2021', os segredos de polichinelo de Snowden e o Estado-Plataforma
quarta-feira, julho 21, 2021
Ciência vs. Religião e a peste humana na série "Raised By Wolves"
domingo, julho 18, 2021
'Live Cinegnose 360': o subliminar na música pop, Hollywood e Biden, a franquia "A Facada" na guerra híbrida brasileira
Não se esqueça! Nesse domingo tem a Live Cinegnose 360 #12, 18h00, no Facebook. Na sessão dos vinis desse humilde blogueiro, a estrutura erudita do Jazz Bebop de Charlie Parker e Charles Mingus e a estrutura subliminar da música pop; a releitura francesa dos zumbis em “A Noite Devorou o Mundo” (2018) e a propaganda política subliminar da “Doutrina Biden” no filme “A Guerra do Amanhã”(2021). E nas bombas semiótica da guerra híbrida, Bolsonaro lança mais uma continuação na franquia “A Facada”; Além disso, vamos discutir na estratégia de comunicação da direita a Psicologia do Rumor e como turbinar um meme.
sábado, julho 17, 2021
Zumbis e seus subtextos no filme 'A Noite Devorou o Mundo'
Bolsonaro lança continuação da franquia 'A Facada' na tela mais próxima de você!
Reverendo, cabo da PM, parlamentares, coronéis, mesa de chope onde são oferecidas milhões de vacinas, um verdadeiro conto sem pé nem cabeça. A CPI da Pandemia “descobriu” um bizarro submundo, passando a competir com Bolsonaro nas tarjas “Urgente” e “Breaking News” dos canais de notícias. Em resposta o presidente lança mais uma continuação da franquia “A Facada”, cujo piloto foi exibido nas eleições de 2018 - mais uma vez o presidente foi internado numa urgência médica para lá de ambígua e com timing. A gravidade da saúde de Bolsonaro é fato ou fake? Numa guerra semiótica criptografada de informações essa distinção pouco importa, já que, desde o início, o governo Bolsonaro foi eleito para não governar. Apenas manter o Estado no piloto automático à espera das privatizações e reformas, enquanto as psyOps do Partido Militar criam uma realidade paralela imersiva para a patuleia atordoada.
quinta-feira, julho 15, 2021
Filme "A Guerra do Amanhã" é propaganda da Doutrina Biden para guerras do futuro
Desde que a Primeira-Dama Michelle Obama abriu o envelope de Melhor Filme do Oscar em 2013 em link ao vivo direto da Casa Branca, tornou-se explícita e sem rodeios a função de Hollywood como máquina de propaganda política. O Filme “A Guerra do Amanhã” (2021, disponível na Prime Video) é mais uma peça de propaganda, dessa vez escancarando a “Doutrina Biden” para o planeta. Do futuro vem uma força tarefa alertando que a humanidade está sendo dizimada por alienígenas xenomorfos e pede ajuda: enviar para lá mais tropas que auxiliem na batalha. Um mix dos clichês do gênero: viagem no tempo, monstros alienígenas, problemas mal resolvidos entre pai e filha, um herói que ao mesmo tempo tenta salvar o mundo e reunir a família etc. Mas também os indefectíveis RAVs (russos, árabes e vilões em geral e, agora, chineses também) que estão no filme, porém, de forma indireta, metonímica, com efeitos subliminares de propaganda política.
terça-feira, julho 13, 2021
A incomunicabilidade da condição humana de estrangeiro em 'Paris,Texas'