O
blog inicia hoje uma nova sessão: Cine PorTATIL com a nossa colaboradora
Tati Rossano (entenderam o trocadilho?). Ela é publicitária, designer gráfica e
especializada em redes sociais. Além disso, é uma apaixonada por cinema. Por
isso Tati pretende falar sobre Cinema do ponto de vista do espectador, um olhar
mais imediato da recepção do filme, sem pretensões de análises rigorosas e
técnicas.
Tati do Cine PorTATIL |
Em outras palavras, escrever sob o calor do instante; aquele momento
em que o filme termina, as luzes acendem e nos perguntamos: “gostei ou não gostei?”.
Por isso "Cine PorTATIL" será uma coluna com drops informativos que darão dicas
rápidas sobre filmes para quem gosta de cinema e não necessariamente entende
dele.
AMOUR, ou a tradução AMOR, é o típico filme europeu.
Roteiro bem trabalhado e cenas bem longas. Mas o que chama a atenção nesse
filme não é isso e sim, uma história de amor que se passa exclusivamente em um
apartamento e duas grandes interpretações. Mostra o lado triste e doloroso do
amor e mesmo assim, amor.
Segundo o próprio diretor (Tom Hooper) , Les Miserables é
um filme 100% musical. E quando ele dá essa afirmativa, significa que 100% do
filme é realmente cantado. Diferente de outros musicais famosos como "Noviça
Rebelde" (The Sound of Musica, 1965) ou Cantando na Chuva (Singin' in the Rain, 1952), "Les Mis" (como o filme é carinhosamente chamado) não mescla cenas
de diálogos e cenas cantadas e dançadas . Todos os diálogos são cantados. E salvo algumas poucas
passagens do casal interpretado por Sacha Cohen e Helena Bonhan Carter, alguns "passos" também são coreografados.
Esqueçam cenas saltitantes e felizes, tão comuns nos filmes musicais. "Les Mis", é drama do começou ao fim.
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