Nesse momento está sendo colocado em ação a mais gigantesca estratégia de marketing e propaganda para nos fazer acreditar que a Inteligência Artificial é, de fato, “inteligente” – seja por virtude ou ameaça de supostamente ameaçar a existência humana. “The Artifice Girl” (2022) é mais um filme dentro desse esforço de agendamento da opinião pública de que há algo de sobrenatural em torno da IA, assim como na imaginação mitológica e literária de narrativas como Pigmaleão ou Frankenstein. Agentes especiais desenvolveram um programa inovador como chamariz de predadores online. Mas, a IA evoluiu muito além do propósito original e começa a trazer problemas. Marketing que procura rebaixar a noção de inteligência ao não distinguir duas coisas completamente diferentes: enquanto as máquinas são apenas “Machine Learnings”, a inteligência humana baseia-se numa “Sintaxe Gerativa”.