Estariam as estrelas de Hollywood sendo assassinadas em série por um sinistro grupo oculto? Alguns filmes foram de fato
amaldiçoados por forças malignas de outro mundo? Ou trazem mensagens cifradas
sobre comandos de controle da mente ou desafios diretos ao Illuminatis? Kubrick
teria dirigido o filme “O Iluminado” para espalhar pistas sobre o falso pouso da Apolo 11
na Lua que ele próprio teria ajudado a produzir? Esse é o estranho mundo das
mais bem elaboradas e paranoicas teorias da conspiração envolvendo o cinema.
Para seus autores, ir ao cinema é uma perigosa aventura onde o espectador
desatento poderá ser programado por mensagens ocultas. Por que tantas
conspirações cinemáticas? Talvez porque um produto cultural que atinge tão
diretamente nossos corações e mentes seja, afinal, produzido por uma indústria
de entretenimento anônima e corporativa.
10. A conspiração dos “Hollywood Star Whackers”
Os Hollywood Star Whackers são
perigosos assassinos que estão agindo no centro da indústria do cinema norte-americano.
Pelo menos é o que afirma o ator vencedor do Globo de Ouro Randy Quaid e sua
mulher Evi. Quaid afirma que
os Whackers assassinaram Michael Jackson, David Carradine, Heath Ledger e Chris
Penn. E eles ainda teriam na mira Mel Gibson e Robert Blake. Em seguida
viriam Britney Spears e Lindsay Lohan. E os Quaids seriam os próximos. Os
produtores de Hollywood estariam cansados de pagar somas exorbitantes a seus
atores e, então, teriam contratados os Whackers para remover os VIPs. Assim,
eles ficariam incógnitos e não teriam mais que desembolsar milhões de dólares.
O buraco mais perceptível nessa
teoria da conspiração é que Randy Quaid nunca foi o que poderia se chamar de
“estrela”. Além disso, segundo o procurador do distrito de Santa Bárbara na
Califórnia, essa história seria uma invenção de Quaid para escapar de graves encargos
legais: os Quaids foram presos várias vezes por roubos, invasão de domicílio e
danos materiais. Para evitar as cobranças legais, os Quaids partiram para o
Canadá alegando fugirem dos Whackers. Nesse momento, os Quaids enfrentam
problemas no pedido de estadia permanente no Canadá, provavelmente porque este
país não deseja lidar com sua loucura... ou se meter com os “Hollywood Star
Whackers”.
9 – A conspiração da “Bruxa de Blair”
Em 1999, o filme A Bruxa de
Blair tornou-se uma sensação de bilheteria de milhões de dólares. Grande parte
deste sucesso devido a um esquema de marketing inteligente centrado em torno de
um site, blairwitch.com.
A premissa do site (e do filme)
foi que em 1994 três estudantes de cinema desapareceram na floresta perto
Burkitsville, Maryland, enquanto filmavam um documentário sobre a lenda local
da Bruxa de Blair. Supostamente a Bruxa de Blair era Elly Kedward, uma mulher
que havia sido acusada de bruxaria e assassinato de crianças por volta de 1785
e que tinha sido banida da cidade, deixada para morrer de frio na floresta.
Muitos acreditavam que seu espírito ainda assombrava a área.
Visitantes blairwitch.com
poderiam ver informações históricas detalhadas sobre a lenda da Bruxa de Blair,
incluindo fotografias antigas, relatórios policiais, cartas e entrevistas com
funcionários. Era tudo tão convincente que muitas pessoas foram enganadas em
acreditar que Elly Kedward foi uma figura histórica real, e que realmente havia
uma lenda de uma bruxa de Blair.
Por muito tempo grupos de jovens
fizeram expedições a essa localidade de Maryland em busca de vestígios do grupo
desaparecido. Para eles, o próprio filme teria sido parte de uma conspiração de
Hollywood para encobrir a verdade.
O site revolucionou marketing na
internet. Os estúdios de cinema começaram a produzir sites hoax para acompanhar
seus filmes, na esperança de gerar o mesmo tipo de lenda urbana que a Bruxa de
Blair. Mas nenhum desses esforços ainda se equipara ao sucesso de
BlairWitch.com.
8 – A maldição de “O Exorcista”
Aqui não temos uma conspiração da
elite de Hollywood, mas uma conspiração de forças das trevas! “O Exorcista”
(1973) é um dos mais famosos filmes de terror de todos os tempos. O filme fez o
nome da atriz Linda Blair e tem sido elogiado pela crítica por muitos anos.
Muitos contos e lendas urbanas têm circulado ao longo dos anos sobre esse
filme. Algumas são verdadeiras.
Houve uma série de incêndios nos
estúdios durante a filmagem. Num deles, a maior parte do conjunto que formava a
casa do personagem McNeal incendiou e o mais bizarro é que somente o quarto da
possuída Regan manteve-se intacto.
e atores nos estúdios, o diretor William Friedkim teria arrumado um
padre para performar um ritual de exorcismo para todos se sentirem melhor. O
padre recusou fazer um exorcismo e se limitou a abençoar a todos com porções de
água benta.
Outra lenda que circula sobre o
filme relata nove mortes que envolveram a equipe de produção, incluindo um bebê
de um assistente de câmera, um vigia noturno e a atriz que fez o papel da mãe
do padre Karras. As outras mortes aconteceram depois que o filme foi lançado.
Isso sem falar em um sério
acidente que provocou uma lesão medular na atriz Ellen Burstyn. Em uma cena em
que era jogada longe pela filha possuída, o equipamento empurrou-a de forma
mais violenta do que o previsto. O grito de dor que o personagem dá no filme
foi realmente produzido pelo acidente. Burstyn afirma que até hoje tem
problemas nas costas por causa dessa cena.
7 – A Operação Clark Gable
Durante os anos 1930 e 1940,
Clark Gable era o Rei de Hollywood e o principal ator da MGM (Metro Goldwin
Mayer). Gable ganhou um Oscar por seu desempenho em “Aconteceu Naquela Noite” e
alcançou a imortalidade em “E o Vento Levou”. No entanto, apesar de seu sucesso
Gable era alcoólatra. Depois de uma noite regada a muita bebida em 1942, ele
envolveu-se em um acidente ao bater seu carro em uma árvore na Sunset
Boulevard.
Felizmente para Gable,
representantes MGM apareceram a tempo e diante dos repórteres disseram que
Gable havia sido fechado por outro carro. Ninguém acreditou neles, e as pessoas
começaram a sussurrar sobre o que realmente aconteceu naquela noite. A teoria
mais louca era que o bêbado Gable teria atropelado uma infeliz mulher. Obviamente,
a MGM não queria que sua grande estrela fosse para a prisão por homicídio
culposo. Para evitar isso, o chefe do estúdio, Louis B. Mayer, fez um acordo
com um executivo da MGM de nível inferior. Se o executivo assumisse a morte da
mulher, ele teria um emprego na MGM para o resto de sua vida e obteria um bom
aumento. Segundo a história, o executivo ficou um ano atrás das grades, e Gable
seguiu sua vida profissional na MGM.
6 – A animação “Branca de Neve” é sobre cocaína
A Walt Disney tem sido o centro
de inúmeras teorias da conspiração, a maioria deles sobre mensagens
subliminares de sexo para crianças. No entanto, alguns afirmam que o tio Walt
também queria introduzir as crianças a outros vícios, e que tinha a intenção de
que Branca de Neve e os Sete Anões se
tornasse um clássico atemporal sobre a cocaína. O maior "evidência"
apoiando esta teoria seriam os nomes dos personagens: “Branca de Neve” é uma
gíria para cocaína, e os nomes dos anões representariam as diferentes fases do
vício. Em primeiro lugar, os usuários estão felizes
(Feliz), e então eles começam a espirrar
(Espirro). Eventualmente, eles ficam com sono
(Soneca), e, em seguida, eles vão se sentir deprimidos (Zangado) ou tímidos
(Dengoso). Em seguida, os usuários vão agir como Dunga e, eventualmente, eles
precisam ver um doutor (Mestre).
Não surpreendentemente, não há
nenhuma prova real para apoiar estas alegações. Walt Disney nunca afirmou que usava drogas ou que incentivasse seus empregados a usar drogas recreativas.
“Branca de Neve” foi lançado em 1937 e a grande droga dos anos 30 era o álcool,
não cocaína.
5 – Bruce e Brandon Lee foram assassinados
Bruce Lee, o artista mais
icônico na história do cinema, morreu de um edema cerebral, quando ele tinha 32
anos. Em uma triste ironia do destino, ele faleceu logo antes de seu filme
“Operação Dragão” (1973) se tornar um sucesso internacional. Vinte anos mais
tarde, seu filho Brandon morreu durante as filmagens de “The Crow” (1994).
Ocorreram vários incidentes na filmagem. Logo no início, um
dos carpinteiros responsáveis por todo o cenário, sofreu queimaduras durante o
trabalho. Um assessor de imprensa se metera em acidente de carro e parte dos
cenários havia sido destruída por um trator fora de controle.
O trágico incidente de Brandon aconteceu enquanto filmava
uma cena na qual era baleado. A arma era para ser carregada com festim, porém o
projétil verdadeiro foi disparado em Lee e se instalou em sua espinha depois de
perfurar o seu abdômen.
São fatos perfeitos para uma
teoria da conspiração: pai e filho, eles eram jovens, e morreram antes dos
lançamentos de seus filmes mais populares. Há duas teorias principais sobre a
forma como os Lee morreram. A primeira é que a máfia chinesa matou Bruce por
compartilhar segredos das artes marciais para o mundo. Após a morte de Bruce,
Brandon pegou o manto de seu pai e teve que ser eliminado segundo outra teoria
que envolve os “Triads”, um grupo de gangsters associados com a indústria
cinematográfica chinesa. Supostamente, os Triads queria Bruce para estrelar em
alguns de seus filmes. Quando Bruce virou as costas para eles, o acertaram. E
porque gangsters guardam rancor, mataram Brandon também.
4 – O “Cavaleiro das Trevas” e a conspiração de Aurora e Sandy Hook
O filme “Cavaleiro das Trevas”
estará para sempre ligado ao trágico tiroteio em Aurora, Colorado. No entanto,
alguns teóricos da conspiração afirmam que o terceiro filme do Batman de
Christopher Nolan prenunciava a fúria assassina de James Holmes, assim como os
atentados na escola elementar Sandy Hook em Connecticut. Três dias depois do
ataque ser cometido por Adam Lanza um teórico da conspiração intitulado
“Dahboo7” enviou um vídeo para o Youtube afirmando que sinais de uma
conspiração do
governo estavam escondidos no filme “Cavaleiro das Trevas”. De
acordo com Dahboo7, há um arranha-céu no filme que carrega uma placa que diz
"Aurora". Posteriormente, o Comissário Gordon (interpretado por Gary
Oldman), está olhando para um mapa de Gotham e, no canto inferior esquerdo do
mapa, estão as palavras "Sandy Hook."
Segundo o site “Infowars” do
jornalista norte-americano Alex Jones, “O Cavaleiro das Trevas” foi um arranjo
para preparar a opinião pública para esses tiroteios. E os massacres tiveram um
significado especial: foram na verdade sacrifícios rituais. Tudo se torna assustador quando o vídeo de Dahboo7 faz uma pausa para analisar a Torre
Aurora. Ela está coberta por caracteres chineses, mas nenhuma cena em “O
Cavaleiro das Trevas” tem lugar na China. No entanto, como outra conspiração
assinala, uma torre que carrega o sinal
"Aurora" aparece no trailer do filme “Operação Skyfall”, que
na verdade tem cenas na China.
3 – “O Patriota” é uma mensagem para os Illuminatis
Muitas teorias cinematográficas
de supostas conspirações illuminatis lidam com mensagens ocultas ou subtextos
satânicos. Mas Uri Dowbenko, autor do livro Hoodwinked:
Watching Movies with Eyes Wide Open, tem uma interpretação muito diferente
de “O Patriota” - 2000. Em vez de afirmar que épico de guerra de Roland
Emmerich contém algum tipo de código maligno, ele
acredita que é na verdade uma
mensagem direta de Mel Gibson para os illuminatis.
“O Patriota” gira em torno de
Gibson Benjamin Martin, um homem pacífico que se vê arrastado para a Revolução
Americana depois que as tropas britânicas assassinam seu filho. Armado com uma
espingarda e uma machadinha, Martin lança uma campanha de guerrilha contra os “casacas
vermelhas”. De acordo com Dowbenko, a guerra de Martin contra o exército
britânico retrata o que vai acontecer se o governo tentar desarmar o povo
americano. Ele também afirma que as cenas onde vemos tropas britânicas
assassinando americanos inocentes é o simbolismo de tragédias como o cerco de Waco.
Evidentemente, “O Patriota” seria uma advertência, declarando que o povo
americano não vai sentar-se e deixar que os Illuminati assumam.
2 – “Labirinto” é um filme sobre controle da mente
É bem sabido que entre 1953-1975
o governo americano fez diversas experimentações em controle da mente através
de seu notório projeto MK-ULTRA. Então, se eles já fizeram isso uma vez, eles
podem fazer isso de novo, certo? Faça uma busca com a palavra-chave “Monarch
Programming”. Nomeada com o termo dado à fase após a metamorfose de uma
borboleta, “Monarch Programming”é supostamente aplicado para criar escravos por
meio da lavagem cerebral. Ao usar métodos de tortura extrema, agências secretas
pode criar agentes adormecidos como Sirhan Sirhan – que supostamente teria
assassinato o senador Robert Kennedy. Mas a tortura não é apenas física. Os
teóricos da conspiração afirmam que os manipuladores usam filmes para manipular
as mentes-filmes de seus escravos com filmes como “Labirinto”.
O filme é sobre uma jovem garota
chamada Sarah (interpretada por Jennifer Connelly), que navega através de um
labirinto perigoso para resgatar seu irmãozinho das garras de Jareth, o Rei dos
Duendes (interpretado por David Bowie). De acordo com os teóricos da
conspiração, o irmão sequestrado de Sarah representa a sua "persona
núcleo", que é controlada pelo seu manipulador. Sua busca pelo labirinto
simboliza assim a sua programação. Ao longo do caminho, Sarah passa por
episódios traumáticos projetados para quebrar a sua vontade. Ela conhece a “Gang
do Fogo”, um bando de monstros que querem arrancar a cabeça dela. Isto
simboliza a "dissociação da realidade” em um escravo. Mais tarde, ela deve
passar pelo pântano de "Fedor Eterno", um pântano fedorento que
representa, obviamente, a técnica de tortura de escravos mergulhados nas fezes.
Finalmente, depois de comer um pêssego encantado (que representam as drogas),
ela se imagina num (Illuminati) baile de máscaras que ela só pode escapar após
ruptura de um espelho, um símbolo de sua personalidade fraturada.
Depois de voltar para casa com o
irmão, Sarah está triste por ter deixado no labirinto seus amigos. Ela decide
que ainda precisa deles em sua vida, e então eles aparecem magicamente no
quarto dela. Sarah e seus amigos dançam a noite toda, o que significa que Sarah
aceitou programação da Jareth. Ela é agora um “escravo monarca” quem acabará assassinando alguém.
1 – “O Iluminado” tem pistas sobre o falso pouso da Apolo 11 na Lua
Esta é a mãe de todas as
conspirações. Uma meta-conspiração. Algumas pessoas dizem que o filme de Stanley
Kubrick é sobre muito mais do que apenas um cara com competências parentais ruins.
Alguns afirmam que é um simbolismo sobre o Holocausto, enquanto outros dizem
que Jack Torrance (Jack Nicholson) é realmente o Minotauro.
No entanto, a teoria mais louca
vem da mente de Jay Weidner. De acordo com o Sr. Weidner no texto “Secrets of the Shining”,o filme
contém mensagens cifradas sobre como Stanley Kubrick teria simulado os pousos na Lua do projeto
Apollo da NASA. É uma teoria da conspiração sobre outra teoria da conspiração!
A história diz que o governo americano pediu a Kubrick para simular os
pousos na Lua Apollo 11, a fim de vencer a corrida espacial e intimidar a União Soviética. Depois de filmar
Neil Armstrong caminhando na Lua em um conjunto de estúdios em Hollywood,
Kubrick percebeu que havia se tornado um acessório dispensável e que agora
estava em perigo. Então, para proteger a si mesmo e sua família, encheu o filme
“O Iluminado” com pistas sobre a conspiração.
Por exemplo, Jack Torrance se
compromete a zelar pelo Hotel Overlook durante o inverno (simbolismo da “Guerra
Fria” entre EUA e URSS), assim como Kubrick concordou em ajudar a NASA durante
a Guerra Fria. O filme é baseado em um romance de Stephen King. No livro de
King, o infame quarto assombrado tem o número 217. No entanto, no filme o é quarto 237. Por que Kubrick mudou o
número? Porque a distância da Terra à Lua é 237.000 milhas! Na verdade, a
distância é realmente 238.857.
Weidner também afirma que o
urso de pelúcia de Danny representaria a Rússia Soviética, e observa que Danny
Torrance está usando um suéter onde se lê “Apollo 11 USA”.
Por fim, a frase "Todo o
trabalho sem diversão faz de Jack um menino chato" que Jack datilografa como
um sonâmbulo em sua máquina é realmente um código. A palavra “All” ("todo")
seria realmente "A11", que é a abreviação de Apollo 11.
As diversas evidências
encontradas por Jay Weidner no mínimo querem dizer uma coisa: ele assistiu ao
filme “O Iluminado” diversas vezes.
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