terça-feira, julho 13, 2021
A incomunicabilidade da condição humana de estrangeiro em 'Paris,Texas'
sábado, julho 10, 2021
Live Cinegnose: BB King e The Fall; o cinema alquímico; guerra híbrida e o Efeito Dunning-Kruger e Heisenberg midiático
Mais uma pauta cheia nesse domingo, 18h00, no Facebook, na edição #11 da Live Cinegnose 360. vamos começar com Dialética Negativa no Blues e no Rock: BB King e Mark Smith e a banda The Fall, na sessão dos vinis desse humilde blogueiro. Depois, o cinema alquímico no filme “Homunculus” (2021); a questão gnóstica da incomunicabilidade na condição humana no filme clássico “Paris, Texas” (1984), de Win Wenders. E continuamos com a nossa crônica das bombas semióticas na guerra híbrida brasileira: a visita da CIA foi uma bomba semiótica? O show da CPI e a “tensão militar”; e o Efeito Dunning-Kruger e Efeito Heinsenberg midiático no fenômeno do “sommelier de vacina”.
Todos os vídeos da Live Cinegnose 360 estão no YouTube com minutagem no canal: https://www.youtube.com/user/TheWvferreira
Link da live Cinegnose 360 #11: https://www.facebook.com/cinegnose/live/
sexta-feira, julho 09, 2021
Trepanação craniana e jornada alquímica de transformação em 'Homunculus'
quinta-feira, julho 08, 2021
Sommelier de vacina é resultado do 'Efeito Dunning-Kruger' e 'Efeito Heisenberg' midiático
Memes, fake news, boatos são formas parasitárias de um ecossistema de informação que por si só já cria desinformação. Em 1998 o filósofo francês Paul Virilio foi profético ao antever para esse século o fenômeno da “desinformação virtual” criado pela informação on line e em tempo real. Fenômeno confirmado pelo chamado “Efeito Dunning-Krueger” (a ignorância que ganha confiança na Internet) e o “Efeito Heisenberg” (a mídia que mostra nada mais do que os efeitos que sua própria cobertura provoca na sociedade). O episódio dos chamados “sommeliers de vacina” é apenas a ponta do iceberg de um fenômeno (des)informacional mais amplo: o da “pós-verdade”, fenômeno-pânico em que as bases deontológicas da verdade desapareceram pela suposta democratização da informação.
terça-feira, julho 06, 2021
Visita do chefe da CIA no Brasil foi um não-acontecimento
Quando o “número um” da CIA visita o País, ainda mais com toques de surpresa e segredos num momento de fervura política, o chão estremece: “um espectro ronda a América Latina!”, “planejam assassinar Nicolas Maduro!”, “Bolsonaro ameaça um golpe contra a Democracia!”, e por aí vai. O problema é que o que enxergamos é o que a mídia (seja corporativa ou progressista) cobre. Porém, a importância simbólico-tática da “visita” está em outra cena: não a cena do foco das câmeras, mas a do não-acontecimento: A CIA quando aparece não age, quando age não aparece e só aparece depois. Como ocorre agora, visando diversos objetivos de guerra híbrida. O principal: apagar os rastros das psyOps que conduziram a um golpe militar que já aconteceu e ninguém viu. Por quê foi híbrido.
sábado, julho 03, 2021
Live Cinegnose 360 #10: o horror cósmico no prog rock do VDGG; Filmes; a bomba semiótica Lázaro Barbosa e a visita da CIA no Brasil
Nesse domingo, a Live Cinegnose 360 #10, às 18h00 no Facebook. Vamos começar com a tradicional sessão dos vinis do sótão do humilde blogueiro com o Prog Rock: o horror cósmico e gnóstico de Peter Hammil e sua banda Van Der Graaf Generator; Filmes “In the Earth”(2021) e o horror cósmico de HP Lovecraft despertado pela pandemia global; e “Censor” (2021): os “vídeos nasty” da era do VHS e os efeitos comportamentais da violência em filmes – efeitos hipodérmicos ou copycat?; últimos lances na guerra híbrida: a bomba semiótica do facínora Lazaro Barbosa; o quê o chefe da CIA William Burns veio conversar com a Casa Civil e a Segurança Institucional do Governo Bolsonaro?
'Censor': qual o efeito da violência nos filmes? Copycat ou hipodérmico?
Se no início do cinema os primeiros gêneros de sucesso que alavancaram a nascente indústria cinematográfica foram pornografia e filmes sobre a Paixão de Cristo, na era do vídeo VHS dos anos 1980 foram os filmes slasher, horror gore, nazi exploitation e terror hardcore – os chamados “vídeos nasty” ou “vídeos nojentos”. Na Grã-Bretanha de Margaret Thatcher passaram a ser responsabilizados pelo aumento da criminalidade e ameaça à saúde mental. “Censor” (2021) acompanha Enid, uma censora da British Board of Censors que é responsabilizada pela opinião pública por um crime com requintes de canibalismo, supostamente inspirado por um filme slasher que ela liberou apenas com cortes. Será que os filmes teriam esse poder hipodérmico de influência? Ou seriam apenas “gatilhos cognitivos”? “Efeitos Copycat” de imitação que poderiam ser manipulados politicamente como bombas semióticas.
sexta-feira, julho 02, 2021
O horror cósmico no vazio entre a magia e a ciência no filme 'In the Earth'
terça-feira, junho 29, 2021
A 'laranja mecânica' Lázaro Barbosa é a bomba semiótica apontada para 2022
domingo, junho 27, 2021
Live Cinegnose 360 #9: o gnóstico pop David Bowie, Filmes, a PsyOp dos fusíveis queimados e guerra antifascista no Plano Astral
Mais uma Live Cinegnose 360 nesse domingo, às 18h00 no Facebook. Na nona edição, como sempre, começamos com os vinis do sótão desse humilde blogueiro: o Ocultismo segundo o gnóstico pop David Bowie através dos discos e a morte mais bem encenada do rock; Filmes “Sound of Violence”(2021) com Walter Benjamin e a arte como documento da barbárie; “Exodus” (2021) e as raízes gnósticas do pós-apocalipse do cinema; Operações psicológicas da guerra híbrida brasileira: Salles, Bolsonaro e os irmãos Miranda como fusíveis para serem queimados até 2022; Parapolítica: Plano Astral em guerra – Magia do Caos, Movimento Antifascista e a Corrente 108.
sábado, junho 26, 2021
Salles, Bolsonaro e irmãos Miranda: a PsyOp dos fusíveis para queimar até 2022
As pragas bíblicas no Egito aconteceram uma após a outra. Mas nós não tivemos a mesma “sorte”: no Brasil, as pragas são simultâneas – crise hídrica, energética, econômica, sanitária etc. A grande mídia quer nos fazer acreditar na mitologia de que tudo é decorrência de fenômenos “naturais”: não chove, mudanças climáticas globais, o vírus, a natureza dos políticos etc. Da conveniente crise hídrica e energética em meio à privatização da Eletrobrás às canastríssimas performances dos atores envolvidos no escândalo da compra superfaturada da vacina Covaxin (o messiânico Onyx Lorenzoni fazendo citações bíblicas e o deputado Luis Miranda chegando no Congresso com coleta à prova de balas e Bíblia na mão) está em andamento a “segunda via” para 2022: queimar “fusíveis”, abduzir as manifestações (como em junho de 2013) e fazer o casamento perfeito entre o Partido Militar e a Direita liberal.
quinta-feira, junho 24, 2021
As raizes bíblicas e gnósticas do pós-apocalipse no cinema em 'Exodus'
À primeira vista, parece mais um filme pós-apocalíptico padrão, com uma paleta de cor sombria e uma cidade em ruínas. Mas “Exodus” (2021) vai além, indo à raiz daquilo que inspirou todos os filmes pós-apocalípticos do cinema: a releitura gnóstica do apocalipse bíblico através de uma narrativa que sempre começa do fim – como se a Bíblia fosse lida de trás para frente, do Apocalipse ao Gênesis. Uma fita VHS e um pager são as pistas para uma mítica Porta que estaria pairando no deserto, longe de um governo totalitário que mantém a ordem do que restou da civilização. Dissidentes tentam se aventurar no deserto em busca da saída desse mundo. Quanto mais a Porta está próxima, mais a realidade é distorcida. Tornando a jornada enigmática e obscura, tanto para os protagonistas quanto para o espectador.
Walter Benjamin e os documentos da barbárie no filme 'Sound of Violence"
Apenas um mash-up da franquia “Jogos Mortais” com “Psicopata Americano”? A co-produção EUA/Finlândia, “Sound of Violence” (2021) vai mais além de um mero slasher movie. É uma curiosa experiência audiovisual na qual a protagonista experimenta as sensações da sinestesia extática ao ouvir um certo tipo de som: uma explosão de cores e prazer originados dos sons da violência. Um projeto de arte sônica radical, cuja “instrumentação” são gritos e golpes. Sob a aparência de uma pesquisa acadêmica, cria-se uma esteira de vítimas cujos sons da violência serão remixados e editados numa composição eletrônica literalmente “matadora”. Se o filósofo alemão Walter Benjamin dizia que todo monumento da cultura é um monumento da barbárie, “Sound of Violence” retoma essa tese da forma mais assustadora possível.
domingo, junho 20, 2021
Live Cinegnose 360 #8: King Crimson e o Ocultismo de Gurdjieff, Filmes e o hiato geracional na guerra híbrida
sábado, junho 19, 2021
Estratégia de comunicação da direita alternativa se alimenta do hiato geracional
Dois eventos sincrônicos: no Brasil, a motociata convocada por Bolsonaro com seis mil motos de luxo de alta cilindrada montada, em sua maioria, por “tiozões”, brancos, com jaquetas de couro preto emulando a gang famosa dos Hell’s Angels, perfil dos atuais apoiadores do presidente que saem às ruas; e na Inglaterra, o gênio da guitarra Eric Clapton, 76, mais uma vez destilando o negacionismo ao afirmar que as vacinas contra a Covid-19 “podem afetar a fertilidade”. O atual estado de coisas começou com as Jornadas de Junho de 2013 com a energia de jovens secundaristas e universitários. Para terminar com senhores calvos segurando bandeiras neo-nazistas ucranianas em manifestações verde-amerelas de rua em apoio ao “tiozão do churrasco”, personagem performado pelo atual presidente. A estratégia de comunicação da direita alternativa (alt-right) é favorecida por um fenômeno: o “hiato geracional” – a perda da função de elo geracional dos idosos, cujo ressentimento alimenta a extrema-direita, deixando os jovens expostos às táticas de guerra híbrida alt-right nas redes sociais.
quinta-feira, junho 17, 2021
Como pular fora da cultura meme dos influenciadores digitais no filme 'Mainstream'
A mídia está para nós assim como o peixe está para a água. Sem nossos dispositivos nos sentimos como peixes fora da água. Não vivemos mais COM as mídias, mas vivemos NAS mídias. É a “media life”. Então, como é possível fazer uma sátira da cultura meme, streamer e dos influenciadores digitais se na “media life” não existe a diferença fora/dentro? Como é possível criar um ponto de vista de fora para fazer uma crítica da era digital se vivemos dentro dela? “Mainstream” (2020), de Gia Coppola, tenta responder a essa questão acompanhando “No One Special”, um personagem cujos vídeos anti-Internet e anti-celulares viralizam: um influenciador contra as próprias redes sociais e dispositivos móveis? Um sistema que torna rentável a sua própria oposição. Porém, em “Mainstream” há duas coisas que podem ser disfuncionais a esse sistema: o mal-estar psíquico e a morte.
quarta-feira, junho 16, 2021
A PsyOp militar que a crítica brasileira não entendeu no filme "Nova Ordem"
domingo, junho 13, 2021
Live Cinegnose 360: Rock, filmes e gnosticismo; Globo e guerra híbrida 'morde-assopra'; astrologia e parapolítica
Nesse domingo, 18h00, no Facebook, acontece a sétima edição da LIVE CINEGNOSE 360. Continuaremos a discussão Rock e Gnosticismo com Legião Urbana e o “Rock de Brasília”. Depois, falaremos sobre o filme brasileiro “Insolação” (2009), o amor em Brasília como metáfora da condição humana e a série “Sweet Tooth” (fábula gnóstica da atual pandemia global); Guerra Híbrida: Fantástico e a estratégia morde-assopra da Globo alinhada com a psyop militar e como a Globo está morrendo de forma tautista; e mais Parapolítica: Por que os bilionários usam astrologia e os milionários não? As diferenças entre a astrologia de massas e a astrologia de elite.
Todos os vídeos da Live Cinegnose 360 estão no YouTube com minutagem no canal: https://www.youtube.com/user/TheWvferreira
Link da live Cinegnose 360 #7: https://www.facebook.com/cinegnose/live/
sábado, junho 12, 2021
'Revelação' de Bonner é o tautismo da Globo marchando para o fim
Desde cedo, nas redes sociais, William Bonner fez suspense: faria uma “revelação” na bancada do JN naquela noite. Até que o telejornal da Globo foi ao ar e a bombástica “revelação” nada mais era do que uma campanha para “humanizar” os jornalistas da Globo: nos intervalos, serão mostrados exemplos motivacionais da intimidade dos jornalistas e suas conversas fora do ar. Comprovar que apesar da “missão” os jornalistas são “humanos” também. Tudo pode parecer apenas uma canastríssima autopromoção, com direito a lágrimas e voz embargada de Renata Vasconcellos no final. Quando o jornalista vira o protagonista da informação é que a própria informação deixou de existir... virou autorreferência, metalinguagem, tautismo (autismo midiático + tautologia). Análogo ao processo catabólico de degradação onde o corpo começa a consumir seu próprio tecido muscular. Em crise financeira e vivendo do rentismo, a Globo tenta salvar a imagem do seu jornalismo no mercado de notícias, fazendo um controle de danos das suas intervenções políticas, para manter a sua marca valorizada à espera de um comprador.
Uma fábula sombria e gnóstica da pandemia na série 'Sweet Tooth'
A crítica especializada parece confusa diante da série Netflix “Sweet Tooth” (2021- ), adaptada das HQs de Jeff Lemire: uma fábula infanto-juvenil sombria? Uma aventura infantil ao estilo Steven Spielberg? Mais um produto Netflix cujos algoritmos tentam fazer um mix entre fábula e a crueldade num mundo distópico sob a pandemia que dizima a humanidade? Gus é um jovem híbrido de cervo que vive numa idílica floresta, protegido pelo seu pai de um mundo que lá fora está sendo destruído. Com sua bondade e otimismo radiantes cruzará uma América devastada e violenta em busca da sua mãe. A suposta ausência de tom narrativo (é uma fábula ou distopia?) na verdade é proposital: é onde pulsa a mitologia gnóstica de anjos decaídos e da luz espiritual (traduzida no otimismo, fé e positividade de Gus) em confronto com um mundo niilista cujo apocalipse distópico começa e termina numa ciência demiúrgica.
quinta-feira, junho 10, 2021
Fantástico revela morde-assopra da Globo alinhado à psyop necropolítica militar
O final do domingo mais uma vez revelou, no programa de maior audiência da Globo, o Fantástico, a estratégia morde-assopra da grande mídia em estreita parceria com a psy-op militar. De novo, o experiente jornalista Álvaro Pereira Jr. foi convocado: dessa vez contra a China – em programa anterior foi a Rússia e a “pouco transparente” vacina Sputnik V. A matéria dá uma mãozinha à conspiração de que a Covid-19 “escapou de um laboratório na China”, com direito a personagem macabro: a “mulher morcego”. Efeito metonímico: o reforço do “hoax” da guerra bacteriológica comunista. Certamente Trump e Bolsonaro compartilhariam nas suas redes sociais a matéria global. Cadê o discurso da “Ciência” e do “mais vacinas, sem ideologia”? Atrás desse “morde-assopra” esconde-se o momento atual da escalada militar até entre as potências centrais do Capitalismo: o Grande Reset Global que promove a necropolítica e o necrocapitalismo para eliminar o refugo social – aqueles que nem para serem explorados servirão.
O amor dentro de cenários em ruínas no filme "Insolação"
domingo, junho 06, 2021
Live Cinegnose 360: Cineteratologia;Tecnognosticismo; Copa América e a bomba semiótica do simulacro da crise militar