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quarta-feira, setembro 08, 2021

As bases ocultas de Brasília, por Claudio Siqueira

Dia 7 de setembro comemoramos a independência(?) do Brasil. Sob a iminência de um novo golpe militar, o Cinegnose veio falar não do feriado, mas do Distrito Federal, Brasília. Uma cidade de proveta criada propositalmente em um local apropriado, não como ponto estratégico no caso de uma guerra como é propagandeado, mas como um hipersigilo mágico de dimensões faraônicas – assinatura pictórica ou representação simbólico de um desejo, propósito ou desígnio. As bases ocultas de Brasília sempre estiveram envolvidas com profecias e conjunções astrológicas e sincromístic...

terça-feira, janeiro 10, 2023

A invasão de Brasília não aconteceu

“Capitólio brasileiro!”, cravam os “colonistas” da grande mídia diante da invasão e destruição dos prédios dos três poderes nesse domingo. Um ardil semiótico com dois objetivos: (a) esconder a centralidade da Forças Armadas no processo ao sugerir tudo como resultante do fenômeno global da escalada da extrema-direita; (b) ocultar a natureza de não-acontecimento da invasão – acontecimento fabricado para repercussão midiática, como operação psicológica para, mais uma vez, levantar o espantalho do golpe. Como todo não-acontecimento (assim como os atentados terroristas na Europa de 2012 a 2016), apresenta características como ambiguidade, timing, além da pergunta: quem ganha? Nesse momento o jornalismo corporativo tenta reverter o tiro no pé: diante...

sábado, maio 31, 2014

A bomba semiótica Forte Apache

Depois de 14 anos das comemorações dos 500 anos do descobrimento do Brasil onde os índios foram recebidos com armas e bombas pela polícia e a grande mídia relatou tudo de forma burocrática e irônica, repentinamente eles foram redescobertos e levados a sério. “Índios cercam o Palácio do Planalto” é o tom geral das manchetes com muitas fotos com flechas e índios em poses ameaçadores em contraste ao futurismo de Brasília. É a bomba semiótica Forte Apache. Esse conceito não tem nada de ironia ou deboche: o núcleo dessa bomba linguística são fotos onde poses e situações forçam a associação com o imaginário hollywoodiano do western. Seja apanhando, sejam fotografados, os indígenas brasileiros continuam estranhos em sua própria terra: às vésperas...

sexta-feira, abril 21, 2023

Vazamento da CNN revela que ataques de Brasília foram uma bomba semiótica transmídia

O “vazamento” da CNN do vídeo que fez cair o ministro-chefe do GSI foi a evidência de que os ataques de 08/01 em Brasília foram muito mais uma calculada bomba semiótica transmídia, do que uma tentativa real de um clássico golpe de Estado. O suposto vazamento tornou inevitável para o Governo a CPI, prometendo expandir o universo narrativo dos ataques de janeiro em múltiplas mídias e plataformas – cada vez mais o circo midiático das CPIs é transmídia. Bomba semiótica completa: polissemia, novidade, efemeridade, movimento e imprevisibilidade. E, principalmente, os sincronismos em torno do “vazamento” nesta semana. A invasão de Brasília foi um golpe virtual para a TV. O início de um universo em expansão que ameaça virar um golpe re...

quinta-feira, fevereiro 02, 2023

"Se tomar posse não governa": mídia transforma eleição do Senado em "Terceiro Turno"

“Se tomar posse, não vai governar”, dizia o udenista Carlos Lacerda contra Getúlio Vargas. Hoje usa-se o eufemismo do “terceiro turno”. Ansiosa, a grande mídia nem esperou pelos primeiros 100 dias: depois dos chiliques contra as evidências de política desenvolvimentista no Mercosul, transformou a eleição à presidência do Senado num “terceiro turno polarizado”. A reeleição de Rodrigo Pacheco era dada como certa. De repente, o quadro mudou: a mídia passou a inventar que a disputa se tornou “acirrada” e que adversário Rogério Marinho (PL-RN) já contava com “traições” e de que teria virado o placar. A profecia autorrealizável (que contou com o tradicional lobby da Globo com estúdio dentro do Congresso) não deu certo. Mas o jornalismo corporativo...

sábado, junho 24, 2023

Pedagogia do medo e o não-acontecimento do golpe tabajara

Como assim? Um golpe de Estado sendo discutido em um grupo de WhatsApp? E o roteiro encontrado no celular do ajudante de ordens de Bolsonaro? Golpe Tabajara? jornalistas acreditam em qualquer coisa, talvez por assistirem a muitos filmes da Netflix. Ou porque estão dominados pelo vício epistemológico de que as notícias só podem ser fatos grandiloquentes. Dominados por esse empirismo grosseiro, são incapazes de entende um cenário de guerra híbrida. Isto é, golpes como PROCESSOS. Mas, principalmente, o fato de que a guerra (principalmente informacional) é a arte do engano. “Vazou” um plano de golpe de Estado? É a não-notícia, estratégia difusa da pedagogia do medo para criar a paralisia estratégica no oponente – mais um tijolo para tentar emparedar...

sábado, julho 24, 2021

O golpe militar no labirinto de espelhos da guerra semiótica criptografada

Mais um capítulo da série “A Ameaça do Golpe Militar”. Dessa vez, com a reportagem do “Estadão” sobre um suposto “duro recado” do ministro da Defesa, general Braga Netto, ao presidente da Câmara ameaçando que “não haverá eleição em 2022 se não houver voto auditável impresso”. “Invenção”, disse o general... para depois dar uma nota para lá de ambígua jogando mais gasolina no incêndio... enquanto a “tecla SAP" dos coices de Bolsonaro, o vice general Mourão, falava que o Brasil não é uma “república de bananas”. Mais um flagrante da guerra semiótica criptografada que simula a tensão de um possível golpe militar. Que já ocorreu e ninguém viu por que foi híbrido. Estratégia semiótica para criar um cenário de dissonância cognitiva, como um labirinto...

segunda-feira, agosto 16, 2021

Live Cinegnose 360 #16: Rock, esoterismo e bombas semióticas do golpe militar híbrido

Nesse domingo aconteceu mais uma Live Cinegnose 360, a edição #16. Começamos discutindo rock e esoterismo na sessão dos vinis desse humilde blogueiro: o jazz-rock da Mahavishnu Orchestra do guitarrista John McLaughlin. Depois, a incursão gnóstica do diretor Night Shyamalan no filme “Tempo” (Old, 2021) e a mitologia do empreendedor no filme francês “A Nuvem” (La Nuée, 2020). No bloco da guerra híbrida brasileira, a bomba semiótica do desfile dos tanques fumegantes em Brasília e a continuação do kit semiótico de manipulação discutindo o filme “Como Fazer Carreira em Publicidade” (How to Get Ahead in Advertising, 1989). Veja no canal Cinegnose do Youtube, com minutagem, bibliografia e discografia. A Live Cinegnose 360 vai ao ar todos os domingos,...

quinta-feira, fevereiro 23, 2023

Por que as pessoas erradas são sempre atraídas pelo poder? É a estupidez... estúpido!

Para defender os “patriotas” presos pelas depredações em Brasília, o médium kardecista Divaldo Franco chegou a lançar mão da célebre frase do ativista Martin Luther King sobre “os gritos dos maus” e o “silêncio dos bons” diante das “coisas feitas pelos poderosos”. Mas quem são os “bons” e os “maus”? Essas noções tornaram-se ambíguas e reversíveis porque ainda são pensadas no campo do julgamento moral. A ponto de um “espírita reaça” se apropriar do pensamento de um ativista dos direitos civis. Como desambiguar essas noções e transformá-las em categorias sócio-psicológicas objetivas? Um caminho é através da Teoria da Estupidez do teólogo Dietrich Bonhoeffer e da teoria do “viés da auto-seleção” do cientista político Brian Klass: por que as pessoas...

sexta-feira, agosto 27, 2021

'Gritos dos Excluídos' é um OVNI na guerra híbrida do sete de setembro

O governador de São Paulo, Doria Jr., tirou do icônico palco político-midiático da Avenida Paulista (SP) a tradicional manifestação (desde 1995) do “Grito dos Excluídos” e definiu que apenas bolsonaristas poderão se manifestar lá no dia sete. Para além da “ambiguidade” de Doria Jr. (faz oposição a Bolsonaro muito mais por uma razão conjuntural do que ideológica), há um aspecto simbólico mais profundo: dentro do atual roteiro da guerra híbrida e do domínio total de espectro, o “Grito dos Excluídos” é simplesmente um OVNI inconveniente que tem que ser escondido pela grande mídia. Porque vai além da pauta “superestrutural” (Fora Bolsonaro, guerra cultural, anti-negacionismo etc.) - o “Grito” exige renda, trabalho, moradia, saúde dentro da...

quinta-feira, junho 10, 2021

Fantástico revela morde-assopra da Globo alinhado à psyop necropolítica militar

O final do domingo mais uma vez revelou, no programa de maior audiência da Globo, o Fantástico, a estratégia morde-assopra da grande mídia em estreita parceria com a psy-op militar. De novo, o experiente jornalista Álvaro Pereira Jr. foi convocado: dessa vez contra a China – em programa anterior foi a Rússia e a “pouco transparente” vacina Sputnik V. A matéria dá uma mãozinha à conspiração de que a Covid-19 “escapou de um laboratório na China”, com direito a personagem macabro: a “mulher morcego”. Efeito metonímico: o reforço do “hoax” da guerra bacteriológica comunista. Certamente Trump e Bolsonaro compartilhariam nas suas redes sociais a matéria global. Cadê o discurso da “Ciência” e do “mais vacinas, sem ideologia”? Atrás desse “morde-assopra”...

sábado, abril 28, 2018

Trompete invade link da Globo e abre perspectivas na guerra semiótica

A invasão de um solo de trompete num link ao vivo do “Jornal da Globo” entoando o refrão de “Olê, olê, olê, olá, Lula, Lula” é mais uma mostra da eficiência da estratégia de guerrilha antimídia do “culture jamming” (trolagem) – tática anárquica de criar ruídos, atrapalhar ou interferir no fluxo normal da informação. No atual cenário de guerra híbrida (demonstrado pela imediata criação de uma “cinderela de esquerda” pelo BBB18 após a ocupação do “tríplex do Lula”), a trolagem do link ao vivo da Globo demonstra seu poder de fogo por potencialmente mobilizar elementos semióticos de opinião pública fundamentais: clima de opinião, importância e ambiguidade, ironia e sarcasmo e trolagens multi-culturais. Eficácia que só aumentaria através de...

sexta-feira, abril 07, 2023

Mídia não liga lé com cré no ataque de SC e protege seu ativo: o Exército Psíquico de Reserva

Com um delay de mais de 30 anos, grande mídia agora dá ouvidos a estudiosos e muda política de cobertura a ataques como a da escola em São Paulo e a creche em Blumenau (SC): evitar o chamado “efeito copycat” de imitação de criminosos a partir da repercussão que a mídia oferece a esse tipo de notícia. Mas sabemos que o jornalismo corporativo não dá ponto sem nó. Destaca apenas as medidas do governo (estadual ou federal) para o aumento do patrulhamento e a criação de “protocolos” nas escolas contra esse tipo de crime. Com o seu notório empirismo grosseiro, sob o álibi de não querer dar visibilidade a criminosos, não quer ligar lé com cré: o sincronismo entre o crescimento de células nazistas e neonazistas nas redes sociais e a escalada de ataques...

domingo, março 09, 2025

Jornalismo corporativo institui a não-mulher no Dia da Mulher

Dia da Mulher. Grande mídia celebra. Porém, quando se fala em política, curiosamente o jornalismo corporativo não quer celebrar e nem reconhece como mulher a ativista petista feminina. Vira a não-mulher. É o caso de Gleise Hoffmann, condenada a repetir o caso da presidenta Dilma – não é mais sexismo ou misoginia. É anti-petismo mesmo. Enquanto isso, aproveitando a efeméride, a única crítica possível da jornalista Natuza Nery contra as medidas anti-inflação dos alimentos  (ocultadas pelas medidas do PIX pelo BC) foi dizer que Alckmin era “um branco engravatado que não vai a supermercado” e, portanto, as medidas não tinham representatividade feminina (!!!). E o 8/1 pode não ter conseguido dar o golpe de Estado. Mas já está dando muito...

sexta-feira, abril 28, 2023

Jornalismo de guerra 2.0: etnografia do golpe, a embaixadora e a CNN

Depois da guerra na Ucrânia criar a expressão “Guerra Fria 2.0”, será que o terceiro governo Lula está fazendo a grande mídia entrar no modo “jornalismo de guerra 2.0”, reeditando auge da guerra híbrida 2013-16? Entre o retorno das velhas bombas semióticas, Folha parece repetir uma estratégia bem-sucedida em passado recente, a etnográfica: mapear desiludidos, revoltados e ressentidos – novos tipos-ideais urbanos. Aqueles cuja insatisfação existencial ou profissional é ainda difusa. Apenas precisando de um significante político que aponte para o culpado. É o que aponta a matéria “Millenials chegam frustrados à meia-idade”. Mapeamento etnográfico para encontrar novos descontentes, como no passado: “simples descolados”, “coxinhas 2.0”, “novos...

quarta-feira, junho 17, 2020

O golpe militar híbrido não foi televisionado

Para nós a História é feita por grandes imagens icônicas televisionadas, filmadas ou fotografadas: tanques e soldados nas ruas no golpe de 1964; as torres do WTC desabando em 2001; imagens da TV do muro de Berlim sendo derrubado. As esquerdas também devem achar a mesma coisa: temem algo impactante que configure um golpe, de um cabo e soldado fechando o STF a tanques e soldados nas ruas fechando de vez o regime. Mas o golpe militar já aconteceu e a tomada do Estado não foi marcada por nenhum ato espetacular. Golpes militares híbridos não são televisionados. A doutrina militar do combate ao “comunismo viral” já tomou o Estado: já possui dispositivos legais e de operações psicológicas apoiadas pelo consórcio jurídico-midiático-militar. Enquanto...

quarta-feira, setembro 16, 2020

'The Boys' e 'O Dilema das Redes': esquerda precisa de hackers e 'artivistas'

Ataques massivos de hackers de extrema-direita estão derrubando lives acadêmicas com temáticas progressistas revelando o campo mais bruto da guerra semiótica: os ataques cibernéticos em uma terra de ninguém no qual hackers agem livres como as gangs no deserto distópico de “Mad Max”.  Escandalizada, a esquerda ainda crê no senso de obrigação moral a direitos universais ou republicanos, simplesmente ignorando o paradigma comunicacional da viralização. Séries ficcionais como a segunda temporada de “The Boys” (2019-) e o documentário “O Dilema das Redes” (2020) mostram com a tática de viralização leva ampla vantagem sobre as estratégias tradicionais de propaganda. Restará à esquerda lutar no mesmo campo semiótico da extrema-direita, mesmo...

sábado, julho 30, 2022

PsyOp militar da pedagogia do medo e a 'Carta em Defesa da Democracia'

As psyOps da guerra híbrida militar veem a sociedade civil e a opinião pública como um “palco de operações” numa analogia à guerra convencional: false flags, guerra criptografada, abordagens informacionais indiretas, controle total de espectro etc. são mobilizados com um objetivo: criar a simulação de que “as instituições estão funcionando”. E seu efeito residual é a “pedagogia do medo”, o medo de que um golpe possa ocorrer a qualquer momento. Ocultando o fato de que o golpe já aconteceu. Mas foi híbrido, mantendo abertamente sob tutela as instituições civis. A Carta em Defesa da Democracia (já com mais de 400 mil signatários) partilha dessa ilusão criada pelo “palco de operações”, com a ajuda midiática que ressuscita na tela fotos e vídeos...

quinta-feira, janeiro 09, 2025

O ato em memória do 8/1 e o jogo perde-perde da comunicação

Por que no ano passado Lula vetou qualquer ato em memória aos 60 anos do golpe militar de 1964? E por que agora decidiu celebrar um ato em memória aos dois anos dos atos golpistas do 8/1? Com descida da rampa e tudo! Será que não quis melindrar a caserna que ainda acredita que o golpe foi a “revolução de 64”? O fato é que, para o Governo, o 8/1 virou uma bomba semiótica do “Sim!” – tem adesão fácil, principalmente da grande mídia que abduziu o campo progressista para a pauta da “Defesa da Democracia” – cujo filme “Ainda Estou Aqui” foi o toque emocional que faltava. Enquanto Lula coloca um marqueteiro na Secom para melhorar a “Comunicação”, mais uma vez confundindo o conceito com “propaganda”. A questão é que o governo caiu no ardil mídia/Faria...

quarta-feira, junho 15, 2022

Entrevista com Fábio Shiva, autor de 'Favela Gótica' e ópera-rock 'Anunnaki', por Claudio Siqueira

Ex- baixista da banda doom metal Imago Mortis e autor do romance Favela Gótica, Fábio Shiva desenvolveu, junto com seu irmão Fabrício Barretto, a ópera-rock Anunnaki, da banda Mensageiros do Vento. A história mais antiga da humanidade é contada na forma de um desenho animado, onde as músicas narram a epopeia dos Anunnaki e o consequente surgimento mítico(?) da humanidade. O Cinegnose teve o prazer de entrevistar o autor e compositor de uma das bandas mais importantes para o cenário underground nacional e autor de uma das melhores obras cinematográficas de nossa filmografia. Cinegnósticos, Fábio Shi...

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