domingo, outubro 21, 2018

"Cinegnose" discute no Rio guerra semiótica nas políticas públicas de saúde


Mais uma vez este humilde blogueiro do “Cinegnose” vai ao Rio de Janeiro. Dessa vez, no CEE Fiocruz (Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz – Fundação Oswaldo Cruz) para apresentar a oficina “Guerra Semiótica, Políticas Sociais e Saúde”. O evento será nessa segunda-feira às 13h30. Será abordado todo um espectro de conceitos teóricos, práticos e políticos associados à Teoria da Comunicação e Semiótica. Mas principalmente, como esses referenciais teóricos podem orientar práticas de política de comunicação no atual cenário brasileiro de guerra híbrida e semiótica. Em particular, atingindo as políticas públicas de saúde.

Quais as possibilidades de se empregarem estratégias de guerra semiótica na defesa de políticas sociais, em especial, da política de saúde e seu financiamento? Como lidar com o cenário atual, em que símbolos conhecidos se convertem em ícones, rapidamente massificados e viralizados, em que em que o SUS e a educação pública têm seus significados alterados pelo uso dos armamentos dessa guerra

Essas questões orientarão a oficina Guerra semiótica, políticas sociais e saúde, que esse humilde blogueiro apresentará no Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz realiza nessa segunda-feira, dia 22/10/2018. 

Participarão como debatedores a pesquisadora da Fiocruz e presidente do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), Lucia Souto; o pesquisador do Observatório História e Saúde da Fiocruz e diretor da Asfoc-Sindicato, Carlos Fidelis Ponte; e o jornalista Umberto Trigueiros, ex-diretor do Icict/Fiocruz. A coordenação é da pesquisadora Leticia Krauss e a apresentação de Antonio Ivo de Carvalho, coordenador do CEE-Fiocruz.

O encontro será realizado às 13h30, na sede do CEE-Fiocruz e é aberto a qualquer interessado, especialmente, alunos, professores e pesquisadores (sujeito a lotação do espaço).

O worhshop terá uma caráter histórico, teórico e prático: partiremos do período brasileiro de 2013-2016 quando, a partir das chamadas “Jornadas de Junho”, o País assistiu à aplicação de um roteiro e narrativas idênticas às diversas “primaveras” que despontaram em países como Ucrânia, Síria, Egito, Tunísia, Georgia entre outros. “Primaveras”, “levantes”, “protestos”, “jornadas”, não importam os termos, todas fizeram parte da estratégia da chamada “Guerra Híbrida” dentro dos interesses da geopolítica dos EUA.

Será apresentada didaticamente as diferentes fases da aplicação desse roteiro no Brasil e o funcionamento das “bombas semióticas” pela grande mídia e opinião pública.

Para em seguida descrever e demonstrar a aplicação das diversas ferramentas semiótica (liminares e subliminares) utilizadas para moldar a opinião pública: Engenharia de Opinião Pública, Engenharia Social, Agenda Setting e Espiral do Silêncio, Bombas semióticas, Estratégias Hipodérmicas, Estratégias virais e uma série de outras ferramentas muito além das fake news.

Guerra semiótica, políticas sociais e saúde

Local: Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz (Prédio da Expansão, sala 1007)
Av. Brasil, 4036 - Prédio da Expansão - 10º Andar - Manguinhos. 21040-361 – Rio de Janeiro – RJ
Data: 22/10/2018
Horário: 13h30
Informações: 3882 9282, r. 2018 e 2015

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