quarta-feira, outubro 12, 2011

O "Inumano" no Filme "A Centopeia Humana"

Se os gêneros ficção científica e Terror exploram principalmente os temas do Pós-Humano e do Desumano, em "A Centopéia Humana" do holandês Tom Six temos uma novidade: o tema do Inumano, poucas vezes trazido para as telas do cinema pela sua maneira radical e perturbadora de encarar o Mal. Não se trata mais de impingir o horror, sofrimento e a morte final à vítima. Mas retirar dela toda sua humanidade ao fazê-la regredir à condição animal por meio dos próprios intrumentos da evolução humana: Ciência, Técnica e Razão. O tema do Pós-humano é recorrente no cruzamento entre ficção científica e terror: desde a estória de Frankenstein, passando por filmes como “Robocop” (RoboCop, 1987) para chegarmos aos pesadelos do diretor Cronenberg como em...

sábado, outubro 08, 2011

Em "Contraponto" a "Alice" de Lewis Carroll se encontra com "Psicose" de Hitchcock

"Contraponto" (Tideland, 2005) é uma mistura de "Alice no País das Maravilhas" de Lewis Carroll com "Psicose" de Hitchcock. Com uma atmosfera sombria, agressiva e crua com a tradicional câmera inquieta com ângulos delirantes, o ex-Monty Python Terry Gilliam parece querer fazer um acerto de contas com a sua geração:se um dia os jovens de Maio de 1968 pretendiam que a imaginação chegasse ao poder, agora a imaginação pode criar monstros e pesadelos numa geração marcada pela "ausência dos pais".   Ex- integrante do histórico grupo inglês de humor o Monty Python, Terry Gilliam é de uma geração cujo senso de humor estava sintonizado com a cena vivida à época: contracultura, movimentos estudantis e utopias revolucionárias na década de 60....

quarta-feira, outubro 05, 2011

O ceticismo gnóstico de Jean Baudrillard (parte 3): a "Pura Aparência" em "Show de Truman"

Nesta postagem final da trilogia sobre o ceticismo gnóstico de Jean Baudrillard alcançamos a secreta gnose do seu pensamento: a busca pela “pura aparência”. Se a realidade é uma ilusão e todos os discursos das ciências e das mídias são mobilizados para simular um efeito de realidade que crie uma aparência de sentido às instituições políticas, econômicas e sociais, então a nossa “última chance” é a “pura aparência”: combater a aparência que simula sentido com outra aparência, tão ilusória quanto a “realidade” que nos cerca. O filme “Show de Truman” talvez seja aquele que mais didaticamente apresenta esta estratégia fatal que explodiria os efeitos de realidade dos discursos dominantes. Certa vez em um Simpósio Internacional de Comunicação...

domingo, outubro 02, 2011

O Ceticismo Gnóstico de Jean Baudrillard (parte 2): os simulacros nada têm a esconder

Sucesso de público e de crítica, as palavras “simulacro” e “simulação” foram a parte mais mal compreendida do pensamento de Jean Baudrillard. Ele jamais procurou encontrar a “realidade” ou a “verdade” por trás das ilusões do mundo como faz a crítica ideológica tradicional. Seu projeto era de um ceticismo mais radical: denunciar os discursos que afirmam dizer sobre alguma coisa, mas que, na verdade, apenas escondem que nada têm a esconder, seja na Política, Economia ou na Mídia. Simulacro e simulação tornaram-se os mais conhecidos conceitos dentro do pensamento de Baudrillard, chegando até ao mainstream hollywoodiano na célebre passagem do filme Matrix (1999) onde o protagonista, Neo, esconde programas piratas dentro de um livro oco cuja...

sábado, outubro 01, 2011

O Ceticismo Gnóstico de Jean Baudrillard (parte 1)

Falecido em 2007 aos 77 anos, intelectual iconoclasta e provocador, influenciou o cinema (homenageado no filme "Matrix" na sequência do livro oco cuja capa é o título de uma obra de Baudrillard), televisão, web art e duas gerações na sociologia. Mas, o que é pouco conhecida, é a matriz gnóstica do pensamento no qual se baseia suas obras das três últimas décadas. Para ele a realidade do mundo fora seduzida pelo Mal e acreditava na impossibilidade do conhecimento através de algum princípio racional ou materialista. Sempre o pensamento de Baudrillard esteve associado a uma crítica materialista da sociedade de consumo e da cultura midiática. Se nos primeiros livros encontramos um pesquisador sóbrio e cuidadoso com os conceitos envolvidos...

quinta-feira, setembro 29, 2011

Um Humor Esquecido pelo Cinema no Filme "Vocês, os Vivos"

“Vocês, os Vivos” (Du Levande, 2007) resgata o humor pelos perdedores e inadaptados esquecido na história do cinema. O diretor sueco Roy Andersson nos convida a rirmos não dos personagens hesitantes, desajeitados e sem rumo que povoam seu filme, mas do absoluto “non sense” das situações cotidianas que os papéis e convenções sociais nos insistem em colocar. Diferente do humor regressivo atual da indústria do entretenimento onde rimos de toda uma gama de perdedores e inadaptados, Andersson explora o humor negro e “non sense” que direciona o nosso riso para a ironia de um sistema social perverso que produz sem parar disfunções e sofrimento. Certa vez um amigo meu repentinamente deixou de frequentar bailes de carnaval em clubes de Santos/SP....

quarta-feira, setembro 28, 2011

Reflexões sobre o Gótico, o Estranho e o Fantástico

O Gótico, o Estranho e o Fantástico são elementos presentes em diversos gêneros cinematográficos representando a erupção de medos arcaicos e inconscientes que paradoxalmente são instrumentalizados pela indústria do entretenimento. São a base da linha de continuidade entre a narrativa fílmica e a experiência religiosa do "Sagrado". Conceitos recorrentes nas análises empreendidas por esse blog, vamos agora tentar precisar melhor essas ideias e estabelecer alguns contrastes. Apesar das importantes diferenças entre os gêneros fílmicos ficção científica, filme noir, horror e fantasia, todos eles partilham dos mesmos elementos góticos: o obscurecimento das fronteiras entre mundos familiarmente realistas e estranhas terras de estranhos sonhos;...

sábado, setembro 24, 2011

Em "1,99 - Um Supermercado Que Vende Palavras" Masagão Traduz a Abstração do Fetichismo das Marcas

"Estranho", "Diferente", "Entediante", "Falso". Pelas críticas não se trata de um filme comum. "1,99 - Um Supermercado Que Vende Palavras" de Marcelo Masagão consegue transformar em narrativa visual os abstratos mecanismos do fetichismo das marcas e do consumo. Dessa forma, Masagão evita cair no lugar-comum das críticas à sociedade de consumo.  Fazer uma crítica à sociedade de consumo já se tornou um lugar-comum, principalmente porque ela acaba vítima de duas armadilhas: primeiro a da análise moralista com a visão de que no consumo “o ter substitui o ser” ao induzir as pessoas ao “consumismo” de “bens supérfluos”. E, segundo, a de reduzir o consumo à sua superficialidade, isto é, ao mero ato de aquisição de bens materiais. Ambas as...

quarta-feira, setembro 21, 2011

Um Fantasma Ronda a Europa no profético “Songs from the Second Floor”

Embora ambientado na ansiedade coletiva frente à proximidade do “bug do milênio” do ano 2000, "Songs From The Second Floor" do sueco Roy Andersson não perdeu nada da sua atualidade e relevância. No filme, o colapso financeiro e a crise espiritual são os dois lados de um mesmo movimento marcado ao mesmo tempo pela fé e angústia diante de instituições econômicas e religiosas que não funcionam. Tudo narrado com muito humor negro e "non sense". Quando pensamos na Suécia ou nos países escandinavos lembramos “daquele lugar com chocolate” ou de uma sociedade economicamente justa e com um louvável senso de igualdade. Mas desde os atentados terroristas impetrados por um jovem noruegues direitista, passamos a prestar a atenção para o “dark side”...

sábado, setembro 17, 2011

Somos Todos Viajantes, Detetives e Estrangeiros

Las Vegas, Área 51 e a Bomba Atômica foram eventos inaugurais da cultura pop irradiada pela indústria do entretenimento para todo o mundo. Emoldurados pela mítica paisagem desolada do deserto de Nevada, foram fatos simbólicos que se transformaram no centro espiritual da cultura contemporânea por representtarem os três protagonistas que melhor expressam a condição humana: o viajante, o detetive e o estrangeiro.&nbs...

sábado, setembro 10, 2011

Filme "2012": Uma Odisséia New Age

A reccorrência atual de filmes-catástrofes aponta para uma necessidade ideológica que Hollywood tenta dar conta: com a perda da legitimidade espiritual das principais religiões monoteístas, surge a necessidade de uma nova teologia, dessa vez ecumênica: a New Age. Só falta criar uma nova Escatologia: o apocalipse, seja ele ecológico ou galático. Perguntado sobre a sua relação recorrente com o tema do fim do mundo, o diretor Roland Emmerich respondeu: “é um caso de amor”. Diretor do filme “2012” e de outros filmes catástrofes como “Independence Day” (1996) e “O Dia Depois de Amanhã” (2004), Emmerich afirmou que o projeto do filme “2012” começou com uma ideia do dilúvio global ao fazer uma releitura do drama bíblico da Arca de Noé. Conta...

segunda-feira, setembro 05, 2011

Uma História do "Cinema Esquizo"

Como já refletiu pensadores gnósticos como Valentim, a paranoia e esquizofrenia podem ou arrastar o indivíduo à insanidade ou a um estado alterado consciência que abra espaço para a gnose. Percebe-se na história do "cinema esquizoide" essa mesma dualidade entre os ápices onde Hollywood permite a produção de filmes esquizofrenicamente perturbadores e subversivos e "filmes de recuperação", verdadeiros neurolépticos onde a paranoia é confinada nos limites racionalizantes do mercado. Desde a transmissão radiofônica de “Guerra dos Mundos” de Orson Wells, pela rádio CBS em 1938, que levou pânico à Nova York e costa leste americana pelo temor de uma invasão marciana, a paranoia emerge na cultura midiática norte-americana: quantas vezes a cidade...

sábado, setembro 03, 2011

Felicidade Demais Incomoda o Público

O fascinante no filme é a tensão entre a fantasia liberada e o restabelecimento da ordem. Sonhos, desejos e loucuras proibidas,são desenvolvidos nos produtos de entretenimento, mas vão até certo ponto para não incomodar a feliz adapatação do público à realidade. Felicidade e "happy ends" são neutralizados para que não coloquem em xeque o princípio de realidade do espectador “A visão gnóstica não é inimiga de teóricos sociais como Adorno e seus seguidores. É uma aliada na grande revolução contra os demiurgos do mundo corporativo, gananciosos fornecedores de opressivas abstrações e mercadorias alucinatórias. Esta espécie de cinema é um borrão cinético que bloqueia a circulação de coisas”[1] Em postagem anterior discutíamos o domínio...

sexta-feira, setembro 02, 2011

O Fetichismo da Liquidez

“Que coisa triste”, diz a música daquele comercial de um cartão de débito referindo-se a pessoas que teimam em portar papel moeda. Acompanhamos o esforço midiático diário por meio da publicidade e filmes em glamourizar o dinheiro na sua forma líquida, fluida e atemporal: crédito, transações eletrônicas, dinheiro contratual etc. É o fetichismo da liquidez, forma imaginária de ocultar os mecanismos ficcionais de financeirização da sociedade, baseados unicamente na fé e no valor moral do dinheiro e do trabalho. Se Karl Marx na sua obra máxima “O Capital” mostrou que o capitalismo e o mercado se instituíram sobre as formas imaginárias do Fetichismo da Mercadoria e o do Dinheiro, agora diante da financeirização da sociedade faz-se necessária uma...

domingo, agosto 28, 2011

Classes Médias exigem Cinema com Ficção "Realista"

As classes médias apresentam curiosas formações reativas diante de filmes cuja narrativa seja “non sense”, absurda e inverossímel: impaciência, estranheza e até agressividade. A demanda por narrativas realistas na história do cinema coincide com a entrada das classes médias na atual fase industrial e monopolista do meio. Filmes como “Quero ser John Malkovich” são herdeiros do primeiro cinema (do ilusionismo de Méliès ao “slapstick” americano) que as classes médias rejeitaram por ameaçar a estabilidade psíquica necessária para a integração pragmática a um sistema altamente competitivo. Em uma aula da disciplina de Teoria da Comunicação na Universidade Anhembi Morumbi apresentava aos alunos as principais teses da Escola de Frankfurt, principalmente...

quarta-feira, agosto 24, 2011

Filmes que Escaneiam a Mente e a Nova Engenharia Social

Filmes e jogos controlados diretamente pelas ondas cerebrais do usuário através da nova plataforma de mídia interativa "Myndplay". A realidade supera a ficção: enquanto você se diverte um scanner realiza uma cartografia mental para que o usuário faça o controle das suas própria emoções. Forma de engenharia social onde comportamentos e atitudes desejáveis para Organizações e Indústria do entretenimento serão reforçados através da intervenção direta em determinadas regiões do cérebro . O cientista político canadense Arthur Kroker conta uma irônica experiência em ciber-sexo de um jovem hacker americano em Berlin.  Ele e um colega francês criaram um traje especial para o corpo imergir numa experiência de sexo à distância. Uma perfeita máquina...

sábado, agosto 20, 2011

A Guinada Metafísica de Hollywood

Hollywood vem experimentando uma guinada metafísica nos últimos anos. Filmes como "Show de Truman", "Mera Coincidência", "O Quarto Poder", "Matrix", "Vanilla Sky" até o recente "A Origem", vêm apontado para uma tendência de auto-reflexão ao tomar a própria mídia e as novas tecnologias como tema, porém num sentido metafísico: e se considerarmos que a própria realidade está deixando de existir como tal? O que chamamos de realidade já teria se reduzido a uma fina interface gerada pela presença das mídias e tecnologias que a observam. Por que este tema do colapso das fronteiras entre essência e aparência, realidade e simulacro torna-se recorrente em Hollywood?  Boris Groys (filósofo e crítico de arte alemão) acredita que o cinema mainstream...

sexta-feira, agosto 19, 2011

A Ilusão do Fim e a Presunção da Catástrofe

"Os mercados estão derretendo", "fim", "abismo". A lógica midiática da “presunção da catástrofe” é a nova aliada do chamado “capitalismo cassino” para deliberadamente acelerar as oscilações dos mercados como instrumento de criação de novas oportunidades de ganhos especulativos. Até o velho Marx é chamado para decretar o apocalipse. Mas esquecem que ele tem um conceito muito mais radical para denunciar essa ilusão midiática do fim: o "Fetichismo da Mercadoria". Nesta semana encontrei com um amigo que trabalha no mercado financeiro com títulos de agronegócios. Aproveitando a pauta atual da crise financeira global, não poderia deixar de lhe perguntar sobre como estava convivendo com a perspectiva do “derretimento” dos mercados. “Para mim,...

quinta-feira, agosto 11, 2011

A Ilusão do Discurso da Ética

Punir os excessos do mal, mas não eliminar a causa. Esse é o destino da Ética no discurso pós-moderno repleto de palavras mágicas como "responsabilidade", "transparência", "sinceridade" etc. De ciência da moral que buscava as bases racionais da Verdade e do Bem, hoje a Ética é absorvida pelo subjetivismo, relativismo e fragmentação. Talvez seja o motivo pelo qual a permissividade da sociedade de consumo convive com o espírito da vigilância hiper-moralista. Se há uma coisa que o Gnosticismo enquanto método de análise de uma realidade (seja cinematográfica - como no caso desse blog - seja política ou econômica) nos ensina é saber diferenciar entre uma análise ontológica e uma análise moralista. Toda análise moralista pretende combater os excessos...

sábado, agosto 06, 2011

O Herói Alquímico no filme "Sinédoque, Nova York"

O filme "Sinédoque, Nova York" aprofunda ainda mais a simbologia gnóstica e alquímica dos trabalhos anteriores de Charlie Kaufman como roteirista. Narra a jornada do herói que busca a individuação numa cultura marcada pelo medo do anonimato e da insignificância do gesto individual. Através de uma verdadeira jornada alquímica de transformação busca a verdade numa sociedade inautêntica. “Sinédoque, Nova York” é o primeiro filme como diretor de Charlie Kaufmann, roteirista de filmes anteriores como “Quero ser John Malkovich”(Being John Malkovich, 1999), “Adaptação” (Adaptation, 2002) e “Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças”(Eternal Sunshine of the Spotless Mind, 2004). Tal como nesses filmes extravagantemente conceituais, aqui, como...

quinta-feira, agosto 04, 2011

A Celebração da Velocidade e a Politização do Tempo

Ironicamente a nosso indignação moral diante das mortes no trânsito corresponde à moralização que a cultura atual faz da velocidade: ser veloz é moralmente bom, como nos informa diariamente o discurso publicitário de produtos e marcas. Através da moralização da velocidade e da glamorização da lei do menor esforço, a obsessão pelo "maior é melhor" é substituída pela compulsão do "mais rápido é melhor“. “Quicklube”, “Quick Cash”, “American Express”, “Federal Express”, “Mach 3”, “Slimfast”, “Speedo”, “Speed Dial”, “Instant Credit”. “Entregamos em 20 minutos ou você não precisa pagar por ele”. “Você precisa agir AGORA!”. “Você será aprovado em menos de 2 minutos”. “Corra! Restam alguns dias. Acabarão muito em breve!” Sob esse regime da velocidade...

quinta-feira, julho 28, 2011

A Perfeita Cantora de Sucesso: Espontaneidade na Indústria do Entretenimento

Para além do moralismo que predomina nesses momentos, passada a comoção da morte precoce da cantora Amy Winehouse é hora de fazer uma análise da própria estrutura do entretenimento na cultura contemporânea. Uma estrutura cuja dinâmica é a de transformar as perversões privadas em virtudes públicas como fórmula do perfeito cantor de sucesso: aquele que nos faz esquecer de que, afinal, o entretenimento é uma relação mercantil. A indústria do entretenimento parece ter um memorial padrão guardado para todos os artistas pop de sucesso. A cada morte, repetem-se os mesmos discursos resultantes da combinação de dois “plots” básicos: (a) o artista foi vítima de um “mal”, (dependência química, vida de excessos, desequilíbrio psíquico, personalidade angustiada)...

terça-feira, julho 26, 2011

Uma Série de Cadáveres Cobre a Estrada das Invenções: o filme "O Homem do Terno Branco"

Entre a narrativa tragicômica do cientista ingênuo e idealista do filme ingles "O Homem do Terno Branco" ("The Man in the White Suit, 1951) e a tragédia real do inventor da Frequência Modulada, Edwin Armstrong, encontramos dois paralelos: a orientação alquímica de um inventor perdido em meio ao capitalismo cartelizado e a "commoditização" da Ciência. O inventor do motor a explosão, Rudolph Diesel, desapareceu a bordo de um navio no mar do Norte em uma noite calma. O inventor da frequência modulada (FM), Edwin Armstrong, se jogou da janela do décimo terceiro andar de um edifício em Manhattan em 1954. O inventor do náilon, Wallace Hume Carothers, também se suicidou. Uma série de cadáveres cobre a estrada das invenções. Quando esse assunto é debatido...

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