terça-feira, junho 20, 2023
Live Extra de quarta: mídia e nostalgia do Golpe de Estado e 'sorte' de Lula torna Astrologia variável econômica
sábado, junho 17, 2023
Na Live: 'Man or Astro-Man', o rock AstroGnóstico; 'Roteiro do Golpe' ou como mídia assiste a muito Netflix
O Netflix ainda vai descobrir que a política brasileira dá um bom filme... Já tem até roteiro! Do Golpe! É dentro desse set cinematográfico que vai rolar a Live Cinegnose 360 #112, nesse domingo (18/06), às 18h, no YouTube. Vamos começar com a surf music AstroGnóstica do “Man or Astro-Man”: o rock e a nostalgia do “totalmente outro”. Depois, vamos discutir o filme italiano “Já Era Hora” (a hipertrofia das expectativas na vida moderna) e o terror de gênero “Pollen” (a Natureza quer se vingar da masculinidade patriarcal). Em seguida, na sessão dos Livros que o Humilde Blogueiro Comprou, Gnosticismo e o marketing das marcas. E na Crítica Midiática da semana: Roteiro do golpe num celular? A guerra é a arte do engano; febre maculosa: como gatos sobem no telhado! Por que a Rússia não ganhou ainda a guerra? TV OTAN não quer entender o que acontece na Ucrânia; Grande Mídia tenta provar que Biden ainda está vivo; as guerras culturais midiáticas aqui e dos Novos Democratas dos EUA. Venha participar nesse domingo.
A Natureza lentamente vinga-se da masculinidade patriarcal no terror 'Pollen'
Acompanhando a atual tendência do terror de gênero como “She Will” (Charlote Colbert) e “Men” (Alex Garland), o filme indie “Pollen” (2023), de D.W. Medoff, é um terror psicológico sobre problemas da agressão sexual, toxicidade no local de trabalho e trauma. “Pollen” lembra o clássico “Repulsa o Sexo” de Roman Polanski. Porém, com um toque, por assim dizer, botânico: depois que uma jovem vê o emprego dos seus sonhos se tornar um pesadelo (abuso sexual e relações de trabalho tóxicas) decide viver como uma planta e tem como única companhia um vaso com flores de papoula. Lentamente começa a se mover em direção à loucura completa na qual seu trauma começa a se misturar com poderes orgânicos do mundo botânico. É a Natureza lentamente gestando sua vingança contra a masculinidade patriarcal.
quinta-feira, junho 15, 2023
Chegamos sempre tarde no encontro com a vida no filme 'Já Era Hora'
A produção Netflix italiana “Já Era Hora” (Era Ora, 2022) é uma surpreendente comédia romântica, cujo argumento faz lembrar o clássico “O Feitiço do Tempo” e a comédia hollywoodiana “Click”: um workaholic, sem tempo para familiares e amigos, fica preso em um loop temporal no dia do seu aniversário, no qual ele sempre salta um ano no futuro. Busca uma saída para não perder aqueles que mais ama, enquanto percebe que, a cada salto, sua vida profissional é cada vez mais bem-sucedida. Uma comédia surpreendente porque o drama tragicômico do protagonista ecoa algumas reflexões do filósofo italiano Giacomo Marramao sobre o fenômeno moderno da “hipertrofia das expectativas”: a sensação de sempre estar chegando demasiadamente tarde no encontro com a vida.
terça-feira, junho 13, 2023
Live da quarta: semiótica de anomalia na Parada LGBT+ e dos black blocs das 'Jornadas'; guerra culturais e na agenda midiática
Na semana da “comemoração” dos dez anos das chamadas “Jornadas de Junho” de 2013, a Live Extra Cinegnose 360 também vai colocar mais uma vez a sua colher. Na edição #05, quarta-feira (14/06), às 18h, no YouTube. Depois dos tradicionais Comentários Aleatórios em 360 graus, a Crítica Midiática do meio da semana: algo semioticamente estranho aconteceu na Parada Orgulho LGBT+ no domingo; Grande Mídia está à procura de um novo “tomate” para “ameaça inflacionária”; a guerra da agenda midiática: a “crise da articulação” do governo; Tony “Montana” Garcia diz apresentar “provas”; “Guerras Culturais” nos EUA e aqui: o conluio Novos Democratas e “alt right”; uma análise semiótica dos black blocs nas Jornadas de Junho. Tudo isso nessa quarta-feira!
sábado, junho 10, 2023
Na Live: Franz Ferdinand, dez anos das 'Jornadas de Junho', o ardil semiótico do discurso da polarização, Lua e diamantes
Numa semana pela metade, mas tão diversa entre Jesus evangélico, Jesus coaching da Teologia da Prosperidade, Parada do Orgulho LGBT+ 2023, Bolsa subindo e dólar caindo, também tem a edição #111 da Live Cinegnose 360, nesse domingo (11/06), às 18h, no YouTube. Na sessão dos CDs e vinis vamos de “Franz Ferdinand”: por que a estética do começo do século viveu a nostalgia do construtivismo russo? Em seguida, vamos discutir dois documentários “Nada é Eterno” (a invenção social do valor do diamante no Capitalismo) e “Algo Engraçado Aconteceu a Caminho da Lua” (um ponto fora da curva nas teorias da conspiração sobre o pouso na Lua). Na sessão dos Livros que o Humilde Blogueiro Comprou, comidas e cores. E na Crítica Midiática, os dez anos das Jornadas de Junho: porque aquilo deu nisso. E as armadilhas semióticas do discurso midiático da polarização, entre Jesus evangélico e coaching e a Parada Orgulho LGBT+ 2023.
sexta-feira, junho 09, 2023
Lula escapa do ardil semiótico da Marcha de Jesus... e Folha tenta lucrar com isso
Parece haver alguma inteligência semiótica no governo Lula. O presidente recusou o convite para participar da Marcha para Jesus 2023, em São Paulo. O ardil era evidente: se Lula fosse à Marcha, daria a deixa para a narrativa da “polarização” do jornalismo corporativo: “Lula repete Bolsonaro e politiza evento religioso”. Nunca a polarização foi uma questão para a grande mídia. Passou a ser quando Lula saiu dos cárceres de Curitiba, gerando uma mais-valia semiótica midiática: Bolsonaro e Lula são iguais, polarizam, mas apenas têm sinais trocados. É a retórica “nem-nem”, colocada em ação desde as últimas eleições. Nesse momento, o jornalismo hegemônico mobiliza seu arsenal retórico do “Lula repete Bolsonaro”, estratégia subliminar para substituir a política pelo “bom-senso” neoliberal. Enquanto isso, a “Folha” tenta lucrar mercadologicamente com tudo isso, com a “campanha para incentivar furo de bolhas e diversidade de ideias”.
A invenção social do diamante no documentário 'Nada é Eterno'
A Natureza leva um bilhão de anos para fazer um diamante. Mas bastam os 87 minutos do documentário Netflix “Nada é Eterno” (Nothing Lasts Forever,2022) para desconstruir a mitologia mercadológica do “sonho do diamante”: o mito da pedra “preciosa” e exclusiva, incrustrada em anéis que celebrariam a eternidade de noivados e casamentos. O documentário descreve como o cartel do diamante criou o mito da escassez que atribuiu um valor imaginário para a pedra. Principalmente, quando diamantes sintéticos secretamente invadiram o mercado – a nível molecular idênticas aos “originais”. “Nada é Eterno” nos convida a refletir sobre a produção artificial do valor das mercadorias no capitalismo e o seu simulacro puro: a inexistência das fronteiras entre o original e a cópia, o falso e o verdadeiro, o natural e o artificial.
terça-feira, junho 06, 2023
Live Extra de quarta: bombas semióticas com timing e sincronismo tomam conta do cenário político
HOW CONVEEEENIENT! Esse é o país das bombas semióticas e não-acontecimentos. Com muito timing e sincronismos. Que vamos dissecar na Live Extra Cinegnose 360 #04, nesta quarta-feira (07/06), às 18h, no Youtube. Depois dos Comentários Aleatórios, a Crítica Midiática do meio da semana: os casos Sonia Guajajara e Deltan Dallagnol: como o tempo real das redes sociais está corroendo a política; a queda de Biden e o mito do “Mr. President” nos EUA; na entrevista do presidente do Tribunal Militar na CNN um sincrônico ato falho; grande mídia faz o “L” de Arthur Lira; perito diz que áudio do juiz Apio era falso e as denúncias de Tony Garcia: há sincronismos? Folha lança campanha para furar bolhas e diversidade de ideias: o jornalão e a “crítica nem-nem”. E outras bombas semióticas que explodirem até às 18h de quarta-feira.
domingo, junho 04, 2023
Live de domingo: The Stranglers; mídia "intensifica o jogo" com surtos e chiliques diários; dez anos das Jornadas de Junho
A grande mídia está “intensificando o jogo”? (Apud Laura Richardson, comandante do SouthComand)... Então a Live Cinegnose 360 também vai intensificar a crítica midiática nessa edição #110, nesse domingo (04/06), às 18h, no Youtube. Mas antes, vamos discutir uma banda pouco lembrada: “The Stranglers”, o elo perdido da cena Punk – no quê o punk tem a ver com o chamado “Paradigma Disney” de narrativa? Depois, vamos discutir os filmes “Tin & Tina” (a religião como arma contra o futuro) e “Últimos Dias no Deserto” (porque Satanás é o último dos humanistas). Na sessão “Livros que o Humilde Blogueiro Comprou”, vamos de Pierre Bourdieu e Zygmunt Bauman. Em seguida vamos “intensificar o jogo” na Crítica Midiática da semana: depois da análise semiótica das capas de jornais do dia, vamos analisar chiliques e “o soco contra toda imprensa” de uma sabuja da TV Globo; Mídia surta com Zanin no STF e usa as falácias da “impessoalidade” e “representatividade identitária”; Globo agora corrompe crianças na jogatina das casas de apostas; a simbólica imagem da “queda” de Joe Biden; Jornadas de Junho faz dez anos: grande mídia fala em “República Digital”; Guajajara X deputada bolsonarista: um flagrante de como o tempo real está corroendo a política.
sexta-feira, junho 02, 2023
General do Comando Sul dos EUA fala em "intensificar o jogo"... E mídia obedece
quinta-feira, junho 01, 2023
Em 'Tin & Tina' a religião é uma assustadora arma contra o futuro
“A Bíblia não precisa ser satirizada. Ela já totalmente louca”, dizia o cartunista cult Robert Crumb. Não é à toa: a forma como crentes tomam ao pé-da-letra uma obra tão metafórica, simbólica e alegórica pode ter consequências assustadoras. Esse é o tema do terror espanhol “Tin & Tina” (2023, disponível na Netflix). Após um trágico aborto espontâneo, Lola e Adolfo adotam um adorável casal de gêmeos de um orfanato católico fundamentalista no interior da Espanha. Assim como a Espanha (estamos em 1981, no país que saiu recentemente da ditadura franquista), o casal tenta olhar com otimismo para o futuro. Mas o passado não resolvido pode retornar como um pesadelo: a religião, que pode se transformar numa arma que impede qualquer ideia de futuro.
terça-feira, maio 30, 2023
Nessa quarta: Globo vinga-se com um prato quente; porque grande mídia está chiliquenta; campeão do liberalismo vai dar calote?
Surtos! Chiliques! Pânico! Fim do Mundo! Como sempre, a semana começa agitada com uníssono do Jornalismo Corporativo: Lula celebra um ditador, Maduro, da Venezuela... com pompas, em Brasília! É nesse cenário apocalíptico que acontece a Live Extra Cinegnose 360 #03, nessa quarta-feira (31/05), às 18h, no YouTube. Depois dos variados Comentários Aleatórios, vamos psicoanalisar o chilique psicótico da grande mídia na Crítica Midiática: Lula com Maduro repetiu Jânio Quadros condecorando Che Guevara em 1961? Jornalismo declaratório e fontes “off” retornam ao jornalismo de guerra; Para Globo, vingança é um prato que se come... QUENTE: bloqueio de estrada por movimento indígena faz emissora revelar sua natureza de escorpião; a pressão identitária da grande mídia para novo ministro do STF; O que acontece se os EUA derem calote na sua dívida pública? A semiótica do churrasco de Lula na Alvorada... e outras bombas semióticas que explodirem até às 18h de quarta-feira.
domingo, maio 28, 2023
Nesse domingo: Ramones, carros populares e "zona cinza" do conservadorismo; bomba semiótica "Forte Apache"
Chamem o Tarzan para resolver a agenda climática do Governo! Enquanto a grande mídia está à espera dele, venha participar da Live Cinegnose 360 #109, nesse domingo, às 18h, no YouTube. Que abre com o punk seminal dos Ramones: como o punk foi absorvido pela indústria do entretenimento. Depois, vamos discutir dois filmes sobre o Capitalismo: o sci-fi “Vesper” (Umberto Eco, Capitalismo e a Nova Idade Média) e “Uma Mente Brilhante” (Teoria dos Jogos e as aventuras do Capitalismo na álgebra e matemática). Lula quer carro popular? Então vale a pena discutir a “ecologia cinza” do conservadorismo: a ideologia social do carro e a personalidade autoritária. E na Crítica Midiática da semana: grande mídia quer repetir a bomba semiótica “Forte Apache”? A chantagem do discurso ambiental hegemônico; Mídia faz vistas grossas a ameaça de calote da dívida pública dos EUA; antirracismo e oportunismo midiático; COVID-19 e chantagem ambiental: o nó semiótico em Lula. E outras bombinhas semióticas.
sexta-feira, maio 26, 2023
Capitalismo e suas aventuras pela álgebra e matemática no filme 'Uma Mente Brilhante'
O filme “Uma Mente Brilhante” (A Beautiful Mind, 2001) foi a típica peça de propaganda de Hollywood nos anos ainda triunfantes da Globalização pós fim do bloco soviético. O filme conta a vida do gênio matemático John Nash, Nobel de Economia que revolucionou a Teoria dos Jogos aplicada ao comportamento econômico em cenários de competição e negociação. O “Equilíbrio Nash” foi a teoria redescoberta décadas depois e que caiu como uma luva no Capitalismo da Globalização. Substitui “mão invisível” de Adam Smith em um outro nível, deslocando o Capitalismo para a abstração algébrica e matemática. Tão abstrata quanto a própria biografia de Nash no filme, transformando-o no gênio “All American” e patriota, o sal da terra de West Virginia. Sofreu um tipo de “limpeza”, como a de outro gênio matemático: Alan Turing.
quinta-feira, maio 25, 2023
O Capitalismo nos levará à nova Idade Média em 'Vesper'
“Vesper” (2022), co-produção franco-belga-lituana, não é apenas mais um ficção científica pós-apocalipse. Contrastando com o realismo capitalista das produções do gênero (é mais fácil imaginar o fim do mundo do que o fim do Capitalismo) em Vesper a maior ameaça foi o próprio Capitalismo: as formas artificiais de criar escassez para agregar valor cada vez maior às mercadorias acabaram com o meio ambiente e com o próprio Capitalismo, jogando o mundo em uma nova Idade Média. Uma ameaça muito maior do que a queima de combustível fóssil: a manipulação genética de sementes. Em seu pequeno laboratório, uma jovem tenta desbloquear o código DNA de sementes que produzem colheitas estéreis. Para todos ficarem dependentes de novas sementes vendidas por uma elite de cidades fortificadas. Exatamente como faz hoje conglomerados agroquímicos como a Monsanto e Bayer. Filme sugerido pelo nosso leitor Felipe Resende.
terça-feira, maio 23, 2023
Nessa quarta, Zelensky, Marina Silva, Malala, Moro e Vinicius Jr: propaganda storytelling e bombas-relógios semióticas
Segunda Live Extra Cinegnose 360, nessa quarta-feira (24/05), às 18h, no YouTube. Uma parada no meio da semana para digerir e refletir a avalanche diária de notícias. Começamos com os Comentários Aleatórios, mantendo o olhar em 360 para o mundo. Depois, a Crítica Midiática: a tradicional análise semiótica das capas dos jornalões; cobertura midiática do G7: como transformar notícias positivas em uma pauta negativa; Fundação Rockefeller e Open Society por trás do xadrez ambientalista do petróleo da margem equatorial do Amazonas; Marina Silva e Malala: como se faz a bomba semiótica do “Sim!” e a propaganda “storytelling”; timing midiático antirracismo do caso Vinicius Jr.: grande mídia procura viés para novo desgaste do Governo. E mais algumas bombinhas semióticas. Venha conspirar no meio da semana também!
domingo, maio 21, 2023
Na Live: Gang 90, a bomba semiótica Marina Silva, e a maior denúncia de todos os tempos da última semana
O Show deve continuar! Não estamos nos referindo à Live Cinegnose 360. Mas ao telecatch judicial nosso de cada dia... que sequestra a pauta midiática. E que a Live Cinegnose 360 #108 vai decodificar: quem ganha? Vamos responder amanhã (21/05), às 18h, no YouTube. Que começa com a banda “Gang 90 e as Absurdetes”: new wave e flaneurs na modernidade brasileira. Depois, vamos discutir a série francesa “Stalk” (o inferno dos algoritmos é pavimentado por boas intenções) e o filme norueguês “Sick of Myself” (cultura do narcisismo e autodestruição do ego). E mais resenhas sobre livros na sessão “Os Livros que o Humilde Blogueiro comprou”. E na Crítica midiática da Semana: EUA pressionam Lula para escolher novo ministro do STF “identitário”; Grande mídia (e George Soros) apostam no conflito Marina Silva X Petrobrás; a cobertura midiática monofásica da reunião do G7; Partido Militar não deixa Lula controlar o Estado; “A maior denúncia de todos os tempos da última semana”: quem ganha com o telecatch do judicialismo no ringue midiático?
sábado, maio 20, 2023
'Sick of Myself': cultura do narcisismo ou como esquecer quem você já foi um dia
Até onde podemos chegar para ganhar atenção e aprovação dos outros? E se o custo para conseguir isso for performar um eu até você esquecer quem já foi um dia? A comédia dramática norueguesa “Sick of Myself” (2022, disponível na plataforma MUBI) discute a cultura do narcisismo contemporâneo que chega ao auge na cultura influencer das mídias sociais. O filme cria uma metáfora poderosa: o narcisismo como deflação do ego - quanto mais se aproxima da fama, mais literalmente o corpo se auto consome e se destrói; ou a fronteira com a ilegalidade desaparece. “Sick of Myself” joga com a reversibilidade irônica do narcisismo moderno: ao invés do excesso de ego, quanto mais procuramos o centro das atenções e a aprovação dos outros, mais somos ameaçados pela desintegração e o vazio interior.
quinta-feira, maio 18, 2023
Série 'Stalk': o mundo digital é o inferno pavimentado por boas intenções
O marketing da inteligência artificial, por trás desde câmeras de reconhecimento facial até plataformas de streaming, nos informa que os algoritmos têm uma natureza técnica, neutra e imparcial. Mas, e se os algoritmos forem apenas opiniões codificadas? E se o mundo digital for na verdade um inferno pavimentado por boas intenções? Essas são dúvidas deixadas para o espectador na série francesa da HBO Max "Stalk" (2019- ). Além da paranoia e o impulso de deixar para sempre uma fita adesiva no smartphone e no laptop. A série é um verdadeiro curso acelerado em segurança cibernética – como pegar linha de código e listas de IPs, mentir e manipular para obter aquilo que mais queremos: o poder e o amor. Um geeker é humilhado no trote da universidade e decide utilizar seus conhecimentos hacker para um plano de ciber vingança: o que você faria se tivesse uma mini-NSA nas suas mãos?
terça-feira, maio 16, 2023
Extra! Extra! Live Cinegnose 360 também na quarta-feira: só crítica midiática e bombas semióticas
EXTRA! EXTRA! A pedidos, agora tem Live Cinegnose 360 na quarta-feira! Como esse país não é para amadores, os cinegnósticos precisam de mais tempo para decodificar o Brasil... e o mundo. Comentários Aleatórios e Crítica Midiática na Live Extra Cinegnose 360 #01, nessa quarta-feira (17/05), às 18h, no YouTube. Vamos fazer a engenharia reversa de bombas semióticas de diversos tipos: transmídia, sujas, de fragmentação... e até invisíveis. Venha participar da estreia da Live Extra Cinegnose 360!
domingo, maio 14, 2023
Nesse domingo: RPM; Rita Lee e o fim de uma geração; Globo flagrada fabricando uma não-notícia
Quer apostar que você não vai perder a Live Cinegnose 360 desse domingo? Opa! O verbo “apostar” não tá pegando bem... Então, não perca a Live Cinegnose 360 #107, nesse domingo (14/05), às 18h, no YouTube. Vamos começar discutindo a materialidade histórica da banda RPM: por que o rock foi substituído pelo neo-sertanejo? Rita Lee nos Comentários Aleatórios: como a mídia retrata o fim da geração baby boomer. Depois vamos discutir o filme “Um Lugar Secreto” (o fim da infância e da vida adulta) e a série “Amanhã” (Cinetanatologia, hiperliberalismo e a representação atual do pós-morte). Vamos conversar sobre mais dois livros na sessão “Os livros que o humilde blogueiro comprou”. E na crítica midiática da semana: governo prisioneiro dos efeitos de uma bomba semiótica transmídia; Globo flagrada dando pernas a uma não-notícia; porque só AGORA grande mídia dá cobertura total à Operação Penalidade Máxima: o pseudo-evento da CPI das apostas esportivas; como o agro negócio está de olho no material escolar; “Propaganda Ocidental: a maior peça que o diabo já pregou” – comentários em torno de um artigo. Não aposte! Venha participar da Live Cinegnose 360.
sábado, maio 13, 2023
CPI das apostas esportivas e linchamento no Guarujá: como mídia faz pseudo-eventos e não-notícias
Pseudo-eventos em jornalismo se caracterizam por timing e oportunismo. É o caso da Operação Penalidade Máxima 2 que, AGORA, ganha destaque da grande mídia (depois da primeira fase da Operação ter sido escondida pelo escândalo que envolveu o técnico Cuca). Por quê? Porque AGORA a Operação ganhou sentido: a oportunidade de turbinar a criação de mais uma CPI no Congresso, dentro da agenda para criar desgastes ao governo. “... uma CPI a gente sabe quando começa, mas não sabe COMO termina”, críptica afirmação de uma “colonista” da Globo, revelando o ardil. Ansiedade midiática capaz de dar pernas também a não-notícias: o suposto linchamento no Guarujá (SP) por conta de uma “fake news”. O caso teve uma reviravolta, criando mais uma “barriga” jornalística: como o jornalismo corporativo sempre tenta encaixar acontecimentos em scripts. Dessa vez, gerado pela pressão da Globo pela necessidade da aprovação da PL das Fake News.