sexta-feira, junho 13, 2025
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Imagine o filme “O Clube da Luta” filmado não em uma paisagem
urbana decadente, mas em uma idílica e ensolarada praia na costa australiana.
Esse é o filme “O Surfista” (The Surfer, 2024), mais uma produção em que
Nicolas Cage faz um personagem que abandona a sua vida pequeno-burguesa para
mergulhar no poço da loucura, surrealismo e estranheza. Um homem de meia-idade
que busca se reconectar com suas raízes na esperança de comprar a antiga casa
da família e mostrar ao filho adolescente as alegrias do surfe. Mas Cage é impedido
e hostilizado por surfistas valentões guiados por um líder de uma espécie de
seita exclusivista masculina cujo mote é “Surfar, Sofrer!” – através da dor e
violência recuperar a essência masculinidade perdida numa sociedade que se
tornou decadente, consumista e feminizou-se. A identidade masculina está em
crise desde o Pós-Guerra. Mas no século XXI transformou-se em outra coisa: no
machismo renitente.
quarta-feira, junho 11, 2025
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Numa entrevista em 1969, Elis Regina chamou os militares golpistas
de 1964 de “gorilas doidos varridos”. Foi detida, interrogada e condenada a
cantar o hino nacional em evento patriótico. No interrogatório sobre as
investigações da trama do golpe, no STF, o tenente-coronel Mauro Cid falou que
o golpe só não aconteceu porque “os generais são frouxos”. Na História os fatos
ocorrem duas vezes, dizia Karl Marx, a primeira vez como tragédia e depois como
farsa. Se no passado Elis Regina expressava perplexidade e tensão, hoje a
declaração de Mauro Cid é confortante: ele quer que pensemos que o golpe só não
saiu da caderneta do General Heleno e a Democracia foi salva pela incompetência
dos atuais militares. Confortante para quem? Para a Faria Lima, enquanto vê o
Governo refém do maior resultado do golpe militar híbrido (que já aconteceu e
ninguém viu): o arcabouço fiscal. E para a esquerda, o alívio de terceirizar a
práxis política com a judicialização. Deve estar
acontecendo algo de muito errado quando vemos uma esquerda que fica parada,
hipnotizada diante das telas de celulares e TV, acreditando estar testemunhando
a História.
terça-feira, junho 10, 2025
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Bolsonaro cara a cara com Xandão... assim como Lula ficou cara a
cara com o juiz Sérgio Moro... e tudo ao vivo pela TV: a mais-valia semiótica
Nem-Nem. Quem se beneficia com essa PsyOp? Então, participe da Live Extra
Cinegnose 360 #88, nessa quarta-feira (11/06), às 18h, no YouTube e Facebook.
Que começa com as Conversas Aleatórias: converse, pergunte ou proponha qualquer
tema ou tese para o humilde blogueiro. Venha discutir! Depois, a Crítica
Midiática: o telecatch dos interrogatórios da trama golpista no STF: a mais
valia semiótica do “Nem-Nem” e o ocultamento do golpe militar híbrido; capilarização
militar na sociedade: prefeito de BH vai a Israel conhecer as forças de segurança; Greta Thunberg rises again: o não-acontecimento da “Flotilha da Liberdade”; Pacto
federativo e guerra civil nos EUA: Trump ataca Los Angeles; Modus operandi
taoísta chinês: trabalhadores superexplorados em fábrica chinesa BYD no
Brasil... e outras bombinhas semióticas para terminar!
sábado, junho 07, 2025
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Alguém viu alguém fugindo por aí? Podemos considerar a fuga
cinematográfica de Zambelli um não acontecimento? Mais uma “alopragem política”,
dentro da cartilha de comunicação alt-right? Venha discutir esse e outros temas
no tijolaço de domingo, a Live Cinegnose 360 #194, nesse domingo (08/06), às 18h,
no YouTube e Facebook. Começamos com os vinis de Elis Regina: da guerra contra
a eletrificação da MPB ao mito polêmico de Falso Brilhante. Depois, vamos
analisar o filme que está estreando na MAX “Mountainhead”: Tecnognosticismo e
Aceleracionismo na elite tecnológica. E depois dos Comentários Aleatórios e a
sessão dos Livros do Humil Blogueiro, vem a Crítica Midiática: Grande mídia
quer transformar o escândalo do INSS em um novo Mensalão do PT;
não-acontecimentos e alopragem política: Musk, Trump e Carla Zambelli; Por que
pesquisa Quaest mantém Bolsonaro entre possíveis cenários eleitorais? Os
movimentos de despolarização com Tarcisão na grande mídia; Recrudesce guerra
híbrida dos EUA: agora o Comando Vermelho tem ligações com Al-Qaeda; Macron e
Lula, um caso de amor: por que Lula sempre se sente tão à vontade na França?
sábado, junho 07, 2025
Wilson Roberto Vieira Ferreira
De um lado, o barulhento rompimento amoroso entre Musk e Trump. Do
outro a cinematográfica fuga por terra e ar da deputada federal Carla Zambelli,
condenada a 10 anos de prisão pelo STF. De um lado, tudo começou com a piada e
trocadilho do DOGE – uma entidade com status indefinido, mas que tocou a música
da mídia: corte de gastos! Do outro, tudo termina com cheiro de pusilanimidade
proposital da Justiça. Até a imprensa sabia o prefixo, horário de partida e
chegada do voo de Zambelli. Por um incrível “golpe de sorte” (duas horas de
diferença) o nome da deputada já constaria na lista da Interpol, e ela seria
presa no aeroporto. Dois episódios distantes no espaço, mas dotados da mesma
natureza: não-acontecimentos criados pela cartilha alt-right de comunicação – duas
simulações de acontecimentos: nos EUA, para desviar a atenção das más notícias
do governo Trump com as sucessivas derrotas na Justiça; e no Brasil, uma
provocação para a esquerda não perceber o movimento de despolarização da Faria
Lima com Tarcísio, o Moderado. E o recrudescimento da guerra híbrida dos EUA no
Brasil.
sexta-feira, junho 06, 2025
Wilson Roberto Vieira Ferreira
A princípio, “Mountainhead” (2025), que estreia na HBO Max, é mais
uma produção na onda atual de mostrar como os super-ricos podem ser tristemente
ridículos. Em um mundo onde a inteligência artificial causa turbulência
política e instabilidade internacional, com os cidadãos do planeta incapazes de
distinguir a realidade, quatro bilionários magnatas da tecnologia responsáveis pelo desastre se refugiam em um chalé isolado nas montanhas. Lá, discutem
sobre seus próximos passos, com cada um dos bilionários tentando usar a
instabilidade para encher os bolsos. Produções como “White Lotus”, “O Menu” e “Triângulo
da Tristeza” parecem nos oferecer o prazer da catarse ao vermos extremamente
ricos se darem mal de formas ridículas. Ao contrário, “Mountainhead” não há
catarse: como fossem adolescentes amorais, são perigosamente motivados pelas distopias
atuais que motivam o Vale do Silício: Tecnognosticismo e Aceleracionismo.
“Pensamentos
de pequenos garotos achando que poderão controlar o mundo,
mas agora o mundo é o ciberespaço. O sonho de ser deus do ciberespaço –
ideologia transformada em fantasia de garotos pré-adolescentes:
uma regressão do sexo para uma forma autística de poder”
(Arthur
Kroker & Michael Weinstein, “Data Trash”)
Em meados dos anos 1990, os cientistas políticos Arthur Kroker e
Michael Winstein descreveram de forma crítica o nascimento da chamada classe
virtual, formada pela tecno-inteligência de cientistas da cognição,
engenheiros, cientistas da computação, criadores de jogos eletrônicos e todo um
conjunto de especialistas em comunicação.
Para eles, essa variação histórica da elite burguesa era
impulsionada não mais pela ética protestante (como na velha burguesia
industrial) mas por um imaginário que denominavam como de “masculinidade
pré-adolescente”. É a primeira geração dessa ciber-elite, a geração de Bill
Gates e Steve Jobs, que ainda mascaravam esse imaginário com um discurso de
relações públicas messiânico, como o discurso da “estrada do futuro” de Gates.
Essa fachada mercadológica cai por terra com a segunda geração,
iniciada pela figura emblemática de Mark Zuckenberg e a sua rede social
Facebook - um jovem nerd de Havard que desconta sua ansiedade sociopática difamando
pessoas em um blog enquanto tem uma ideia divertida, pelo seu ponto de vista:
um jogo com as fotos de todas as moças da universidade para que as pessoas
possam escolher qual a mais bonita. Assim nasceu o Facebook.
Enquanto seus pares geracionais, Elon Musk e Jeff Bezos fazem
questão de não esconderem sua impulsividade adolescente um brinca de apoiar
golpes de Estado e apoiar o fascismo politicamente incorreto na sua rede social
“X”; e o outro se diverte como astronauta com o foguete Blue Origin ou manda
para órbita uma tripulação feminina em sensuais trajes espaciais que fariam
inveja ao Capitão Kirk da série Star Trek- clique aqui.
Agora essa elite virtual chegou a sua terceira geração. Uma elite
geek dona de startups unicórnios (aquelas cujo valor especulativo chegou a um
bilhão de dólares) inspirados em piratas cibernéticos como Julian Assange,
Edward Snowden ou o coletivo hacker Anonymous. Ciber-segurança, back-doors,
malwares e instruções algorítmicas executadas diretamente no processador,
hackers, crackers e black hats, ciber ataques etc. passam a ocupar o vocábulo
dessa nova geração.
Com a Inteligência artificial e toda a geopolítica da ocupação das
“terras raras” e construção de datacenters para acabar com a soberania digital
dos Estados-Nação, eles alcançam o hackeamento final: a da própria realidade,
impulsionados pelo imaginário do transhumanismo (a imortalidade de uma
consciência digitalizada que habitaria a rede informacional) e aceleracionismo
(a “destruição criativa” gerada pela aceleração caótica de processos sociais e
tecnológicos). Chegando ao estado da arte dquilo que Kroker e Wistein anteviram
no final do século passado: fantasias masculinas adolescentes que regrediriam a
formas autísticas de poder.
É sobre essa geração que trata a comédia dramática Mountainhead
(2025), o mais recente projeto de sátira política de Jesse Armstrong,
criador da aclamada série Succession , da HBO. Assim
como Succession , Mountainhead aborda temas
como política, poder e capitalismo de frente, com cada um dos personagens sendo
uma paródia dos bilionários da tecnologia do mundo real que influenciam.
Mountainhead se
passa em um mundo onde recentes avanços em inteligência
artificial causaram turbulência política e instabilidade internacional,
com os cidadãos do planeta incapazes de distinguir a realidade. Em meio ao
caos, quatro bilionários magnatas da tecnologia responsáveis pelo desastre se
refugiam em um chalé isolado nas montanhas. Lá, eles discutem sobre seus
próximos passos, com cada um dos bilionários tentando usar a instabilidade para
encher os bolsos. Pela TV veem imagens do caos político e humanitário global,
enquanto tudo o querem é um final de semana de “zoação”: pôquer e fast-food em
uma espécie de clube do Bolinha. Enquanto decidem o destino do planeta.
O filme é uma crítica certeira à megalomania de se autopromover
que agora aflige os membros dessa oligarquia tecnológica. O problema, que
também eles controlam as alavancas do mundo.
Uma pitada de tudo: megalomania autopromocional, amoralidade
adolescente, o sonho da imortalidade, hackeamento da realidade pela IA
transformando o caos em “zoação” e a ideologia do aceleracionismo para
racionalizar a catástrofe que assistem nas telas dos seus smartphones.
“Uma cabeça explode desse jeito? Isso só pode ser IA”, comenta em
tom de piada um vídeo da CNN mostrando mais um sangrento conflito nas ruas de
algum lugar no Oriente Médio. Essa é uma pequena amostra das cínicas linha de
diálogo de Montainhead.
O Filme
Os quatro homens em Mountainhead se apelidaram de
Brewsters e se reúnem há tempo suficiente para que suas noites de pôquer tenham
construído uma tradição séria. As regras são: sem falar em negócios (embora
tudo o que eles parecem falar seja sobre negócios), sem refeições (a equipe de
cozinheiros foi mandada embora e eles se viram apenas com junk food) e sem
saltos altos (presumivelmente referindo-se à ausência de mulheres, embora a
vida pessoal de cada um desses caras também esteja em ruínas).
Há apelidos - Jason Schwartzman, cujo personagem bajulador Hugo
vale apenas US$ 521 milhões, é "Soup Kitchen", ou
"Soupes" para abreviar, enquanto Randall (Steve Carell), o membro
sênior e eminência parda, é "Papa Bear".
Nesse Clube do Bolinha há uma tradição de homens escreverem com
batom o valor de seus patrimônios líquidos no peito e depois serem coroados com
um diadema, um chapéu de capitão e um quepe de marinheiro com base em suas
classificações. Venis (Cory Michael Smith) é o atual campeão, com US$ 220
bilhões — um sociopata sorridente cuja empresa de mídia social, Traam, acaba de
lançar um conjunto de ferramentas de conteúdo que permitem deepfakes, cujos
efeitos desestabilizadores sobre governos mundiais são transmitidos por meio de
alertas nos celulares cada vez mais alarmantes.
Em terceiro lugar, mas subindo rapidamente, está Jeff (Ramy
Youssef), cuja empresa de IA está recebendo um grande impulso com os desastres
causados pela última atualização da Traam.
Sua IA BILTER tem a capacidade de filtrar a inteligência
artificial de Venis e torná-la muito mais segura. Por isso, Venis está ansioso
para fechar um acordo comercial com ele. No entanto, Jeff age pelas costas de
Venis e diz a Randall (o segundo colocado) que eles deveriam ir ao Conselho da
Diretoria da Traam para tirar Venis da presidência. Jeff também planeja levar
sua IA ao governo dos Estados Unidos, permitindo que eles regulem a IA de
Venis, parem com a campanha de desinformação e corrijam a instabilidade no
mercado.
Esse é o foco de tensão criada dentro do grupo, diante do cenário
distante do mundo em caos nas telas de TV e smartphones no chalé remoto em que
estão. Randall tem câncer e não leva a sério os prognósticos dos médicos: “Como
pode? Fazemos tantas coisas e não conseguimos consertar uma cartilagenzinha!”.
Ele se recusa a aceitar que seu câncer é terminal.
Portanto, vê no impulsivo Venis a realização da esperança
transhumanista e aceleracionista para daqui a cinco anos – a possibilidade de
um upload final que salve sua consciência digitalizada na rede, tornando
imortal. A concretização do sonho tecnognóstico e transhumanista à base de uma
IA treinada com dados que estão provocando o caos político – este é um dos
princípios aceleracionistas: as mudanças rápidas podem até custar muitas vidas
hoje. Mas amanhã, muito mais vidas humanas serão salvas. Principalmente, as
vidas das mentes valiosas da elite tecnológica.
Randall não é fã do plano de Jeff – chocado, ele acha que Jeff é um “traidor
desacelaracionista”. Imediatamente vai até Hugo e Venis e conta a eles o
plano de Jeff, afirmando que precisam impedi-lo de fazer isso.
Eventualmente, o trio conclui que matar Jeff é a única opção. Eles racionalizam
isso para si mesmos, dizendo que, de uma perspectiva utilitária, matar Jeff
hipoteticamente salvaria vidas no futuro, cuja IA de Venis melhoraria. Assim,
a segunda metade do filme acompanha Randall, Hugo e Venis enquanto eles tentam
matar Jeff de diversas maneiras cômicas.
Nas densas linhas de diálogo (com acenos a insípidas tentativas de
filosofia moral baseada em Marco Aurélio, Kant e Nietzsche) há poucos vislumbres
de humanidade, revelando um tipo de distópico isolamento do Vale do Silício – a
ideia de que qualquer coisa que façam a curto prazo é permitida porque tudo
levará à salvação da humanidade.
Uma espécie de irresponsabilidade feliz: autopromoção
mercadológica, aumentar o patrimônio líquido sem qualquer regulamentação
pública e salvar a humanidade são ideias que convivem entre si tranquilamente
nas cabeças bilionárias deles. Afinal, só os muito ricos teriam os meios para
perpetuar a raça humana.
Moutainhead é uma comédia
dramática que difere da onda atual de produções como Succession, Triangle of
Sadness , The White Lotus e The Menu. Todas são
comédias que nos asseguram que a elite é miserável, quer recebam o que merecem
ou não; elas também nos permitem desfrutar de experiências de segunda mão dos
luxos em que se deleitam e das maneiras horríveis com tratam subalternos. De
certa forma, essas comédias criam em nós um efeito catártico, como se nós
devorássemos os muito ricos – aqueles 1% de privilegiados do planeta.
Ao contrário, Mountainhead nos convida para esse chalé
exclusivo num retiro gelado das montanhas apenas para que acompanhemos a face
externa emocional desses personagens que, caso destruam a sociedade,
simplesmente se refugiam em seus respectivos bunkers, garantindo a si mesmos
que tudo vai dar certo no final.
"Nada é tão sério assim — nada significa nada, e tudo é
engraçado e legal", dispara Venis em certo momento, a filosofia norteadora
de alguém rico o suficiente para acreditar nisso.
Em Mountainhead são os ricos que nos devoram, e
não há catarse nisso.
Ficha Técnica
Título: Mountainhead
Diretor: Jesse
Armstrong
Roteiro: Jesse Armstrong
Elenco: Steve Carell,Jason Schwartzman, Cory Michael Smith, Ramy Youssef
terça-feira, junho 03, 2025
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Enquanto o fígado da Esquerda dói com o “bananinha” nos EUA e Zambelli
fugindo do País, Tio Sam está no modo guerra híbrida total: quer tipificar crime
organizado no Brasil como terrorismo e transformar Tarcisão, o Moderado, e sua
polícia em heróis da liberdade! Esse é um dos temas candentes da Live Extra
Cinegnose 360 #87, nessa quarta-feira (04/06), às 18h, no YouTube e Facebook.
Venha desde o começo, para dar tempo de participar das Conversas Aleatórias. E
depois, a Crítica Midiática: Lula está vendo
o Cinegnose? De Surpresa, convoca coletiva com a Imprensa... e pergunta: “hoje a
Imprensa é o quarto ou o quinto poder?”; Folha quer controle dos gastos
públicos turbinado com cetamina; Por que jornalismo corporativo santista quer relativizar
assassinato de sargento da PM? EUA liga o modo guerra híbrida enquanto grande
mídia envenena o fígado da esquerda; Eleições para juízes no México: mais um
golpe na democracia liberal burguesa... e outras bombas semióticas que porventura
explodam até o início da Live.
sábado, maio 31, 2025
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Um ataque à soberania do País! Trump não quer deixar Xandão ir
para a Disneylândia! O que está por trás da alopragem política do clã Bolsonaro
das sanções contra o STF? Então venha saber na Live Cinegnose 360 #193, nesse
domingo (01/06), às 18h, no Youtube e Facebook. O tijolaço de domingo! Que
começa com Ney Matogrosso: “Homem com H” ou como encaixar o artista no “presente
extenso”. Na sessão do Cinema e Audiovisual: o relançamento do filme brasileiro
“Saneamento Básico”: o real contaminado pelas imagens; e “Hurry Up Tomorrow:
Além dos Holofotes” (na vida inautêntica cantar não espanta os seus males). E
depois dos Comentários Aleatórios e Livros do Humilde Blogueiro, a Crítica
Midiática: sanções contra o STF, os três objetivos da alopragem do clã
Bolsonaro; Acordo PGR e Justiça italiana: PCC e CV e máfia italiana? Recall da
Lava Jato às vésperas das eleições; Comunicadora alerta: “Hoje ser rebelde é
ser conservador”; TV OTAN finge que está horrorizada com Israel em Gaza; e mais
outras bombinhas semióticas.
sexta-feira, maio 30, 2025
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Foi relançado, com uma edição restaurada e especial, o longa
brasileiro '"Saneamento Básico, O filme'", de Jorge Furtado. A
produção virou uma sensação na época de seu lançamento em 2007 e conta com um
elenco estrelado de nomes premiados que hoje marcam o cinema e novelas
nacionais, como Wagner Moura, Fernanda Torres, Lázaro Ramos e Camila
Pitanga. A burocracia da administração das verbas públicas municipais
coloca moradores de uma pequena cidade em uma situação inusitada: a única
solução para obter dinheiro para construir uma fossa séptica e resolver o problema
do esgoto a céu aberto é a produção de um vídeo ficcional sobre esse próprio
problema real. A questão é que os moradores não têm a menor
noção sobre produção de um vídeo e nem o significado da palavra “ficcional”.
“Saneamento Básico, O Filme” não só faz uma didática e divertida metalinguagem
sobre os princípios da linguagem audiovisual, mas nos oferece uma oportunidade
de reflexão sobre como a imagem tornou-se o centro da sociedade atual, como
fetiche, sedução e contaminação do real ao produzir “não-acontecimentos”.
sexta-feira, maio 30, 2025
Wilson Roberto Vieira Ferreira
O cantor pop americano conhecido como “The Weeknd” há anos tenta
se aniquilar: músicas com letras detalhando angústia, desespero, autodestruição
e hedonismo como uma forma de punição divina. Ele está sempre tentando se
destruir e se refazer em algo novo. Então ele lançou um projeto multimídia, com
um álbum e um filme: “Hurry Up Tomorrow: Além dos Holofotes” (2025) em que ele interpreta
a si mesmo numa narrativa autoindulgente com o velho clichê do artista tendo
problemas para lidar com a fama: depois de um colapso emocional que faz perder
a voz em pleno show, ele foge. Mas com a fã errada: a persona problemática
feita por Jenna Ortega (“Wandinha”) que torna o filme interessante por
inseri-lo na questão filosófica discutida de Heidegger a Adorno: a “vida
inautêntica” – como a Modernidade e a mercantilização da cultura criam a cisão
entre aquilo que acreditamos e o que efetivamente fazemos na vida. E The Weeknd
vai aprender da pior maneira possível o custo da vida inautêntica. Nem sempre "quem canta seus males espanta".
quarta-feira, maio 28, 2025
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Nesse momento acompanhamos um grande esforço promocional para
mostrar que a Inteligência Artificial é de fato... inteligente. Um esforço sofisticado,
porque mobiliza também supostos críticos, como o filósofo Yuval Harari, que
acha que por conta própria os algoritmos poderão achar que o ser humano é
redundante e decidir dominar o muno. Nesse esforço tenta-se
rebaixar a noção de “inteligência”: o exercício diário de tratar máquinas ou
aplicativos como formas de inteligência reais. Por isso, Karl Marx tornou-se
tão atual - o trabalho morto (os algoritmos) domina o trabalho vivo (o
saber-fazer). O modus operandi do Capitalismo desde Revolução Industrial –
tirar do trabalhador o controle e capacidade criativa para incorporá-lo nas
máquinas e ferramentas. Do tear mecânico até a Inteligência Artificial que se
transforma num zeitgeist-fetiche que oculta a luta de classes. O que sobraria ao
trabalhador expropriado do seu conhecimento acumulado é transformar o próprio
eu como marca para se diferenciar no mercado. Resultando na “Sociedade do Cansaço”
(Byung-Chul Han): encenar a si mesmo cansa!
terça-feira, maio 27, 2025
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Nessa Live Extra o humilde blogueiro vai contar um conto de
ninar... mas ninguém vai conseguir dormir com esse conto anarcocapitalista.
Esse é um dos temas da Live Extra Cinegnose 360 #86, nessa quarta-feira, 28/05,
às 18h no YouTube e Facebook. Como sempre, começamos com os Comentários
Aleatórios no qual os participantes fazem perguntas e dão pitacos. E depois, a
Crítica Midiática: um Conto Libertário Anarcocapitalista: a primeira morte de
passageiro de mototáxi em SP; outro Conto: Barroso canta ‘Garota de Ipanema’
com presidente do iFood na casa dele; “Regulamentação”: palavra fetichista ou
conversa mole; grande mídia tenta criar nova crise: Marina Silva e a misoginia
no Congresso; Flagrantes neoliberais no governo Lula: cortes nas universidades
e institutos federais e Alckmin critica “Custo Brasil”; Rui Pimenta: "O
plano da burguesia é condenar Bolsonaro e depois isolar o PT"; a bomba
semiótica do homem com explosivo em Brasília; e outras bombinhas semióticas...
você não pode perder!
sábado, maio 24, 2025
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Depois da crise do PIX, do INSS, a agora vem a crise do IOF,
recall da Dilma contra a classe média ir para Disneylândia. Esse é um dos temas
do tijolaço de domingo, a Live Cinegnose 360 #192, 25/05/2025, às 18h, no
YouTube e Facebook. E começamos com “Rita Lee: Mania de Você” – do documentário
“faixa branca” à Rita Lee para além da “maluca beleza”. Vamos também conversar
sobre o filme nos cinemas “Until Dawn: Noite de Terror”: cultura mashup e
gameficação de Hollywood. E depois dos Comentários Aleatórios, vem a Crítica
Midiática: classe média convocada pela grande mídia: a crise do IOF;
Inteligência Artificial e a Sociedade do Cansaço; EUA intensificam guerra
híbrida no Brasil? Xandão não vai mais para Disneylândia; bomba semiótica:
homem com bomba preso dentro de Ministério em Brasília; Trump transforma Salão
Oval em armadilha; mais um apagão na França: crise da transição energética e
fim da Globalização... e outras bombinhas semióticas para terminar! É tudo
nesse domingo, venha participar!
sexta-feira, maio 23, 2025
Wilson Roberto Vieira Ferreira
A gameficação chegou a Hollywood com o sucesso estrondoso de “Minecraft
Movie”. Porém, uma coisa é a adaptação fílmica de jogos eletrônicos. Outra
coisa é a cultura mashup que resulta em filmes como “Until Dawn: Noite de
Terror” (Until Dawn, 2025): baseado no popular videogame para PlayStation 4,
lançado em 2015, com dinâmica slasher que tinha como fontes "Evil Dead
II" e "Poltergeist", e de jogos como Resident Evil e Silent Hill,
que já haviam sido adaptados para o cinema. Total mashup: um filme baseado em
um jogo baseado em filmes, alguns dos quais baseados em jogos. O efeito é uma
espécie de amnésia social: em um suporte de alta tecnologia, conteúdos mashups
a partir de tudo que a velha mídia produziu são exibidos com aparência de
novidade para uma geração cada vez mais nativa digital. Mas cumpre uma função social
antiquíssima do ritual de passagem: jovens oferecidos em sacrifício para sofrerem mortes cada vez piores com uma moral
da história: o destino pune exemplarmente aqueles que ousarem a desafiar a
ordem moral.
terça-feira, maio 20, 2025
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Agora fora do Departamento Médico, o humilde blogueiro faz a primeira
Live Extra Cinegnose 360, a edição #85, nessa quarta-feira (21/05/2025), às
18h, no YouTube e Facebook. Para matar as saudades, começamos com as Conversas
Aleatórias, quando os participantes no chat podem fazer perguntas e
proposições. E depois vem a Crítica Midiática: Brasil era a Argentina hoje... mídia
e Banca se unem para acabar com a direita tradicional na Argentina; Preço do
combustível cai, mas não nos postos. E mídia culpa a Petrobrás; cenários
futuros para a guerra híbrida no Brasil; PsYOp: EUA que tipificar PCC e CV no
Brasil como terroristas; Por que Lula no Exterior é sucesso, ao contrário daqui?
Grande mídia bipolar e ainda na Guerra Fria; objetividade respeitosa da grande
mídia torna evento de Dória em NY um evento econômico; Miriam Leitão começa
profecia autorrealizável para ano eleitoral; Putin frustra paz na Ucrânia:
Putin está seguindo estratégia taoísta chinesa?
sábado, maio 17, 2025
Wilson Roberto Vieira Ferreira
O filme “The Ugly Stepsister” (Den Stygge Stesøsteren, 2025), da
diretora norueguesa Emilie Blichfeldt, é mais uma releitura de contos de fada
da cinematografia recente. Ela pega o conto clássico dos irmãos Grimm, “Cinderela”,
e inverte o foco: acompanhamos a história não mais do ponto de vista da heroína,
mas da ótica da meia-irmã feia que a todo custo quer ser a escolhida do príncipe.
Qual o preço da beleza? É quando o conto “Cinderela” se encontra com o horror
corporal cronenbergiano. E também quando descobrimos que Cinderela, desde o
início com os irmãos Grimm, foi uma história de horror. Até ser
embelezada pela Disney. Mas os irmãos Grimm ainda buscavam ensinar para o
leitor uma “moral da história”. Ao contrário da versão de Emilie Blichfeldt:
vira um conto de advertência sobre zeitgeist atual da hegemonia das tecnologias
do Eu da cultura coaching – gerir a si mesmo como marca para ter o maior
impacto num mercado competitivo.
sábado, maio 17, 2025
Wilson Roberto Vieira Ferreira
VOLTAMOS!!!! Depois de uma longa permanência no Departamento
Médico, esse humilde blogueiro retorna às Lives, com a Live Cinegnose 360 #191,
nesse domingo (18/05/2025), às 18h, no YouTube e Facebook. Que começa com tudo:
na sessão dos vinis e CDs, vamos conversar sobre a banda Pixies: o retrato
sonoro do zeitgeist da contracultura emergente do Final dos Anos 80 e Início
dos 90. Depois, vamos falar de dois filmes: o terror racial de “Os Pecadores” e
“The Ugly Stepsister” (a releitura de Cinderela para tempos neoliberais). Na sessão
dos livros, vamos falar de memes e informação em James Gleick: “A Informação:
Uma História, uma Teoria, uma Enxurrada. E na Crítica Midiática: os novos
áudios da PF sobre a tentativa de golpe: por que a intensificação agora da
PsyOp da Pedagogia do Medo? Até a Folha percebeu o “tropeço Woke” do “agrojornalismo”
da Globo News no caso Janja; o que os ministros do STF foram fazer no evento de
João Dória e Temer em Nova York? O caso dos pastores-mirins: esquerda esqueceu
o que são Aparelhos Ideológicos de Estado; O timing da gripe aviária; Ancelotti
na seleção: como mídia é usada como cortina de fumaça; Trump à espera de duas oportunidades
de negócios: Projeto Gaza 2035 e um novo Plano Marshall para Europa... Venha
comemorar a volta do humilde blogueiro!
sexta-feira, maio 16, 2025
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Depois do humilde blogueiro sair do Departamento Médico, Drops News
Cinegnose 360 #16. Que começa com os Comentários Aleatórios: a churrascaria num
parque privatizado em SP: o desprezo da História e o “Presente Extenso”; CERN
transforma chumbo em ouro: Alquimia no século XXI; Igrejas evangélicas que
parecem shopping centers: a arquitetura genérica; flagrante da elite
brasileira: campanha do cartão Elo com Sasha Meneghel. E na Crítica Midiática:
Lula na China e o “jornalismo Engov” da grande mídia – Glogo News engole seu próprio
wokeismo; Boulos no ministério: PT se distancia das bases sociais; Doria
banqueteiro serve a burguesia brasileira em Nova York; Judicialização da
Política: na falta da esquerda, juízes do Trabalho fazem a militância; explode
luta de classes na periferia de SP: cadê a esquerda? A limpeza semiótica de
Pepe Mujica feita pelo jornalismo corporativo. Zambelli condenada: o modus
operandi Al Capone.
quarta-feira, maio 14, 2025
Wilson Roberto Vieira Ferreira
A morte do líder esquerdista uruguaio Pepe Mujica revelou que a
sua persona transcendeu as diferenças do espectro político. Tanto que jornalões
e portais da grande mídia tiveram que colocá-lo nas manchetes principais como “emblemático
líder da esquerda”. Mas o jornalismo corporativo não dá o braço a torcer. É
nesse momento que entra em ação a costumeira criatividade semiótica e a
piruetas retóricas dos “aquários” das redações. Afinal, o momento é delicado –
estamos num ano pré-eleitoral. Em tempos de agenda neoliberal, suas referências
guerrilheiras e marxistas foram tratadas como “paradoxos” de um “humanista”...
quase um santo, em tempos de novo Papa. Ou ainda um pretexto para mais um recall
da Lava Jato: “ele era de esquerda, sem corrupção”, como fez questão de frisar
um “colonista” da TV. Além de Mujica ser submetido à mesma operação semiótica de limpeza ideológica do Papa argentino Francisco: o líder uruguaio tornou-se “ideogênico”: ideologicamente
“fotogênico”, palatável, anódino, de um humanismo genérico e abstrato.
terça-feira, maio 13, 2025
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Desde “Corra!”, de Jordan Peele, o terror racial tornou-se um
subgênero que vem chamando a atenção: série "Them", "Barbarian", "Us", "Clonaram
Tyrone!" etc. Mas essa junção entre o racismo, o sobrenatural e o fantástico vai
além dos limites, de quebra renovando a mitologia dos vampiros. Estamos falando
do filme “Pecadores” (‘Sinners”, 2025), de Ryan Coogler (Creed, Pantera Negra).
Dois irmãos gêmeos voltam financeiramente bem-sucedidos do submundo de Chicago,
para sua cidade natal no Delta do Mississipi no início dos anos 1930. Dispostos
a inaugurar uma casa noturna de Blues. Mas enfrentarão um mal ainda maior do
que deixaram para trás: vampiros ancestrais brancos sedentos por uma música que
apaga as fronteiras entre a vida e a morte. Enquanto Coogler renova a
mitologia vampiresca, empilha clichês brancos sobre o Blues, como, por ex.,
supostos pactos diabólicos por trás dos bluesmen. Para reduzir a questão do
racismo uma questão de viés cultural: a ignorância e teimosia de pessoas que
ainda não perceberam que os tempos mudaram.
domingo, maio 11, 2025
Wilson Roberto Vieira Ferreira
À beira de o humilde blogueiro sair do Departamento Médico, mais um
Drops News Cinegnose 360, a edição #15 da série que está próxima do fim. Para depois
retomarmos as Lives. Drops #15 que começa com os Comentários Aleatórios: Neymar
e a ascensão da Classe C: sincronismos na longa agonia e queda do Santos FC;
Igrejas neopentecostais e os “memes de associação”: cristianismo associado a
religiões de matriz africana? Anticoncepcionais masculinos: nova revolução
cultural e comportamental? Na sessão do Cinema e Audiovisual, a comédia
dramática italiana “Perfeitos Desconhecidos”: os smartphones são as
caixas-pretas do nosso tempo. E na Crítica Midiática: negacionismo histórico e
grande mídia furiosa com Lula na Rússia; Dia de Fúria: policiais militares
estão virando bombas-relógio; Conexões entre show de Lady Gaga e visita de
delegação dos EUA no Brasil; Pesquisadora da Universidade de Stanford elogia
Brasil para reforçar o colonialismo digital; Haddad oferece pacote de bondades
para Data Centers das Big Techs no Brasil; Por que Papa Francisco queria
cardeal norte-americano Provost como seu sucessor?
sexta-feira, maio 09, 2025
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Habemus Drops News Cinegnose 360 #14! Claro, vamos analisar os
sincronismos do “Habemus Papam Leão XIV”. Que começa com os Comentários
Aleatórios: “Nosso Lar” e “Despertar dos Mágicos”: as bases da Para-Política e
a lenta decadência da cosmopolita cultura das madrugadas urbanas. Na sessão de
Cinema e Audiovisual, “Mother, Couch” para cinéfilos aventureiros: no
surrealismo, um sofá não é só um sofá. E na Crítica Midiática: os sincronismos
da escolha do novo Papa; Escândalo do INSS e eleições em SP: lentamente a ficha
está caindo para a esquerda; Grande mídia fala da proposta de congelamento do salário-mínimo
de Armínio Fraga em atmosfera otimista de comercial de matinais; Taxa Selic
sobre de novo e Roberto Campos Neto vai para a Nubank: o que tem a ver? Mídia
corporativa bate bumbo para mais aumentos; protestos dos movimentos sociais
contra morte de passageiro na Linha privatizado do metrô de SP: cadê os
políticos da esquerda no protesto?
quinta-feira, maio 08, 2025
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Esse filme é para cinéfilos aventureiros. “Mother, Couch” (2023) é
uma co-produção Suécia, Dinamarca e EUA, cuja estreia no cinema do diretor e
roteirista Niclas Larsson segue a trilha de Charlie Kaufman de filmes como “Sínedoque,
Nova York” (2011) e “Estou Pensando em Acabar com Tudo” (2020). Três
meio-irmãos são forçados a ficar juntos quando sua mãe que se recusa a sair de
um sofá em uma grande loja de móveis à beira da falência. Ela decide
largar a sua casa e a própria família para viver num show room vintage dos anos
1980. O filme constrói uma ambiguidade entre o surrealismo e o realismo - Com
muitos simbolismos, alegorias e o desenvolvimento dos personagens e de tramas abertas a diversas interpretações, percebemos que sofá não é apenas um sofá. A
loja não é apenas uma loja. Pessoas não são apenas pessoas. Incomunicabilidade
das relações humanas é o tema geral: quando uma instituição como a família
deixa de funcionar, podemos trocá-la como fosse um móvel velho?
Cinegnose participa do programa Poros da Comunicação na FAPCOM
Este humilde blogueiro participou da edição de número seis do programa “Poros da Comunicação” no canal do YouTube TV FAPCOM, cujo tema foi “Tecnologia e o Sagrado: um novo obscurantismo?
Esse humilde blogueiro participou da 9a. Fatecnologia na Faculdade de Tecnologia de São Caetano do Sul (SP) em 11/05 onde discutiu os seguintes temas: cinema gnóstico; Gnosticismo nas ciências e nos jogos digitais; As mito-narrativas gnósticas e as transformações da Jornada do Herói nas HQs e no Cinema; As semióticas das narrativas como ferramentas de produção de roteiros.
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Coleção Curtas da Semana
Lista semanalmente atualizada com curtas que celebram o Gnóstico, o Estranho e o Surreal
Após cinco temporadas, a premiada série televisiva de dramas, crimes e thriller “Breaking Bad” (2008-2013) ingressou na lista de filmes d...
Bem Vindo
"Cinema Secreto: Cinegnose" é um Blog dedicado à divulgação e discussões sobre pesquisas e insights em torno das relações entre Gnosticismo, Sincromisticismo, Semiótica e Psicanálise com Cinema e cultura pop.
A lista atualizada dos filmes gnósticos do Blog
No Oitavo Aniversário o Cinegnose atualiza lista com 101 filmes: CosmoGnósticos, PsicoGnósticos, TecnoGnósticos, AstroGnósticos e CronoGnósticos.
Esse humilde blogueiro participou do Hangout Gnóstico da Sociedade Gnóstica Internacional de Curitiba (PR) em 03/03 desse ano onde pude descrever a trajetória do blog "Cinema Secreto: Cinegnose" e a sua contribuição no campo da pesquisa das conexões entre Cinema e Gnosticismo.
Mestre em Comunição Contemporânea (Análises em Imagem e Som) pela Universidade Anhembi Morumbi.Doutorando em Meios e Processos Audiovisuais na ECA/USP. Jornalista e professor na Universidade Anhembi Morumbi nas áreas de Estudos da Semiótica e Comunicação Visual. Pesquisador e escritor, autor de verbetes no "Dicionário de Comunicação" pela editora Paulus, organizado pelo Prof. Dr. Ciro Marcondes Filho e dos livros "O Caos Semiótico" e "Cinegnose" pela Editora Livrus.
Neste trabalho analiso a produção cinematográfica norte-americana (1995 a 2005) onde é marcante a recorrência de elementos temáticos inspirados nas narrativas míticas do Gnosticismo.>>> Leia mais>>>
"O Caos Semiótico"
Composto por seis capítulos, o livro é estruturado em duas partes distintas: a primeira parte a “Psicanálise da Comunicação” e, a segunda, “Da Semiótica ao Pós-Moderno >>>>> Leia mais>>>