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sexta-feira, outubro 06, 2017
A alma está entre a luz e a matéria em "Anti Matter"
sexta-feira, outubro 06, 2017
Wilson Roberto Vieira Ferreira
O que nos torna humanos?
Personalidade? Memória? A existência da Alma? “Anti Matter” (2016) é mais um
filme de ficção científica que busca essa especificidade humana, ao lado de uma
tradição que vai da série de TV clássica Jornada nas Estrelas (o episódio
“Mirror, Mirror” de 1967), passando pelo drama dos replicantes mais humanistas
do que os humanos em “Blade Runner” (1982) até chegarmos ao gnóstico "Cidade das
Sombras" (Dark City, 1998) no qual aliens tentam encontrar a alma humana. Poderá um dia a Ciência,
através da mecânica quântica, encontrar a alma em algum ponto
entre a matéria e a luz numa dobra do contínuo tempo-espaço? Esse é o tema de
“Anti Matter”, uma narrativa minimalista, cerebral e com baixíssimo orçamento
sobre jovens doutorandos em Química, Física e Computação se deparam com um
estranho efeito colateral em um experimento com eletrólitos para baterias: a
existência da alma. Mais uma sugestão do nosso ativista leitor Felipe Resende.
terça-feira, setembro 19, 2017
Mídia contamina fronteira entre sanidade e loucura em "O Sinal"
terça-feira, setembro 19, 2017
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Desde “A Noite
dos Mortos Vivos” (1968), filmes sobre pragas zumbis e contaminações virais se
consolidaram como um subgênero do terror com uma característica recorrente: o
foco narrativo sempre está nos sobreviventes ou cientistas que tentam salvar o
mundo através da racionalidade ou da coragem. “O Sinal” (The Signal, 2007) subverte
esse cânone do terror: o que aconteceria se um filme se concentrasse no ponto
de vista dos zumbis? Como eles veem a si mesmos? Para eles quais seriam as
fronteiras entre normalidade e loucura? O resultado é um filme sem
heróis: apenas pessoas normais que não possuem a menor consciência de que foram
contaminados por um misterioso sinal transmitido pela TV e dispositivos de
áudio como CD players e de comunicação como telefones e rádios. “O Sinal” apaga
a fronteira entre a normalidade e a loucura. Mas não espere zumbis canibais se arrastando
pelas ruas – apenas pessoas aparentemente normais e até com intenções altruístas.
Mas de repente podem matar impiedosamente aqueles que supostamente estejam no
caminho da sua felicidade. Outro filme sugerido pelo nosso implacável leitor
Felipe Resende.
sábado, maio 27, 2017
Alguém manipula nossas identidades no filme "Los Parecidos"
sábado, maio 27, 2017
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Imagine um
diretor fascinado pelos filmes e séries sci-fi e de terror B dos anos 1950 como
“Além da Imaginação” que produz um filme com mix da atmosfera dos filmes noir e
do hotel Overloock de “O Iluminado”. O resultado é um filme estranho, fora da
curva dos atuais thrillers de horror. É o filme “Los Parecidos” do diretor
mexicano Isaac Ezban que vem conquistando prêmios no circuito internacional de
festivais do fantástico e do horror. Em uma noite de forte tempestade, em 1968
no México, um grupo fica preso em uma pequena e remota estação rodoviária, à
espera de um ônibus que nunca chega. Estranhas notícias pelo rádio dão conta
que aquele temporal não é comum: o que cai do céu junto com a chuva provoca
estranhas mudanças comportamentais, e suspeita-se de um fenômeno global. O
filme utiliza elementos do fantástico para discutir um tema muito sério: se a
nossa identidade é o resultado do jogo da percepção (o olhar de um para o
outro), como isso pode ser moldado por influências externas? Mídia? Uma
inteligência alienígena? Ou apenas o resultado da paranoia mútua?
segunda-feira, maio 15, 2017
Tentar lembrar pode ser uma armadilha em "Remainder"
segunda-feira, maio 15, 2017
Wilson Roberto Vieira Ferreira
A memória é o que nos torna quem somos. Mas, se as memórias são resultantes das nossas percepções mais
subjetivas (cor, cheiro, sons etc.) podem ser interpretações e não gravações da
realidade. Por isso, podem se tornar armadilhas, quanto mais imergimos nelas.
Desde o filme “Amnésia” (2000) de Christopher Nolan esse perigo é tematizado
mais seriamente pelo cinema, até chegarmos a “Remainder” (2015): após um
acidente traumático, um jovem perde a memória e tenta montar o quebra-cabeças
das lembranças que restaram com um método extremo: com o dinheiro da milionária
indenização o protagonista monta gigantescos estúdios com atores contratados
para obsessivamente encenar seus cacos de memória. Mas o que deveria ser uma
progressiva conexão com a realidade, começa a se tornar um vício compulsivo.
Filme sugerido pelo nosso leitor Felipe Resende.
quinta-feira, março 16, 2017
"Radio Free Albemuth" politiza o Gnosticismo e vai além da ficção científica
quinta-feira, março 16, 2017
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Em um passado alternativo em 1985, Mark
Chapman matou Mick Jagger ao invés de John Lennon e os EUA vivem sob o domínio de
um Estado totalitário. Um grupo subversivo planeja incitar a revolução por meio
de hits musicais com mensagens subliminares.
E o líder, produtor da gravadora, é inspirado por epifanias
místicas enviadas pela VALIS (“Vasto Sistema Vivo de Inteligência Alienígena”)
por meio de um satélite que secretamente orbita o planeta. Esse é o filme
“Radio Free Albemuth” (2010), a melhor adaptação cinematográfica já feita de um
livro do escritor gnóstico Philip K. Dick. Uma produção que conseguiu ir além
dos cânones da ficção-científica (que sempre orientaram as adaptações hollywoodianas
de K. Dick – robôs, aliens e planetas distantes), traduzindo para a tela as
especulações filosóficas que sempre inspiraram o escritor: Gnosticismo, Cabala,
Hermetismo e Budismo. Mas, principalmente, como K. Dick, através da sua obra, conseguiu politizar o
Gnosticismo através do tema da paranoia.
quinta-feira, fevereiro 16, 2017
Abelhas, ocultismo e TV em "Wax or The Discovery of Television Among The Bees"
quinta-feira, fevereiro 16, 2017
Wilson Roberto Vieira Ferreira
O primeiro filme feito para a Internet que estava apenas começando e produzido numa inédita ilha de edição não-linear. No longínquo ano de 1991 o
diretor David Blair produziu “Wax or The Discovery of Television Among The
Bees” um estranho filme para cinéfilos
corajosos o suficiente para se aventurar em bizarrices hipertextuais sobre
abelhas da Mesopotâmia, ocultismo esotérico, histórias da Bíblia, Guerra do
Iraque e simuladores de voo militar da NASA. Esse filme independente é um
documento histórico da motivação tecnognóstica e esotérica que sempre esteve
por trás do desenvolvimento da ciência computacional, ciberespaço e
cibercultura. Em tom de documentário, Blair conta a história do neto de um
entusiasta de uma sociedade dedicada à comunicação com os mortos, engenheiro de
software na base de mísseis de Los Alamos, EUA, que cria uma conexão mística
com abelhas (através da “BeeTV”). Para depois ser transportando para uma dimensão
mística (o ciberespaço?) na qual verá a Guerra do Iraque sob o ponto de vista
do carma e reencarnação... e receberá uma importante missão.
segunda-feira, fevereiro 06, 2017
"Medo e Delírio em Las Vegas" faz acerto de contas com a utopia psicodélica
segunda-feira, fevereiro 06, 2017
Wilson Roberto Vieira Ferreira
"Medo e Delírio em Las Vegas” (Fear and
Loathing in Las Vegas, 1998) foi o início do acerto de contas do diretor Terry
Gilliam com a sua geração (a utopia psicodélica de que as drogas abririam as
portas da percepção nos libertando de realidades opressivas), encerrado com o
filme “Contraponto” (Tinderland) em 2006. O filme baseou-se no livro
homônimo de Hunter Thompson, o marco do
chamado “Jornalismo Gonzo” no qual a ficção seria mais poderosa do qualquer
tipo de reportagem objetiva. Mas parece que toda uma geração esqueceu do alerta
do escritor maldito Charles Bukowski: atualmente a realidade supera qualquer
imaginação literária. Como centro espiritual de uma cultura planetária, Las
Vegas incorporou (através da tecnologia) todos os delírios lisérgicos, não mais
para libertar, mas agora para fazer as pessoas consumirem e perder dinheiro em
mesas de jogos. Mais tarde, toda a indústria do entretenimento colocaria em
prática a distopia de Las Vegas. Os heróis lisérgicos dos anos 1960-70 acabaram
se transformando em nostálgicos freaks, impotentes diante dos delírios de LSD
emulados pelas casas noturnas e raves.
quinta-feira, fevereiro 02, 2017
Realidade é esquecimento consensual no filme "Os Esquecidos"
quinta-feira, fevereiro 02, 2017
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Desculpe, caro leitor, o trocadilho
involuntário mas o filme “Os Esquecidos” (The Forgotten, 2004) acabou sendo
esquecido pela crítica e público. E com razão! Foi um filme que explorou
elementos clássicos do gnosticismo pop hollywoodiano. Mas naquele momento, a
safra de filmes gnósticos revelava filmes muito mais memoráveis como as
sequências de “Matrix”, “A Passagem”, “Vanilla Sky” ou “Brilho Eterno de Uma
Mente Sem Lembranças”. O filme conta com um argumento poderoso (a mãe que
lembra do filho morto em um acidente, mas todos ao redor insistem em dizer que
a criança jamais existiu), mas o roteiro é inverossímil sem conseguir definir o
tom narrativo – alguma coisa entre sci fi, mistério e thriller policial. Apesar
disso, “Os Esquecidos” é uma filme didático: mostra como os temas do
esquecimento, paranoia e conspirações são articulados dentro de uma narrativa
gnóstica. Ecoando filmes clássicos como “Dark City” e “Amnésia” de Christopher
Nolan, mostra que a chamada “realidade” pode ser o produto de um esquecimento
consensual.
terça-feira, janeiro 17, 2017
Algo engraçado aconteceu a caminho da Lua
terça-feira, janeiro 17, 2017
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Se no passado falar que o homem jamais pousou
na Lua era coisa de velhos e iletrados incapazes de acompanhar a marcha do
Progresso, hoje acabou se transformando em um verdadeiro subgênero audiovisual
com filmes, documentários e minisséries para TV e cinema. Dessas dezenas de
produções, uma se destaca: A Funny Thing Happened on the Way to the Moon (Algo
Engraçado Aconteceu a Caminho da Lua, 2001) do jornalista investigativo Bart
Sibrel – ele até chegou a levar um soco de Buzz Aldrin ao tentar fazê-lo jurar
sobre a Bíblia que havia caminhado na Lua. O documentário foge dos temas clichês - anomalias nas fotos da Nasa e o “hoax” do diretor Stanley Kubrick
envolvido na conspiração. Sibrel destaca o contexto da corrida espacial nos
anos 1960, a flagrante vantagem tecnológica da URSS sobre os EUA naquele
momento e algumas questões: como, depois de uma década de fracassos
envolvendo explosões, incêndios e astronautas carbonizados na plataforma de
lançamento, de repente a NASA empreende uma ousada e bilionária missão que, de
cara, consegue colocar homens caminhando na Lua? Por que acreditamos? Só porque
vimos na TV? Mas, e se tudo foi encenado sem a TV saber? Siebrel supostamente
comprova a farsa com imagens de um vídeo da Nasa não editado no qual vemos
astronautas da Apollo 11 simulando, na órbita da Terra, estarem a meio caminho
da Lua enquanto ouvem a transmissão da direção da filmagem.
sexta-feira, dezembro 02, 2016
"Abandone a esperança aquele que por aqui entrar", diz o filme "Évolution"
sexta-feira, dezembro 02, 2016
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Um menino chamado Nicolas vive em uma pequena
comunidade à beira do mar onde só existem mulheres adultas, todas estranhamente
inexpressivas, que cuidam de seus filhos, todos masculinos e da mesma faixa
etária. Ele desenha em seu caderno esboços de experiências que jamais poderia
ter vivido naquela comunidade. Junto com essas memórias, cresce a suspeita de
que todas aquelas mães escondem um terrível segredo: a obsolescência
sacrificial dos jovens. É o filme “Évolution” (2015, co-produção França,
Bélgica, Espanha), uma produção europeia que reúne os cinco elementos básicos
de uma narrativa gnóstica: estranhamento, esquecimento, paranoia e conspiração
de um sistema que não ama aquelas crianças. Lembrando o famoso aviso na entrada do Inferno da "Divina Comédia" de Dante Alighieri: “Abandone toda a esperança aquele que por aqui entrar”.
quarta-feira, novembro 09, 2016
O drama sobrenatural de uma perda inexplicável em "Absentia"
quarta-feira, novembro 09, 2016
Wilson Roberto Vieira Ferreira
A cada ano
milhares de pessoas simplesmente desaparecem no mundo sem deixar pistas.
Misture esse dado estatístico real à influência do horror fantástico de H.P.
Lovecraft com a simbologia arquetípica dos túneis. O diretor independente Mike
Flanagan fez isso e resultou no filme “Absentia” (2011), um “terror silencioso”
que pode causar estranheza aos espectadores incautos acostumados ao “gore” da
violência e sangue. Como a dor psicológica da perda inexplicável evolui para o
medo do sobrenatural, em uma narrativa que mistura dramas familiares e
conjugais com o sobrenatural que jaz em
um túnel para pedestres no final da rua de um subúrbio de Los Angeles. Filme
sugerido pelo nosso leitor Felipe Resende.
quinta-feira, outubro 13, 2016
Leitor do Cinegnose desconstrói nota informativa do Bank of America sobre a Matrix
quinta-feira, outubro 13, 2016
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Como explicar a adesão de profissionais dos mercados financeiros à hipótese de que vivemos em uma grande simulação computacional – a Matrix? Em postagem anterior o “Cinegnose” discutia quatro hipóteses que explicam o porquê de um anúncio sobre a probabilidade de vivermos em uma Matrix contida em nota informativa para clientes emitida pelo Bank of America Merrill Lynch no mês passado. Nosso leitor Wilson Cardoso sugeriu uma quinta hipótese bem interessante: mecanismo psíquico de projeção à nossa submissão ao capital financeiro.
quarta-feira, outubro 05, 2016
Deus é um homem que enlouqueceu em "On The Silver Globe"
quarta-feira, outubro 05, 2016
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Astronautas chegam a um planeta parecido com a Terra com a missão de
povoá-lo e recriar a humanidade a partir do zero. Mas ao invés de se tornarem
livres, repetem, numa versão caricata e sombria, as mesmas mazelas que deixaram
na Terra: a religião, guerras santas, hierarquias, violência e o hedonismo das
drogas alucinógenas. Muitos críticos consideram o filme polonês “On The Silver
Globe" ("Na srebrnym globie", 1988) um “Star Wars com LSD”. Censurado pelo regime comunista polonês em
1977, o diretor Andrej Zulawski conseguiu finalizá-lo em 1988, mesmo com a
filmagem incompleta. Para solucionar o problema, o diretor transformou o filme
em um “found footage”. Por isso, as duas horas e meia do filme são para
espectadores curiosos e corajosos: Zulawski faz um mergulho caótico e lisérgico
no psiquismo de astronautas que tinham tudo para serem livres. Mas apenas
contaminaram aquele planeta com a “peste” que trazemos em cada um de nós.
sexta-feira, setembro 09, 2016
Quando o Brazil se encontra com o Brasil em "Brazil, O Filme"
sexta-feira, setembro 09, 2016
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Nesses dias em que o Brasil transformou-se em uma verdadeira república
distópica, um bom filme para assistir é “Brazil, O Filme” (1985) de Terry
Gilliam, integrante da trupe de humor inglês Monty Python. Gilliam criou uma
nova versão de “1984” de George Orwell: um sistema totalitário obcecado pela
posse de informações numa sociedade onde pessoas e coisas estão totalmente
interligadas por dutos, tubos e canos. O filme vislumbrou 31 anos atrás a
vigilância e totalitarismo das redes de informação atuais e a dissidência de
hackers – aqui representado por “encanadores” free-lancers, considerados dissidentes
terroristas. Direitos individuais inexistem e qualquer um pode ser condenado e
executado através de “provas” recolhidas pelo Ministério da Informação. Alguém
pode ser morto por engano, mas tudo foi feito com “boa-fé”. Em tempos onde policiais federais aparecem na mídia como heróis hollywoodianos,
“Brazil, O Filme” torna-se amargamente atual.
segunda-feira, agosto 29, 2016
Anjos, demônios e LSD no filme "Alucinações do Passado"
segunda-feira, agosto 29, 2016
Wilson Roberto Vieira Ferreira
“Mestre Eckhart [teólogo da filosofia medieval] também viu o inferno.
Sabe o que ele disse? Ele disse que a única coisa que queima no Inferno é a
parte de você que não te deixa ir adiante na sua vida, suas memórias, suas
amizades. Eles as queimam por completo. Mas eles não estão te punindo. Estão
libertando a sua alma. Se você está com medo de morrer e resiste você verá
demônios arrancando sua vida. Mas, se estiver em paz, então os demônios se
tornam anjos libertando-o da Terra” - Louis (Danny Ayello) no filme “Alucinações
do Passado”(Jacob's Ladder, 1990).
terça-feira, agosto 09, 2016
Rebelião gnóstica e Hipótese Fox Mulder na série "Mr. Robot" - primeira temporada
terça-feira, agosto 09, 2016
Wilson Roberto Vieira Ferreira
A série de TV “Mr. Robot” (2015-) de San Esmail é vista pela crítica como um mix
de “Matrix” com “Clube da Luta” onde a violência de socos e Kung Fu é
substituída pela cultura do cyber-ativismo hacker. Mas a série vai mais além.
Entra nos temas principais do gnosticismo sci-fi do escritor Philip K. Dick:
paranoia, amnésia, esquizofrenia e identidade em um sistema onde a mentira é a
base de toda a confiança: um sistema econômico onde débitos e dívidas se
sustentam na crença de que, apesar de toda a virtualidade das transações
financeiras, o dinheiro existe em algum lugar como base moral de todo o valor. E
tudo pode ser destruído da noite para o dia por hackers que pretendem salvar o
mundo através de linhas de programação. Como explicar essa mensagem de rebelião gnóstica em série de TV em uma grande rede dos EUA? Talvez
a chamada “Hipótese Fox Mulder” explique.
sábado, agosto 06, 2016
O professor sabe que vai ser demitido quando...
sábado, agosto 06, 2016
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Esse humilde blogueiro resolveu dar uma pequena contribuição à Antropologia Corporativa. No momento em que escolas e faculdades estão sendo
rapidamente adquiridas por grupos educacionais nacionais e internacionais,
oligopolizando o setor, a cultura organizacional escolar cada vez mais se
assemelha à cultura corporativa. Principalmente naqueles sinais que indicam que o professor vai ser demitido como um mal necessário na implantação das novas e
revolucionárias ferramentas organizacionais e educacionais trazidas por
messiânicos gestores e CEOs. Fique atento a esses sete sinais. Eles podem também
ser estendidos ao mundo corporativo em geral.
quinta-feira, agosto 04, 2016
Estranhas forças governam nossas vidas em "Harodim: Olhe Mais Perto"
quinta-feira, agosto 04, 2016
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Paul Finelli, roteirista que nunca teve uma obra adaptada por algum
estúdio de Hollywood, escreve em 2010 outro roteiro, dessa vez sobre a morte do
líder da Al-Qaeda Osama Bin Laden. Roteiro que tinha tudo para ser engavetado.
Até que, um ano depois, Paul Finelli assistiu perplexo na TV as imagens da
morte de Bin Landen por SEALs da Marinha dos EUA no Paquistão. A narrativa dos
eventos era quase um espelho do seu roteiro. A realidade imitando a ficção foi o
início da produção do filme “Harodim: Olhe Mais Perto” (2012), uma produção
austríaca do Terra Mater, estúdio que afinal se interessou pelo roteiro de
Finelli. O líder terrorista mais procurado do mundo é capturado e levado por um
ex-especialista em black-ops da Inteligência dos EUA para um lugar desconhecido
no metrô de Viena. Lá assistimos a uma hora e meia de interrogatório onde serão feitas aterrorizantes revelações sobre
fatos da história recente desde os atentados do 11 de setembro nos EUA. E que
há forças por trás da nossa vida ordinária que estão muito além do
livre-arbítrio. Filme sugerido pelo nosso leitor Romeu.
terça-feira, julho 19, 2016
A teoria conspiratória do Projeto Montauk na série "Stranger Things"
terça-feira, julho 19, 2016
Wilson Roberto Vieira Ferreira
A
nova série Netflix “Stranger Things” (2016) faz um mergulho em um subgênero dos
anos 1980 que levou as teorias conspiratórias aos blockbusters: “ET”, “Contatos
Imediatos”, “Os Goonies”, “Viagens Alucinantes”, “A Coisa”, etc. Mas também
leva a sério a mãe de todas as conspirações, aquela que os pesquisadores da
área chamam de Teoria da Conspiração Unificada (TCU) por explicar todos os
paradoxos científicos atuais: o chamado “Projeto Montauk”. A série “Stranger
Things” (que originalmente se chamaria “Montauk”) se inspira nas especulações
em torno desse nebuloso projeto do Departamento de Defesa dos EUA dos anos
1970-80 envolvendo guerra psicológica e psíquica, além de controle da mente à
distância. Mas parece que produziu algum efeito colateral que fez o Projeto
terminar abruptamente em 1983. E agora esse efeito ameaça uma pequena cidade
dos EUA.
sexta-feira, julho 15, 2016
Autoajuda é negação psíquica em "The Invitation"
sexta-feira, julho 15, 2016
Wilson Roberto Vieira Ferreira
As
ricas mansões das colinas de Hollywood escondem estranhas seitas e comunidades
formada por celebridades, diretores e produtores da indústria do
entretenimento. Em uma dessas ricas casas um grupo de amigos que não se via há
dois anos é convidado para um jantar. Lá encontrarão os anfitriões: uma
ex-esposa e seu novo marido, entusiastas de uma nova seita que promete “um novo
recomeço”. Esse é o thriller psicológico “The Invitation” (2015) de Karyn
Kusama onde as seitas de autoajuda se revelam na verdade grandes mecanismos de
negação psíquica onde a linha que separa a sanidade da loucura começa a
desaparecer. Os convidados daquele jantar conhecerão da pior forma possível a
máxima freudiana: “o reprimido sempre retorna”.
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