quarta-feira, janeiro 09, 2013
Gnose e viagem no tempo em "Safety Not Guaranteed"
quarta-feira, janeiro 09, 2013
Wilson Roberto Vieira Ferreira
sexta-feira, agosto 01, 2014
"La Jetée"´foi o marco da viagem no tempo no cinema
sexta-feira, agosto 01, 2014
Wilson Roberto Vieira Ferreira
O filme de média metragem francês La Jetée (1962) do diretor Chris Marker foi uma das obras que mais influenciaram a cultura atual: da literatura, rock ao cinema de ficção científica como “Os 12 Macacos” de Terry Gilliam, “Red Espectacles” de Momoru Oshi ou “Em Algum Lugar do Passado” de Richard Matheson. Pela primeira vez na ficção científica a viagem no tempo é explorada de forma proustiana como memórias induzidas por estados alterados de consciência. Em um mundo pós III Guerra Mundial, um homem com uma recorrente imagem da infância de uma misteriosa e bela mulher é submetido à experiência de viagem no tempo por meio de drogas como esperança de encontrar no passado um meio de salvar a espécie humana. Mas lá ele encontrará mais do que isso. Filme sugerido pelo nosso leitor Daniel Cruz de Souza.
domingo, abril 14, 2019
Rádio, viagem no tempo e identidade no filme polonês "The Man With The Magical Box"
domingo, abril 14, 2019
Wilson Roberto Vieira Ferreira
segunda-feira, outubro 24, 2016
Uma viagem no tempo quântica e noir em "Synchronicity"
segunda-feira, outubro 24, 2016
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Nos últimos anos, os filmes sci-fi de baixo orçamento estão apresentando uma verdadeira revolução na abordagem do tema viagem no tempo: caros efeitos especiais digitais são substituídos por roteiros desafiadores e inteligentes; e a abordagem relativística (Einstein) do tempo é trocada pelos desafios e paradoxos do tempo quântico: dimensões paralelas com um número infinito de possibilidades coincidindo simultaneamente. O filme “Synchronicity” (2015) é mais um exemplo dessa tendência no gênero. O tema da viagem no tempo com referencias ao “sci-fi noir” do clássico “Blade Runner”, de Ridley Scott. Como nos filmes “noir” clássico, “Synchronicity” faz a narrativa girar em torno da mulher fatal, que é a encarnação cinematográfica do mito gnóstico de Sophia – uma mulher que serve de ponte para o protagonista atravessar os diversos mundos dimensionais em busca de si mesmo, enfrentando seus diversos “duplos”.
quarta-feira, maio 03, 2017
Xamanismo, viagem no tempo e fenômenos quânticos em "Tiempo Muerto"
quarta-feira, maio 03, 2017
Wilson Roberto Vieira Ferreira
domingo, outubro 04, 2020
O terror interdimensional gnóstico em 'Intersect'
domingo, outubro 04, 2020
Wilson Roberto Vieira Ferreira
O tema da viagem no tempo no cinema certamente é aquele em cujo pressuposto está uma das grandes discussões da Filosofia: livre-arbítrio X determinismo, a esperança de que através da tecnologia o homem vencerá a entropia da seta do Tempo. Mas com o auxílio luxuoso do horror cósmico de HP Lovecraft, o filme “Intersect” (2020) encerra de vez essa esperança. Se a viagem do tempo moderna é quântica (múltiplas dimensões e timelines) ela se aproxima da mitologia Gnóstica dos “muitos céus” - em cada um deles, entidades malévolas chamadas “Arcontes” mantêm o homem na ilusão para aprisiona-lo no mundo material. Em “Intersect”, um grupo de jovens cientistas cria uma máquina do tempo. Para confirmar a mitologia gnóstica dos Arcontes: somos manipulados por forças invisíveis interdimensionais.
sábado, junho 27, 2020
O cinema como máquina de viagem no tempo em "La Belle Époque"
sábado, junho 27, 2020
Wilson Roberto Vieira Ferreira
sexta-feira, março 29, 2024
Viagem no tempo vira ferramenta para consertar a vida ordinária em 'Questão de Tempo'
sexta-feira, março 29, 2024
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Richard Curtis é um especialista em filmes levemente românticos e supostamente cômicos como “Notting Hill”, “Quatro Casamentos e um Funeral” e “O Diário de Bridget Jones”. Quando o tema da viagem no tempo cai nas suas mãos, o desfecho não poderia ser outro. Um tema potencialmente tão disruptivo acaba se diluindo naquilo que exatamente o tema desafia: a realidade institucional. No filme de Curtis “Questão de Tempo” (About Time, 2013) a viagem no tempo se transforma numa ferramenta para consertar as desordens da vida ordinária do presente, incorrendo no velho clichê da “quebra-da-ordem-retorno-à-ordem”. Tão conservador que a mecânica temporal do filme ainda funciona dentro da causalidade newtoniana, ignorando os paradoxos quânticos que caracterizam a abordagem fílmica e literária contemporâneas do tema. Tim descobre que os homens da sua família têm o exclusivo poder de viajar para o passado. Então, decide transformar o mundo num lugar melhor. Para começar arranjando uma namorada.
terça-feira, julho 17, 2012
Demiurgo prisioneiro do tempo em "Crimes Temporais"
terça-feira, julho 17, 2012
Wilson Roberto Vieira Ferreira
sábado, agosto 24, 2019
Capitalismo e Comunismo prisioneiros em um loop temporal em "Excursion"
sábado, agosto 24, 2019
Wilson Roberto Vieira Ferreira
domingo, junho 15, 2014
Atratores estranhos e paradoxos da viagem no tempo em "Primer"
domingo, junho 15, 2014
Wilson Roberto Vieira Ferreira
sábado, março 25, 2017
A celebração da loucura e destruição na viagem do tempo em "Os 12 Macacos"
sábado, março 25, 2017
Wilson Roberto Vieira Ferreira
quarta-feira, outubro 14, 2020
Descendo pela toca do coelho da viagem no tempo com Christopher Nolan em 'Tenet'
quarta-feira, outubro 14, 2020
Wilson Roberto Vieira Ferreira
terça-feira, abril 25, 2017
A ética e moral da viagem no tempo e o Efeito Mandela na série "12 Monkeys"
terça-feira, abril 25, 2017
Wilson Roberto Vieira Ferreira
domingo, agosto 02, 2015
Amor e paradoxos quânticos no filme "Em Algum Lugar do Passado"
domingo, agosto 02, 2015
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Por que um filme tão odiado pela crítica especializada na sua época como “Em Algum Lugar do Passado” (Somewhere in Time, 1980) em pouco tempo tornou-se um novo clássico e um fenômeno cult? Diferente de outros filmes sobre viagem no tempo com forte ênfase social, “Em Algum Lugar do Passado” é uma tragédia amorosa, melodramática sob a trilha onipresente de Rachmaninoff. Porém, há algo mais pulsando por trás de camadas e camadas de romantismo hollywoodiano: o primeiro filme a aproximar o tema do amor aos paradoxos quânticos do tempo, assim como hoje fazem filmes como “Interestelar” de Nolan ou “Amantes Eternos” de Jarmusch.
quinta-feira, novembro 17, 2022
Somos escravos do futuro em 'Dois Minutos Além do Infinito'
quinta-feira, novembro 17, 2022
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Filmado apenas com um Iphone em um único plano sequência, ambientado em um café real da cidade de Kyoto, o filme japonês “Dois Minutos Além do Infinito” (Dorosute no Hate de Bokura, 2020 – disponível na HBO Max) é uma das experiências cinematográficas mais inovadoras dos últimos anos. Kato, o proprietário do café, descobre que na tela do computador em seu apartamento no andar de cima está sendo transmitido, via Zoom, diretamente do café abaixo, sua versão dois minutos à frente no futuro. O filme explora um dos aspectos mais interessantes da viagem no tempo: os loops temporais e seus paradoxos. Principalmente, a dicotomia filosófica entre livre-arbítrio e necessidade. Afinal, seríamos escravos do futuro? Essa seria uma séria questão quando acrescentamos ao tema o tempo recursivo e a profecia autorrealizável.
sábado, julho 27, 2024
Descendo pela toca do coelho da cismogênese política em 'Sombra Lunar'
sábado, julho 27, 2024
Wilson Roberto Vieira Ferreira
A produção Netflix “Sombra Lunar” (In the Shadow of the Moon, 2019) é peculiar. Primeiro, que é impossível fazer uma análise sem incorrer em spoilers, pela sua natureza: reflexo do zeitgeist político atual de cismogênese. Segundo, porque o filme é um mush-up arriscado: imagine cruzar o filme “Seven” com o “Exterminador do Futuro”. Por isso, “Sombra Lunar” vai do típico trillher policial noir para a ficção científica. Em 1988, um policial, aspirante à detetive, depara-se com uma série de assassinatos estranhos e simultâneos. Enquanto sua esposa está na maternidade tendo sua filha. Fatos cujas consequências marcarão o restante da sua vida. Série de assassinatos que se repetirão a cada nove anos, acompanhando o ciclo da chamada “Lua sangrenta”. Quanto mais os ciclos se sucedem, mais profunda é a decida pela toca do coelho.
sexta-feira, julho 22, 2022
'2046: Os Segredos do Amor': por que algo tão bom de repente não mais funciona?
sexta-feira, julho 22, 2022
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Em 2011 o Partido Comunista Chinês proibiu o tema viagem no tempo em produções audiovisuais, sob alegação de que não eram “realistas”. Certamente, o filme “2046: Os Segredos do Amor” (“2046”, 2004), do diretor Wong Kar-wai (“In the Mood for Love”), fez parte dessa tendência de filmes sobre o tema que se tornaram popular na TV do país e irritou o governo. É um filme para cinéfilos corajosos cuja narrativa pula não só do futuro para o passado e vice-e-versa, como também confunde a realidade literária de um livro sci-fi escrito pelo protagonista com o seu próprio presente, cujos personagens reais se transformam em ficção no seu livro. Tentando capturar a experiência da memória de um grande amor perdido, o filme se trata da luta do homem contra o tempo que torna todo momento feliz passageiro. Por que algo tão bom de repente não mais funciona?
terça-feira, dezembro 15, 2020
Série 'Travelers': por que precisamos da viagem no tempo?
terça-feira, dezembro 15, 2020
Wilson Roberto Vieira Ferreira
A partir de 2016, o cinema e audiovisual (principalmente séries) vive um surto de narrativas sobre a viagem no tempo. Principalmente envolvendo a mitologia da segunda chance: a ciência relativística e quântica parece ter trazido mais angústias existenciais do que respostas. E as sombrias previsões políticas, econômicos e climáticas, só alimentam ainda mais essa angústia. A série original Netflix “Travelers” (2016-18) é mais uma estória sobre “segunda chance”, dessa vez para a história humana: através de “hospedeiros”, viajantes do futuro chegam no século XXI para desfazerem uma cadeia de eventos que levará o mundo a algum tipo de catástrofe climática e econômica futura que transformará o planeta num mundo árido e hostil. Depois dos deuses, messias e discos voadores vindos dos céus, agora a esperança vem através de viajantes do Tempo.
quinta-feira, junho 15, 2023
Chegamos sempre tarde no encontro com a vida no filme 'Já Era Hora'
quinta-feira, junho 15, 2023
Wilson Roberto Vieira Ferreira
A produção Netflix italiana “Já Era Hora” (Era Ora, 2022) é uma surpreendente comédia romântica, cujo argumento faz lembrar o clássico “O Feitiço do Tempo” e a comédia hollywoodiana “Click”: um workaholic, sem tempo para familiares e amigos, fica preso em um loop temporal no dia do seu aniversário, no qual ele sempre salta um ano no futuro. Busca uma saída para não perder aqueles que mais ama, enquanto percebe que, a cada salto, sua vida profissional é cada vez mais bem-sucedida. Uma comédia surpreendente porque o drama tragicômico do protagonista ecoa algumas reflexões do filósofo italiano Giacomo Marramao sobre o fenômeno moderno da “hipertrofia das expectativas”: a sensação de sempre estar chegando demasiadamente tarde no encontro com a vida.





















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