sexta-feira, agosto 01, 2025

Quando o mito da busca da alma gêmea vira horror corporal em 'Juntos'



Supostamente, no diálogo “O Banquete”, o filósofo Platão teria criado o Mito da Alma Gêmea: fomos separados em gêneros distintos por conta de Zeus temer o poder humano. Então, passamos a vida inteira atrás da contraparte perdida. Uma poética abordagem da questão do gênero, com o seu valor filosófico. Mas que a Geração Z (os nativos digitais) transformou num conto de horror corporal. É o filme “Juntos” (Together, 2025) que reflete a visão do amor dessa geração, não mais uma “busca de completude”, mas uma “jornada” na qual cada um tem que dar ao outro o espaço para a autorrealização. O amor vira uma questão de logística. Que às vezes pode se tornar “tóxica”. E virar uma claustrofóbica história de terror. Um casal, com sérias fissuras no relacionamento, decide se mudar para o interior para um novo recomeço. Mas um incidente sobrenatural altera drasticamente seu relacionamento, suas existências e, principalmente, suas formas físicas.

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