sábado, junho 14, 2025
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Netanyahu quer que o mundo se exploda. E o humilde blogueiro quer
que pelo menos dê tempo para acontecer a Live Cinegnose 360 #195, nesse domingo
(15/06), às 18h, no YouTube e Facebook. LIVE ESPECIAL porque contaremos com a
presença do Professor Nildo Ouriques, do Departamento de Economia e Relações
Internacionais da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Começamos com
Jazz na sessão dos CDs e vinis: Ben Webster e Oscar Peterson: a dialética
negativa no jazz. E depois, a entrevista com Nildo Ouriques: Trump e a guerra
entre Israel e Irã representam o fim da Globalização no Capitalismo? Vamos
discutir também o filme “O Surfista”: a crise de identidade masculina e o
machismo renitente no século XXI. E na Crítica Midiática: Mauro Cid e revista
Veja: mais um lance para o telecatch da “trama do golpe”; Por que nome de
Zambelli não aparece no site da Interpol? Datafolha e a despolarização para
2026; Ironia: prefeitos bolsonaristas no meio do fogo entre Israel e Irã;
Globonews cresce o olho com crise no Oriente Médio: é o preço do petróleo,
estúpido! Folha conta o milagre mas não mostra o santo; O que a grande mídia
não mostra na guerra Israel/Irã: guerra aos BRICS; Gil do Vigor é a nova
contratação da Faria Lima... e outras bombinhas semióticas!
sexta-feira, junho 13, 2025
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Imagine o filme “O Clube da Luta” filmado não em uma paisagem
urbana decadente, mas em uma idílica e ensolarada praia na costa australiana.
Esse é o filme “O Surfista” (The Surfer, 2024), mais uma produção em que
Nicolas Cage faz um personagem que abandona a sua vida pequeno-burguesa para
mergulhar no poço da loucura, surrealismo e estranheza. Um homem de meia-idade
que busca se reconectar com suas raízes na esperança de comprar a antiga casa
da família e mostrar ao filho adolescente as alegrias do surfe. Mas Cage é impedido
e hostilizado por surfistas valentões guiados por um líder de uma espécie de
seita exclusivista masculina cujo mote é “Surfar, Sofrer!” – através da dor e
violência recuperar a essência masculinidade perdida numa sociedade que se
tornou decadente, consumista e feminizou-se. A identidade masculina está em
crise desde o Pós-Guerra. Mas no século XXI transformou-se em outra coisa: no
machismo renitente.
quarta-feira, junho 11, 2025
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Numa entrevista em 1969, Elis Regina chamou os militares golpistas
de 1964 de “gorilas doidos varridos”. Foi detida, interrogada e condenada a
cantar o hino nacional em evento patriótico. No interrogatório sobre as
investigações da trama do golpe, no STF, o tenente-coronel Mauro Cid falou que
o golpe só não aconteceu porque “os generais são frouxos”. Na História os fatos
ocorrem duas vezes, dizia Karl Marx, a primeira vez como tragédia e depois como
farsa. Se no passado Elis Regina expressava perplexidade e tensão, hoje a
declaração de Mauro Cid é confortante: ele quer que pensemos que o golpe só não
saiu da caderneta do General Heleno e a Democracia foi salva pela incompetência
dos atuais militares. Confortante para quem? Para a Faria Lima, enquanto vê o
Governo refém do maior resultado do golpe militar híbrido (que já aconteceu e
ninguém viu): o arcabouço fiscal. E para a esquerda, o alívio de terceirizar a
práxis política com a judicialização. Deve estar
acontecendo algo de muito errado quando vemos uma esquerda que fica parada,
hipnotizada diante das telas de celulares e TV, acreditando estar testemunhando
a História.
terça-feira, junho 10, 2025
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Bolsonaro cara a cara com Xandão... assim como Lula ficou cara a
cara com o juiz Sérgio Moro... e tudo ao vivo pela TV: a mais-valia semiótica
Nem-Nem. Quem se beneficia com essa PsyOp? Então, participe da Live Extra
Cinegnose 360 #88, nessa quarta-feira (11/06), às 18h, no YouTube e Facebook.
Que começa com as Conversas Aleatórias: converse, pergunte ou proponha qualquer
tema ou tese para o humilde blogueiro. Venha discutir! Depois, a Crítica
Midiática: o telecatch dos interrogatórios da trama golpista no STF: a mais
valia semiótica do “Nem-Nem” e o ocultamento do golpe militar híbrido; capilarização
militar na sociedade: prefeito de BH vai a Israel conhecer as forças de segurança; Greta Thunberg rises again: o não-acontecimento da “Flotilha da Liberdade”; Pacto
federativo e guerra civil nos EUA: Trump ataca Los Angeles; Modus operandi
taoísta chinês: trabalhadores superexplorados em fábrica chinesa BYD no
Brasil... e outras bombinhas semióticas para terminar!
sábado, junho 07, 2025
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Alguém viu alguém fugindo por aí? Podemos considerar a fuga
cinematográfica de Zambelli um não acontecimento? Mais uma “alopragem política”,
dentro da cartilha de comunicação alt-right? Venha discutir esse e outros temas
no tijolaço de domingo, a Live Cinegnose 360 #194, nesse domingo (08/06), às 18h,
no YouTube e Facebook. Começamos com os vinis de Elis Regina: da guerra contra
a eletrificação da MPB ao mito polêmico de Falso Brilhante. Depois, vamos
analisar o filme que está estreando na MAX “Mountainhead”: Tecnognosticismo e
Aceleracionismo na elite tecnológica. E depois dos Comentários Aleatórios e a
sessão dos Livros do Humil Blogueiro, vem a Crítica Midiática: Grande mídia
quer transformar o escândalo do INSS em um novo Mensalão do PT;
não-acontecimentos e alopragem política: Musk, Trump e Carla Zambelli; Por que
pesquisa Quaest mantém Bolsonaro entre possíveis cenários eleitorais? Os
movimentos de despolarização com Tarcisão na grande mídia; Recrudesce guerra
híbrida dos EUA: agora o Comando Vermelho tem ligações com Al-Qaeda; Macron e
Lula, um caso de amor: por que Lula sempre se sente tão à vontade na França?
sábado, junho 07, 2025
Wilson Roberto Vieira Ferreira
De um lado, o barulhento rompimento amoroso entre Musk e Trump. Do
outro a cinematográfica fuga por terra e ar da deputada federal Carla Zambelli,
condenada a 10 anos de prisão pelo STF. De um lado, tudo começou com a piada e
trocadilho do DOGE – uma entidade com status indefinido, mas que tocou a música
da mídia: corte de gastos! Do outro, tudo termina com cheiro de pusilanimidade
proposital da Justiça. Até a imprensa sabia o prefixo, horário de partida e
chegada do voo de Zambelli. Por um incrível “golpe de sorte” (duas horas de
diferença) o nome da deputada já constaria na lista da Interpol, e ela seria
presa no aeroporto. Dois episódios distantes no espaço, mas dotados da mesma
natureza: não-acontecimentos criados pela cartilha alt-right de comunicação – duas
simulações de acontecimentos: nos EUA, para desviar a atenção das más notícias
do governo Trump com as sucessivas derrotas na Justiça; e no Brasil, uma
provocação para a esquerda não perceber o movimento de despolarização da Faria
Lima com Tarcísio, o Moderado. E o recrudescimento da guerra híbrida dos EUA no
Brasil.
sexta-feira, junho 06, 2025
Wilson Roberto Vieira Ferreira
A princípio, “Mountainhead” (2025), que estreia na HBO Max, é mais
uma produção na onda atual de mostrar como os super-ricos podem ser tristemente
ridículos. Em um mundo onde a inteligência artificial causa turbulência
política e instabilidade internacional, com os cidadãos do planeta incapazes de
distinguir a realidade, quatro bilionários magnatas da tecnologia responsáveis pelo desastre se refugiam em um chalé isolado nas montanhas. Lá, discutem
sobre seus próximos passos, com cada um dos bilionários tentando usar a
instabilidade para encher os bolsos. Produções como “White Lotus”, “O Menu” e “Triângulo
da Tristeza” parecem nos oferecer o prazer da catarse ao vermos extremamente
ricos se darem mal de formas ridículas. Ao contrário, “Mountainhead” não há
catarse: como fossem adolescentes amorais, são perigosamente motivados pelas distopias
atuais que motivam o Vale do Silício: Tecnognosticismo e Aceleracionismo.
“Pensamentos
de pequenos garotos achando que poderão controlar o mundo,
mas agora o mundo é o ciberespaço. O sonho de ser deus do ciberespaço –
ideologia transformada em fantasia de garotos pré-adolescentes:
uma regressão do sexo para uma forma autística de poder”
(Arthur
Kroker & Michael Weinstein, “Data Trash”)
Em meados dos anos 1990, os cientistas políticos Arthur Kroker e
Michael Winstein descreveram de forma crítica o nascimento da chamada classe
virtual, formada pela tecno-inteligência de cientistas da cognição,
engenheiros, cientistas da computação, criadores de jogos eletrônicos e todo um
conjunto de especialistas em comunicação.
Para eles, essa variação histórica da elite burguesa era
impulsionada não mais pela ética protestante (como na velha burguesia
industrial) mas por um imaginário que denominavam como de “masculinidade
pré-adolescente”. É a primeira geração dessa ciber-elite, a geração de Bill
Gates e Steve Jobs, que ainda mascaravam esse imaginário com um discurso de
relações públicas messiânico, como o discurso da “estrada do futuro” de Gates.
Essa fachada mercadológica cai por terra com a segunda geração,
iniciada pela figura emblemática de Mark Zuckenberg e a sua rede social
Facebook - um jovem nerd de Havard que desconta sua ansiedade sociopática difamando
pessoas em um blog enquanto tem uma ideia divertida, pelo seu ponto de vista:
um jogo com as fotos de todas as moças da universidade para que as pessoas
possam escolher qual a mais bonita. Assim nasceu o Facebook.
Enquanto seus pares geracionais, Elon Musk e Jeff Bezos fazem
questão de não esconderem sua impulsividade adolescente um brinca de apoiar
golpes de Estado e apoiar o fascismo politicamente incorreto na sua rede social
“X”; e o outro se diverte como astronauta com o foguete Blue Origin ou manda
para órbita uma tripulação feminina em sensuais trajes espaciais que fariam
inveja ao Capitão Kirk da série Star Trek- clique aqui.
Agora essa elite virtual chegou a sua terceira geração. Uma elite
geek dona de startups unicórnios (aquelas cujo valor especulativo chegou a um
bilhão de dólares) inspirados em piratas cibernéticos como Julian Assange,
Edward Snowden ou o coletivo hacker Anonymous. Ciber-segurança, back-doors,
malwares e instruções algorítmicas executadas diretamente no processador,
hackers, crackers e black hats, ciber ataques etc. passam a ocupar o vocábulo
dessa nova geração.
Com a Inteligência artificial e toda a geopolítica da ocupação das
“terras raras” e construção de datacenters para acabar com a soberania digital
dos Estados-Nação, eles alcançam o hackeamento final: a da própria realidade,
impulsionados pelo imaginário do transhumanismo (a imortalidade de uma
consciência digitalizada que habitaria a rede informacional) e aceleracionismo
(a “destruição criativa” gerada pela aceleração caótica de processos sociais e
tecnológicos). Chegando ao estado da arte dquilo que Kroker e Wistein anteviram
no final do século passado: fantasias masculinas adolescentes que regrediriam a
formas autísticas de poder.
É sobre essa geração que trata a comédia dramática Mountainhead
(2025), o mais recente projeto de sátira política de Jesse Armstrong,
criador da aclamada série Succession , da HBO. Assim
como Succession , Mountainhead aborda temas
como política, poder e capitalismo de frente, com cada um dos personagens sendo
uma paródia dos bilionários da tecnologia do mundo real que influenciam.
Mountainhead se
passa em um mundo onde recentes avanços em inteligência
artificial causaram turbulência política e instabilidade internacional,
com os cidadãos do planeta incapazes de distinguir a realidade. Em meio ao
caos, quatro bilionários magnatas da tecnologia responsáveis pelo desastre se
refugiam em um chalé isolado nas montanhas. Lá, eles discutem sobre seus
próximos passos, com cada um dos bilionários tentando usar a instabilidade para
encher os bolsos. Pela TV veem imagens do caos político e humanitário global,
enquanto tudo o querem é um final de semana de “zoação”: pôquer e fast-food em
uma espécie de clube do Bolinha. Enquanto decidem o destino do planeta.
O filme é uma crítica certeira à megalomania de se autopromover
que agora aflige os membros dessa oligarquia tecnológica. O problema, que
também eles controlam as alavancas do mundo.
Uma pitada de tudo: megalomania autopromocional, amoralidade
adolescente, o sonho da imortalidade, hackeamento da realidade pela IA
transformando o caos em “zoação” e a ideologia do aceleracionismo para
racionalizar a catástrofe que assistem nas telas dos seus smartphones.
“Uma cabeça explode desse jeito? Isso só pode ser IA”, comenta em
tom de piada um vídeo da CNN mostrando mais um sangrento conflito nas ruas de
algum lugar no Oriente Médio. Essa é uma pequena amostra das cínicas linha de
diálogo de Montainhead.
O Filme
Os quatro homens em Mountainhead se apelidaram de
Brewsters e se reúnem há tempo suficiente para que suas noites de pôquer tenham
construído uma tradição séria. As regras são: sem falar em negócios (embora
tudo o que eles parecem falar seja sobre negócios), sem refeições (a equipe de
cozinheiros foi mandada embora e eles se viram apenas com junk food) e sem
saltos altos (presumivelmente referindo-se à ausência de mulheres, embora a
vida pessoal de cada um desses caras também esteja em ruínas).
Há apelidos - Jason Schwartzman, cujo personagem bajulador Hugo
vale apenas US$ 521 milhões, é "Soup Kitchen", ou
"Soupes" para abreviar, enquanto Randall (Steve Carell), o membro
sênior e eminência parda, é "Papa Bear".
Nesse Clube do Bolinha há uma tradição de homens escreverem com
batom o valor de seus patrimônios líquidos no peito e depois serem coroados com
um diadema, um chapéu de capitão e um quepe de marinheiro com base em suas
classificações. Venis (Cory Michael Smith) é o atual campeão, com US$ 220
bilhões — um sociopata sorridente cuja empresa de mídia social, Traam, acaba de
lançar um conjunto de ferramentas de conteúdo que permitem deepfakes, cujos
efeitos desestabilizadores sobre governos mundiais são transmitidos por meio de
alertas nos celulares cada vez mais alarmantes.
Em terceiro lugar, mas subindo rapidamente, está Jeff (Ramy
Youssef), cuja empresa de IA está recebendo um grande impulso com os desastres
causados pela última atualização da Traam.
Sua IA BILTER tem a capacidade de filtrar a inteligência
artificial de Venis e torná-la muito mais segura. Por isso, Venis está ansioso
para fechar um acordo comercial com ele. No entanto, Jeff age pelas costas de
Venis e diz a Randall (o segundo colocado) que eles deveriam ir ao Conselho da
Diretoria da Traam para tirar Venis da presidência. Jeff também planeja levar
sua IA ao governo dos Estados Unidos, permitindo que eles regulem a IA de
Venis, parem com a campanha de desinformação e corrijam a instabilidade no
mercado.
Esse é o foco de tensão criada dentro do grupo, diante do cenário
distante do mundo em caos nas telas de TV e smartphones no chalé remoto em que
estão. Randall tem câncer e não leva a sério os prognósticos dos médicos: “Como
pode? Fazemos tantas coisas e não conseguimos consertar uma cartilagenzinha!”.
Ele se recusa a aceitar que seu câncer é terminal.
Portanto, vê no impulsivo Venis a realização da esperança
transhumanista e aceleracionista para daqui a cinco anos – a possibilidade de
um upload final que salve sua consciência digitalizada na rede, tornando
imortal. A concretização do sonho tecnognóstico e transhumanista à base de uma
IA treinada com dados que estão provocando o caos político – este é um dos
princípios aceleracionistas: as mudanças rápidas podem até custar muitas vidas
hoje. Mas amanhã, muito mais vidas humanas serão salvas. Principalmente, as
vidas das mentes valiosas da elite tecnológica.
Randall não é fã do plano de Jeff – chocado, ele acha que Jeff é um “traidor
desacelaracionista”. Imediatamente vai até Hugo e Venis e conta a eles o
plano de Jeff, afirmando que precisam impedi-lo de fazer isso.
Eventualmente, o trio conclui que matar Jeff é a única opção. Eles racionalizam
isso para si mesmos, dizendo que, de uma perspectiva utilitária, matar Jeff
hipoteticamente salvaria vidas no futuro, cuja IA de Venis melhoraria. Assim,
a segunda metade do filme acompanha Randall, Hugo e Venis enquanto eles tentam
matar Jeff de diversas maneiras cômicas.
Nas densas linhas de diálogo (com acenos a insípidas tentativas de
filosofia moral baseada em Marco Aurélio, Kant e Nietzsche) há poucos vislumbres
de humanidade, revelando um tipo de distópico isolamento do Vale do Silício – a
ideia de que qualquer coisa que façam a curto prazo é permitida porque tudo
levará à salvação da humanidade.
Uma espécie de irresponsabilidade feliz: autopromoção
mercadológica, aumentar o patrimônio líquido sem qualquer regulamentação
pública e salvar a humanidade são ideias que convivem entre si tranquilamente
nas cabeças bilionárias deles. Afinal, só os muito ricos teriam os meios para
perpetuar a raça humana.
Moutainhead é uma comédia
dramática que difere da onda atual de produções como Succession, Triangle of
Sadness , The White Lotus e The Menu. Todas são
comédias que nos asseguram que a elite é miserável, quer recebam o que merecem
ou não; elas também nos permitem desfrutar de experiências de segunda mão dos
luxos em que se deleitam e das maneiras horríveis com tratam subalternos. De
certa forma, essas comédias criam em nós um efeito catártico, como se nós
devorássemos os muito ricos – aqueles 1% de privilegiados do planeta.
Ao contrário, Mountainhead nos convida para esse chalé
exclusivo num retiro gelado das montanhas apenas para que acompanhemos a face
externa emocional desses personagens que, caso destruam a sociedade,
simplesmente se refugiam em seus respectivos bunkers, garantindo a si mesmos
que tudo vai dar certo no final.
"Nada é tão sério assim — nada significa nada, e tudo é
engraçado e legal", dispara Venis em certo momento, a filosofia norteadora
de alguém rico o suficiente para acreditar nisso.
Em Mountainhead são os ricos que nos devoram, e
não há catarse nisso.
Ficha Técnica
Título: Mountainhead
Diretor: Jesse
Armstrong
Roteiro: Jesse Armstrong
Elenco: Steve Carell,Jason Schwartzman, Cory Michael Smith, Ramy Youssef
terça-feira, junho 03, 2025
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Enquanto o fígado da Esquerda dói com o “bananinha” nos EUA e Zambelli
fugindo do País, Tio Sam está no modo guerra híbrida total: quer tipificar crime
organizado no Brasil como terrorismo e transformar Tarcisão, o Moderado, e sua
polícia em heróis da liberdade! Esse é um dos temas candentes da Live Extra
Cinegnose 360 #87, nessa quarta-feira (04/06), às 18h, no YouTube e Facebook.
Venha desde o começo, para dar tempo de participar das Conversas Aleatórias. E
depois, a Crítica Midiática: Lula está vendo
o Cinegnose? De Surpresa, convoca coletiva com a Imprensa... e pergunta: “hoje a
Imprensa é o quarto ou o quinto poder?”; Folha quer controle dos gastos
públicos turbinado com cetamina; Por que jornalismo corporativo santista quer relativizar
assassinato de sargento da PM? EUA liga o modo guerra híbrida enquanto grande
mídia envenena o fígado da esquerda; Eleições para juízes no México: mais um
golpe na democracia liberal burguesa... e outras bombas semióticas que porventura
explodam até o início da Live.
Cinegnose participa do programa Poros da Comunicação na FAPCOM
Este humilde blogueiro participou da edição de número seis do programa “Poros da Comunicação” no canal do YouTube TV FAPCOM, cujo tema foi “Tecnologia e o Sagrado: um novo obscurantismo?
Esse humilde blogueiro participou da 9a. Fatecnologia na Faculdade de Tecnologia de São Caetano do Sul (SP) em 11/05 onde discutiu os seguintes temas: cinema gnóstico; Gnosticismo nas ciências e nos jogos digitais; As mito-narrativas gnósticas e as transformações da Jornada do Herói nas HQs e no Cinema; As semióticas das narrativas como ferramentas de produção de roteiros.
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Coleção Curtas da Semana
Lista semanalmente atualizada com curtas que celebram o Gnóstico, o Estranho e o Surreal
Após cinco temporadas, a premiada série televisiva de dramas, crimes e thriller “Breaking Bad” (2008-2013) ingressou na lista de filmes d...
Bem Vindo
"Cinema Secreto: Cinegnose" é um Blog dedicado à divulgação e discussões sobre pesquisas e insights em torno das relações entre Gnosticismo, Sincromisticismo, Semiótica e Psicanálise com Cinema e cultura pop.
A lista atualizada dos filmes gnósticos do Blog
No Oitavo Aniversário o Cinegnose atualiza lista com 101 filmes: CosmoGnósticos, PsicoGnósticos, TecnoGnósticos, AstroGnósticos e CronoGnósticos.
Esse humilde blogueiro participou do Hangout Gnóstico da Sociedade Gnóstica Internacional de Curitiba (PR) em 03/03 desse ano onde pude descrever a trajetória do blog "Cinema Secreto: Cinegnose" e a sua contribuição no campo da pesquisa das conexões entre Cinema e Gnosticismo.
Mestre em Comunição Contemporânea (Análises em Imagem e Som) pela Universidade Anhembi Morumbi.Doutorando em Meios e Processos Audiovisuais na ECA/USP. Jornalista e professor na Universidade Anhembi Morumbi nas áreas de Estudos da Semiótica e Comunicação Visual. Pesquisador e escritor, autor de verbetes no "Dicionário de Comunicação" pela editora Paulus, organizado pelo Prof. Dr. Ciro Marcondes Filho e dos livros "O Caos Semiótico" e "Cinegnose" pela Editora Livrus.
Neste trabalho analiso a produção cinematográfica norte-americana (1995 a 2005) onde é marcante a recorrência de elementos temáticos inspirados nas narrativas míticas do Gnosticismo.>>> Leia mais>>>
"O Caos Semiótico"
Composto por seis capítulos, o livro é estruturado em duas partes distintas: a primeira parte a “Psicanálise da Comunicação” e, a segunda, “Da Semiótica ao Pós-Moderno >>>>> Leia mais>>>