sexta-feira, dezembro 25, 2020

Astrologia transdisciplinar: com Grande Reset Big Money tenta reverter Grande Conjunção astral

No dia 21 de dezembro houve nos céus a chamada Grande Conjunção de 2020 com o alinhamento de Júpiter e Saturno. Enquanto aqui na Terra, em meio à pandemia global, Klaus Chwab, fundador do Fórum Econômico Mundial, exorta que um “Grande Reset Global” será iniciado em janeiro de 2021 – uma reinicialização através da tecnologia digital guiada pela filosofia do Pós-Humanismo. Para astrólogos transdisciplinares isso não é mera coincidência: é um evento sincromístico e uma batalha no campo astral da humanidade: de um lado, a Grande Mutação: uma nova modulação espiritual para a humanidade; do outro, o Grande Reset Global no qual o capitalismo fará o que sempre fez, mas com nova roupagem. Bilionários precisam de astrólogos, dizia JP Morgan... e ocultistas. Isso desde o nazismo até a Magia do Caos apropriada pela direita alternativa de Trump e Bannon. E nesse momento, o Big Money tenta reverta essa energia da Grande Conjunção a seu favor. Assim como no passado o símbolo esotérico da suástica foi revertido pelo ocultismo nazi. 

"Milionários não usam astrologia, bilionários usam" (JP Morgan)


Nesse momento muitos astrólogos (pelo menos aqueles com viés transdisciplinar entre esoterismo, psicanálise, antropologia e geopolítica) estão repercutindo análises sobre as perspectivas da chamada “Grande Conjunção de 2020”: o alinhamento de Júpiter e Saturno, ocorrido em 21 de dezembro, evento considerado o “grau zero da Era de Aquário”.

Pesquisadores da área (respeitados conferencistas em encontros astrológicos pelo mundo) como a brasileira Vanessa Guazzelli (clique aqui) e o norte-americano Daljeet Peterson apontam o “sincronismo” com outro evento, dessa vez geopolítico: o chamado “Grande Reset Global” (o “Grande Reinício”), termo cunhado por Klaus Chwab, fundador e presidente do Fórum Econômico Mundial.

Essa é a sua críptica exortação que resumiria esse conceito: “o mundo deve agir conjuntamente e rapidamente para renovar todos os aspectos de nossas sociedades e economias, desde a educação até os contratos sociais e as condições de trabalho. Em suma, precisamos fazer ‘O Grande Reinício’ do capitalismo.”

Críptica, porque para esses astrólogos esses dois eventos (a Grande Conjunção e o Grande Reset) são mais que sincrônicos, são sincromísticos - segundo Peterson, a conjunção Júpiter e Saturno se reveste de uma importância geopolítica porque são “planetas sociais”:

A “Grande Conjunção” refere-se ao fato de que a cada 20 anos, os planetas Júpiter e Saturno formam uma conjunção no céu. Por se tratar de dois planetas sociais, seu ciclo de conjunção tende a indicar o início de uma nova era na sociedade, apontando para mudanças de poder e ideologia. É um ciclo muito significativo e previsível que os astrólogos observam há milênios. Ao longo da história, os reinados de monarcas e o surgimento de novas dinastias políticas e até de novas religiões estiveram ligados a este ciclo – clique aqui.

Para ele, esse sincronismo entre a “Grande Conjunção” e imposição da agenda da “Grande Reinicialização” pela elite do capitalismo global (no ano em que a pandemia do novocoronavírus teve o efeito de acelerar a aplicação dessa agenda), cria uma encruzilhada histórica entre duas linhas de eventos possíveis: a Grande Mutação versus Grande Reset.



Em outros termos: de um lado, a mudança da modulação vibratória que traga transformações na sociedade baseada na justiça social, igualdade e direitos humanos; e do outro, uma nova ordem mundial no qual o capitalismo faça o que sempre fez, agora com uma nova roupagem tecnológica: o pós-humanismo. 

Astrologia de massas e Astrologia para a elite

Portanto, esse é o campo de batalha: quem definirá a agenda?

Os leitores mais antigos desse Cinegnose devem conhecer a posição desse humilde blogueiro em relação à Astrologia, que acompanha as análises do filósofo Theodor Adorno e do semiólogo Roland Barthes – pelo menos a astrologia de massas deixa de ser uma abertura para o Oculto, o Onírico e o Imaginário para se transformar num espelho realista e disciplinador da rotina de leitores e telespectadores das colunas de previsões astrológicas: os astros nunca perturbam a ordem social, os horários patronais e os diversos departamentos da rotina, tais como “sorte”, “amor”, “dinheiro” etc. – sobre isso clique aqui.

A astrologia para as massas é uma falsa consciência para disciplinar o cotidiano da patuléia.

 Mas, como postulava J.P.Morgan na epígrafe que abre esse artigo, ao contrário dos milionários, os BILIONÁRIOS se preocupam com previsões astrológicas. Morgan, famoso banqueiro e bilionário, usava sempre os serviços de Evangeline Adams – a primeira mulher a se destacar na área astrológica e que, supostamente, teria previsto o crash da Bolsa de Nova York em 1929 a partir da leitura dos mapas astrológicos.


JP Morgan e Evangeline Adams

Morgan era interessado por um tipo particular de Astrologia: aquela ligada ao Oculto – ele era vivamente interessado em história antiga e financiou uma cátedra de Assiriologia na Universidade de Yale em 1910. Sua coleção na Biblioteca Morgan em Nova York inclui pequenas tábuas cuneiformes. Isso certamente sugere um interesse por uma cultura com uma forte tradição astrológica. Morgan patrocinou uma escavação arqueológica em Khargeh, Egito, em 1912, para a qual a astróloga Evangeline foi convidada a acompanhar.

Poderosos e líderes de governos totalitários sempre se interessaram pela Astrologia e o Oculto. É o que este Cinegnose chama de Parapolíticaabordagem esotérica da política iniciada pelo jornalista e escritor francês Jacques Bergier no livro clássico “O Despertar dos Mágicos”. Com um farto conjunto de dados e referencias, Bergier via o nazismo como um movimento que transcendeu a mera política terrena: originado em sociedades fechadas ocultistas, seus líderes pertenciam a um mundo de videntes, médiuns e astrólogos. Seus planos militares e políticos tinham forte envolvimento com o Oculto.

Por exemplo, documentos da CIA, que se tornaram públicos através da FOIA (Freedom os Information Act), revelam o interesse da Inteligência Militar por investigações sobre Percepção Extra-sensorial e o Plano Astral, fazendo referências ao maior mago do século XX, Aleister Crowley, e o “ocultismo profano Nazi” – clique aqui.

Outro exemplo mais recente são as conexões da direita alternativa (alt-right) de Donald Trump e Bolsonaro com a corrente esotérica moderna chamada “Magia do Caos” para a qual a Internet teria o mesmo papel instrumental que o Plano Astral para a manipulação de formas-pensamento e egrégoras, por meio de “sigilos” transfigurados em memes – clique aqui.

 Outras evidências das conexões da elite financeira global com os astros e o Oculto se repetem com os estranhos rituais anuais de um clube exclusivo localizado na Califórnia chamado Bohemian Grove (clique aqui) e a bizarra cerimônia de inauguração do Gotthard Base Tunnel nos Alpes suíços, em 2016, do qual participou a elite política e econômica europeia. Uma cerimônia envolvendo uma massiva simbologia hermética, pagã e religiosa – clique aqui


Gothard Base Tunnel: massiva simbologia ocultista

Muito além do Tio Patinhas

A elite financeira bilionária (aqueles para os quais o significado de Poder vai muito além do simples entesouramento de riquezas materiais, como fazia o Tio Patinhas) sempre foi atenta em como os ciclos econômicos de crise do Capitalismo estão sincronizados com conjunções astrais e modulações vibratórias do Plano Astral da humanidade – arquétipos, egrégoras etc. Os momentos em que os eventos terrenos tangenciam com eventos sincromísticos.

 Sempre a crise final de um sistema político-econômico mundial aponta para uma bifurcação entre a resistência às mudanças único ou um multilateralismo. Segundo Peterson, as crises do capitalismo acompanharam conjunções astrais em ciclos de 60 a 80 anos e que a conjunção de 2020 marcaria uma desordem estrutural no sistema global – a iminente explosão de mais uma bolha especulativa em proporções ainda maiores do que o crash de 2008.

Um ciclo iniciado pelo fim do Acordo de Bretton Woods: uma moratória disfarçada da dívida dos EUA em 1971 feita pelo presidente Nixon, na qual o dólar foi desatrelado do lastro ouro, impulsionando a liquidez e a financeirização do sistema em escala global. As altas finanças e a elite rentista passaram a determinar o ritmo econômico, criando as bases da Globalização, cujo ápice foi o colapso do Muro de Berlim, levando a unificação telemática das praças financeiras mundiais.

É visível a forma como os grandes eventos de 2020 (pandemia e Grande Reset Global) foram preparados como uma pauta midiática dirigida para tornar verossímil ou plausível os eventos que estavam por vir. Como uma resposta estratégica do Capitalismo à Grande Mutação prevista pelas cartas astrológicas geopolíticas.

Desde filmes como Contágio (2011) a séries como Slborn (2020), a refilmagem de Utopia (2020), dois inacreditáveis episódios da série Travellers (2016-18), só para ficar nessas produções; a críptica fala do então presidente Barack Obama em 2014 após a ameaça do H1N1 (um pequeno ensaio do que viria?): “É muito provável que chegue uma doença que se transmita pelo ar e que seja mortal”; 

O alerta da CIA em 2018 relatada pelo historiador francês Alexandre Alder no livro “O Novo Relatório da CIA”: “​​a próxima pandemia será de uma gripe ou surto em grande escala de uma doença contagiosa que poderá levar a índices massivos de morte e incapacidade afetando gravemente a economia mundial, esgotando os recursos internacionais (...) uma nova cepa de um micróbio virulento que é facilmente transmissível entre humanos continua a ser uma grande ameaça, especificamente um coronavírus" – Veja ALDER, Alexander, O Novo Relatório da CIA, Lisboa: Editorial Bizâncio.

E ainda mais sincrônico, o evento intitulado “Event 201 - A Global Pandemic Exercise” realizado em outubro de 2019, bancado pelo Big Money (Fórum Econômico Mundial) e a Big Pharma (Fundação Bill e Melinda Gates) no John Hopkins Center for Health Security, em Baltimore, EUA - uma simulação cuidadosamente projetada de uma epidemia de coronavírus chamada nCoV-2019. Foram simulados cenário de colapso nos mercados financeiros, econômicos e as abordagens midiáticas nos telejornais, redes sociais etc. Um a um, cada uma das consequências da pandemia em 2020 bateu com os cenários de simulação daquele evento.




A Grande Mutação

O que astrólogos transdisciplinares como Peterson e Guazelli apontam como a “Grande Mutação”, expressa pela conjunção Júpiter-Saturno, representaria o “zero grau de Aquário onde tudo que é sólido se transmuta em ar”: em termos tecnológicos, o crescimento exponencial das tecnologias de informação, a digitalização do cotidiano, virtualização, criptomoedas, onipresença das redes telemáticas etc.

Enquanto a Big Pharma se refastela com a indústria da vacinação, o Big Money cria o conceito de “Quarta Revolução Industrial”: através das tecnologias telemáticas conseguir combinar mais-valia relativa com mais valia-absoluta (representado pelo capitalismo de plataforma como o Uber), o capitalismo de sempre apenas com uma nova roupagem mais hipster. O Capital 2.0, como Karl Marx jamais teria imaginado.

Em outras palavras, a elite global do Fórum de Davos tenta reverter a seu favor esse novo padrão vibratório (a “Era de Aquário”) inspirada pelos astros e pelo plano astral. Como? Por meio do Grande Reset Global, programado para iniciar em janeiro de 2021, em data imediatamente posterior à Grande Mutação representada pelo evento de conjunção astronômica de 21 de dezembro de 2020. 

Isso é muito mais do que coincidência. É um evento sincromístico e parapolítico: reinicializar o sistema (por meio de imersos aportes de dinheiro público para resolver as insolvências do sistema financeiro e violenta concentração de riqueza jamais vista na história moderna) através do controle da sociedade por meio da tecnologia.

Um exemplo disso foi a recente demissão desse humilde blogueiro e, agora, ex-professor universitário: demitido da Universidade Anhembi Morumbi, pela segunda vez!

A crise da pandemia (supostamente prejudicando o ensino superior privado com o crescimento da inadimplência e desistências de alunos ao longo do ano) acelerou o processo de compra e monopolização do setor no Brasil. A norte americana Laureate vendeu seus ativos do grupo no Brasil por 4,4 BILHÕES de reais para a Ânima Educação... enquanto os professores viram o valor da sua hora/aula ser reduzida a quase 70% ao longo dos últimos anos, enquanto centenas outros são demitidos. 

Reversão de energias etéreas... alguém lembra da suástica nazi girando no sentido anti-horário (sinistrogira), apropriada da simbologia budista-tibetana?... pois, então! 




Princípio da Magia do Caos: a apropriação - se o mago não acredita em nada, tudo pode ser apropriado do Budismo Vajrayana a Pajelança; das teorias conspiratórias anticomunistas a Pepe The Frog, na campanha de Trump.

A pandemia global de 2020 é a janela de oportunidades para essa elite impor a agenda da tecnocracia digital: controle máximo sobre os indivíduos, exigência de passaporte genético; implantação de controle de comportamento em massa, via Score Social (forma centralizada de policiamento comportamental cuja pontuação determinará autorização para deslocar-se de um lugar ao outro, limitar emprego, restrição no acesso aos serviços comunitários, programas habitacionais etc.)Capitalismo de Vigilância; Engenharia Social baseada em regulamentações, etc.

Essa elite representada pelo Fórum Econômico Mundial sabe que essa Grande Mutação representa o fim do pacto da luta de classes vigente no capitalismo desde a Grande Depressão pós crash de 1929 e a II Guerra Mundial: o Estado de Bem-Estar Social (“Welfare State”) – o Estado como agente regulador de toda a vida social, política e econômica do país, em parceria com empresas privadas e sindicatos. Na prática, um amortecedor das desigualdades sociais e efeitos da luta de classes inerentes ao capitalismo.

Pois esse pacto histórico acabou! E a banca financeira internacional juntamente com instituições financeiras globais (FMI, Banco Mundial, Bird etc.) decretaram o seu fim. O que acompanharemos é um dramático reset global acompanhado de uma reengenharia social para monitorar e controlar as massas que potencialmente poderiam explodir em convulsão social.

E nessa ultra agenda neoliberal está a agenda oculta, NECROPOLÍTICA, de eliminação do excedente populacional que nem para ser explorado servirá – por enquanto, a uberização e a miragem do empreendedorismo ainda contém os excluídos através da fé e esperança por dias melhores. 

Klaus Schwab

Grande Reset contra Grande Mutação

É o mundo do 1% contra 99%. A Grande Conjunção e a Era de Aquário ressoam nas cartas astrológicas de ambos os lados. Por isso, para o lado do Big Money, a conveniência da pandemia acelerou a tecnocracia digital como forma dessa elite controlar a agenda, impor a falsa noção de escassez de recursos (empregos, oportunidades etc.) para impor o baixo campo vibratório da insegurança, medo e ressentimento – que, afinal, impulsionou a extrema-direita ao poder para fazer o serviço sujo inicial: impor as políticas de necropolítica, controle social e populacional.

Então, como a Grande Mutação anunciada pelos astros poderá derrotar o Grande Reset Global? Para Daljeet Peterson a esperança está nessa mesma tecnologia que o capitalismo tenta instrumentalizar ao seu modo de produção de mais-valia e violenta concentração de riqueza.

Através dela compartilhar nossa visão do futuro em que queremos viver e estabelecer conexões fortes e valiosas com os outros. Em nossas comunidades, tanto on-line quanto off-line, nos mundos padrão e digital - precisamos trabalhar para construir e nos juntar a essas redes emergentes, onde novas ideias estão sendo compartilhadas e novas inovações estão sendo buscadas. E já está acontecendo. É nascente. Está apenas se infiltrando nas bordas.

Karl Marx já colocava essa contradição para o qual o capitalismo se direcionaria: a contradição entre forças produtivas X relações sociais de produção; entre as forças sociais do desenvolvimento tecnológico (criatividade, socialização da informação e conhecimento) e a produção da desigualdade, hierarquia, exclusão e concentração de riqueza, conhecimento e informação.

A Grande Mutação ressaltada por esses astrólogos transdisciplinares tem a ver com o colapso do velho paradigma, uma quebra que está sendo desorientadora e dolorosa. Mas dessa vez temos ferramentas e tecnologia à nossa disposição. 

Assim como a direita alternativa se apropriou da Magia do Caos, os nazis inverteram a energia da suástica e os bilionários instrumentalizaram a astrologia, da mesma forma o Grande Reset Global do Fórum Econômico Mundial tenta se apropriar das energias etéricas do campo vibratório da Grande Conjunção: resetar o capitalismo a partir do próximo mês, iniciando a década da “Grande Reinicialização”, como Klaus Schwab anunciou através de videoconferência com lideranças do Fórum. 

 

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