terça-feira, setembro 30, 2014

A canastrice de Marina Silva e o DNA hollywoodiano

Muitas teorias conspiratórias veem a candidata Marina Silva como um “instrumento de Washington”, “a nova direita” etc. Se isso for verdade, não seria tanto pelas teses neoliberais que seu programa de governo defende. Seu DNA não está em Washington, mas em Hollywood. Marina Silva se filia a uma lista de personagens políticos construídos a partir do imaginário coletivo cinematográfico como Hitler e Mussolini (o cinema mudo), Jânio Quadros (Jacques Tati) e Collor de Mello (Gordon Gekko de “Wall Street”). É a “canastrice” na propaganda, noção que a ciência política deveria levar mais à sério: políticos tornam-se verossímeis quando se reconhecem neles elementos de uma certa mitologia pop ou cinematográfica. Mas por que eleitores não percebem...

sábado, setembro 27, 2014

O carro e a experiência fora do corpo

Um carro pode proporcionar uma experiência mística fora do corpo? Com a análise semiótica em 360 graus do caso do filme publicitário do Novo Honda Civic 2015, que apresenta o consumo como um ato muito mais de transformação espiritual do que de aquisição, o curso "A Linguagem das Mercadorias" da pós em Comunicação e Semiótica da Universidade Anhembi Morumbi fez seu último encontro dissecando a mais nova ferramenta semiótica: a “Adgnose”. Diferente das formas anteriores de busca de identificação do consumidor por meio de fantasias-modais (através de pesquisas por perfis sócio-econômicos e de estilos de vida), hoje o Marketing e a Publicidade obtêm o descolamento máximo do consumo em relação à materialidade do produto com a exploração dos...

quinta-feira, setembro 25, 2014

Filme "O Fantasma do Paraíso" e o "cinema da meia-noite" dos anos 1970

Uma época em que o cinema era menos auto-indulgente e jovens diretores tinham acesso a altos orçamentos para realizar os projetos mais bizarros. Foi nos anos 1970, na onda de um subgênero chamado de “cinema da meia-noite” onde cinéfilos aventureiros embalados com muita maconha frequentavam cinemas nas madrugadas, assistindo a filmes que foram imediatamente cultuados. Foi o caso de “O Fantasma do Paraíso” (1974) de Brian De Palma, em uma ousada paródia em que funde os clássicos “Fausto” com “O Fantasma da Ópera” e o glam rock e o hard rock da época. Nesse subgênero começou também o revival de muitos temas mitológicos gnósticos, como nesse filme: o mito do Demiurgo ressurgindo como um cruel produtor musical que se apossa definitivamente...

sábado, setembro 20, 2014

Sílvio Santos anteviu Patrícia Poeta e o Infotenimento

Quando revelou que ia sair da bancada do Jornal Nacional (acendendo as mais diversas teorias conspiratórias), Patrícia Poeta disse que preparava um “projeto de programa de entretenimento” e afirmou “ter se preparado a vida inteira para isso”. Se isso for verdade, é a repetição de um fenômeno que vai da apresentadora Daniela Albuquerque (que descobriu a profissão de jornalismo em uma caixa de toddinho) ao jornalista esportivo Tiago Leifert escalado para apresentar o reality show musical da TV Globo “The Voice Brasil” – confirmando a profética iniciativa de Silvio Santos quando colocou a jornalista Lilian Witte Fibe no júri do “Show de Calouros” em 1991. É o infotenimento, fenômeno no passado restrito ao mundo das “notícias diversas”(notícias...

quarta-feira, setembro 17, 2014

A Química transforma-se em Alquimia na série "Breaking Bad"

Após cinco temporadas, a premiada série televisiva de dramas, crimes e thriller “Breaking Bad” (2008-2013) ingressou na lista de filmes de diversos gêneros que exploram simbologias alquímicas de transformação como “Blue Velvet” de David Lynch ou “Beleza Americana” de Sam Mendes. Narrativas que exploram as possibilidades de transformações íntimas em nossas vidas através de elementos que tradicionalmente tomamos como negativos: caos, trevas e morte. Um professor de Química confronta a morte, o câncer e um vida fracassada por meio de uma jornada radical de redenção no submundo do narcotráfico. A metanfetamina azul se transforma na série em simbologia alquímica ao mesmo tempo de redenção espiritual e destruição de um mundo de aparências. Por...

sábado, setembro 13, 2014

Professora da PUC aponta suposto perigo subliminar das ciclofaixas em SP

A professora da PUC/SP e uma das principais especialistas em Semiótica no Brasil, Lucia Santaella, alertou em rede social que as ciclofaixas pintadas de vermelho em São Paulo são “uma descarada propaganda vermelha do PT, provavelmente encomendadas do diabo em pessoa” e recomenda que prefeito e assessores leiam sobre Semiótica para descobrirem o quanto essa diabólica cor afeta o sistema nervoso central dos incautos cidadãos. Curiosa semiose seletiva da eminente pesquisadora e da grande mídia: quando bicicletas são da cor laranja com o logo de um conhecido banco chama-se “projeto de sustentabilidade”; mas quando ciclofaixas são pintadas de vermelho pelo poder público viram demoníacas propagandas políticas subliminares. Mas a discussão sobre...

quinta-feira, setembro 11, 2014

Freud explica: encha o estômago antes de comprar

Por que as pessoas quando olham para vitrines das lojas em shopping centers passam a língua ou mordem os lábios, ficam de boca aberta e roem unhas? Por que os comerciais de produtos de limpeza domésticos como sabão em pó ou desinfetantes utilizam tantas hipérboles como mostrar a sujeira como monstrinhos que se escondem na trama dos tecidos ou nos vasos sanitários? Por que ao lado de cada Ferrari ou Masserati em feiras de automóveis estão sempre lindas e atraentes modelos? Por que precisamos encher o estômago antes de comprar para evitar o consumo impulsivo? Durante o quarto encontro do curso “A Linguagem das Mercadorias” na Universidade Anhembi Morumbi (UAM), ministrado por esse humilde blogueiro, as discussões mergulharam no universo das...

sábado, setembro 06, 2014

Morpheus retorna, mas sem as pílulas vermelha e azul no filme "The Signal"

Premiado nesse ano no festival Sundance de filmes independentes, “The Signal” (2014) escrito e dirigido por William Eubank faz um instigante mix entre a atual onda de insegurança com a fauna digital que habita nossos pesadelos cibernéticos (hackers, worms, bugs, vírus etc.), agência governamentais de espionagem eletrônica e a mitologia gnóstica e platônica de que toda a tecnologia computacional na verdade seria uma gigantesca caverna digital em que viveríamos ignorando a verdadeira natureza da realidade. Laurence Fishburne parece reviver o mítico personagem Morpheus da trilogia “Matrix”, porém sem as pílulas vermelha e azul com as quais oferecia uma oportunidade de escolha. Em “The Signal”, a Verdade será empurrada goela abaixo dos espectadores.Filme...

quinta-feira, setembro 04, 2014

Curso discute o afeto no consumo e no marketing político

Através da linguagem das mercadorias a grande mídia e a sociedade de consumo conseguem produzir efeitos ideológicos através de meios não ideológicos: a captura dos nossos afetos, uma dimensão pré-cognitiva e corporal que é cooptada por uma cadeia semiótica para produzir emoções e decisões de consumo e políticas. Esse foi o tema de mais um encontro do curso “A Linguagem das Mercadorias”, ministrado por esse humilde blogueiro, na pós em Comunicação e Semiótica da Universidade Anhembi Morumbi. Afastando a confusão que normalmente fazemos entre as noções de afeto, sentimento e emoção, as discussões revelaram a ainda pouca estudada dimensão dos fenômenos da percepção: como o mundo e principalmente as mídias nos afetam não só mentalmente mas,...

domingo, agosto 31, 2014

Marina e as novas bombas semióticas do "Sim!" e do "Storytelling"

O trágico mergulho fatal do Cessna Citation em Santos não só mudou o cenário eleitoral como modernizou o arsenal de bombas semióticas midiáticas. No momento em que a grande mídia esgotava sua estratégia semiótica ainda condicionada pela Guerra Fria (criar a percepção de caos e pré-insurreição ao anabolizar as manifestações de rua), eis que surge Marina Silva com o mix de ambientalismo, fundamentalismo religioso e neoliberalismo potencializado por duas poderosas bombas semióticas saídas diretamente do atual kit linguístico de manipulação do mundo corporativo globalizado: a bomba do “Sim!” e a bomba neuromarketing do “Storytelling”. O problema para os marqueteiros é que Marina Silva não é um candidato à venda, mas uma narrativa sincromística...

sábado, agosto 30, 2014

Em Observação: "9 - A Salvação" (2009) - A vida gnóstica dos bonecos

Ao lado animações sombriamente lindas como “Coraline” (2009) e “A Noiva Cadáver” (2005), “9 – A salvação” de Shane Acker, baseado em um curta indicado ao Oscar de animação em 2005, é outro exemplar que nos oferece uma alternativa ao estilo do estúdio Pixar da Walt Disney. O seu estilo obsessivamente detalhista que os fãs chamam de “stitchpunk” dá um sentido visual à clássica mitologia gnóstica onde máquinas auto-replicantes tornam-se Demiurgos que dominam um planeta arrasado, auxiliados por bestas metálicas que perseguem pequenos bonecos de pano que ganham vida e se descobrem prisioneiros naqueles cosmos hostil. A animação também é mais um exemplo de como o cinema explora os antigos simbolismo que envolvem fantoches, bonecos e autômato...

quinta-feira, agosto 28, 2014

Curso "A Linguagem das Mercadorias" revela a secreta conexão entre magia e consumo

O que há em comum entre a crença mágica das tribos melanésias da Oceania de que conseguiriam atrair aviões para o chão ao fazer réplicas primitivas dos aparelhos aéreos na terra e a atual relação dos consumidores com produtos e marcas? A relação fetichista, o renascimento do antigo pensamento mítico e mágico na moderna sociedade de consumo. Essa foi a descoberta das discussões do segundo encontro do curso “A Linguagem das Mercadorias” dentro da pós-graduação em Comunicação e Semiótica da Universidade Anhembi Morumbi/SP, ministrado por esse humilde blogueiro.  Iniciado no nazismo como estratégia de propaganda política que manipulava a força de símbolos de origem mítica, a moderna publicidade logo aprendeu que essa tática semiótica poderia...

sábado, agosto 23, 2014

A linguagem da sedução do nazismo em "Hitler's Hit Parade"

Quando assistimos ao documentário “Hitler’s Hit Parade” (2005) somos assombrados por uma estranha sensação de atualidade: uma sucessão de imagens de alta qualidade das décadas de 1930-40 de clipes de filmes de propaganda, desenhos animados, filmes musicais e vídeos caseiros que demonstram como a estratégia de comunicação Nazi criou as bases da moderna Publicidade e da indústria do entretenimento. Sem fazer comentários e apresentando apenas as imagens da época, o documentário mostra como o mal foi banalizado através de uma estética kitsch repleta de estereótipos de felicidade (mais tarde imitados pela sociedade de consumo dos EUA e irradiado para todo o mundo), a estetização e erotização da política por meio de celebridades, modelos sensuais...

quinta-feira, agosto 21, 2014

Bonner e Poeta expõem o desespero tautista da TV Globo

A verborragia estudada e simulada de William Bonner e Patrícia Poeta (perguntas quilométricas e fisionomias treinadas em longos anos de experiência olhando para “teleprompters” nos estúdios de TV) na suposta entrevista com a candidata Dilma Roussef não quis dizer apenas que a TV Globo “não gosta dela”. A dupla de apresentadores do Jornal Nacional involuntariamente expôs a dramática situação atual da emissora: o desespero “tautista” (tautologia + autismo) – ter que ao mesmo tempo assumir o papel de oposição política servindo de câmara de eco da pauta da grande mídia e institutos de pesquisa e ter que demonstrar histericamente que ela é imparcial para tentar recuperar uma audiência em queda pela perda de credibilidade e relevância. ...

sexta-feira, agosto 15, 2014

Acidente aéreo em Santos prepara bomba semiótica sincromística

O trágico acidente aéreo em Santos que vitimou o candidato à presidência da República Eduardo Campos reacende por caminhos mórbidos a esperança da grande mídia, com a pressão uníssona de que Marina Silva assuma a candidatura. O timing da tragédia foi perfeito, num momento em que já estava esgotado o arsenal de bombas semióticas midiáticas – a última foi a irrelevância da não-notícia da “fraude da Wikipédia”. Mais do que que levantar teorias conspiratórias, as sincronias e coincidências que cercaram o acidente, somado a uma espécie de discurso do “destino manifesto”, do “imponderável” e do “destino”, estão ajudando a preparar a talvez derradeira bomba semiótica, dessa vez sincromística porque utiliza como matéria-prima a simbologia arquetípica...

terça-feira, agosto 12, 2014

O pós-humano de "Lucy" e o mito dos 10% do cérebro

“Lucy” (2014), do diretor francês Luc Besson (“O Quinto Elemento”, “Leon: The Professional”), é mais um filme da safra atual com o tema do pós-humano (“Transcendence”, “The Machine”, “Limitless” etc.). Todos se baseiam em um mito que é o pressuposto da filosofia pós-humanista que anima a agenda tecnocientífica atual: o homem seria um ser limitado porque utilizaria tão somente 10% da capacidade cerebral. Sua limitação viria do corpo físico que nos aprisionaria no medo e na dor. Mito desconstruído por neurologistas sérios como Barry Gordon,  da John Hopkins School of Medicine. Por meio de drogas ou tecnologias cibernéticas o homem daria em “upgrade” em si mesmo, acessando 100% o “banco de dados” cerebral. “Lucy” revela uma nova religião...

segunda-feira, agosto 11, 2014

Editor do Cinegnose dá curso sobre linguagem das mercadorias na pós em Comunicação e Semiótica

O humilde editor desse blog inicia no dia 18 de agosto o curso “A Linguagem das Mercadorias” na pós-graduação em Comunicação e Semiótica da Universidade Anhembi Morumbi em São Paulo. Um curso com proposta, por assim dizer, “maquiavélica”: ao mesmo tempo em que oferecerá ferramentas práticas derivadas da semiótica e psicanálise para profissionais de gestão e criação em publicidade, marketing e comunicação, também desenvolverá ferramentas críticas para o consumidor se proteger das manipulações e abusos da indústria do consumo e entretenimento. Esse humilde blogueiro inicia no dia 18 de agosto o curso na pós graduação em Comunicação e Semiótica da Universidade Anhembi Morumbi intitulado “A Linguagem das Mercadorias”. O curso pertence ao...

sábado, agosto 09, 2014

O "escândalo da Wikipédia" e a autofagia da TV Globo

O “escândalo da fraude da Wikipédia” é a confirmação de que nada mais resta para a grande mídia do que a bomba semiótica da não-noticia. Em nova “denúncia” jornalistas Miriam Leitão e Carlos Sardenberg tiveram seus perfis na enciclopédia virtual Wikipédia “fraudados” com a inserção de difamações e críticas. E tudo teria partido do endereço virtual “da presidência”... ou teria sido “do Palácio do Planalto”... ou, então, “de um rede pública de wi fi?”. A ambiguidade dá pernas à não-notícia que revela um insólito desdobramento de um jornalismo cuja fonte primária (a Wikipédia) nega a si própria como fonte confiável de investigação. Abre uma surreal possibilidade de um tipo de jornalismo que se basearia exclusivamente em fontes onde o próprio...

quarta-feira, agosto 06, 2014

Explode a bomba semiótica da não-notícia

Apesar das previsões catastróficas a Copa do Mundo foi um evento bem sucedido. As grandes manifestações de rua declinaram. E as eleições se aproximam, mostrando uma oposição política cada vez mais inepta. Pressionada, a grande mídia lança a “piece de resistance” do seu arsenal de bombas semióticas, testada durante a Copa: a não-notícia, blefe turbinado pelos “efeitos de realidade” - estratégia semiótica de produzir uma sensação de verossimilhança através de imagens e sons propositalmente “sujos” que, numa televisão de alta definição, ganha uma conotação “investigativa” ou de “denúncia”. E as supostas denúncias da revista “Veja”, repercutidas de imediato pela grande mídia, sobre a “farsa da CPI da Petrobrás” são os primeiros estilhaços das...

domingo, agosto 03, 2014

O Templo de Salomão da Igreja Universal e a arquitetura da destruição

O que há em comum entre Las Vegas e Disneylândia com a recém-inaugurada réplica do Templo de Salomão construída pela Igreja Universal? Las Vegas é a cidade que irradia hiper-realismo kitsch para todo o planeta com suas réplicas da Torre Eiffel, Esfinge de Gizé e palácios romanos da Antiguidade. Ao lado da Disneylândia, foi o primeiro parque temático da História, complexas cenografias de neons, gesso, concreto e metal que, assim como o Templo da Igreja Universal, exploram a fé nas entidades “espirituais” – Deus, jogo, sorte e animações digitais. E assim como shoppings e prédios corporativos espelhados, o Templo é mais um “bunker” em uma cidade que não se integra. Mais um exemplo de arquitetura da destruição, dessa vez...

sexta-feira, agosto 01, 2014

"La Jetée"´foi o marco da viagem no tempo no cinema

O filme de média metragem francês La Jetée (1962) do diretor Chris Marker foi uma das obras que mais influenciaram a cultura atual: da literatura, rock ao cinema de ficção científica como “Os 12 Macacos” de Terry Gilliam, “Red Espectacles” de Momoru Oshi ou “Em Algum Lugar do Passado” de Richard Matheson. Pela primeira vez na ficção científica a viagem no tempo é explorada de forma proustiana como memórias induzidas por estados alterados de consciência. Em um mundo pós III Guerra Mundial, um homem com uma recorrente imagem da infância de uma misteriosa e bela mulher é submetido à experiência de viagem no tempo por meio de drogas como esperança de encontrar no passado um meio de salvar a espécie humana. Mas lá ele encontrará mais do...

terça-feira, julho 29, 2014

Em "O Teorema Zero" Terry Gilliam revela seu niilismo gnóstico

Em “O Teorema Zero” (The Zero Theorem, 2013) Terry Gilliam retorna aos temas das produções anteriores “Brazil, O Filme” (1985) e Os 12 Macacos (1995), porém em um tom mais intimista e filosófico: enquanto espera uma misteriosa ligação telefônica que revelaria o verdadeiro sentido da vida, um analista de dados e programador é obrigado a comprovar matematicamente o contrário: que um dia todo Universo acabará sugado por um buraco negro e a vida não tem qualquer sentido ou propósito. Esse é o projeto secreto de uma gigantesca corporação, comprovar matematicamente o “Teorema Zero” – zero é igual a 100%. Gilliam vai abraçar alegremente esse niilismo gnóstico como a última esperança de libertação – zero é igual a 100% se aproxima da filosofia do...

sábado, julho 26, 2014

Por que "E.T. O Extraterrestre" tornou-se um clássico AstroGnóstico?

Quase três gerações depois o filme “E.T. O Extraterrestre” (1982) continua emocionando, tornando-se um clássico como “O Mágico de Oz”. Como uma produção cinematográfica alcança esse estágio atemporal? O filme oferece mais do que uma história de amizade e amor entre um menino e um ser extraterrestre: de um lado refletiu a incipiente cultura adolescente dos subúrbios norte-americanos da época, mas também o arquétipo contemporâneo do Estrangeiro, a condição humana de alienação e estranhamento através de uma fantasia AstroGnóstica: o paralelo da condição humana com a de um ser extraterrestre querendo retornar para cas...

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