sexta-feira, junho 06, 2025

Tecnognosticismo, Aceleracionismo e a elite tecnológica amoral no filme 'Mountainhead'

 


A princípio, “Mountainhead” (2025), que estreia na HBO Max, é mais uma produção na onda atual de mostrar como os super-ricos podem ser tristemente ridículos. Em um mundo onde a inteligência artificial causa turbulência política e instabilidade internacional, com os cidadãos do planeta incapazes de distinguir a realidade, quatro bilionários magnatas da tecnologia responsáveis ​​pelo desastre se refugiam em um chalé isolado nas montanhas. Lá, discutem sobre seus próximos passos, com cada um dos bilionários tentando usar a instabilidade para encher os bolsos. Produções como “White Lotus”, “O Menu” e “Triângulo da Tristeza” parecem nos oferecer o prazer da catarse ao vermos extremamente ricos se darem mal de formas ridículas. Ao contrário, “Mountainhead” não há catarse: como fossem adolescentes amorais, são perigosamente motivados pelas distopias atuais que motivam o Vale do Silício: Tecnognosticismo e Aceleracionismo.

“Pensamentos de pequenos garotos achando que poderão controlar o mundo,
mas agora o mundo é o ciberespaço. O sonho de ser deus do ciberespaço –
ideologia transformada em fantasia de garotos pré-adolescentes:
uma regressão do sexo para uma forma autística de poder”

(Arthur Kroker & Michael Weinstein, “Data Trash”)

 

Em meados dos anos 1990, os cientistas políticos Arthur Kroker e Michael Winstein descreveram de forma crítica o nascimento da chamada classe virtual, formada pela tecno-inteligência de cientistas da cognição, engenheiros, cientistas da computação, criadores de jogos eletrônicos e todo um conjunto de especialistas em comunicação.

Para eles, essa variação histórica da elite burguesa era impulsionada não mais pela ética protestante (como na velha burguesia industrial) mas por um imaginário que denominavam como de “masculinidade pré-adolescente”. É a primeira geração dessa ciber-elite, a geração de Bill Gates e Steve Jobs, que ainda mascaravam esse imaginário com um discurso de relações públicas messiânico, como o discurso da “estrada do futuro” de Gates.

Essa fachada mercadológica cai por terra com a segunda geração, iniciada pela figura emblemática de Mark Zuckenberg e a sua rede social Facebook - um jovem nerd de Havard que desconta sua ansiedade sociopática difamando pessoas em um blog enquanto tem uma ideia divertida, pelo seu ponto de vista: um jogo com as fotos de todas as moças da universidade para que as pessoas possam escolher qual a mais bonita. Assim nasceu o Facebook.

Enquanto seus pares geracionais, Elon Musk e Jeff Bezos fazem questão de não esconderem sua impulsividade adolescente um brinca de apoiar golpes de Estado e apoiar o fascismo politicamente incorreto na sua rede social “X”; e o outro se diverte como astronauta com o foguete Blue Origin ou manda para órbita uma tripulação feminina em sensuais trajes espaciais que fariam inveja ao Capitão Kirk da série Star Trek- clique aqui.

Agora essa elite virtual chegou a sua terceira geração. Uma elite geek dona de startups unicórnios (aquelas cujo valor especulativo chegou a um bilhão de dólares) inspirados em piratas cibernéticos como Julian Assange, Edward Snowden ou o coletivo hacker Anonymous. Ciber-segurança, back-doors, malwares e instruções algorítmicas executadas diretamente no processador, hackers, crackers e black hats, ciber ataques etc. passam a ocupar o vocábulo dessa nova geração.



Com a Inteligência artificial e toda a geopolítica da ocupação das “terras raras” e construção de datacenters para acabar com a soberania digital dos Estados-Nação, eles alcançam o hackeamento final: a da própria realidade, impulsionados pelo imaginário do transhumanismo (a imortalidade de uma consciência digitalizada que habitaria a rede informacional) e aceleracionismo (a “destruição criativa” gerada pela aceleração caótica de processos sociais e tecnológicos). Chegando ao estado da arte dquilo que Kroker e Wistein anteviram no final do século passado: fantasias masculinas adolescentes que regrediriam a formas autísticas de poder.

É sobre essa geração que trata a comédia dramática Mountainhead (2025), o mais recente projeto de sátira política de Jesse Armstrong, criador da aclamada série Succession , da HBO.  Assim como Succession , Mountainhead aborda temas como política, poder e capitalismo de frente, com cada um dos personagens sendo uma paródia dos bilionários da tecnologia do mundo real que influenciam.

Mountainhead se passa em um mundo onde recentes avanços em inteligência artificial causaram turbulência política e instabilidade internacional, com os cidadãos do planeta incapazes de distinguir a realidade. Em meio ao caos, quatro bilionários magnatas da tecnologia responsáveis ​​pelo desastre se refugiam em um chalé isolado nas montanhas. Lá, eles discutem sobre seus próximos passos, com cada um dos bilionários tentando usar a instabilidade para encher os bolsos. Pela TV veem imagens do caos político e humanitário global, enquanto tudo o querem é um final de semana de “zoação”: pôquer e fast-food em uma espécie de clube do Bolinha. Enquanto decidem o destino do planeta.

O filme é uma crítica certeira à megalomania de se autopromover que agora aflige os membros dessa oligarquia tecnológica. O problema, que também eles controlam as alavancas do mundo.

Uma pitada de tudo: megalomania autopromocional, amoralidade adolescente, o sonho da imortalidade, hackeamento da realidade pela IA transformando o caos em “zoação” e a ideologia do aceleracionismo para racionalizar a catástrofe que assistem nas telas dos seus smartphones.



“Uma cabeça explode desse jeito? Isso só pode ser IA”, comenta em tom de piada um vídeo da CNN mostrando mais um sangrento conflito nas ruas de algum lugar no Oriente Médio. Essa é uma pequena amostra das cínicas linha de diálogo de Montainhead.

O Filme

Os quatro homens em Mountainhead se apelidaram de Brewsters e se reúnem há tempo suficiente para que suas noites de pôquer tenham construído uma tradição séria. As regras são: sem falar em negócios (embora tudo o que eles parecem falar seja sobre negócios), sem refeições (a equipe de cozinheiros foi mandada embora e eles se viram apenas com junk food) e sem saltos altos (presumivelmente referindo-se à ausência de mulheres, embora a vida pessoal de cada um desses caras também esteja em ruínas).

Há apelidos - Jason Schwartzman, cujo personagem bajulador Hugo vale apenas US$ 521 milhões, é "Soup Kitchen", ou "Soupes" para abreviar, enquanto Randall (Steve Carell), o membro sênior e eminência parda, é "Papa Bear".

Nesse Clube do Bolinha há uma tradição de homens escreverem com batom o valor de seus patrimônios líquidos no peito e depois serem coroados com um diadema, um chapéu de capitão e um quepe de marinheiro com base em suas classificações. Venis (Cory Michael Smith) é o atual campeão, com US$ 220 bilhões — um sociopata sorridente cuja empresa de mídia social, Traam, acaba de lançar um conjunto de ferramentas de conteúdo que permitem deepfakes, cujos efeitos desestabilizadores sobre governos mundiais são transmitidos por meio de alertas nos celulares cada vez mais alarmantes.



Em terceiro lugar, mas subindo rapidamente, está Jeff (Ramy Youssef), cuja empresa de IA está recebendo um grande impulso com os desastres causados ​​pela última atualização da Traam.

 Sua IA BILTER tem a capacidade de filtrar a inteligência artificial de Venis e torná-la muito mais segura. Por isso, Venis está ansioso para fechar um acordo comercial com ele. No entanto, Jeff age pelas costas de Venis e diz a Randall (o segundo colocado) que eles deveriam ir ao Conselho da Diretoria da Traam para tirar Venis da presidência. Jeff também planeja levar sua IA ao governo dos Estados Unidos, permitindo que eles regulem a IA de Venis, parem com a campanha de desinformação e corrijam a instabilidade no mercado.

Esse é o foco de tensão criada dentro do grupo, diante do cenário distante do mundo em caos nas telas de TV e smartphones no chalé remoto em que estão. Randall tem câncer e não leva a sério os prognósticos dos médicos: “Como pode? Fazemos tantas coisas e não conseguimos consertar uma cartilagenzinha!”. Ele se recusa a aceitar que seu câncer é terminal.

Portanto, vê no impulsivo Venis a realização da esperança transhumanista e aceleracionista para daqui a cinco anos – a possibilidade de um upload final que salve sua consciência digitalizada na rede, tornando imortal. A concretização do sonho tecnognóstico e transhumanista à base de uma IA treinada com dados que estão provocando o caos político – este é um dos princípios aceleracionistas: as mudanças rápidas podem até custar muitas vidas hoje. Mas amanhã, muito mais vidas humanas serão salvas. Principalmente, as vidas das mentes valiosas da elite tecnológica.



Randall não é fã do plano de Jeff – chocado, ele acha que Jeff é um “traidor desacelaracionista”. Imediatamente vai até Hugo e Venis e conta a eles o plano de Jeff, afirmando que precisam impedi-lo de fazer isso. Eventualmente, o trio conclui que matar Jeff é a única opção. Eles racionalizam isso para si mesmos, dizendo que, de uma perspectiva utilitária, matar Jeff hipoteticamente salvaria vidas no futuro, cuja IA de Venis melhoraria. Assim, a segunda metade do filme acompanha Randall, Hugo e Venis enquanto eles tentam matar Jeff de diversas maneiras cômicas.

Nas densas linhas de diálogo (com acenos a insípidas tentativas de filosofia moral baseada em Marco Aurélio, Kant e Nietzsche) há poucos vislumbres de humanidade, revelando um tipo de distópico isolamento do Vale do Silício – a ideia de que qualquer coisa que façam a curto prazo é permitida porque tudo levará à salvação da humanidade.

Uma espécie de irresponsabilidade feliz: autopromoção mercadológica, aumentar o patrimônio líquido sem qualquer regulamentação pública e salvar a humanidade são ideias que convivem entre si tranquilamente nas cabeças bilionárias deles. Afinal, só os muito ricos teriam os meios para perpetuar a raça humana.

Moutainhead é uma comédia dramática que difere da onda atual de produções como Succession, Triangle of Sadness , The White Lotus e The Menu. Todas são comédias que nos asseguram que a elite é miserável, quer recebam o que merecem ou não; elas também nos permitem desfrutar de experiências de segunda mão dos luxos em que se deleitam e das maneiras horríveis com tratam subalternos. De certa forma, essas comédias criam em nós um efeito catártico, como se nós devorássemos os muito ricos – aqueles 1% de privilegiados do planeta.

Ao contrário, Mountainhead nos convida para esse chalé exclusivo num retiro gelado das montanhas apenas para que acompanhemos a face externa emocional desses personagens que, caso destruam a sociedade, simplesmente se refugiam em seus respectivos bunkers, garantindo a si mesmos que tudo vai dar certo no final.

"Nada é tão sério assim — nada significa nada, e tudo é engraçado e legal", dispara Venis em certo momento, a filosofia norteadora de alguém rico o suficiente para acreditar nisso.

Em Mountainhead são os ricos que nos devoram, e não há catarse nisso.


 

  Ficha Técnica

Título:  Mountainhead

Diretor: Jesse Armstrong

Roteiro: Jesse Armstrong

 Elenco: Steve Carell,  Jason Schwartzman, Cory Michael Smith, Ramy Youssef

Produção: HBO Films, Hot Seat Productions

Distribuição: HBO Max

Ano: 2025

País: EUA

 

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terça-feira, junho 03, 2025

Folha quer turbinar com cetamina corte de gastos do Estado; Lula dá coletiva surpresa: está ouvindo o Cinegnose? EUA no modo guerra híbrida total

 


Enquanto o fígado da Esquerda dói com o “bananinha” nos EUA e Zambelli fugindo do País, Tio Sam está no modo guerra híbrida total: quer tipificar crime organizado no Brasil como terrorismo e transformar Tarcisão, o Moderado, e sua polícia em heróis da liberdade! Esse é um dos temas candentes da Live Extra Cinegnose 360 #87, nessa quarta-feira (04/06), às 18h, no YouTube e Facebook. Venha desde o começo, para dar tempo de participar das Conversas Aleatórias. E depois, a Crítica Midiática:  Lula está vendo o Cinegnose? De Surpresa, convoca coletiva com a Imprensa... e pergunta: “hoje a Imprensa é o quarto ou o quinto poder?”; Folha quer controle dos gastos públicos turbinado com cetamina; Por que jornalismo corporativo santista quer relativizar assassinato de sargento da PM? EUA liga o modo guerra híbrida enquanto grande mídia envenena o fígado da esquerda; Eleições para juízes no México: mais um golpe na democracia liberal burguesa... e outras bombas semióticas que porventura explodam até o início da Live.

sábado, maio 31, 2025

Ney Matogrosso e o "Presente Extenso"; os 3 objetivos da alopragem das sanções contra STF; PCC e CV são multinacionais: recall da Lava Jato?

 


Um ataque à soberania do País! Trump não quer deixar Xandão ir para a Disneylândia! O que está por trás da alopragem política do clã Bolsonaro das sanções contra o STF? Então venha saber na Live Cinegnose 360 #193, nesse domingo (01/06), às 18h, no Youtube e Facebook. O tijolaço de domingo! Que começa com Ney Matogrosso: “Homem com H” ou como encaixar o artista no “presente extenso”. Na sessão do Cinema e Audiovisual: o relançamento do filme brasileiro “Saneamento Básico”: o real contaminado pelas imagens; e “Hurry Up Tomorrow: Além dos Holofotes” (na vida inautêntica cantar não espanta os seus males). E depois dos Comentários Aleatórios e Livros do Humilde Blogueiro, a Crítica Midiática: sanções contra o STF, os três objetivos da alopragem do clã Bolsonaro; Acordo PGR e Justiça italiana: PCC e CV e máfia italiana? Recall da Lava Jato às vésperas das eleições; Comunicadora alerta: “Hoje ser rebelde é ser conservador”; TV OTAN finge que está horrorizada com Israel em Gaza; e mais outras bombinhas semióticas.

sexta-feira, maio 30, 2025

A contaminação do real pelas imagens em "Saneamento Básico, O Filme"

 


Foi relançado, com uma edição restaurada e especial, o longa brasileiro '"Saneamento Básico, O filme'", de Jorge Furtado. A produção virou uma sensação na época de seu lançamento em 2007 e conta com um elenco estrelado de nomes premiados que hoje marcam o cinema e novelas nacionais, como Wagner Moura, Fernanda Torres, Lázaro Ramos e Camila Pitanga. A burocracia da administração das verbas públicas municipais coloca moradores de uma pequena cidade em uma situação inusitada: a única solução para obter dinheiro para construir uma fossa séptica e resolver o problema do esgoto a céu aberto é a produção de um vídeo ficcional sobre esse próprio problema real.  A questão é que os moradores não têm a menor noção sobre produção de um vídeo e nem o significado da palavra “ficcional”. “Saneamento Básico, O Filme” não só faz uma didática e divertida metalinguagem sobre os princípios da linguagem audiovisual, mas nos oferece uma oportunidade de reflexão sobre como a imagem tornou-se o centro da sociedade atual, como fetiche, sedução e contaminação do real ao produzir “não-acontecimentos”.

'Hurry Up Tomorrow: Além dos Holofotes': na vida inautêntica cantar não espanta os seus males

 


O cantor pop americano conhecido como “The Weeknd” há anos tenta se aniquilar: músicas com letras detalhando angústia, desespero, autodestruição e hedonismo como uma forma de punição divina. Ele está sempre tentando se destruir e se refazer em algo novo. Então ele lançou um projeto multimídia, com um álbum e um filme: “Hurry Up Tomorrow: Além dos Holofotes” (2025) em que ele interpreta a si mesmo numa narrativa autoindulgente com o velho clichê do artista tendo problemas para lidar com a fama: depois de um colapso emocional que faz perder a voz em pleno show, ele foge. Mas com a fã errada: a persona problemática feita por Jenna Ortega (“Wandinha”) que torna o filme interessante por inseri-lo na questão filosófica discutida de Heidegger a Adorno: a “vida inautêntica” – como a Modernidade e a mercantilização da cultura criam a cisão entre aquilo que acreditamos e o que efetivamente fazemos na vida. E The Weeknd vai aprender da pior maneira possível o custo da vida inautêntica. Nem sempre "quem canta seus males espanta".

quarta-feira, maio 28, 2025

Inteligência Artificial é o 'zeitgeist' da Sociedade do Cansaço


Nesse momento acompanhamos um grande esforço promocional para mostrar que a Inteligência Artificial é de fato... inteligente. Um esforço sofisticado, porque mobiliza também supostos críticos, como o filósofo Yuval Harari, que acha que por conta própria os algoritmos poderão achar que o ser humano é redundante e decidir dominar o muno. Nesse esforço tenta-se rebaixar a noção de “inteligência”: o exercício diário de tratar máquinas ou aplicativos como formas de inteligência reais. Por isso, Karl Marx tornou-se tão atual - o trabalho morto (os algoritmos) domina o trabalho vivo (o saber-fazer). O modus operandi do Capitalismo desde Revolução Industrial – tirar do trabalhador o controle e capacidade criativa para incorporá-lo nas máquinas e ferramentas. Do tear mecânico até a Inteligência Artificial que se transforma num zeitgeist-fetiche que oculta a luta de classes. O que sobraria ao trabalhador expropriado do seu conhecimento acumulado é transformar o próprio eu como marca para se diferenciar no mercado. Resultando na “Sociedade do Cansaço” (Byung-Chul Han): encenar a si mesmo cansa!

terça-feira, maio 27, 2025

Um conto libertário anarcocapitalista para ninar; o fetiche da "regulamentação"; um evento sincrônico: Barroso e a "Garota de Ipanema"

 


Nessa Live Extra o humilde blogueiro vai contar um conto de ninar... mas ninguém vai conseguir dormir com esse conto anarcocapitalista. Esse é um dos temas da Live Extra Cinegnose 360 #86, nessa quarta-feira, 28/05, às 18h no YouTube e Facebook. Como sempre, começamos com os Comentários Aleatórios no qual os participantes fazem perguntas e dão pitacos. E depois, a Crítica Midiática: um Conto Libertário Anarcocapitalista: a primeira morte de passageiro de mototáxi em SP; outro Conto: Barroso canta ‘Garota de Ipanema’ com presidente do iFood na casa dele; “Regulamentação”: palavra fetichista ou conversa mole; grande mídia tenta criar nova crise: Marina Silva e a misoginia no Congresso; Flagrantes neoliberais no governo Lula: cortes nas universidades e institutos federais e Alckmin critica “Custo Brasil”; Rui Pimenta: "O plano da burguesia é condenar Bolsonaro e depois isolar o PT"; a bomba semiótica do homem com explosivo em Brasília; e outras bombinhas semióticas... você não pode perder!

sábado, maio 24, 2025

Rita Lee muito além da "maluca beleza"; IOF: Xandão e a classe média não vão mais para a Disneylândia; IA e Sociedade do Cansaço



Depois da crise do PIX, do INSS, a agora vem a crise do IOF, recall da Dilma contra a classe média ir para Disneylândia. Esse é um dos temas do tijolaço de domingo, a Live Cinegnose 360 #192, 25/05/2025, às 18h, no YouTube e Facebook. E começamos com “Rita Lee: Mania de Você” – do documentário “faixa branca” à Rita Lee para além da “maluca beleza”. Vamos também conversar sobre o filme nos cinemas “Until Dawn: Noite de Terror”: cultura mashup e gameficação de Hollywood. E depois dos Comentários Aleatórios, vem a Crítica Midiática: classe média convocada pela grande mídia: a crise do IOF; Inteligência Artificial e a Sociedade do Cansaço; EUA intensificam guerra híbrida no Brasil? Xandão não vai mais para Disneylândia; bomba semiótica: homem com bomba preso dentro de Ministério em Brasília; Trump transforma Salão Oval em armadilha; mais um apagão na França: crise da transição energética e fim da Globalização... e outras bombinhas semióticas para terminar! É tudo nesse domingo, venha participar!

sexta-feira, maio 23, 2025

Cultura mashup e gameficiação de Hollywood no filme 'Until Dawn: Noite de Terror'

 


A gameficação chegou a Hollywood com o sucesso estrondoso de “Minecraft Movie”. Porém, uma coisa é a adaptação fílmica de jogos eletrônicos. Outra coisa é a cultura mashup que resulta em filmes como “Until Dawn: Noite de Terror” (Until Dawn, 2025): baseado no popular videogame para PlayStation 4, lançado em 2015, com dinâmica slasher que tinha como fontes "Evil Dead II" e "Poltergeist", e de jogos como Resident Evil e Silent Hill, que já haviam sido adaptados para o cinema. Total mashup: um filme baseado em um jogo baseado em filmes, alguns dos quais baseados em jogos. O efeito é uma espécie de amnésia social: em um suporte de alta tecnologia, conteúdos mashups a partir de tudo que a velha mídia produziu são exibidos com aparência de novidade para uma geração cada vez mais nativa digital. Mas cumpre uma função social antiquíssima do ritual de passagem: jovens oferecidos em sacrifício para  sofrerem mortes cada vez piores com uma moral da história: o destino pune exemplarmente aqueles que ousarem a desafiar a ordem moral.

terça-feira, maio 20, 2025

Live Extra: Brasil era a Argentina hoje; cenários futuros da guerra híbrida brasileira; Putin está imitando estratégia taoísta chinesa?


Agora fora do Departamento Médico, o humilde blogueiro faz a primeira Live Extra Cinegnose 360, a edição #85, nessa quarta-feira (21/05/2025), às 18h, no YouTube e Facebook. Para matar as saudades, começamos com as Conversas Aleatórias, quando os participantes no chat podem fazer perguntas e proposições. E depois vem a Crítica Midiática: Brasil era a Argentina hoje... mídia e Banca se unem para acabar com a direita tradicional na Argentina; Preço do combustível cai, mas não nos postos. E mídia culpa a Petrobrás; cenários futuros para a guerra híbrida no Brasil; PsYOp: EUA que tipificar PCC e CV no Brasil como terroristas; Por que Lula no Exterior é sucesso, ao contrário daqui? Grande mídia bipolar e ainda na Guerra Fria; objetividade respeitosa da grande mídia torna evento de Dória em NY um evento econômico; Miriam Leitão começa profecia autorrealizável para ano eleitoral; Putin frustra paz na Ucrânia: Putin está seguindo estratégia taoísta chinesa?

sábado, maio 17, 2025

Cinderela na cultura coaching vira um conto de horror em 'The Ugly Stepsister'


O filme “The Ugly Stepsister” (Den Stygge Stesøsteren, 2025), da diretora norueguesa Emilie Blichfeldt, é mais uma releitura de contos de fada da cinematografia recente. Ela pega o conto clássico dos irmãos Grimm, “Cinderela”, e inverte o foco: acompanhamos a história não mais do ponto de vista da heroína, mas da ótica da meia-irmã feia que a todo custo quer ser a escolhida do príncipe. Qual o preço da beleza? É quando o conto “Cinderela” se encontra com o horror corporal cronenbergiano. E também quando descobrimos que Cinderela, desde o início com os irmãos Grimm, foi uma história de horror. Até ser embelezada pela Disney. Mas os irmãos Grimm ainda buscavam ensinar para o leitor uma “moral da história”. Ao contrário da versão de Emilie Blichfeldt: vira um conto de advertência sobre zeitgeist atual da hegemonia das tecnologias do Eu da cultura coaching – gerir a si mesmo como marca para ter o maior impacto num mercado competitivo.

VOLTAMOS!!! Live Cinegnose 360!!! Com Pixies; a esquerda e o caso dos pastores mirins; nem a Folha aguentou tropeço woke da Globo com Janja

 


VOLTAMOS!!!! Depois de uma longa permanência no Departamento Médico, esse humilde blogueiro retorna às Lives, com a Live Cinegnose 360 #191, nesse domingo (18/05/2025), às 18h, no YouTube e Facebook. Que começa com tudo: na sessão dos vinis e CDs, vamos conversar sobre a banda Pixies: o retrato sonoro do zeitgeist da contracultura emergente do Final dos Anos 80 e Início dos 90. Depois, vamos falar de dois filmes: o terror racial de “Os Pecadores” e “The Ugly Stepsister” (a releitura de Cinderela para tempos neoliberais). Na sessão dos livros, vamos falar de memes e informação em James Gleick: “A Informação: Uma História, uma Teoria, uma Enxurrada. E na Crítica Midiática: os novos áudios da PF sobre a tentativa de golpe: por que a intensificação agora da PsyOp da Pedagogia do Medo? Até a Folha percebeu o “tropeço Woke” do “agrojornalismo” da Globo News no caso Janja; o que os ministros do STF foram fazer no evento de João Dória e Temer em Nova York? O caso dos pastores-mirins: esquerda esqueceu o que são Aparelhos Ideológicos de Estado; O timing da gripe aviária; Ancelotti na seleção: como mídia é usada como cortina de fumaça; Trump à espera de duas oportunidades de negócios: Projeto Gaza 2035 e um novo Plano Marshall para Europa... Venha comemorar a volta do humilde blogueiro!

sexta-feira, maio 16, 2025

Drops News #16: Lula na China e o "Jornalismo Engov": Globo engole o próprio wokeísmo; burguesia banqueteira em NY; a semiótica de Mujica


Depois do humilde blogueiro sair do Departamento Médico, Drops News Cinegnose 360 #16. Que começa com os Comentários Aleatórios: a churrascaria num parque privatizado em SP: o desprezo da História e o “Presente Extenso”; CERN transforma chumbo em ouro: Alquimia no século XXI; Igrejas evangélicas que parecem shopping centers: a arquitetura genérica; flagrante da elite brasileira: campanha do cartão Elo com Sasha Meneghel. E na Crítica Midiática: Lula na China e o “jornalismo Engov” da grande mídia – Glogo News engole seu próprio wokeismo; Boulos no ministério: PT se distancia das bases sociais; Doria banqueteiro serve a burguesia brasileira em Nova York; Judicialização da Política: na falta da esquerda, juízes do Trabalho fazem a militância; explode luta de classes na periferia de SP: cadê a esquerda? A limpeza semiótica de Pepe Mujica feita pelo jornalismo corporativo. Zambelli condenada: o modus operandi Al Capone.

quarta-feira, maio 14, 2025

Depois do Papa Francisco, é a vez de Pepe Mujica sofrer limpeza semiótica da grande mídia


A morte do líder esquerdista uruguaio Pepe Mujica revelou que a sua persona transcendeu as diferenças do espectro político. Tanto que jornalões e portais da grande mídia tiveram que colocá-lo nas manchetes principais como “emblemático líder da esquerda”. Mas o jornalismo corporativo não dá o braço a torcer. É nesse momento que entra em ação a costumeira criatividade semiótica e a piruetas retóricas dos “aquários” das redações. Afinal, o momento é delicado – estamos num ano pré-eleitoral. Em tempos de agenda neoliberal, suas referências guerrilheiras e marxistas foram tratadas como “paradoxos” de um “humanista”... quase um santo, em tempos de novo Papa. Ou ainda um pretexto para mais um recall da Lava Jato: “ele era de esquerda, sem corrupção”, como fez questão de frisar um “colonista” da TV. Além de Mujica ser submetido à mesma operação semiótica de limpeza ideológica do Papa argentino Francisco: o líder uruguaio tornou-se “ideogênico”: ideologicamente “fotogênico”, palatável, anódino, de um humanismo genérico e abstrato.

terça-feira, maio 13, 2025

Clichês do Blues e mitologia dos vampiros no terror racial 'Pecadores'



Desde “Corra!”, de Jordan Peele, o terror racial tornou-se um subgênero que vem chamando a atenção: série "Them", "Barbarian", "Us", "Clonaram Tyrone!" etc. Mas essa junção entre o racismo, o sobrenatural e o fantástico vai além dos limites, de quebra renovando a mitologia dos vampiros. Estamos falando do filme “Pecadores” (‘Sinners”, 2025), de Ryan Coogler (Creed, Pantera Negra). Dois irmãos gêmeos voltam financeiramente bem-sucedidos do submundo de Chicago, para sua cidade natal no Delta do Mississipi no início dos anos 1930. Dispostos a inaugurar uma casa noturna de Blues. Mas enfrentarão um mal ainda maior do que deixaram para trás: vampiros ancestrais brancos sedentos por uma música que apaga as fronteiras entre a vida e a morte. Enquanto Coogler renova a mitologia vampiresca, empilha clichês brancos sobre o Blues, como, por ex., supostos pactos diabólicos por trás dos bluesmen. Para reduzir a questão do racismo uma questão de viés cultural: a ignorância e teimosia de pessoas que ainda não perceberam que os tempos mudaram.

domingo, maio 11, 2025

Drops News #15: PMs estão virando bombas-relógio; Data-Centers e colonialismo digital; Lady Gaga preparou visita de delegação dos EUA?


À beira de o humilde blogueiro sair do Departamento Médico, mais um Drops News Cinegnose 360, a edição #15 da série que está próxima do fim. Para depois retomarmos as Lives. Drops #15 que começa com os Comentários Aleatórios: Neymar e a ascensão da Classe C: sincronismos na longa agonia e queda do Santos FC; Igrejas neopentecostais e os “memes de associação”: cristianismo associado a religiões de matriz africana? Anticoncepcionais masculinos: nova revolução cultural e comportamental? Na sessão do Cinema e Audiovisual, a comédia dramática italiana “Perfeitos Desconhecidos”: os smartphones são as caixas-pretas do nosso tempo. E na Crítica Midiática: negacionismo histórico e grande mídia furiosa com Lula na Rússia; Dia de Fúria: policiais militares estão virando bombas-relógio; Conexões entre show de Lady Gaga e visita de delegação dos EUA no Brasil; Pesquisadora da Universidade de Stanford elogia Brasil para reforçar o colonialismo digital; Haddad oferece pacote de bondades para Data Centers das Big Techs no Brasil; Por que Papa Francisco queria cardeal norte-americano Provost como seu sucessor?  

sexta-feira, maio 09, 2025

Habemus Drops News #14: os sincronismos da escolha do novo Papa; protestos contra morte em metrô de SP: cadê a esquerda? A Selic eleitoral

Habemus Drops News Cinegnose 360 #14! Claro, vamos analisar os sincronismos do “Habemus Papam Leão XIV”. Que começa com os Comentários Aleatórios: “Nosso Lar” e “Despertar dos Mágicos”: as bases da Para-Política e a lenta decadência da cosmopolita cultura das madrugadas urbanas. Na sessão de Cinema e Audiovisual, “Mother, Couch” para cinéfilos aventureiros: no surrealismo, um sofá não é só um sofá. E na Crítica Midiática: os sincronismos da escolha do novo Papa; Escândalo do INSS e eleições em SP: lentamente a ficha está caindo para a esquerda; Grande mídia fala da proposta de congelamento do salário-mínimo de Armínio Fraga em atmosfera otimista de comercial de matinais; Taxa Selic sobre de novo e Roberto Campos Neto vai para a Nubank: o que tem a ver? Mídia corporativa bate bumbo para mais aumentos; protestos dos movimentos sociais contra morte de passageiro na Linha privatizado do metrô de SP: cadê os políticos da esquerda no protesto?

quinta-feira, maio 08, 2025

No surrealismo, um sofá não é apenas um sofá em 'Mother, Couch'


Esse filme é para cinéfilos aventureiros. “Mother, Couch” (2023) é uma co-produção Suécia, Dinamarca e EUA, cuja estreia no cinema do diretor e roteirista Niclas Larsson segue a trilha de Charlie Kaufman de filmes como “Sínedoque, Nova York” (2011) e “Estou Pensando em Acabar com Tudo” (2020). Três meio-irmãos são forçados a ficar juntos quando sua mãe que se recusa a sair de um sofá em uma grande loja de móveis à beira da falência. Ela decide largar a sua casa e a própria família para viver num show room vintage dos anos 1980. O filme constrói uma ambiguidade entre o surrealismo e o realismo - Com muitos simbolismos, alegorias e o desenvolvimento dos personagens e de tramas abertas a diversas interpretações, percebemos que sofá não é apenas um sofá. A loja não é apenas uma loja. Pessoas não são apenas pessoas. Incomunicabilidade das relações humanas é o tema geral: quando uma instituição como a família deixa de funcionar, podemos trocá-la como fosse um móvel velho?

terça-feira, maio 06, 2025

Escândalo do INSS e eleições em SP: lentamente a ficha está caindo para a esquerda


Este “Cinegnose” já vem há algum tempo argumentando que a Comunicação-Propaganda é um beco sem saída para o Governo – não é à toa que é incentivada pela própria grande mídia: a necessidade de Lula ter uma comunicação institucional, profissional, competente, neutra etc. A alternativa a esse equívoco seria a Comunicação-Acontecimento: jogar no mesmo campo simbólico da extrema-direita. Só que com sinais invertidos. E não é que parece (pelo menos, parece) que estão ouvindo a este humilde blogueiro! Uma notícia (“De Dr. Dráuzio Varela a Raí, esquerda cogita ‘outsiders’ para o governo de SP nas eleições 2026”) e um artigo (“Como tirar o irmão de Lula das manchetes”, por Moisés Mendes, sugerem que, lentamente, começa a cair a ficha no campo progressista. De um lado, a necessidade da aplicação do storytelling no marketing político. E do outro, a expressão desesperada da necessidade de a esquerda romper com a hegemonia da pauta noticiosa e da agenda política da mídia corporativa.

segunda-feira, maio 05, 2025

Drops News #13: com Lady Gaga, STF e com tudo, prepara-se um grande acordão nacional... e a esquerda combate moinhos de vento


Com Lady Gaga, STF e com tudo, assista ao Drops News Cinegnose 360 #13 ... enquanto a esquerda enfrenta moinhos de vento. Que começa com os Comentários Aleatórios: TSE e o vídeo da “urna-shan”: por que o Poder quer tanto que votemos? O significado cultural da “diáspora” Lady Gaga; físico lança mais argumentos para a tese do universo como simulação computacional. Na sessão do Cinema e Audiovisual: mais alguns comentários sobre a série “O Eternauta”; série “Black Mirror” Sétima Temporada: hipo-utopia e os futuros que jamais existiram. E na Crítica Midiática: estão ouvindo o Cinegnose 360: esquerda pensa em candidatos “outsiders” e acontecimento comunicacional; os limites do “wokeísmo” da TV Globo na afiliada em RN; Lady Gaga é o projeto colonizado de desenvolvimento econômico para o País; a crise do INSS e o plano da grande mídia de ressuscitar Ciro Gomes; STF, pejotização e fascismo; Collor condenado a viver numa cobertura luxuosa e o grande acordão nacional com STF e com tudo.

domingo, maio 04, 2025

Série 'Black Mirror', Sétima Temporada: hipo-utopia e os futuros que nunca existiram

 


A grande questão que a crítica levanta sobre “Black Mirror” é: será que a série ainda tem algo a dizer num mundo atual em que Big techs e Big Pharmas parecem realizar os pesadelos distópicos do criador Charlie Brooker? Parece que muitos críticos ainda não entenderam a proposta da série: “Black Mirror” não mostra futuros distópicos, mas hipo-utópicos. Nunca assistimos a mundos futuros na série. O que existe é uma projeção hiperbólica do que já vivemos no presente. Nos divertimos porque vemos a nós mesmos em tragicomédias tecnológicas, supostamente ambientadas no futuro. E a Sétima Temporada continua com a proposta hipo-utópica. Seis episódios unidos por uma ideia geral: o que está em jogo é a capacidade de transferir ou copiar seu Eu completo, ou partes como fragmentos de memória ou neurais, para uma realidade alternativa, uma dimensão alternativa ou simplesmente para uma nuvem para armazenamento. Reflexo do mundo atual dominado pelas “Tecnologias do Ego” que buscam um Eu performático.

sábado, maio 03, 2025

Série 'O Eternauta': os latino americanos sabem muito bem o que é ser invadido


Era mais uma noite de verão despretensiosa em Buenos Aires, quando de repente cai uma forte nevasca. Porém, mortal: aqueles flocos brancos e fofos são tóxicos e matam imediatamente em contato direto com a pele. A energia acaba, celulares perdem o sinal e os sobreviventes ficam incomunicáveis, isolados em suas residências. Um dos poucos sobreviventes é Juan Salvo (Ricardo Darín), um homem de meia-idade e cabelos grisalhos que veste uma máscara de gás e um casaco pesado impermeável e se aventura pela capital decadente em busca de pessoas para salvar.  Mas a nevasca é apenas o primeiro passo de uma invasão. Baseado na lendária HQ argentina de 1957, a série Netflix “O Eternauta” (2025-) transforma um típico subgênero Hollywoodiano em uma alegoria verdadeira de um continente que historicamente sofreu invasões, sejam colonialistas ou golpes militares. É sempre bem-vindo uma produção de ficção científica latino-americana que bota a colher nesse subgênero. Afinal, temos conhecimento de causa. Sabemos muito bem o que é ser realmente invadido por forças alienígenas.

sexta-feira, maio 02, 2025

Drops News #12: vídeo 'corporativo' do 1o. de Maio de Lula; ABL vira puxadinho da Globo; esquerda cai no 'rebranding' da CBF; Europa sem luz



O que está por trás da festa dos 60 anos da Globo ao blecaute na Europa? A resposta você encontra aqui nos Drops News Cinegnose 360 #12, diretamente do Departamento Médico no qual o humilde blogueiro está em tratamento. Que começa com os Comentários Aleatórios: Infantilização de adultos e os “bebês reborn”; esquerda cai na jogada de rebranding da camiseta vermelha da CBF; uma abordagem psicanalítica: por que o futebol feminino é flopada? Depois, vamos falar sobre a série argentina Netflix “El Internauta”: a simbologia política de um sci-fi latino-americano. E na Crítica Midiática: uma análise semiótica da fala de Lula do Primeiro de Maio em Cadeia Nacional; o governo sangra semioticamente no escândalo do INSS; derrubada de pauta ao vivo na Globo; Pablo Marçal no SBT: grande mídia sempre vai para a direita; ABL virou puxadinho da Globo; esquerda quinta coluna e a Margem Equatorial; Blecaute na Europa: foi a transição energética, estúpido! Aprofundando a “Síndrome de Vídeo de Casamento” na transmissão ao vivo do funeral do Papa; 60 anos da Globo resgata Regina Duarte para criar a memória afetiva do imaginário coletivo do brasileiro. 

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