Orgulhosamente policiais de SP “escoltam” reservistas israelense no embarque para a guerra Israel/Hamas; numa ação conjunta entre Polícia e Exército, 45 militares invadem uma comunidade em Guarulhos/SP atrás de armas furtadas do Exército; na primeira leva de brasileiros repatriados, uma excursão religiosa ostenta orgulhosamente a bandeira de Israel enquanto canta o hino nacional; após Rio arder em chamas, grande mídia ansiosamente aguarda que Governo parta para o enfrentamento com tropas da Força Nacional; no dia seguinte à morte de aluna em atentado numa escola estadual, o governador de SP anuncia seguranças privados em escolas. Se preferir, podemos tomar esses eventos como acontecimentos isolados. É mais tranquilizador. Porém, há um projeto subterrâneo que envolve a conquista do imaginário coletivo através do fetichismo das armas, guerra e meganhagem: o sonho erótico totalitário de um Estado análogo ao Estado militarizado de Israel de Netanyahu.