sexta-feira, julho 30, 2021
Grande mídia transforma Jogos Olímpicos de Tóquio em seminário remoto motivacional
quarta-feira, julho 28, 2021
O inferno da repetição é o que ardeu nas chamas da estátua do Borba Gato
O grande escritor Stephen King fala que “o Inferno é a repetição”. Então, o Inferno é aqui. As chamas da estátua do Borba Gato dão uma sensação de “déjà vu” sobre algo que não terminou bem. Sensação da qual a mídia progressista parece estar imune na sua amnésia: “um brinde para a “Revolução Periférica!”, clamam uns. “A roda da história caminhando!”, exaltam outros. False flag? Mini incêndio do Reichstag? Pouco importa saber se a tal “Revolução Periférica” (o nome, em si mesmo, já é paródico) é fato ou fake. Desde já, a ação já é um produto da cismogênese incitada no imaginário nacional pelos estratagemas diversionistas do golpe militar híbrido que já aconteceu, e ninguém viu. Arrasta o espectro político para o campo semiótico no qual a extrema direita sente-se mais à vontade: o da “guerra cultural”. Para ocultar a infraestrutura da economia política e da luta de classes no caos cognitivo da luta contra os “símbolos fascistas”. Sincronicamente, Bolsonaro encontra-se com deputada da extrema-direita alemã: articulação da extrema-direita internacional como arma, sempre em stand by, aguardando os futuros momentos mais agudos do Grande Reset Global do capitalismo.
terça-feira, julho 27, 2021
Visões gnósticas e budistas sobre a roda da vida e morte em 'Life After Life'
Pegue as visões budistas sobre a Roda do Samsara, o ciclo incessante e doloroso de mortes e renascimentos na qual estamos presos pelo carma. Combine com o mito grego de Sísifo como metáfora do absurdo da existência humana, como descreve o escritor Albert Camus. E ainda mais, tendo como cenário um pequeno vilarejo do noroeste da China, expulso pelo crescimento da rápida industrialização do país. Teremos o filme chinês “Life After Life” (Zhi Fan Ye Mao, 2016). O espírito da mãe falecida assume o corpo do filho para realizar o seu último desejo, para só depois poder renascer: replantar uma árvore muito importante para que esta sobreviva à destruição do pequeno vilarejo pela expansão dos negócios de uma mineradora. Uma narrativa bem diferente dos clichês sentimentais e ocidentais sobre pessoas mortas voltando à vida.
sábado, julho 24, 2021
Live Cinegnose 360: Cena Punk e Chaos Magick; o Kit semiótico de manipulação midiática e + guerra híbrida
Neste domingo, a simbólica edição número TREZE da “Live Cinegnose 360”, às 18h00, no Facebook. Na sessão dos vinis do humilde blogueiro, Rock e Ocultismo: a Cena Punk e o Chaos Magick; na série “Rised By Wolves” vamos discutir a mitologia sci-fi de Ridley Scott; no filme chinês “Life After Life” Budismo e Gnosticismo; também vamos abordar o Kit Semiótico de Manipulação, as principais ferramentas semióticas de manipulações midiáticas; e os últimos capítulos da Guerra Híbrida: o escândalo da espionagem do software Pegasus e suas conexões com Edward Snowden e Elon Musk; e a ameaça híbrida do golpe militar do ministro Braga Netto.
O golpe militar no labirinto de espelhos da guerra semiótica criptografada
quinta-feira, julho 22, 2021
Evento 'Cyber Polygon 2021', os segredos de polichinelo de Snowden e o Estado-Plataforma
quarta-feira, julho 21, 2021
Ciência vs. Religião e a peste humana na série "Raised By Wolves"
domingo, julho 18, 2021
'Live Cinegnose 360': o subliminar na música pop, Hollywood e Biden, a franquia "A Facada" na guerra híbrida brasileira
Não se esqueça! Nesse domingo tem a Live Cinegnose 360 #12, 18h00, no Facebook. Na sessão dos vinis desse humilde blogueiro, a estrutura erudita do Jazz Bebop de Charlie Parker e Charles Mingus e a estrutura subliminar da música pop; a releitura francesa dos zumbis em “A Noite Devorou o Mundo” (2018) e a propaganda política subliminar da “Doutrina Biden” no filme “A Guerra do Amanhã”(2021). E nas bombas semiótica da guerra híbrida, Bolsonaro lança mais uma continuação na franquia “A Facada”; Além disso, vamos discutir na estratégia de comunicação da direita a Psicologia do Rumor e como turbinar um meme.
sábado, julho 17, 2021
Zumbis e seus subtextos no filme 'A Noite Devorou o Mundo'
Bolsonaro lança continuação da franquia 'A Facada' na tela mais próxima de você!
Reverendo, cabo da PM, parlamentares, coronéis, mesa de chope onde são oferecidas milhões de vacinas, um verdadeiro conto sem pé nem cabeça. A CPI da Pandemia “descobriu” um bizarro submundo, passando a competir com Bolsonaro nas tarjas “Urgente” e “Breaking News” dos canais de notícias. Em resposta o presidente lança mais uma continuação da franquia “A Facada”, cujo piloto foi exibido nas eleições de 2018 - mais uma vez o presidente foi internado numa urgência médica para lá de ambígua e com timing. A gravidade da saúde de Bolsonaro é fato ou fake? Numa guerra semiótica criptografada de informações essa distinção pouco importa, já que, desde o início, o governo Bolsonaro foi eleito para não governar. Apenas manter o Estado no piloto automático à espera das privatizações e reformas, enquanto as psyOps do Partido Militar criam uma realidade paralela imersiva para a patuleia atordoada.
quinta-feira, julho 15, 2021
Filme "A Guerra do Amanhã" é propaganda da Doutrina Biden para guerras do futuro
Desde que a Primeira-Dama Michelle Obama abriu o envelope de Melhor Filme do Oscar em 2013 em link ao vivo direto da Casa Branca, tornou-se explícita e sem rodeios a função de Hollywood como máquina de propaganda política. O Filme “A Guerra do Amanhã” (2021, disponível na Prime Video) é mais uma peça de propaganda, dessa vez escancarando a “Doutrina Biden” para o planeta. Do futuro vem uma força tarefa alertando que a humanidade está sendo dizimada por alienígenas xenomorfos e pede ajuda: enviar para lá mais tropas que auxiliem na batalha. Um mix dos clichês do gênero: viagem no tempo, monstros alienígenas, problemas mal resolvidos entre pai e filha, um herói que ao mesmo tempo tenta salvar o mundo e reunir a família etc. Mas também os indefectíveis RAVs (russos, árabes e vilões em geral e, agora, chineses também) que estão no filme, porém, de forma indireta, metonímica, com efeitos subliminares de propaganda política.
terça-feira, julho 13, 2021
A incomunicabilidade da condição humana de estrangeiro em 'Paris,Texas'
sábado, julho 10, 2021
Live Cinegnose: BB King e The Fall; o cinema alquímico; guerra híbrida e o Efeito Dunning-Kruger e Heisenberg midiático
Mais uma pauta cheia nesse domingo, 18h00, no Facebook, na edição #11 da Live Cinegnose 360. vamos começar com Dialética Negativa no Blues e no Rock: BB King e Mark Smith e a banda The Fall, na sessão dos vinis desse humilde blogueiro. Depois, o cinema alquímico no filme “Homunculus” (2021); a questão gnóstica da incomunicabilidade na condição humana no filme clássico “Paris, Texas” (1984), de Win Wenders. E continuamos com a nossa crônica das bombas semióticas na guerra híbrida brasileira: a visita da CIA foi uma bomba semiótica? O show da CPI e a “tensão militar”; e o Efeito Dunning-Kruger e Efeito Heinsenberg midiático no fenômeno do “sommelier de vacina”.
Todos os vídeos da Live Cinegnose 360 estão no YouTube com minutagem no canal: https://www.youtube.com/user/TheWvferreira
Link da live Cinegnose 360 #11: https://www.facebook.com/cinegnose/live/
sexta-feira, julho 09, 2021
Trepanação craniana e jornada alquímica de transformação em 'Homunculus'
quinta-feira, julho 08, 2021
Sommelier de vacina é resultado do 'Efeito Dunning-Kruger' e 'Efeito Heisenberg' midiático
Memes, fake news, boatos são formas parasitárias de um ecossistema de informação que por si só já cria desinformação. Em 1998 o filósofo francês Paul Virilio foi profético ao antever para esse século o fenômeno da “desinformação virtual” criado pela informação on line e em tempo real. Fenômeno confirmado pelo chamado “Efeito Dunning-Krueger” (a ignorância que ganha confiança na Internet) e o “Efeito Heisenberg” (a mídia que mostra nada mais do que os efeitos que sua própria cobertura provoca na sociedade). O episódio dos chamados “sommeliers de vacina” é apenas a ponta do iceberg de um fenômeno (des)informacional mais amplo: o da “pós-verdade”, fenômeno-pânico em que as bases deontológicas da verdade desapareceram pela suposta democratização da informação.
terça-feira, julho 06, 2021
Visita do chefe da CIA no Brasil foi um não-acontecimento
Quando o “número um” da CIA visita o País, ainda mais com toques de surpresa e segredos num momento de fervura política, o chão estremece: “um espectro ronda a América Latina!”, “planejam assassinar Nicolas Maduro!”, “Bolsonaro ameaça um golpe contra a Democracia!”, e por aí vai. O problema é que o que enxergamos é o que a mídia (seja corporativa ou progressista) cobre. Porém, a importância simbólico-tática da “visita” está em outra cena: não a cena do foco das câmeras, mas a do não-acontecimento: A CIA quando aparece não age, quando age não aparece e só aparece depois. Como ocorre agora, visando diversos objetivos de guerra híbrida. O principal: apagar os rastros das psyOps que conduziram a um golpe militar que já aconteceu e ninguém viu. Por quê foi híbrido.
sábado, julho 03, 2021
Live Cinegnose 360 #10: o horror cósmico no prog rock do VDGG; Filmes; a bomba semiótica Lázaro Barbosa e a visita da CIA no Brasil
Nesse domingo, a Live Cinegnose 360 #10, às 18h00 no Facebook. Vamos começar com a tradicional sessão dos vinis do sótão do humilde blogueiro com o Prog Rock: o horror cósmico e gnóstico de Peter Hammil e sua banda Van Der Graaf Generator; Filmes “In the Earth”(2021) e o horror cósmico de HP Lovecraft despertado pela pandemia global; e “Censor” (2021): os “vídeos nasty” da era do VHS e os efeitos comportamentais da violência em filmes – efeitos hipodérmicos ou copycat?; últimos lances na guerra híbrida: a bomba semiótica do facínora Lazaro Barbosa; o quê o chefe da CIA William Burns veio conversar com a Casa Civil e a Segurança Institucional do Governo Bolsonaro?
'Censor': qual o efeito da violência nos filmes? Copycat ou hipodérmico?
Se no início do cinema os primeiros gêneros de sucesso que alavancaram a nascente indústria cinematográfica foram pornografia e filmes sobre a Paixão de Cristo, na era do vídeo VHS dos anos 1980 foram os filmes slasher, horror gore, nazi exploitation e terror hardcore – os chamados “vídeos nasty” ou “vídeos nojentos”. Na Grã-Bretanha de Margaret Thatcher passaram a ser responsabilizados pelo aumento da criminalidade e ameaça à saúde mental. “Censor” (2021) acompanha Enid, uma censora da British Board of Censors que é responsabilizada pela opinião pública por um crime com requintes de canibalismo, supostamente inspirado por um filme slasher que ela liberou apenas com cortes. Será que os filmes teriam esse poder hipodérmico de influência? Ou seriam apenas “gatilhos cognitivos”? “Efeitos Copycat” de imitação que poderiam ser manipulados politicamente como bombas semióticas.
sexta-feira, julho 02, 2021
O horror cósmico no vazio entre a magia e a ciência no filme 'In the Earth'
terça-feira, junho 29, 2021
A 'laranja mecânica' Lázaro Barbosa é a bomba semiótica apontada para 2022
domingo, junho 27, 2021
Live Cinegnose 360 #9: o gnóstico pop David Bowie, Filmes, a PsyOp dos fusíveis queimados e guerra antifascista no Plano Astral
Mais uma Live Cinegnose 360 nesse domingo, às 18h00 no Facebook. Na nona edição, como sempre, começamos com os vinis do sótão desse humilde blogueiro: o Ocultismo segundo o gnóstico pop David Bowie através dos discos e a morte mais bem encenada do rock; Filmes “Sound of Violence”(2021) com Walter Benjamin e a arte como documento da barbárie; “Exodus” (2021) e as raízes gnósticas do pós-apocalipse do cinema; Operações psicológicas da guerra híbrida brasileira: Salles, Bolsonaro e os irmãos Miranda como fusíveis para serem queimados até 2022; Parapolítica: Plano Astral em guerra – Magia do Caos, Movimento Antifascista e a Corrente 108.
sábado, junho 26, 2021
Salles, Bolsonaro e irmãos Miranda: a PsyOp dos fusíveis para queimar até 2022
As pragas bíblicas no Egito aconteceram uma após a outra. Mas nós não tivemos a mesma “sorte”: no Brasil, as pragas são simultâneas – crise hídrica, energética, econômica, sanitária etc. A grande mídia quer nos fazer acreditar na mitologia de que tudo é decorrência de fenômenos “naturais”: não chove, mudanças climáticas globais, o vírus, a natureza dos políticos etc. Da conveniente crise hídrica e energética em meio à privatização da Eletrobrás às canastríssimas performances dos atores envolvidos no escândalo da compra superfaturada da vacina Covaxin (o messiânico Onyx Lorenzoni fazendo citações bíblicas e o deputado Luis Miranda chegando no Congresso com coleta à prova de balas e Bíblia na mão) está em andamento a “segunda via” para 2022: queimar “fusíveis”, abduzir as manifestações (como em junho de 2013) e fazer o casamento perfeito entre o Partido Militar e a Direita liberal.
quinta-feira, junho 24, 2021
As raizes bíblicas e gnósticas do pós-apocalipse no cinema em 'Exodus'
À primeira vista, parece mais um filme pós-apocalíptico padrão, com uma paleta de cor sombria e uma cidade em ruínas. Mas “Exodus” (2021) vai além, indo à raiz daquilo que inspirou todos os filmes pós-apocalípticos do cinema: a releitura gnóstica do apocalipse bíblico através de uma narrativa que sempre começa do fim – como se a Bíblia fosse lida de trás para frente, do Apocalipse ao Gênesis. Uma fita VHS e um pager são as pistas para uma mítica Porta que estaria pairando no deserto, longe de um governo totalitário que mantém a ordem do que restou da civilização. Dissidentes tentam se aventurar no deserto em busca da saída desse mundo. Quanto mais a Porta está próxima, mais a realidade é distorcida. Tornando a jornada enigmática e obscura, tanto para os protagonistas quanto para o espectador.