terça-feira, agosto 06, 2024

Jamais chegaríamos na Lua sem a força da ficção em 'Como Vender a Lua'


Do quê é preciso para pousar na Lua? Certamente uma equipe de brilhantes cientistas de foguetes, obstinados geeks programadores de computadores e um experiente chefe do controle da missão que foi piloto da Força Aérea. Mas, de que adianta tudo isso se a NASA não conseguir vender o pouso na Lua para financiadores e opinião pública? De que adianta um pouso real na Lua se o evento não render imagens inspiradoras e com suspense hollywoodiano? Então, mais do que cientistas e geeks, é preciso um diretor de vídeos publicitários e uma relações públicas. Esse é o tema do filme “Como Vender a Lua” (Fly Me to the Moon, 2024). Calma! O filme não sugere que o pouso foi uma farsa. Mas de como a América entrou na era do artifício no qual a simulação e o entretenimento passaram a ser forças dominantes em todos os setores da sociedade. 

sábado, agosto 03, 2024

Proto-fórmula de Elton John; o ouro polissêmico de Bia Souza; bombas semióticas olímpicas; pelegos da mídia; Maduro, não apresente as atas!



Nos tempos do filme brasileiro “Eles Não Usam Black Tie”, só havia pelegos no meio sindical... agora, ocupam a chamada “mídia progressista”. Agradando patrões que nem são os deles! Esse é um dos temas explosivos da Live Cinegnose 360 #167 desse domingo (04/08), às 18h, no YouTube e Facebook. Começando com Elton John: a proto-fórmula do futuro da música pop. Depois, vamos discutir a animação francesa “As Bicicletas de Belleville” (uma antevisão do século XXI) e o russo “Coma” (podemos ficar prisioneiros de nossas telas mentais). E a TV e a teoria do “grande público” na sessão dos livros. Na Crítica Midiática: bombas semióticas olímpicas; a medalha de ouro polissêmica da judoca Bia Souza; pelegos geopolíticos ocupam a mídia progressista – uma sociologia do campo jornalístico; Maduro, não apresente as atas! Para quê? Guerra Criptografada: na surdina, BC mantém taxa Selic; Não é só os juros e dólar altos: é a jogatina das Bets também.

sexta-feira, agosto 02, 2024

'As Bicicletas de Belleville': a animação que anteviu o que viria nesse século


Imagine se o Monsieur Hulot (personagem icônico de Jacques Tati) conhecesse Tim Burton; e Marquês de Sade se encontrasse com o infame ciclista flagrado dopado na Tour de France, Lance Armstrong. O resultado é a excêntrica, estranha, selvagem e mágica animação francesa “As Bicicletas de Belleville” (Les Triplettes de Belleville, 2003). É uma animação muito estranha para ser enquadrada em qualquer tradição estabelecida. A máfia francesa monta em “Belleville” (uma representação expressionista de Nova York) uma bizarra casa de apostas com ciclistas sequestrados da Tour de France. O animador Sylvain Chomet parece ter antevisto muitos aspectos do século que se iniciava: a hipertrofia comercial da Tour de France, a cooptação geopolítica da França (e de resto, da Europa inteira) pelos EUA na Guerra Fria 2.0 atual contra a Rússia, e a ascensão do universo das apostas com o domínio da tecnologia e financeirização.

quinta-feira, agosto 01, 2024

Bomba semiótica wokeísta e guinada na propaganda política nos Jogos de Paris



Que os Jogos Olímpicos são uma arma de propaganda política, não é novidade para ninguém. Porém, os Jogos Olímpicos de Paris apresentaram duas novidades: um sintoma que reflete o atual zeitgeist geopolítico europeu e uma guinada na propaganda política - uma cerimônia de abertura que abandonou os princípios da propaganda tradicional nesses eventos (nacionalismo, doutrinação ideológica, retórica e sedução) para detonar uma bomba semiótica wokeísta às margens do Rio Sena, com uma paródia de diversidade numa estilização da “Última Ceia”. Enquanto a propaganda clássica visava a esfera pública, a bomba semiótica cria ondas de impacto no contínuo midiático atmosférico: calculadamente “irritar” bolhas de extrema-direita e a “maioria silenciosa” para criar cismogênese – destruir aquilo que havia de civilizatório na democracia liberal burguesa: o ideal de uma tolerância em uma perspectiva cosmopolita, o equilíbrio entre tolerância e a aspiração à universalidade. 

terça-feira, julho 30, 2024

Venezuela: Lula arrasta bola de ferro geopolítica; Datena/Tarcisão: modelos midiáticos de 3° via; ironia: Biden sofreu golpe de Estado



“E a Venezuela, hein?”, “E o Maduro, hein?”, “Por que Lula silencia, hein?”. Grande Mídia começa a performar o seu papel no roteiro já pré-estabelecido para as eleições na Venezuela. Enquanto Lula arrasta a “Nice Ball” geopolítica dos EUA. Venezuela, Brasil e a sua maldição: o petróleo. Discutiremos esse e outros temas na Live Extra Cinegnose 360 #60, nessa quarta-feira. (31/07), às 18h, no YouTube e Facebook. Depois de mais um trepidante Comentários Aleatórios, a Crítica Midiática: Venezuela é pretexto para jornalismo corporativo bater em Lula; Começa o show: EUA preparam há um ano o golpe eleitoral na Venezuela; Como ONGs e Open Society tentam afastar Brasil dos BRICS; a mais-valia semiótica do wokeismo na abertura das Olimpíadas; Datena e Tarcísio “bandeirante-frankenstein” de Freitas: duas versões midiáticas de “terceira via”; Ironia nos bastidores: Biden sofreu um golpe de Obama. 

sábado, julho 27, 2024

Disco music e a gravadora K-Tel; decadência cultural francesa e ideologia Woke das Olimpíadas; 'Axé Kamala' e engenharia social



Axé Kamala Harris! Enquanto os progressismos brasileiros vibram com ela, Harris vai apresentando os múltiplos rostos do neoliberal-progressismo. Vamos discutir esse tema entre muitos outros na Live Cinegnose 360 #166, nesse domingo (28/07), às 18h, no YouTube e Facebook. Começando com a disco music no Brasil: a gravadora K-Tel e a integração brasileira “Hit Machine”. Depois vamos discutir o filme “I Saw de TV Glow” (o gnóstico brilho catódico da TV) e “Sombra Lunar” (descendo pela toca do coelho da cismogênese). A teoria do contínuo midiático atmosférico nos Livro do Humilde Blogueiro. E na Crítica Midiática da Semana: Decadência cultural francesa e propaganda ideológica Woke na abertura das Olimpíadas de Paris; o meme do macaco e a máquina do Estado; Igreja Universal apoia o “ditador” Nicolas Maduro... e no Brasil? Engenharia social: a militarização das GCM; com pompas e circunstância Globo News recebe Tarcisão, o privatizador; Ramagem, Abin Paralela e as síndromes da esquerda. Venha participar!

Na segunda-feira, Minutagem, Bibliografia e Discografia da Live Cinegnose 360 #166, na Descrição do Vídeo no YouTube.


Descendo pela toca do coelho da cismogênese política em 'Sombra Lunar'



A produção Netflix “Sombra Lunar” (In the Shadow of the Moon, 2019) é peculiar. Primeiro, que é impossível fazer uma análise sem incorrer em spoilers, pela sua natureza: reflexo do zeitgeist político atual de cismogênese. Segundo, porque o filme é um mush-up arriscado: imagine cruzar o filme “Seven” com o “Exterminador do Futuro”. Por isso, “Sombra Lunar” vai do típico trillher policial noir para a ficção científica. Em 1988, um policial, aspirante à detetive, depara-se com uma série de assassinatos estranhos e simultâneos. Enquanto sua esposa está na maternidade tendo sua filha. Fatos cujas consequências marcarão o restante da sua vida. Série de assassinatos que se repetirão a cada nove anos, acompanhando o ciclo da chamada “Lua sangrenta”. Quanto mais os ciclos se sucedem, mais profunda é a decida pela toca do coelho. 

terça-feira, julho 23, 2024

O gnóstico brilho catódico da tela de televisão em 'I Saw the TV Glow'



Este filme é para cinéfilos aventureiros. Um filme estranho. “I Saw the TV Glow” (2024) é um curioso drama de amadurecimento, não apenas de um casal de jovens em um típico subúrbio daqueles do sonho americano. Mas da própria mídia: da sensação de pertencimento entre os pixels analógicos de séries de nichos dos anos 1990 à experiência customizada pelos algoritmos das plataformas de streaming do século XXI. O drama da adolescência que se recusa a aceitar o mundo adulto vê numa série chamada “Pink Opaque” uma mitologia pop que se cruza com elementos gnósticos. Veem no brilho catódico da TV a única maneira de escapar de uma realidade opressiva que é a quintessência do sonho americano.

Kamala Harris: genocídio com um sorriso empático e solidário; pão com álcool e tubarão com cocaína: a presunção midiática da catástrofe


Começou a enorme campanha para polir a imagem de Kamala Harris... mulher afro-americana que mandou bombas para Síria e apoia o genocídio em Gaza e fechamento das fronteiras... mas com um sorriso empático e solidário: o Brilho Eterno de uma mente sem lembranças. Esse é um dos temas da Live Extra Cinegnose 360 #59, nessa quarta-feira (24/07), às 18h, no YouTube e Facebook. Como sempre começamos com os controvertidos Comentários Aleatórios, para depois fazermos a Crítica Midiática: esquerda brasileira cai no encanto do glamour da garota de meia-idade Kamala “Jackie Brown” Harris; Tarcisão “bandeirante-frankenstein” de Freitas paga o apoio da Faria Lima para presidência: a patranha dos 4 bi da privatização da Sabesp; Governo anuncia contingenciamento: é o INSS, estúpido! Como mídia manipulou discurso de Maduro sobre as eleições... e Lula caiu; Pão com álcool e tubarão com cocaína: a presunção midiática da catástrofe... e outras bombinhas semióticas.

sábado, julho 20, 2024

Roxy Music; o irônico apagão digital; esquerda cai no "Efeito Firehose" da Abin Paralela; não-acontecimento de Trump normalizado



O irônico apagão digital: querendo proteger o mundo dos cyber terrorismo, uma Big Tech “involuntariamente” realiza os sonhos de qualquer cyber terrorista... Ao lado de Trump, não-acontecimentos e escândalos jornalísticos do mercado financeiro brasileiro, acontece nesse domingo (21/07) acontece a Live Cinegnose 360 #165, às 18h, no YouTube e Facebook. Começando com o glam rock do Roxy Music: como o pop elaborou a melancolia jovem dos anos 1970. E mais: os filmes “The Twonky” (medo e estranhamento no início da era da TV) e “Abigail” (a evolução dos vampiros amorais). Na sessão dos livros do humilde blogueiro: a teoria do contínuo midiático atmosférico. Na Crítica Midiática: O Cinegnose anteviu o apagão digital com a Cyber Polygon? O atentado contra Trump e a Covid de Biden: não-acontecimentos e crise da geopolítica dos EUA; Jornalismo corporativo começa a normalizar Trump e Milei; jornalistas da grande mídia, vazamentos e mercado financeiro; Abin Paralela e “Efeito Firehose”: esquerda perde seu tempo; Arcabouço fiscal: a bomba-relógio explode no colo do governo; Autonomia financeira do BC é o novo golpe de Estado híbrido. 

sexta-feira, julho 19, 2024

O vampiro evoluiu e tornou-se amoral no filme 'Abigail'



Cada época tem o seu vampiro que merece: a entidade das trevas que melhor está sintonizado com o espírito do seu tempo. O cânone vampiresco de Bram Stoker refletia o racionalismo da Revolução Industrial e o fundamentalismo religioso. Mas no século XXI o vampiro torna-se moralmente neutro e vira um ser “vivo” que evolui adaptando-se ao ambiente, como mais um predador na cadeia alimentar. O filme ‘Abigail’ (2024) é um terror mashup e exploitation que reproduz essa mudança na mitologia do vampiro. Um thriller de humor negro sobre um grupo de sequestradores que mordem mais do que podem mastigar quando involuntariamente sequestram uma bailarina vampira do tamanho de uma criança.

Cinegnose anteviu o apagão digital? Evento 'Cyber Polygon': a próxima pandemia será digital



Será que o Cinegnose anteviu o apagão digital? Esse é o texto desse humilde blogueiro publicado em 2021: "Em outubro de 2019 o Fórum Econômico Mundial (FEM) promoveu o “Event 201”, um exercício de simulação de cenários cuidadosamente projetados de uma possível pandemia de coronavírus. DOIS MESES depois, a pandemia aconteceu seguindo como um script cada um dos cenários simulados. Agora, o FEM realizará esse ano o evento “Cyber Polygon” que simulará um ataque cibernético fictício com participantes de dezenas de países. Klaus Schwab, fundador do FEM, justifica o evento dizendo que o mundo deverá se preparar para uma potencial pandemia ainda mais grave que a atual: a pandemia cibernética. Será que o sincronismo do “Event 201” se repetirá com o “Cyber Polygon”? Devemos esperar para 2022 uma nova pandemia, dessa vez digital? O fato é que as crises parecem surgir convenientemente sempre que as elites desejam operar grandes mudanças. Principalmente a atual: o Grande Reset Global, na qual o dinheiro eletrônico é substituído pelo digital".

Um estranho aparelho de TV no início da era da televisão no filme 'The Twonky"



Cada invenção de um veículo de comunicação sempre foi recebida com estranhamento e resistência. E com a televisão não foi diferente: recebida com desconfiança e medo. Considerado um dos mais estranhos filmes de ficção científica, “The Twonky” (1953) é uma amostra do zeitgeist do início da era da televisão – um professor de filosofia se confronta com um estranho aparelho de TV comprado pela sua esposa. E que revela ter vida própria, revelando sua estratégia: no início parece benevolente, criando dependência. Para depois manipulá-lo, não conseguindo fazer mais nada por si mesmo. “The Twonky” é uma fábula divertida e maluca sobre a invenção que moldou a segunda metade do século passado. Mas com poderosas metáforas que pautarão os futuros filmes críticos à televisão. 

terça-feira, julho 16, 2024

Os não-acontecimentos: de Trump a Ramagem; porque mídia quer panos quentes de Lula com Milei; padre Kelmon no Senado?


VIVE LE FAUX DRAPEAU! VIVA A FALSE FLAG! VIVA OS NÃO-ACONTECIMENTOS! Não importa se vão chamar esse humilde blogueiro de “chapéu de alumínio”. Vamos discutir nossas dúvidas justificáveis: timing, sincronismos e anomalias. Nessa quarta-feira (17/07), na Live Extra Cinegnose 360 #58, às 18h, no YouTube e Facebook. E depois dos sísmicos Comentários Aleatórios, a Crítica Midiática do meio da semana: False flags, não-acontecimentos e canastrice política: de Trump derramando sangue pela América à gravação de Ramagem; Biden já achou o culpado: o Irã! Petrobrás ameaçada de ser processada pela concorrência... por ser mais eficiente! Padre Kelmon no Senado? Vai levar. Por que grande mídia apoia os “panos quentes” de Lula com Milei? Greve do INSS e grande mídia gritando por contingenciamento de gastos: prepara-se a tempestade perfeita.

Os tiros contra Donald Trump não aconteceram


Foi visível a perplexidade inicial do jornalismo corporativo diante dos disparos contra Donald Trump em um comício na Pensilvânia, tanto pela conveniência dos tiros à sua campanha quanto pela flagrante complacência do serviço secreto na segurança. Que posteriormente a mídia normalizou como “milagre” que supostamente teria salvo a vida do ex-presidente. Essa perplexidade e mal-estar são típicos quando estamos diante de não-acontecimentos, que sequer a mídia pode discutir a hipótese: põe em risco a própria matéria-prima da notícia: o acontecimento. É tudo coisa de “chapéus de alumínio”, têm que dizer para salvaguardar a própria profissão. Porém, o resultado, a mais-valia semiótica da fotografia perfeita, mais uma vez revela didaticamente as características de um não-acontecimento: timing, sincronismos, anomalias e chantagem midiática.

sexta-feira, julho 12, 2024

Nesse sábado: 'Human League', pós-punk e social-democracia; Biden e uma nação demente; e se Bolsonaro não for preso?


Se Biden está com sérios problemas cognitivos, quem governou a “maior democracia do mundo” nos últimos quatro anos? Biden trocando nomes significa que “o rei está nu”? Esse e outros temas discutiremos excepcionalmente nesse SÁBADO (13/07), às 17h, no YouTube e Facebook. Começando com a banda Human League: o pós-punk e a social-democracia. Depois, dois filmes: “Eu Me Importo” (como roubar com muita empatia e solidariedade) e o clássico “O Segundo Rosto” (revisitando a paranoia gnóstica). Na sessão dos livros, o gnosticismo de Walter Benjamin e T. Adorno. E na Crítica Midiática da semana: a espuma midiática da Abin paralela: e se Bolsonaro não for preso? Datacenters ou como países e instituições estão perdendo soberania; Engenharia Social: o caso de “Peixão”, o traficante neopentecostal; o dossiê que revela o curso de Eduardo Bolsonaro; o caso Biden: uma nação com demência; porque OTAN teme Trump?

terça-feira, julho 09, 2024

'Barriga' da mídia na vitória da esquerda na França; aventuras semióticas da "Revolução" de 32; false flag na Ucrânia para salvar Biden



Espuma midiática e uma conveniente lambança da PF para manter o fetiche pelas joias das arábias fascinando na mídia por muito mais tempo. O triplex de Lula e as joias de Bolsonaro: diferentes tipos de fetiches. Esse é um dos temas da Live Extra Cinegnose 360 #57, nessa quarta-feira (10/07), às 18h, no Facebook e YouTube. E depois de mais uma sessão dos trepidantes Comentários Aleatórios, a Crítica Midiática do meio da semana: Começa a Operação False Flag na Ucrânia: Bombardeio de Hospital infantil em Kiev; Bolsonaro e as Joias das Arábias: PT faz o jogo da PsyOp do PMiG; Por que Caiado e Zema não foram ao evento de Bolsonaro CPAC? Por que grande mídia ficou “surpresa” com vitória da esquerda na França? Guerra de São Paulo ou Revolução Constitucionalista: as aventuras semióticas da propaganda paulista; Grande mídia esconde motivo do aumento de preço da gasolina e botijão de gás. E outras bombinhas semióticas que eventualmente explodam até as 18h de quarta-feira.

Como roubar com muita empatia e solidariedade no filme 'Eu Me Importo'


Nada mais atual do que o pânico da senilidade, demência, Alzheimer etc. A controvérsia midiática em torno das limitações cognitivas do presidente Joe Biden mostra isso. Para o Capitalismo, toda crise é oportunidade: por que não transformar esse pânico em mais uma forma de drenagem de dinheiro para o rentismo improdutivo? E tudo com uma cara politicamente correta, com muita empatia e solidariedade – uma tutora legal cuida de idosos judicialmente impedidos a partir de falsos laudos de médicos parceiros, mandando-os para asilos, enquanto drena dinheiro e propriedades das vítimas. É o filme Netflix “Eu Me Importo” (I Care a Lot, 2020). Até o momento que a golpista se envolve com a idosa errada. Mas... toda crise pode ser uma oportunidade. Uma história tragicômica do sonho americano invertido: a meritocracia é um conto de fadas inventado para os pobres.

sábado, julho 06, 2024

Banda 'Vímana'; para mídia, Lula pegou senilidade de Biden, o fetiche midiático das jóias das arábias; Brasil precisa de um FBI



Lula fala, dólar sobe. Biden está senil? Então Lula também está! A grande mídia já foi semioticamente mais criativa. Mas agora ficou canastrona. Venha discutir esse e uma variedade de assuntos na Live Cinegnose #163, nesse domingo (07/07), às 18h, no YouTube e Facebook. Vamos começar com o “Vímana”: a maior banda brasileira que ninguém ouviu. Depois, o filme “O Fundo do Coração” (o mais fracasso mais cult de Coppola) e o francês “Le Vourdelak” (a modernidade, o vampiro e o patriarcado). Mais Comentários Aleatórios, para depois os Livros do Humilde Blogueiro e a Crítica Midiática da Semana: os 10 anos do 7 a 1 da Alemanha: dúvidas justificadas de uma guerra híbrida; o evento bolsonarista com Milei em Camboriú: não tem FBI no Brasil; o cara do G4: a Faria Lima sem filtro; o fetiche midiático das joias de Bolsonaro; o assédio policial a filhos de diplomatas africanos no Rio: a bucha sobrou para o Itamaraty.

A modernidade, o vampiro e o patriarcado no filme 'Le Vourdalak'



O patriarca de uma família no interior da Sérvia volta do campo de batalha. Mas ele volta transformado. Tornou-se um “Voudarlak”. Um vampiro com uma peculiaridade: quer o sangue apenas dos parentes próximos e amigos íntimos. Baseado no conto de escritor russo Aleksei Tolstói (o “outro Tolstói”), o filme francês “Le Vourdalak” (2023) vai às raízes da mitologia do vampiro, muito antes do cânone criado por “Drácula” de Bram Stoker. Um enviado da corte francesa é roubado e pede ajuda a uma estranha família cujo patriarca está fora, combatendo os turcos. Uma fábula gótica orgulhosamente antiquada e com um sutil humor sombrio. Baseado em um conto que faz uma dupla crítica metafórica: o fim da velha ordem monárquica com a modernidade representada pelo vampiro; e a ordem patriarcal: primeiro o escraviza, para depois devorá-lo.

quinta-feira, julho 04, 2024

Dez anos do 7 a 1 da Alemanha: uma goleada geopolítica


Nesse dia 08 de julho chegamos aos dez anos do chamado “Massacre de Belo Horizonte” ou simplesmente “Mineiraço”: a humilhante goleada de 7 a 1 da Alemanha sobre o Brasil na semifinal da Copa do Mundo de futebol de 2014. Uma anomalia em um esporte marcado por baixas contagens, principalmente em semifinais com equipes de forças equivalentes. Tão anômalo que mereceu uma análise exclusiva sobre a performance do jogador David Luiz, feita pelo New York Times. O fato é que num espaço de 48 horas após a goleada, a mídia internacional especializada foi dominada pela ideia de que o resultado da semifinal foi muito mais do que um evento esportivo: foi uma goleada geopolítica. Por que a mídia internacional politizou tão rapidamente um evento esportivo? O “Mineiraço” simplesmente aconteceu como um evento lógico e conveniente dentro da escalada de eventos que se iniciou nas Jornadas de Junho. O pontapé inicial do jogo da guerra híbrida que transformaria o 7 a 1 numa goleada geopolítica. 

terça-feira, julho 02, 2024

Dólar dispara nos 30 anos do Plano Real: mera coincidência? Flagrante: Faria Lima quer mesmo ver o oco; curto-circuito na Globo News


Por alguma razão esotérica o dólar está disparando: é o Lula? É a Janja? São os dois juntos? Pode ser a senilidade do Biden? Ou, por que não, o planeta Nibiru aproximando-se da Terra? Mas nós sabemos bem o porquê... e vamos discutir isso na Live Extra Cinegnose 360 #56, nessa quarta-feira (03/07), às 18h, no YouTube e Facebook. E depois dos indispensáveis Comentários Aleatórios, temos a Crítica Midiática do meio da semana: Os 30 anos do Plano Real, o ataque especulativo à moeda e disparada do dólar: as relações perigosas; um flagrante dos subterrâneos da Faria Lima: religião, negócios, esquerdofobia e meritocracia; Curto-circuito na hipernormalização da Globo News; porque o debate nos EUA foi fogo amigo democrata; Gilmarpalooza: conflitos de interesse e hipernormalização midiática; Incêndios no Pantanal: mudanças climáticas ou crime? 

sábado, junho 29, 2024

Mussorgsky; golpe canastrão na Bolívia? Conflitos de interesses do "Gilmarpalooza"; debate foi armadilha dos democratas contra Biden


Algum jornalista poderia pedir a opinião de Woody Allen sobre a tentativa de golpe na Bolívia. Certamente as imagens do blindado derrubando a porta do Palácio do Governo trariam a ele um déjà vu: o seu filme “Bananas”, de 1971. Mais um exemplo de canastrice na política? Esse é um dos temas da Live Cinegnose 360 #162 desse domingo (30/06) às 18h, no YouTube e Facebook. Voltando aos clássicos, teremos o russo Mussorgsky: Walt Disney, rock e álcool. Depois, a análise de dois filmes: a animação “Divertida Mente 2” (porque o coaching dominou o mercado da felicidade) e o escandinavo “Histórias de Cozinha” (guerrilha epistemológica entre a mesa e o fogão). Na sessão dos livros, uma pergunta: é possível mostrar aquilo que se deseja censurar? E na Crítica Midiática: Por que o golpe na Bolívia durou apenas três horas? Explodem evidências de conflitos de interesses no “Gilmarpalooza”; os 30 anos do Plano Real vira arma nas mãos de Roberto Campos Neto; Aborto, maconha... as etapas da guerra cognitiva; o debate Biden X Trump: Hollywood ameaça golpe nos democratas; Lojas Americanas: o modus operandi do crash de 2008; Mídia russa crava: debate foi armadilha dos próprios democratas para tirar Biden.

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