sexta-feira, julho 19, 2024
Cinegnose anteviu o apagão digital? Evento 'Cyber Polygon': a próxima pandemia será digital
Um estranho aparelho de TV no início da era da televisão no filme 'The Twonky"
terça-feira, julho 16, 2024
Os não-acontecimentos: de Trump a Ramagem; porque mídia quer panos quentes de Lula com Milei; padre Kelmon no Senado?
VIVE LE FAUX DRAPEAU! VIVA A FALSE FLAG! VIVA OS NÃO-ACONTECIMENTOS! Não importa se vão chamar esse humilde blogueiro de “chapéu de alumínio”. Vamos discutir nossas dúvidas justificáveis: timing, sincronismos e anomalias. Nessa quarta-feira (17/07), na Live Extra Cinegnose 360 #58, às 18h, no YouTube e Facebook. E depois dos sísmicos Comentários Aleatórios, a Crítica Midiática do meio da semana: False flags, não-acontecimentos e canastrice política: de Trump derramando sangue pela América à gravação de Ramagem; Biden já achou o culpado: o Irã! Petrobrás ameaçada de ser processada pela concorrência... por ser mais eficiente! Padre Kelmon no Senado? Vai levar. Por que grande mídia apoia os “panos quentes” de Lula com Milei? Greve do INSS e grande mídia gritando por contingenciamento de gastos: prepara-se a tempestade perfeita.
Os tiros contra Donald Trump não aconteceram
Foi visível a perplexidade inicial do jornalismo corporativo diante dos disparos contra Donald Trump em um comício na Pensilvânia, tanto pela conveniência dos tiros à sua campanha quanto pela flagrante complacência do serviço secreto na segurança. Que posteriormente a mídia normalizou como “milagre” que supostamente teria salvo a vida do ex-presidente. Essa perplexidade e mal-estar são típicos quando estamos diante de não-acontecimentos, que sequer a mídia pode discutir a hipótese: põe em risco a própria matéria-prima da notícia: o acontecimento. É tudo coisa de “chapéus de alumínio”, têm que dizer para salvaguardar a própria profissão. Porém, o resultado, a mais-valia semiótica da fotografia perfeita, mais uma vez revela didaticamente as características de um não-acontecimento: timing, sincronismos, anomalias e chantagem midiática.
sexta-feira, julho 12, 2024
Nesse sábado: 'Human League', pós-punk e social-democracia; Biden e uma nação demente; e se Bolsonaro não for preso?
Se Biden está com sérios problemas cognitivos, quem governou a “maior democracia do mundo” nos últimos quatro anos? Biden trocando nomes significa que “o rei está nu”? Esse e outros temas discutiremos excepcionalmente nesse SÁBADO (13/07), às 17h, no YouTube e Facebook. Começando com a banda Human League: o pós-punk e a social-democracia. Depois, dois filmes: “Eu Me Importo” (como roubar com muita empatia e solidariedade) e o clássico “O Segundo Rosto” (revisitando a paranoia gnóstica). Na sessão dos livros, o gnosticismo de Walter Benjamin e T. Adorno. E na Crítica Midiática da semana: a espuma midiática da Abin paralela: e se Bolsonaro não for preso? Datacenters ou como países e instituições estão perdendo soberania; Engenharia Social: o caso de “Peixão”, o traficante neopentecostal; o dossiê que revela o curso de Eduardo Bolsonaro; o caso Biden: uma nação com demência; porque OTAN teme Trump?
terça-feira, julho 09, 2024
'Barriga' da mídia na vitória da esquerda na França; aventuras semióticas da "Revolução" de 32; false flag na Ucrânia para salvar Biden
Espuma midiática e uma conveniente lambança da PF para manter o fetiche pelas joias das arábias fascinando na mídia por muito mais tempo. O triplex de Lula e as joias de Bolsonaro: diferentes tipos de fetiches. Esse é um dos temas da Live Extra Cinegnose 360 #57, nessa quarta-feira (10/07), às 18h, no Facebook e YouTube. E depois de mais uma sessão dos trepidantes Comentários Aleatórios, a Crítica Midiática do meio da semana: Começa a Operação False Flag na Ucrânia: Bombardeio de Hospital infantil em Kiev; Bolsonaro e as Joias das Arábias: PT faz o jogo da PsyOp do PMiG; Por que Caiado e Zema não foram ao evento de Bolsonaro CPAC? Por que grande mídia ficou “surpresa” com vitória da esquerda na França? Guerra de São Paulo ou Revolução Constitucionalista: as aventuras semióticas da propaganda paulista; Grande mídia esconde motivo do aumento de preço da gasolina e botijão de gás. E outras bombinhas semióticas que eventualmente explodam até as 18h de quarta-feira.
Como roubar com muita empatia e solidariedade no filme 'Eu Me Importo'
Nada mais atual do que o pânico da senilidade, demência, Alzheimer etc. A controvérsia midiática em torno das limitações cognitivas do presidente Joe Biden mostra isso. Para o Capitalismo, toda crise é oportunidade: por que não transformar esse pânico em mais uma forma de drenagem de dinheiro para o rentismo improdutivo? E tudo com uma cara politicamente correta, com muita empatia e solidariedade – uma tutora legal cuida de idosos judicialmente impedidos a partir de falsos laudos de médicos parceiros, mandando-os para asilos, enquanto drena dinheiro e propriedades das vítimas. É o filme Netflix “Eu Me Importo” (I Care a Lot, 2020). Até o momento que a golpista se envolve com a idosa errada. Mas... toda crise pode ser uma oportunidade. Uma história tragicômica do sonho americano invertido: a meritocracia é um conto de fadas inventado para os pobres.
sábado, julho 06, 2024
Banda 'Vímana'; para mídia, Lula pegou senilidade de Biden, o fetiche midiático das jóias das arábias; Brasil precisa de um FBI
A modernidade, o vampiro e o patriarcado no filme 'Le Vourdalak'
quinta-feira, julho 04, 2024
Dez anos do 7 a 1 da Alemanha: uma goleada geopolítica
Nesse dia 08 de julho chegamos aos dez anos do chamado “Massacre de Belo Horizonte” ou simplesmente “Mineiraço”: a humilhante goleada de 7 a 1 da Alemanha sobre o Brasil na semifinal da Copa do Mundo de futebol de 2014. Uma anomalia em um esporte marcado por baixas contagens, principalmente em semifinais com equipes de forças equivalentes. Tão anômalo que mereceu uma análise exclusiva sobre a performance do jogador David Luiz, feita pelo New York Times. O fato é que num espaço de 48 horas após a goleada, a mídia internacional especializada foi dominada pela ideia de que o resultado da semifinal foi muito mais do que um evento esportivo: foi uma goleada geopolítica. Por que a mídia internacional politizou tão rapidamente um evento esportivo? O “Mineiraço” simplesmente aconteceu como um evento lógico e conveniente dentro da escalada de eventos que se iniciou nas Jornadas de Junho. O pontapé inicial do jogo da guerra híbrida que transformaria o 7 a 1 numa goleada geopolítica.
terça-feira, julho 02, 2024
Dólar dispara nos 30 anos do Plano Real: mera coincidência? Flagrante: Faria Lima quer mesmo ver o oco; curto-circuito na Globo News
Por alguma razão esotérica o dólar está disparando: é o Lula? É a Janja? São os dois juntos? Pode ser a senilidade do Biden? Ou, por que não, o planeta Nibiru aproximando-se da Terra? Mas nós sabemos bem o porquê... e vamos discutir isso na Live Extra Cinegnose 360 #56, nessa quarta-feira (03/07), às 18h, no YouTube e Facebook. E depois dos indispensáveis Comentários Aleatórios, temos a Crítica Midiática do meio da semana: Os 30 anos do Plano Real, o ataque especulativo à moeda e disparada do dólar: as relações perigosas; um flagrante dos subterrâneos da Faria Lima: religião, negócios, esquerdofobia e meritocracia; Curto-circuito na hipernormalização da Globo News; porque o debate nos EUA foi fogo amigo democrata; Gilmarpalooza: conflitos de interesse e hipernormalização midiática; Incêndios no Pantanal: mudanças climáticas ou crime?
sábado, junho 29, 2024
Mussorgsky; golpe canastrão na Bolívia? Conflitos de interesses do "Gilmarpalooza"; debate foi armadilha dos democratas contra Biden
Algum jornalista poderia pedir a opinião de Woody Allen sobre a tentativa de golpe na Bolívia. Certamente as imagens do blindado derrubando a porta do Palácio do Governo trariam a ele um déjà vu: o seu filme “Bananas”, de 1971. Mais um exemplo de canastrice na política? Esse é um dos temas da Live Cinegnose 360 #162 desse domingo (30/06) às 18h, no YouTube e Facebook. Voltando aos clássicos, teremos o russo Mussorgsky: Walt Disney, rock e álcool. Depois, a análise de dois filmes: a animação “Divertida Mente 2” (porque o coaching dominou o mercado da felicidade) e o escandinavo “Histórias de Cozinha” (guerrilha epistemológica entre a mesa e o fogão). Na sessão dos livros, uma pergunta: é possível mostrar aquilo que se deseja censurar? E na Crítica Midiática: Por que o golpe na Bolívia durou apenas três horas? Explodem evidências de conflitos de interesses no “Gilmarpalooza”; os 30 anos do Plano Real vira arma nas mãos de Roberto Campos Neto; Aborto, maconha... as etapas da guerra cognitiva; o debate Biden X Trump: Hollywood ameaça golpe nos democratas; Lojas Americanas: o modus operandi do crash de 2008; Mídia russa crava: debate foi armadilha dos próprios democratas para tirar Biden.
sexta-feira, junho 28, 2024
Uma guerrilha epistemológica entre a mesa e o fogão no filme 'Histórias de Cozinha'
Cozinha é um lugar alquímico: ingredientes são mixados para transmutar em algo totalmente outro. Um espaço confessional onde conversas e conexões acontecem. Como, então, transformar esse espaço num objeto de observação científica: um observador “neutro” do alto de um cadeirão observando movimentos e ergonomia doméstica para tabular os dados em rígidos modelos matemáticos numa pesquisa industrial da década de 1950. Esse é o filme escandinavo “Histórias de Cozinha” (Salmer fra kjøkkenet, 2003). Uma espécie de rali científico levado com um humor sutil, no qual o observador estoicamente tenta manter a neutralidade para não comprometer os dados que coleta, enquanto o observado conspira num tipo de guerrilha epistemológica para sabotar o experimento.
quinta-feira, junho 27, 2024
'Divertida Mente 2' ou por que o coaching está em alta no mercado da felicidade
Em 2015, o argumento de Divertida Mente surgiu de uma conversa entre um animador e roteirista da Pixar com um professor de Psicologia da Universidade da Califórnia. Conversavam sobre seus filhos: como quando crescem há uma queda vertiginosa da felicidade e o aumento do medo e da ansiedade. “Divertida Mente 2” (Inside Out 2, 2024) vai além, transformando em animação o modelo cognitivo da inteligência emocional dominante. A animação Pixar reflete um novo tipo de conformismo: não o de seguir a regra certa, mas o do conformismo ansioso por tentar se adaptar ao meio social através de mapas emocionais ambíguos, esotéricos, enigmáticos. Assistir às emoções lutando pelo console da mente da protagonista ajuda a compreendermos por que o coaching motivacional está em alta no mercado da felicidade.
quarta-feira, junho 26, 2024
Da Lava Jato ao PL do Estupro: CogWar, OTAN e a nova etapa da Guerra Híbrida
Hoje uma nova operação Lava Jato seria impossível. A agenda da guerra híbrida mudou: enquanto a primeira fase (as “primaveras” e “revoluções coloridas”) foi marcada por operações psicológicas, nesse momento a guerra híbrida entrou no modo Guerra Cognitiva (CogWar). É o que mostra o relatório resultante de painéis de discussões da OTAN “Mitigating and Responding to Cognitive Warfare”, de 2023. Enquanto as PsyOps visavam a influência das crenças, a CogWar age sobre cognições, excesso sensorial e perceptivo; saturação da atenção e geração de viéses cognitivos. Trata-se agora tornar o debate público irracional, forçando vieses baseados em religião, valores e costumes. O “PL do Estupro” é um exemplo que cria o chamado “efeito firehose”, aversão à política e despolitização.
terça-feira, junho 25, 2024
Professores para nossa República Gilead; Assange livre e Putin na Coreia: o malabarismo semiótico midiático; o golpismo "Gilmarpalooza"
sábado, junho 22, 2024
John Lennon: a história não autorizada; Brasil vai virar Cuba de Fulgencio Batista; PL do Estupro e Guerra Cognitiva
Brasil, de volta para o futuro! Vamos virar Cuba. Mas não a de Fidel Castro. E sim a de Fulgêncio Batista, pré-1959: turismo e praias com resorts e cassinos para os gringos se refastelarem e lavar dinheiro. Essa é a distopia que será discutida na Live Cinegnose 360 #161, nesse domingo (23/06), às 18h, no YouTube e Facebook. Começando com John Lennon: uma história não autorizada. E em seguida vamos analisar dois produtos Netflix: o filme “Sob as Águas do Sena” (medo e ansiedade na Europa do século XXI) e o documentário “O Vendedor de Ilusões: O Caso Geração Zoe (pregação evangélica, coaching e crime financeiro). E depois, hackeando o Capitalismo na sessão do livros. E na Crítica Midiática: porque a PL do Estupro está além de uma PsyOp: é uma Guerra Cognitiva; Tarcisão faz negócios com a China comunista! Começa operação psicológica para desestimular jovens a entrar na universidade; grande mídia sente o golpe de Putin visitando Coréia do Norte; rescaldo da derrota para Roberto Campos Neto: Lula descobre poder do rádio; Greve das Federais: Lula venceu, mas poderá pagar caro no futuro; um ongueiro wokista para conversar com evangélicos? E outras bombinhas semióticas...
sexta-feira, junho 21, 2024
Pregação evangélica, coaching e crime financeiro em 'O Vendedor de Ilusões: O Caso Geração Zoe'
Se o demônio existe, ele está na intersecção desses mundos: a pregação evangélica combinada com técnicas de vendas e coaching “ontológico”. O argentino Maximiliano Cositorto conseguiu isso e criou um dos maiores golpes recentes de “Esquema Ponzi”: a plataforma financeira Geração Zoe, uma espécie de Matrix financeira em que os trader lidavam com número irreais, gerando lucro imaginários exorbitantes. O documentário argentino Netflix “O Vendedor de Ilusões: O Caso Geração Zoe” (2024) narra a ascensão e queda de um negócio que prometia ganhos estratosféricos e transformação pessoal coaching. Hoje Cositorto está preso e se diz vítima do sistema que o teria sabotado. Seguindo a pista deixada por Durkheim sobre a função social dos crimes, podemos compreender porque entidades reguladoras parecem fazer vistas grossas ao surgimento desses esquemas. Por contraste, ajuda a ocultar que na verdade toda a financeirização do capitalismo já é um gigantesco Esquema Ponzi.
quinta-feira, junho 20, 2024
O Medo e a ansiedade coletiva europeia no filme 'Sob as Águas do Sena'
A premissa da produção Netflix francesa “Sob as Águas do Sena” (Sous la Seine, 2024) é seriamente abusurda. Mas esse é praticamente um pré-requisito dos filmes de tubarões nos dias de hoje - em um mundo pós-Jaws (premiado clássico de Spielberg), não há chance de fazer o maior filme de tubarões de todos os tempos. Então, em vez disso, os cineastas apostam em argumentos involuntariamente engraçados: fugindo das mudanças climáticas e do plástico jogado nos oceanos, um enorme tubarão evolui, adapta-se à agua doce, e aparece no rio Sena, em plena Paris, às vésperas de uma competição de triatlo com cobertura mundial. Filme-catástrofe é um subgênero hollywoodiano por excelência. Mas quando vemos uma produção francesa abraçando todo os tropos do subgênero, torna-se significativo: é o reflexo de um zeitgeist que assola a Europa: medo e ansiedade coletiva de um continente na sombra da ameaça da conflagração de uma Guerra Fria que poderá se tornar muito quente num futuro próximo.
terça-feira, junho 18, 2024
Pânico da 'famiglia' Marinho em semana de Copom; triangulação Moro, mídia, PCC; apertem os cintos: agora União Europeia é "MEGA"
sábado, junho 15, 2024
Brahms X Wagner; Debate retrocede a antes da Constituição de Rui Barbosa: a quem interessa a cismogênese; IA e falácia da transição energética
Rui Barbosa deve estar se revirando no túmulo! “PL do Estupro” e “Bancada da Bíblia” não existiriam se sua Constituição de 1891 ainda vigorasse... Venha discutir esses e outros temas na Live Cinegnose 360# 160, nesse domingo (16/06), às 18h, no YouTube e Facebook. Começando com os vinis do humilde blogueiro: Brahms – o que o conflito entre Wagner e Brahms tem a ver com os séculos XX e XXI? Depois vamos discutir dois filmes: o clássico “Peggy Sue – Seu Passado à Espera” (amor, família e o Tempo na Era Reagan) e o romeno “Não Espere Muito do Fim do Mundo” (assista a esse filme se quiser saber porque a extrema-direita está crescendo). Em seguida, Comentário Aleatórios sísmicos e livros do humilde blogueiro: uma sociedade melhor está em nosso DNA? E na Crítica Midiática: PEC da privatização da praias, PL do Estupro... cismogênese enquanto mídia e banca financeira articulam Tarcisão Terceira Via; Por que Rui Barbosa está rolando no túmulo com a PL do Estupro? Como grande mídia normaliza o “debate”; Falências na Alemanha disparam: Putin está ganhando a guerra? Inteligência Artificial, Data Centers e a falácia da transição energética... e outras detonações semióticas!
sexta-feira, junho 14, 2024
Por que a extrema-direita cresce? Assista ao filme 'Não Espere Muito do Fim do Mundo'
Se no passado era a religião, hoje quem cria as imagens do Apocalipse é Hollywood. Com um ponto em comum em suas variações: um fato marcante como guerra nuclear, uma pandemia etc. Mas e se o apocalipse for uma fato tão banal e cotidiano que não percebemos, fruto da nossa capacidade hercúlea de normalizar e racionalizar? Essa é a visão diretor romeno Radu Jude em “Não Espere Muito do Fim do Mundo” (Nu astepta prea mult de la sfârsitul lumii, 2023, disponível na MUBI): a luz se apagará tão sutilmente que não perceberemos até que tudo esteja escuro como breu. O filme acompanha um dia de trabalho da produtora de vídeo corporativo precarizada, condenada a horas extras mal remuneradas e que desconta todo o seu ódio e resentimento no seu alterego obsceno ultra-macho no TikTok, com um humor duvidoso em torno de estupro, xenofobia, misoginia e ódio. Quer saber por que a extrema-direita internacional está crescendo? Assista a este filme.
quinta-feira, junho 13, 2024
Amor, família e catástrofe do tempo na Era Reagan em 'Peggy Sue - Seu Passado a Espera'
Depois de vários anos de experimentos estilísticos com novos processos cinematográficos e resultados desiguais, em 1986 Francis Ford Coppola decidiu fazer apenas um filme: “Peggy Sue – O Seu Passado a Espera” (Peggy Sue Got Married). Seguindo a receita narrativa de Spielberg e Zemeckis (histórias contadas para “crianças de qualquer idade”), Coppola embarca num enredo semelhante a “De Volta para o Futuro”, mas em um tom de conto de fadas adulto: uma mulher participa do baile comemorativo dos 25 anos da turma de formatura do ensino médio e desmaia. Quando acorda, descobre que voltou a 1960 e habita seu próprio corpo adolescente, mas com a consciência adulta. É a oportunidade da segunda chance para dirimir os arrependimentos do presente. Como produto da neoconservadora Era Reagan, “Peggy Sue” quer mostrar que o amor e a família estão além da catástrofe do tempo.