domingo, julho 05, 2020

Vídeos da Quarentena da Universidade Anhembi Morumbi: comunicação, mídia e política #3

 

O Rei do Camarote (alguém aí ainda lembra dele?) ensina os internautas a fazer um meme de sucesso. Enquanto isso, o criador do termo “meme”, o biólogo Richard Dawkins, entrevista o agente funerário do Congo que inspirou a criação do chamado “Meme do Caixão”. Esses são dois vídeos surreais em “deep fake” que dá continuidade à série “Vídeos da Quarentena”, trabalhos de conclusão da disciplina Teorias da Comunicação ministrada por esse editor do Cinegnose. O terceiro volume da série é complementado por uma análise das mudanças da recepção de produtos audiovisuais através das plataformas de streaming, pelo ponto de vista da Teoria Culturológica, do francês Edgar Morin.

Dando continuidade a série “Vídeos da Quarentena”, neste volume o Cinegnose apresenta três vídeos da turma de Teorias da Comunicação do curso de Publicidade e Propaganda: o primeiro sobre a Teoria Cultorológica. Seguido por mais dois vídeos sobre a teoria da Memética, campo das pesquisas de comunicação voltado ao estudo formal dos memes.

O Rei do Camarote ensina a receita para fazer um meme de sucesso

Esse é um vídeo bem-humorado em “deep fake” no qual acompanhamos o Rei do Camarote” (alguém ainda lembra desse personagem da noite paulistana que acabou virando meme?) ensinando os “Dez Mandamentos do Meme” – como “memeiro” faz um meme de sucesso.


O vídeo segue com uma pesquisa de campo com entrevista num universo de 100 internautas sobre o consumo de memes buscando a resposta a uma simples questão: o que faz um meme viralizar?  

Autores: Carlos Daniel Santos Do Nascimento, Thiago De Souza Matias, Julia Vitória Gottschalk Machado, Pedro Lucas De Oliveira, Pedro Henrique De Souza Martins, Gustavo Póvoa Cremonini, Gabriel Ferraz Dos Santos Ferreira. 



Richard Dawkins e o “Meme do Caixão”

O ano é 1976, e o zoólogo Richard Dawkins, entusiasta da teoria Darwinista, expande horizontes ao incluir a cultura, diferencial de desenvolvimento da humanidade, na perspectiva darwinista de evolução. A Memética surge como analogia à genética, na tentativa de explicar como as ideias, compreendidas como estruturas vivas, nascem, se desenvolvem, se reproduzem e morrem. 

Para Dawkins, portanto, meme é tudo aquilo que se reproduz, numa esfera cultural, seja uma ideia, uma imagem, um texto, um tipo de arquitetura, vestuário, músicas, dogmas, etc., que se replicam por imitação: de pessoa a pessoa, de geração a geração. 

Um dos questionamentos que fica das proposições de Dawkins é a entidade meme como algo independente da humanidade, tendo as pessoas apenas como agentes receptores e transmissores. 

Mais um vídeo bem-humorado, novamente em “deep fake”: o próprio Richard Dawkins entrevista o agente funerário de Gana Benjamin Aidoo, cuja criação de cortejos fúnebres com danças coreografadas originou o “meme do caixão” destaque nas correntes de Whatsapp e montagens de vídeos ao som de “Astrologia”, de Tony Igy. A cena de vários homens carregando um caixão enquanto dançam ficou famosa ao aparecer sempre depois do início de algum acontecimento trágico.

Autores: Bruna Helena Oliveira de Assis, Camilla Vaz Guimarães Galluzzi Kokay, Henrique Bughi Freitas, Lucas Pires Lisboa, Rodrigo de Andrade Marchini Steven Roy Silva Júnior, Theo Ferrão Daolio. 


Teoria Culturológica e a renovação da recepção dos produtos audiovisuais através das plataformas de streaming

A chamada Teoria Culturológica, também conhecida como teoria sociológica da Comunicação surge na França, no começo dos anos 60 do século XX. No meio acadêmico, o pensador francês Edgar Morin, é considerado o expoente mais importante da teoria culturológica. 

As ideias da Teoria Culturológica estão relacionadas com a nova forma de cultura da sociedade contemporânea, considerando a influência dos meios de comunicação social e seus efeitos, opondo-se à Teoria Crítica da Escola de Frankfurt, que diz que a mídia é um meio de alienação. 

O vídeo aborda as plataformas de streaming - Netflix, Prime Video, Globoplay, etc. São plataformas que permitem ao usuário assistir dados de vídeo e áudio através de redes, sem a necessidade de realizar download do conteúdo, consequentemente tornando mais rápido o acesso aos conteúdos online. 

Tendo em vista a grande utilização de conteúdos streaming no nosso cotidiano, como essas plataformas transformam a maneira de consumir produções audiovisuais? Qual a influência delas no resgate de produções populares antigas?

Autores: Fernanda de Brito Vassoler, Letícia Da Silva Souza, Luana Rabelo Cavalcante, Mariana Avelino Alves De Lima, Tathiane Iory Ide Ezaki.


 

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