sábado, novembro 29, 2025

O som dos estrangeiros de 'The Mars Volta'; a metástase Refit: combustíveis, drogas e armas; o engano da "punição histórica" dos militares

 

E a guerra semiótica pela hegemonia da pauta midiática continua. Depois do ferro de solda na tornozeleira eletrônica de Bolsonaro tirar da ribalta a ameaça da metástase do escândalo da liquidação do Banco Master, agora a PF contra-ataca com a continuação da Operação Carbono Oculto: o escândalo da Refit, o maior sonegador de impostos do Brasil. O problema, é que ameaça uma metástase ainda maior: combustíveis adulterados, drogas e tráfico de armas dos EUA. Ameaçando implodir a própria República! Venha discutir esse e outros assuntos trepidantes na Live Cinegnose 360 #218, nesse domingo (30/11), às 18h, no YouTube e Instagram. Começando com o pós-rock de “The Mars Volta”: o espelho fragmentado dos Estrangeiros sobre o século XXI. Depois, vamos discutir o filme “Quando o Céu se Engana”: mais terrível que a danação eterna é a precarização moderna. E depois dos Comentários Aleatórios e Livros do Humilde Blogueiro, a Crítica Midiática: Crise fiscal criada pela mídia esquece dos penduricalhos do Judiciário criado pela Guerra Híbrida; documentário Globoplay “Caçador de Marajás”: Globo “esquece” da própria responsabilidade na história; o escândalo Refit: a guerra semiótica pela pauta midiática continua; Capitalismo é crise: a bolha da IA vai estourar; a enganadora “punição histórica” dos militares; a síndrome do viralatismo brasileiro quando a Black Friday vira notícia. E muito mais! VENHA CONSPIRAR!

sexta-feira, novembro 28, 2025

Em 'Quando o Céu se Engana", mais terrível que a danação eterna é a precarização moderna

A representação cinematográfica dos anjos decaídos sempre funcionou como um espelho das ansiedades e esperanças de sua época. Se em “Asas do Desejo” (1987), de Wim Wenders, o anjo renunciava à eternidade por amor à humanidade e refletia a queda iminente do Muro de Berlim com um otimismo melancólico; e se em “Cidade dos Anjos” (1998) a queda era um ato de sentimentalismo hollywoodiano no auge da Globalização triunfante, o novo filme de Aziz Ansari, “Quando o Céu se Engana” (Good Fortune, 2025), traz a linhagem angelical para o chão da dura realidade da "Gig Economy". Aqui, a queda não é um ato de amor ou filosofia, mas sim um erro burocrático celestial que condena o anjo Gabriel a um destino mais temível do que a danação eterna: a precarização da vida moderna, onde a única lição aprendida é que, sem dinheiro, não há poesia nem romance, apenas a luta humilhante pela sobrevivência em uma sucessão de "bullshit jobs".

terça-feira, novembro 25, 2025

Dois fusíveis queimados disputam as manchetes; a inflação semântica da palavra "histórico" na mídia; Zelensky entre a espada e a privada de ouro



Daniel Vorcaro, o banqueiro-prisioneiro do liquidado Banco Master, deve estar irritado! Narcisista e ostentador contumaz, deve estar indignado com a solda do Bolsonaro na tornozeleira ter roubado as manchetes da mídia que eram só suas. Paciência... é o que dá ser fusível a ser queimado para manter a integridade do sistema: Bolsonaro, manter íntegro o sistema político; Vorcaro, o sistema financeiro. Venha discutir esse e outros assuntos na Live Extra Cinegnose 360 #110, nessa quarta-feira (26/11), às 18h, no YouTube e Instagram.  Começando com as Conversas Aleatórias, quando você pergunta sobre qualquer coisa para o humilde blogueiro. E também faz comentários e críticas no Chat. E na Crítica Midiática: a guerra oculta no País pelo controle da pauta midiática; do quê Bolsonaro estava rindo na Superintendência da Polícia Federal? Um flagrante de Inteligência Artificial preguiçosa no jornalismo; Por que a inflação semântica da palavra “histórica” no jornalismo corporativo? COP30 e a mídia esquecem que com petróleo não se faz apenas combustível; Zelensky: entre a espada de Putin e o escândalo da privada de ouro. Venha conspirar!

Banco Master e a tornozeleira danificada: a guerra oculta pelo controle da pauta midiática

 

Entre a versão oficial de uma fuga frustrada e o relato surreal de vozes vindas da tornozeleira, o episódio da madrugada de sábado em que Jair Bolsonaro teria danificado o dispositivo eletrônico com um ferro de solda revela-se menos como um ato isolado e mais como um espetáculo midiático calculado. No embate entre dolo consciente, surto repentino ou encenação, emerge a hipótese de um “não-acontecimento” ou “pseudoevento”: uma operação semiótica destinada a deslocar o foco das manchetes, obscurecendo o verdadeiro terremoto político-financeiro que representa a liquidação do Banco Master: a ameaça de expor as ligações perigosas entre banqueiros, empresários e o sistema de poder brasileiro. Guerra semiótica pelo controle da agenda midiática que lembra a disputa pelo foco midiático em 2012 entre o escândalo das ligações perigosas do empresário contraventor Carlinhos Cachoeira e o julgamento do Mensalão.

sábado, novembro 22, 2025

Entrevista com Fausto Fawcett; contra a nitroglicerina pura do Banco Master, o alívio cômico da prisão de Bolsonaro; COP30 é fogo...

 

O timing não poderia ser melhor! Quando a liquidação extra-judicial do Banco Master (com a prisão do seu dono, Daniel Vorcaro, tentando fugir do País). ameaçava até expor os conflitos de interesses do banco com ministros do STF, eis que Bolsonaro retorna à ribalta midiática. Xandão manda prender Bozo, provocado por Flávio Bolsonaro que convocava uma “vigília” na frente da casa do pai. O fusível tem mais para queimar... Esse e outros temas vamos discutir na Live Cinegnose 360 #217, nesse domingo (23/11), às 18h, no YouTube e Instagram. Live ESPECIAL que começa com uma entrevista com o FILÓSOFO POP, CRONISTA URBANO, MÚSICO, CANTOR E COMPOSITOR-LETRISTA FAUSTO FAWCETT: da Copacabana Blade Runner a Favelost. E depois vamos discutir o filme brasileiro “O Agente Secreto”: do terror espetacular ao terror administrativo da Ditadura Militar. E na Crítica Midiática: Grande Mídia agradece o alívio cômico da prisão de Bolsonaro; Jornalismo corporativo começa a encaixar prisão de Bolsonaro na Semiótica Nam-Nem; Banco Master e os conflitos de interesses com o STF; o incêndio irônico da COP30; Trump surpreende jornalista da CNN: Flood the Zone! O jogo pesado da extrema direita: a farsa da carreta do Rodoanel de SP; Trump quer que Zelensky aceite acordo de rendição e não “Plano de Paz”.

sexta-feira, novembro 21, 2025

O terror administrativo da ditadura militar em 'O Agente Secreto'



Se a extensa filmografia brasileira do século XXI sobre a ditadura — de "Zuzu Angel" (2006) ao oscarizado "Ainda Estou Aqui" — mergulhou nos traumas dos "Anos de Chumbo" e da resistência, “O Agente Secreto” (2025) ousa trilhar um caminho distinto. Em vez do choque da tortura física, Kleber Mendonça Filho (“Bacurau”, “Retratos Fantasmas”) nos apresenta o horror do "terror administrativo". Situado no ano de 1977, o filme captura com precisão cirúrgica o momento em que a violência do regime deixou os porões escuros para se instalar, sob a luz fria e burocrática, nas repartições públicas, transformando carimbos, papéis e arquivos de aço em institutos de identificação policiais em armas tão letais quanto um fuzil. “O Agente secreto” nos traz um alerta urgente: o Brasil é um país que enterrou seus mortos sem fazer a autópsia completa da história.

terça-feira, novembro 18, 2025

Mídia normaliza Banco Master: "problema político"; COP30 e fala diversionista do chanceler alemão; apagão na Internet... menos na China


Agora começamos a entender o porquê da urgência da extrema direita em se blindar contra a Polícia Federal: PF investiga esquema de fraude no Banco Master... que prende o dono do banco (o “Lobo da Faria Lima”) no aeroporto quando estava fugindo para a Europa... cujo banco terá um interventor que vai quebrar todos os sigilos bancário. Nitroglicerina pura! Que a grande mídia começa a normalizar como se tudo não passasse de “corrupção política”. Essa e outras notícias serão discutidas na Live Extra Cinegnose 360 #109, nessa quarta-feira (19/11), às 18h, no YouTube e Instagram. A liquidação do Banco Master: normalização e oportunismo da grande mídia para transformar tudo em defesa da autonomia do Banco Central; o “Lobo da Faria Lima” do Banco Master estava montando grupo de mídia; o caso da fala contra o Brasil do chanceler alemão e a estratégia semiótica de diversionismo da extrema direita; mototáxis retornam a SP e a construção semiótica do “Ricardo Nunes, o Sensato”; o mundo sofre outro apagão da Internet... menos a China; alunos avaliam professores na rede pública de SP: a antessala para a IA substituir professores; ultraprocessados e novo mapa da fome no Brasil... e outras bombinhas semióticas para terminar.

sábado, novembro 15, 2025

HOJE: Steve Vai; Bomba semiótica Forte Apache explode na COP30; Por que mídia elegeu a "segurança" como o tema decisivo da eleição 2026?



EXCEPCIONALMENTE, A LIVE DO DOMINGO ACONTECERÁ HOJE (17/11). DEPOIS QUE O TÉCNICO DE INFORMÁTICA DEU UM “REIKE” NO NOTEBOOK, ELE VOLTOU A FUNCIONAR... A bomba semiótica Forte Apache mais uma vez é detonada. Depois dos índios cercarem o Palácio do Planalto em 2014, em plena Guerra Híbrida pré-impeachment da Dilma, mais uma vez os índios atacam. Dessa vez a COP30, deixando a ONU alarmada! Uma bomba semiótica com os mesmos efeitos semióticos, midiáticos e políticos. Venha discutir esse e muitos outros temas na Live Cinegnose 360 #216, HOJE (17/11), às 18h, no YouTube e Instagram. Começando com os CDs e vinis de Steve Vai: entre o virtuosismo estéril e a inovação da guitarra. Depois, teremos os seguintes filmes para discutir: a série “Pluribus” (a positividade tóxica da cultura da felicidade) e “Bugonia” (o caos controlo das bolhas digitais). E depois dos trepidantes Comentários Aleatórios, vem a Crítica Midiática: COP30 e a bomba semiótica Forte Apache; depois da “pobreza menstrual”, agora vem “pobreza climática”; COP 30 é mais ameaçadora do que Trump no Caribe; por que Derrite, Eduardo Cunha e Arthur Lira jantaram juntos em Brasília? Grande mídia elege a “segurança pública” como o tema das eleições 2026... Por que será? Despachar palestinos de Gaza agora virou empreendedorismo em Israel! E muitas outras bombinhas semióticas.

sexta-feira, novembro 14, 2025

O caos controlado das bolhas digitais no filme 'Bugonia'


O novo filme de Yorgos Lanthimos, “Bugonia” (2025), sobre teóricos da conspiração que sequestram uma CEO de uma multinacional farmacêutica acreditando que ela é uma alienígena, funciona como uma ilustração precisa do "efeito fliperama" da guerra híbrida. O filme demonstra como o ressentimento pessoal, alimentado por bolhas digitais, é transformado em um caos controlado que, paradoxalmente, serve para manter o status quo e desviar o foco da verdadeira classe dominante. Lanthimos vem assumindo uma espécie de misantropia esclarecida, como ficou claro nos filmes anteriores “Pobres Criaturas” e “Tipos de Gentileza”: somos criaturas pobres e miseráveis, mas temos a capacidade de sermos belos e tolos, assim como assassinos e terríveis.

quinta-feira, novembro 13, 2025

A positividade tóxica da cultura da felicidade na série 'Pluribus'



Vivemos sob o peso de uma contradição moderna: o mundo parece à beira do colapso, mas somos implacavelmente ordenados a "ser felizes". Entre o apocalipse climático e o imperativo da cultura coaching, essa busca frenética pela positividade ameaça nos tornar indiferentes e acríticos. É exatamente essa distopia da "adaptação feliz" que a nova série da Apple TV+, “Pluribus” (2025-), explora, transformando a felicidade compulsória em uma aterrorizante invasão alienígena. Após duas décadas imerso na angústia moral de Breaking Bad e Better Call Saul, Vince Gilligan retorna à TV com “Pluribus”, uma série que troca o crime pela ficção científica. No entanto, o verdadeiro terror não vem de monstros, mas da própria felicidade — uma "mente colmeia" de origem alienígena que pacifica a humanidade. A série funciona como uma crítica afiada ao nosso zeitgeist de positividade tóxica, questionando o que realmente significa ser humano quando a dor e o conflito são erradicados.

terça-feira, novembro 11, 2025

As aventuras semióticas da hiper normalização midiática; assim como Gaza, COP30 também tem "flotilha"; o sádico tema da redação do Enem



“Um profissional experiente”. É assim que os canais fechados de notícia tentam hiper normalizar a bizarra e desesperada estratégia da extrema direita de colocar Guilherme Derrite, secretário da Segurança de SP licenciado para ser relator da PL sobre facções criminosas. Um ex-tenente da ROTA, expulso da corporação pelo excesso de letalidade, colocado na Câmara para blindar as finanças do crime organizado contra a Polícia Federal... mas, ele é um “profissional experiente”... Venha discutir esse e outros temas na Live Extra Cinegnose 360 #108, nessa quarta-feira (12/11), às 18h, no YouTube e Instagram. Venha também fazer perguntas e comentários no quadro Conversas Aleatórias, trepidante sessão da Live em que você participa através do Chat. Em seguida, a Crítica Midiática: da “pobreza menstrual” ao “profissional experiente”, as aventuras semióticas da hiper normalização midiática; Tarcisão embarca na pós-meritocracia de Marçal com o “Campeonato de Cortes”; Também a COP30 tem sua flotilha... mas sem Greta Thunberg; Grande mídia cai sob o fascínio fetichista pelo “Big Stick” de Trump; a bolha das bets vira impulsionador da economia e do futebol brasileiro; o sádico tema da redação do Enem que cobra dos jovens  soluções que os adultos não propõem... e outras bombinhas semióticas para terminar.

sábado, novembro 08, 2025

Bjork: do pós-punk ao otimismo global; COP30 e o novo salto mortal do Capitalismo; Tarcisão faz dança da chuva em SP; Trump e Venezuela


Acompanhamos nas últimas semanas um desfile de siglas nas manchetes midiáticas: saiu o PCC da Carbono Oculto e metanol, entrou o CV do massacre de Cláudio Castro. Agora, o CV dá lugar ao show de empatia e generosidade planetária da COP30. Acompanhamos o último salto mortal do Capitalismo para superar suas contradições: o salto da transformação da Natureza em ativo financeiro. Esse é apenas um assunto que discutiremos na Live Cinegnose 360 #215, nesse domingo (09/11), às 18h, no YouTube e Instagram. E começamos com a cantora Bjork: da anarquia pós-punk ao otimismo global. Depois, vamos também discutir o filme romeno “Kontinental ‘25” (Capitalismo, Lei e Moral) e o japonês “O Mal Não Existe” (O Capitalismo não é bom nem mau, ele perversamente funciona). E depois dos indefectíveis Comentários Aleatórios, a Crítica Midiática: Grande mídia e pânico climático como abre-alas da COP 30; na COP30 agora é a vez da Natureza ser financeirizada, com empatia e generosidade! Por que o PCC foi substituído nas manchetes pelo Comando Vermelho? Tarcisão faz dança da chuva e conversa com Nizan Guanaes para a publicidade da Sabesp não o prejudicar; esquerda em pânico com ameaça de Trump invadir a Venezuela. E outras bombinhas semióticas!

O Capitalismo não é bom nem mau. Apenas perversamente funciona em 'O Mal Não Existe'



O que a eleição de Zohran Mamdani, o primeiro prefeito muçulmano de Nova York, rotulado de "socialista" por sua oposição a Trump, tem em comum com “O Mal Não Existe” (Aku wa sonzai shina, 2023, filme disponível na MUBI), o novo e perturbador filme do japonês Ryusuke Hamaguchi? Ambos os eventos, um político e um diretor de cinema, servem para expor a insuficiência da visão americana que reduz o capitalismo a um problema moral—uma luta entre ricos "bons" e ricos "maus". O filme de Hamaguchi, no entanto, leva essa discussão ao campo ecológico, dinamitando a ideia de "Bem vs. Mal" para sugerir que o verdadeiro perigo não está nas intenções dos agentes, mas na perturbação de sistemas que, como a natureza ou a economia, são fundamentalmente amorais e cegos. O que começa como uma parábola ecológica comum (um empreendimento para milionários que interfere numa idílica vila rural) termina mostrando que o Capitalismo não é bom e nem mau: ele apenas perversamente funciona.

sexta-feira, novembro 07, 2025

Por que as manchetes trocaram o PCC pelo Comando Vermelho?


A Operação Carbono Oculto durou nas manchetes apenas o tempo das fotos icônicas de agentes da PF na Faria Lima. Assim que a investigação bilionária sobre o PCC no setor de combustíveis deixou a Faria Lima e começou a apontar para conexões políticas na oposição, a grande mídia trocou o PCC pelo Comando Vermelho na pauta. Essa trajetória expõe a "objetividade oportunista" da grande mídia: enquanto as imagens da Polícia Federal na Faria Lima renderam manchetes, a repercussão sobre os elos do PCC com a elite financeira e políticos da oposição foi rapidamente abandonada. Para evitar desgastes, o jornalismo corporativo trocou a complexa investigação financeira pela cobertura ostensiva da violência no Rio, reaquecendo a polarização e beneficiando narrativas da extrema direita. Transformando a Operação Contenção de Claudio castro numa bomba semiótica. Pelo menos as balas, bombas e porradas contra o CV não revelam tantas relações perigosas quanto uma investigação sobre o PCC.  

quarta-feira, novembro 05, 2025

O dilema Lei vs. Moral da Justiça no fim do mundo em 'Kontinental '25'


Depois de explorar o apocalipse silencioso da precarização do trabalho em Não Espere Muito do Fim do Mundo (2023), o diretor romeno Radu Jude retorna ao tema em sua nova comédia de humor negro, Kontinental ’25 (2025). Desta vez, a sátira foca na normalização da gentrificação e da desigualdade na Romênia pós-socialista, acompanhando a crise moral de Orsolya, uma oficial de justiça que testemunha o suicídio de um homem durante uma ação de despejo que ela própria executava. O incidente lança a protagonista numa espiral de culpa, forçando-a a confrontar sua cumplicidade em um sistema difuso e sem rosto, fundado no dilema entre Lei e Moralidade.

terça-feira, novembro 04, 2025

Xandão e judicialização do massacre no Rio; a semiótica do Comando Vermelho; financeirização verde: novo salto mortal do capitalismo



Depois de Xandão virar o salvador da Democracia brasileira, após a chacina de Cláudio Castro virar bomba semiótica, o paladino do STF pousa no Rio com pompa e circunstância. Para a esquerda, Xandão vai passar um pito e esfregar a boca de Cláudio Castro com sabão. Até uma chacina sangrenta cai na malha da judicialização... que dá mais um nó nas cordas que amarram a práxis política da esquerda. Esse e outros assuntos serão discutidos na Live Extra Cinegnose 360 #107, nessa quarta-feira (05/11), às 18h, no YouTube e Instagram. Para começar, teremos as Conversas Aleatórias: faça suas perguntas e comentários no Chat da Live. O humilde blogueiro promete respondê-las. Depois, a Crítica Midiática: Alexandre de Morais se reúne no Rio com Cláudio Castro – a Judicialização de uma bomba semiótica; Uma questão semiótica: por que o Comando Vermelho deixou o PCC para trás na pauta midiática? COP 30: um espetáculo para esconder a financeirização verde, o novo salto mortal do Capitalismo; PEC da Segurança não pode se transformar em outra oportunidade perdida; Um muçulmano prefeito de Nova York, mesmo depois dos atentados de 2001? Trump: a volta do terror nuclear?

sábado, novembro 01, 2025

Deee-Lite e a cultura clubber; Trump é o superego de Cláudio Castro; "Tropa de Elite" foi o início da crise; Bonner e JN: por que mídia ficou narcísica?



Sai PL da Anistia, Bolsonaro, Tarifaço, Soberania e Democracia. Entra Segurança, bala, bomba e porrada! Com a ajuda na hipernormalização do jornalismo corporativo e “pesquisismo” do DataFolha e Atlas Intel, extrema direita vira o jogo semiótico e volta a dominar a pauta midiática com a retórica do Narcoterrorismo. A geopolítica do “Big Stick” de Trump agradece. Esses e muitos outros temas serão discutidos na Live Cinegnose 360 #214, nesse domingo (02/11), às 18h, no YouTube e Instagram. Com Deee-Lite e a subcultura “clubber” do “final da História” na Sessão dos Vinis e CDs. E em seguida, vamos analisar dois filmes: “Casa da Dinamite” (Hollywood normaliza a Guerra Fria 2.0) e “Sirât” (Raves e o deserto como zeitgeist do Século XXI). E depois dos Comentários Aleatórios, a Crítica Midiática: o Caos Semiótico do laboratório social e político do Rio de Janeiro; por que Cláudio Castro detonou uma bomba semiótica? Nietzsche e o Estado de Direito no pesquisismo midiático; Filme “Tropa de Elite” foi o ponto zero da crise da segurança; Chacina do Rio: o ardil da extrema direita e as respostas-clichê da esquerda; a despedida de Bonner do JN: por que mídia ficou tão autoindulgente? E outras bombinhas semióticas!

Já faz muito tempo que é o fim do mundo em 'Sirât'



“Já faz muito tempo que o mundo está acabando”, diz um personagem no filme “Sirât” (2025, Prêmio do Juri em Cannes e indicado pela Espanha ao Oscar de Filme Estrangeiro), de Oliver Laxer e produzido por Almodóvar, que transforma raves e desertos em uma travessia do fim: “Sirât” acompanha uma caravana de corpos e veículos pelo Marrocos em busca de uma última festa — e, talvez, de algo que ainda pareça futuro. Entre batidas eletrônicas, paisagens em Super 16 mm e notícias de uma guerra indeterminada no rádio, o road movie se desloca da aventura para uma meditação lenta sobre morte, perda e luto, onde a rave vira rito coletivo e o deserto, uma catedral vazia do século XXI. No centro da jornada, um pai e um filho procuram a filha desaparecida; ao redor, uma comunidade improvisada tenta dançar enquanto a ponte para o inferno se estreita.

sexta-feira, outubro 31, 2025

A bomba semiótica do caos com timing e sincronismo no Rio

 


Um ato falho ao vivo da Globo News revelou a verdadeira natureza da “Megaoperação” sangrenta no Rio: enquanto imagens de corpos enfileirados na Penha tomavam o ar, a âncora e a equipe tentavam sem êxito contatar o presidente Lula — incomunicável em voo pelo fato de o avião da FAB não dispor de Internet. A ansiedade do jornalismo corporativo só se equipara a do governador Claudio Castro que na primeira coletiva (com a Operação ainda em andamento) já botava a culpa no governo federal. Como se aguardasse o desfecho letal recorde da Operação. Afinal, o principal planejamento das ações policiais foi midiático – uma bomba semiótica, com timing e sincronismo: na ausência de Lula que voltava com uma vitória da Malásia, vésperas da pré-COP30 no Rio e a expressão “terrorismo” reforçada por três fetiches das imagens televisivas: drones-bomba, blindados e GLO. Essa é a nova guerra híbrida dos EUA: sai o lawfare, entra o “big stick” da “guerra ao terrorismo” no quintal geopolítico da América Latina.

terça-feira, outubro 28, 2025

GLO no Rio? Caos semiótico é tática bolsonarista para tomar pauta midiática ; nem grande mídia acreditava na ressurreição de Milei



Peronistas, esquerdistas brasileiros, cientistas políticos, mídia alternativa e jornalismo corporativo, todos, perplexos com a ressurreição de Javier Milei na eleição parlamentar desse domingo na Argentina. Depois de Trump ter dado uma mãozinha involuntária a Lula, agora foi a vez de Milei. É o dólar, estúpido! Trump garantiu que não faltará dólar aos argentinos, que mandaram o peso às favas. Esse é apenas um spoiler do que discutiremos na Live Extra Cinegnose 360 #106, nessa quarta-feira (29/10), às 18h, no YouTube e Instagram. Que contará com o já tradicional quadro “Conversas Aleatórias”, um bate-papo livre através do chat com o humilde blogueiro. Sobre temas aleatórios. Em seguida, a Crítica Midiática: Claudio Castro e megaoperação contra Comando Vermelho no Rio: a obsessão bolsonarista pela GLO; a “objetividade oportunista” na cobertura do caos no Rio; nem a grande mídia acreditava na ressurreição eleitoral de Milei!; um livro sobre uma oportunidade perdida: A Guerra da TV Pública; Netanyahu acaba com acordo de paz de Trump: culpa do Hamas! Foto de Lula com Trump bate recorde de visualizações: engajamento nas redes é práxis política? E outras bombinhas semióticas!

A normalização da Guerra Fria 2.0 em 'Casa de Dinamite'



Quando Kathryn Bigelow venceu o Oscar de Melhor Direção por Guerra ao Terror (2008), tornou-se não apenas a primeira mulher a conquistar o prêmio, mas também a cineasta que melhor traduziu os dilemas morais e operacionais da máquina de guerra americana.  Para ingressar no campo propagandísticos da normalização ou justificação geopolíticas. Desde então, sua filmografia migrou dos filmes cult — com vampiros errantes, surfistas assaltantes e hackers sensoriais — para o coração do complexo militar-industrial hollywoodiano, onde o realismo técnico e o suspense geopolítico se entrelaçam. Na produção Netflix “Casa de Dinamite” (2025), Bigelow retorna ao campo que a consagrou: um míssil nuclear em rota para os EUA, 15 minutos para reagir, e uma cadeia de decisões que revela não apenas os inimigos externos, mas as rachaduras internas de um sistema de segurança à beira do colapso. Mais do que um filme-catástrofe, sua nova obra é um retrato tenso da “Guerra Fria 2.0” (saem terroristas islâmicos, entram mísseis nucleares) — e da própria diretora, que segue orbitando entre a crítica e a cumplicidade com os bastidores do poder.

sábado, outubro 25, 2025

O cavalo de Troia 'Okotô'; o ardil semiótico do "Big Stick" de Trump; o sincrônico erro de apostila escolar de SP; China de olho na negociação Lula/Trump



Make America Great Again! Pelo menos, fazendo voltar o “Big Stick” de Roosevelt. Nem que seja como farsa. Trump tá mal na opinião pública? Então, ameaça invadir a América Latina para combater o “narcoterrorismo” ... Afinal, a mídia vai levar à sério mesmo... Esse é apenas um dos assuntos que vamos discutir na Live Cinegnose 360 #213, no YouTube e, agora, também no Instagram (o Cinegnose foi proscrito do Facebook por “induzir o ódio e a intolerância!”). Na sessão dos vinis e CDs continuamos no underground brasileiro, com o Okotô: o cavalo de Troia da Globalização brasileira. E no Cinema e Audiovisual, uma noite com os zumbis: “Nós Somos Zumbis” (o zumbi explorado e precarizado pelo Capitalismo) e “Juan de los Muertos” (agora, são os zumbis tentam invadir Cuba). Em seguida aos Comentários Aleatórios, vem a Crítica Midiática: o ardil semiótico do “Big Stick” de Trump na América Latina e dos protestos “No Kings”; traficante é vítima? Escorregão discursivo de Lula faz festa da Grande Mídia; um erro sincrônico em apostila escolar da secretaria de educação de SP; Polarização no STF: sintoma do passado ou projeto para a futuro? Ex-embaixador dos EUA confirma Cinegnose: Trump nunca quis saber de Bolsonaro... e outras bombinhas semióticas.

O ardil semiótico de Trump: o "Big Stick" como farsa, América Latina e "No Kings"


 

Se no futebol brasileiro há o velho ditado de que, em tempos de crise na Seleção, basta chamar o Chile para levantar o moral, na política externa dos Estados Unidos sob governos republicanos parece haver uma máxima semelhante: quando a popularidade despenca, chama-se a América Latina. Com bravatas militares, ameaças de intervenção e o velho “big stick” de Roosevelt em punho, Donald Trump reedita a cartilha diversionista de seus antecessores — transformando crises internas em espetáculo geopolítico, enquanto jornalistas se perdem na encenação cinematográfica e o verdadeiro jogo de poder acontece nos bastidores. Enquanto os protestos “No Kings” nos EUA tentam salvar as aparências da “maior democracia do planeta” com o ardil semiótico de figurar Trump como um mero psicopata político que abduziu a “democracia”. E não um subproduto de um sistema eleitoral elitista.

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