Era mais uma noite de verão despretensiosa em Buenos Aires, quando de repente cai uma forte nevasca. Porém, mortal: aqueles flocos brancos e fofos são tóxicos e matam imediatamente em contato direto com a pele. A energia acaba, celulares perdem o sinal e os sobreviventes ficam incomunicáveis, isolados em suas residências. Um dos poucos sobreviventes é Juan Salvo (Ricardo Darín), um homem de meia-idade e cabelos grisalhos que veste uma máscara de gás e um casaco pesado impermeável e se aventura pela capital decadente em busca de pessoas para salvar. Mas a nevasca é apenas o primeiro passo de uma invasão. Baseado na lendária HQ argentina de 1957, a série Netflix “O Eternauta” (2025-) transforma um típico subgênero Hollywoodiano em uma alegoria verdadeira de um continente que historicamente sofreu invasões, sejam colonialistas ou golpes militares. É sempre bem-vindo uma produção de ficção científica latino-americana que bota a colher nesse subgênero. Afinal, temos conhecimento de causa. Sabemos muito bem o que é ser realmente invadido por forças alienígenas.
sábado, maio 03, 2025
Wilson Roberto Vieira Ferreira
























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