Desde o primeiro dia, toda semana, incansavelmente, o governo Bolsonaro e o PMiG (Partido Militar Golpista) inventam uma crise. Uma operação psicológica chamada “guerra criptografada de Informações” com um objetivo geral de “aloprar” o cenário político do momento, aproveitando-se da perigosa ingenuidade dos jornalistas e do fígado sempre reativo da esquerda. Apagar as digitais do PMiG e ocultar os fundamentos neoliberais do governo são algumas das metas dessa psyOp. Depois que a guerra na Ucrânia perdeu a audiência na grande mídia, o PMiG voltou com tudo: crise na Petrobrás e no ministério da Educação. E, nessa semana, a compra milionária de viagra e próteses penianas para a caserna. Em todo esse embaralhamento de informações, está passando despercebido o porquê do súbito interesse “cívico” do TSE no primeiro título de eleitor do jovem – a natureza do voto dessa faixa etária será um prato cheio para o ardil semiótico alt-right.