quinta-feira, maio 31, 2012

Vídeo "Paranoia Tecnológica"

O que aconteceria se, de repente, todos os equipamentos de comunicação de sua casa deixassem de funcionar: celulares, computador, notebook, Ipads, Iphones e assim por diante? Provavelmente, o usuário rotineiro desses dispositivos de comunicação seria tomado pela ansiedade, medo, sensação de vazio e, por fim, a paranoia. Esse é o tema do curta “Paranoia Tecnológica”, de Gabriela Pagliuca, aluna do curso de Jornalismo. O vídeo fez parte do trabalho de conclusão da disciplina Estudos da Semiótica que leciono no curso da Escola de Comunicação da Universidade Anhembi Morumbi (UAM/São Paulo) cujo tema era “Obsolescência Planejada” A narrativa do curta procurou traduzir em imagens algumas ideias discutidas em torno das relações cada vez...

quinta-feira, maio 24, 2012

Pesquisas revelam a influência, vício e narcisismo no Facebook

As redes sociais devem ser pensadas a partir de conceitos como influência, vício e narcisismo. Essa é a interpretação de um trabalho de conclusão da disciplina Estudos da Semiótica, que eu ministro dentro do curso de Comunicação Social da Universidade Anhembi Morumbi (UAM/São Paulo), a partir dos dados de pesquisas empíricas realizadas nos EUA e Noruega sobre usuários do Facebook e redes sociais. A informações levantadas por essas pesquisas mudariam o foco da discussão: a questão não é a tradicional oposição entre os mundos real/virtual, mas a relação fetichista e de viciosidade com os gadgets tecnológicos que se inicia na própria sociedade de consumo, além da diluição das fronteiras entre a vida pública e a privada. Falar mal das redes...

sábado, maio 19, 2012

A História Secreta do Rock 'n' Roll

O rock 'n' roll seria uma expressão renovada de mistérios antigos profundamente enraizados na cultura contemporânea, como os de Orfeu, Cibele, Átis, Isis, Mitra, Druidas e toda uma conjunto de escolas antigas herméticas. Essa é a premissa do livro “The Secret History of Rock 'n' Roll” do pesquisador e editor de comic books Christopher Knowles. O autor vai além dos estereótipos sobre a presença do ocultismo e esoterismo na cultura pop como expressões da megalomania e hedonismo dos astros do rock. O autor vai encontrar uma linha de transmissão dos mistérios herméticos da antiguidade até a modernidade, demonstrando como um gênero musical marcado pelo descompromisso e rebeldia juvenil evoluiu para formas estéticas simultaneamente introspectivas...

sexta-feira, maio 18, 2012

A globalização do "salve-se quem puder" no filme "Nove Rainhas"

O filme argentino “Nove Rainhas” (Nueve Reinas, 2000) do falecido diretor Fábian Bielinsnky continua ainda desconhecido no Brasil. Embora reflita o colapso econômico argentino do final da década de 1990 e a amoralidade que a corrupção e a inflação estariam provocando na cultura nacional, permanece bem atual. O impacto mundial (nos EUA mereceu um remake de qualidade bem inferior) da saga de dois anti-heróis trambiqueiros que descobrem que, na verdade, a própria sociedade é feita de pequenos e grandes golpes, fez Bielinsky afirmar que o sucesso do filme simbolizaria “a globalização do salve-se quem puder”. Provavelmente porque Bielinsky explora dois grandes arquétipos da literatura e do cinema: o "Pícaro" e o "Trickster". “Nove Rainhas”...

sexta-feira, maio 11, 2012

A Religião é um Meme?

Em 1976 Richard Dawkins sugeriu a existência de estruturas vivas que replicariam músicas, ideias, slogans e modas: os memes. De hipótese sugerida “en passant” no livro “O Gene Egoísta”, hoje se tenta transformar em área científica (a Memética) para entender o processo de transmissão e seleção natural dos memes principalmente nos ambientes digitais como Internet e redes sociais. Mas muito tempo antes de a Publicidade e o Marketing se interessarem pelo fenômeno, certamente a Religião foi a primeira instituição a por em prática as hipóteses da Memética, principalmente as chamadas “igrejas eletrônicas” (pentecostais e neopentecostais) que substituem as antigas liturgias pelos memes como forma de conexão entre o fiel e o plano do Divino. Memes...

domingo, maio 06, 2012

Um conto sombrio sobre o vazio moral do consumo no filme "Rosalie Vai Às Compras"

“Quando deve 100.000 o problema é seu, mas se você deve um milhão o problema é do banco”. É essa linha de diálogo solta no meio do filme “Rosalie Vai Às Compras” (Rosalie Goes Shopping, 1989) que sintetiza toda a crítica que o diretor alemão Percy Adlon faz da “doença contemporânea”: o cartão de crédito. Apesar da fotografia com muita luz e cores, uma trilha musical composta originalmente para o filme e muito bom humor, Adlon faz um conto sombrio sobre uma sociedade de consumo onde a única barreira para a realização dos desejos não é mais moral ou religiosa, mas financeira. “Rosalie Vai às Compras é uma sátira ao consumismo, ao materialismo yuppie de uma década de 1980 conservadora de Ronald Reagan e Margareth Thatcher, e que terminou...

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