sexta-feira, maio 27, 2011

Minissérie "Alice": O País das Maravilhas 150 Anos Depois

Como seriam o País das Maravilhas e Alice 150 anos depois? Certamente mais violentos:  ela faixa preta em karatê e a Wonderland um reino onde o castelo da Rainha é substituído por um cassino de onde comanda um esquema de rapto de seres humanos para que suas emoções sejam drenadas  e transformadas em matéria-prima para a produção de drogas. Essa é a versão atualizada do clássico de Lewis Carroll escrita e dirigida por Nick Willing, numa minissérie em dois episódios para o canal por assinatura Syfy. Uma surpreendente combinação da distopia pós-moderna com uma clássica narrativa a partir da mitologia gnóstica. A minissérie para TV “Alice” (2009) é mais uma adaptação de clássicos feita por Willing como na produção anterior “Tin Man”...

sábado, maio 21, 2011

A Semiótica da Macumba

Os estudos da Semiótica confirmam,se não eficiência, pelo menos a lógica linguística da chamada “magia simpática” ou simplesmente “macumba”: a busca de contiguidade física de comunicação entre a ordem sobrenatural e feiticeiros ou xamãs e de objetos que criem relações de semelhança entre o despacho e a vítima/beneficiado. Paradoxalmente, é nas manifestações atuais de magia e religião por meio de mídias digitais (Internet e celulares iPhone) que encontraremos mais irracionalidade que nas formas arcaicas: como é possível a magia por meio de algoritmos cuja natureza é simbólica, arbitrária e fragmentada? Essa postagem se originou em uma questão levantada por um aluno em uma aula de Estudos da Semiótica na Universidade Anhembi Morumbi. ...

terça-feira, maio 17, 2011

Uma Trilogia do Tempo (3) – Filme “Contra o Tempo”

O filme "Contra O Tempo" (Source Code, 2011) é a primeira produção hollywoodiana do diretor inglês Duncan Jones (diretor da recente produção independente inglesa "Lunar" (Moon, 2009). Com esse filme fechamos essa Trilogia do Tempo, discutindo uma clássica narrativa gnóstica sobre o tempo e as limitações que uma produção hollywoodiana impõem a um "geek de ficção científica" como se autodefine Duncan Jones. Colter Stevens (jake Gyllenhaal) repentinamente acorda em um trem em movimento, confuso sobre quem ele é como veio parar ali. Uma atraente mulher, Cristina (Michelle Monaghan), inicia uma conversa com ele, chamando-o de Sean.  Ele nega categoricamente conhecê-la, mas quando olha pela janela vê a si mesmo em um pálido reflexo no...

sábado, maio 14, 2011

Uma Trilogia do Tempo (2) - Filme "Déjà Vu"

Dando continuidade à nossa Trilogia do Tempo agora nos deparamos com o filme “Déjà Vu”, 2006. Nitidamente um reflexo do esforço de propaganda da política antiterror da era Bush Jr., o filme lida com dois elementos opostos: de um lado a concepção complexa do tempo como um hipertexto e, do outro, o heroísmo amoral do protagonista que enfrenta um vilão tão amoral quanto ele. Desde os ataques de 11 de setembro o tema terrorismo é recorrente no cinema norte-americano.  Quem assistiu ao filme “Obrigado por Fumar”, (Thank You For Smoking, 2005, sobre as conexões entre o lobby da indústria tabagista e a mídia) sabe muito bem como a indústria cinematográfica norte-americana é um instrumento para pautar a opinião pública. Dessa maneira, a chamada...

sexta-feira, maio 13, 2011

Uma Trilogia do Tempo (1) - Filme "Feitiço do Tempo"

Ao refletir sobre o tema da imortalidade, o roteirista Danny Rubin teve a idéia para o roteiro do filme cult "Feitiço do Tempo". A primeira vista o filme parece apenas mais uma comédia romântica, mas o inteligente roteiro vai colocar o protagonista numa espécie de imortalidade ao se ver prisioneiro de um bizarro fenômeno temporal. Com esse argumento Rubin bebe nas obscuras fontes das mitologias gnósticas sobre o Tempo e a Reencarnação. O novo filme do diretor Duncan Jones, “Contra o Tempo” (Source Code, 2010), deu-nos a ideia dessa trilogia sobre o tema “tempo” no cinema. Com estreia prevista no Brasil para 17 de junho, as críticas descrevem esse filme como o resultado de um cruzamento entre o cult “Feitiço do Tempo” (Groundhog Day, 1993) e...

sexta-feira, maio 06, 2011

Os Pontos-chave do Gnosticismo para iniciantes

Um universo criado por poderes inferiores que confina os seres humanos através do sono e da ignorância. Tais poderes têm um propósito principal: aprisionar as partículas de luz presentes nos seres humanos para, dessa maneira, perpetuar o esquecimento da nossa verdadeira origem e morada. Conheça alguns pontos-chave da filosofia gnóstica. Transcrevemos abaixo texto postado no blog Aeon Byte Gnostic Radio Show (veja o link para esse blog na nossa lista de blogs recomendados) que, de forma feliz e suscinta, resume os pontos-chave do Gnosticismo. Um ótimo texto introdutório para aqueles que desejam dar os primeiros passos para as discussões contidas nesse blog "Cinema Secreto: Cinegnos...

quarta-feira, maio 04, 2011

Mitologia Ufológica e Gnosticismo na ficção científica francesa “La Belle Verte”

Se no passado buscávamos deuses, anjos e santos , hoje a sociedade tecnológica nos tornou mais céticos: esperamos agora por extraterrestres de uma civilização mais avançada que nos ensine  o verdadeiro sentido da vida e da espiritualidade. A ficção científica “A Turista Espacial” (La Belle Verte, 1996) explora não apenas esse arquétipo ufológico contemporâneo, mas também simbologias que dão um sabor gnóstico à narrativa. Indicado pelo nosso seguidor Rodrigo Dias, o Blog “Cinema Secreto” conferiu o filme. Um distante planeta vive o ano 6000 da sua época. Seus habitantes são seres muito avançados que vivem aproximadamente 250 anos. Convivem em harmonia com a natureza e são dotados de poderes telepáticos, além de viverem em uma...

segunda-feira, maio 02, 2011

Cultura Pop Ocidental e Gnosticismo nos Animes e Mangás Japoneses

Os animes e mangás japoneses tornam-se cada vez mais populares ao reciclar a cultura pop ocidental com lendas medievais e temas clássicos do Gnosticismo. Um terreno fértil onde cenários futuristas violentos se encontram com Demiurgos, divindades femininas promíscuas e ao mesmo tempo salvadoras e protagonistas em estado de exílio e abandono. Parecem traduzir melhor a natureza humana do que produções ocidentais “místicas” como “Avatar” ou livros de Dan Brown. Em postagem passada (veja links abaixo) apresentamos a primeira parte de um texto de Miguel Conner sobre o anime “Neon Genesis Evangelion” e a ascensão do Gnosticismo nas animações japonesas. Conner afirmava que assim como o ocidente vem há tempos absorvendo as religiões orientais,...

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