terça-feira, agosto 27, 2024
A mais-valia semiótica do PCC; Boulos e a esquerda que a extrema-direita adora; por que mídia criou a figura do "CLT Premium"?
sábado, agosto 24, 2024
Pat Metheny; Agro é fogo, a verdadeira mudança climática; Felipe Neto e as aventuras das mudanças de discurso; o meme Pablo Marçal
O Agro é Pop ou o Agro é Fogo? O agronegócio está transformando o País num material altamente inflamável... e em diversos sentidos. Trinta cidades ameaçadas por incêndios no interior de SP é apenas o começo. Esse é um dos temas da Live Cinegnose 360 #170, nesse domingo (25/08), às 18h, no YouTube e Facebook. Começando com o free jazz de Pat Metheny: a reinvenção da guitarra e do imaginário do jazz. Depois, vamos discutir o terror irlandês “Oddity” (terror e os três cavaleiros do apocalipse pós-moderno) e a série Netflix “Perdidos no Espaço” (a família do século XXI em cacos). Nos livros do humilde blogueiro, a questão do Wokeísmo. E na Crítica Midiática da semana: esquerda tenta racionalizar o meme Pablo Marçal; o Agro é fogo: a verdadeira mudança climática; Axé, Kamala: crianças radiantes do jornalismo felizes com o Império que agora jogará bombas sorrindo; 70 anos da morte de Getúlio Vargas: mídia entre indiferença e ironias; um Kennedy apoia Trump: guerra intestina no Estado Profundo? Felipe Neto: a cada pedido de desculpas, outro reposicionamento mercadológico de discurso.
Os Três Cavaleiros do Apocalipse pós-moderno no terror 'Oddity'
Discutir sobre a natureza da pós-modernidade implica falar sobre os chamados “Três Cavaleiros do Apocalipse”: Nietzsche, Marx e Freud – aqueles que tiraram a centralidade da Razão e colocaram no lugar, respectivamente, o demasiado humano, o peso do legado do passado e o inconsciente. O thriller irlandês de terror “Oddity” (2024) transforma essas armas do Apocalipse em um conto sobrenatural com um atrevido humor negro no qual a racionalidade científica se opõe ao sobrenatural e o Oculto. O confronto entre um médico psiquiatra de comanda um hospital psiquiátrico com criminosos dementes e uma sensitiva proprietária de uma loja de antiguidades que vende objetos amaldiçoados. Razão vs. sobrenatural na elucidação de um assassinato que expõe o destino da Razão: transformar-se em “racionalização”, isto é, em álibi para o demasiado humano.
quinta-feira, agosto 22, 2024
O coach venceu, agora só se fala no coach! Como aloprar a política com a comunicação indireta
O coach venceu! Agora só se fala no candidato coach à prefeitura de São Paulo, condenado por crimes de fraudes bancárias e suspeitas de conexões com o crime organizado. Mas tais denúncias parecem dar ainda mais luz própria a Pablo Marçal. As imagens nos bastidores pós-debate na TV Bandeirantes, cercado por câmeras, microfones e celulares de repórteres dão a dimensão do processo de normalização de mais uma metástase que promete destruir a política de dentro para fora. Ele é a confirmação prática de uma profecia que Paulo Virilio fez em 1995 para o século que viria: o ciberespaço vai destruir a democracia através do tempo real e interatividade digital. Marçal está sintonizado com o zeitgeist: a maneira como a técnica de comunicação indireta alt-right ganha força com os fenômenos do dilema midiático, lavajatismo, o “efeito Padre Kelmon”, alopragem política e a necessidade midiática da demonstração de que “as instituições estão funcionando”.
terça-feira, agosto 20, 2024
Cismogênese põe Exu influencer na avenida; como lidar com a comunicação alt-right coach; Maduro põe mídia na saia justa
YEAH!!! Depois da Marcha para Jesus, agora também temos a Marcha para Exu em SP! Cismogênese da Guerra Híbrida está se transformando em Engenharia Social com Exu influencer... Esse é um dos temas da Live Extra Cinegnose #63, nessa quarta-feira (21/08), às 18h, no YouTube e Facebook. Depois de alguns polêmicos comentários aleatórios, vamos de Crítica Midiática do meio da semana, dando continuidade à crítica do domingo: Milhares de PMs vão disputar eleições municipais e Exu foi marchar na Avenida Paulista: flagrantes da engenharia social acelerada; Boulos, Datena e Nunes: a resposta correta à técnica de comunicação indireta de Pablo Marçal; Geopolítica dos EUA: Lula é a transição da “velha” para “nova” esquerda – um exemplo: taxar super-ricos; Saia justa: Maduro explicita simetria entre extrema-direita brasileira e venezuelana. E outras bombinhas semióticas. Venha participar!
sábado, agosto 17, 2024
Jean-Luc Ponty e Jazz Fusion; problema público de saúde e econômico das Bets; Folha e alopragem política; OTAN prepara guerra nuclear
A alopragem política da Folha e as estratégias de comunicação 'alt-right'
As estratégias de comunicação alt-right da extrema-direita basicamente se estruturam em dois princípios: a “alopragem política” e a “comunicação indireta”. O não-acontecimento da matéria de Glenn Greenwald e Fabio Serapião na Folha contra a “falta de ritos” de Alexandre Morais, abrindo uma espécie de “Vaza Xandão” e a denúncia de “perseguição política” contra bolsonaristas flagrantemente revela isso. Principalmente com o timing no momento em que a ultradireita na Venezuela espelha o modus operandi da extrema-direita brasileira, colocando a grande mídia, que incensa Xandão como o guardião da Democracia, numa espécie de saia justa. Por que lá pode e aqui não? Folha não quer impeachment do Xandão, mas duas mais valias semióticas: (a) gerar mais uma crise e continuar suprindo a grande mídia de acontecimentos (alopragem política); (b) com o barulho todo, o efeito Firehose e dissonâncias cognitivas, criar o background subliminar da simetria lulismo-bolsonarismo.
sexta-feira, agosto 16, 2024
Série 'Sunny': incomunicabilidade e solidão na sociedade das tecnologias da informação
terça-feira, agosto 13, 2024
O avião caiu e o gato quer subir no telhado; tributar super-ricos: populismo que os bilionários adoram; nova Operação Barbarossa na Rússia?
sábado, agosto 10, 2024
Peter Gabriel; Lula vai para o Ocidente; traquejo lavajatista na cobertura da tragédia aérea em SP; "pachequismo" e cimogênese nas Olimpíadas
GO WEST! VÁ PARA O OCIDENTE! Guinada na geopolítica de Lula? Lula desistiu dos BRICS? “Cadê as atas?”, indaga Lula seguindo o mantra dos EUA e think tanks ocidentais que lutam pela “democracia e direitos humanos”... claro, tudo com muita empatia e solidariedade... Esse é um dos temas da Live Cinegnose 360 #168, nesse domingo (11/08), às 18h, no YouTube e Facebook. LIVE ESPECIAL: não é todo dia que o humilde blogueiro comemora seu aniversário numa Live! Começando com Peter Gabriel: do Genesis à World Music, um gênio do zeitgeist. Depois, vamos discutir os filmes “Como Vender a Lua” (como a força da ficção nos levou à Lua) e “MaXXXine” (Sincromisticismo, religião e pornografia). Na sessão dos livros, como superar a religião do trabalho. E na Crítica Midiática: “pachequismo” e cismogênese na cobertura brasileira dos Jogos Olímpicos; o traquejo lavajatista da grande mídia na cobertura de queda de avião em Valinhos/SP; Guinada geopolítica de Lula?... sob aplauso dos “progressistas”; Domínio da Energia gera guerras e revoluções coloridas: agora é a vez da Sérvia; Pablo Marçal: por que toda eleição precisa de um Padre Kelmon? A bomba semiótica do prejuízo da Petrobrás... É tudo no tijolaço de domingo!
sexta-feira, agosto 09, 2024
Sincromisticismo, religião e pornografia no filme 'MaXXXine'
Para os pesquisadores em Sincromisticismo, Hollywood é uma gigantesca corporação que recruta médiuns para, sob as bênçãos do Método da Actor’s Studio, incorporarem formas-pensamento retirada do inconsciente coletivo da humanidade. Para, a partir dessa tese, surgirem caricaturas de teorias conspiratórias que denunciam um suposto satanismo para destruir o Ocidente, é um passo. Esse é o pano de fundo do fechamento da trilogia de Tie West, “MaXXXine” (2024), uma homenagem ao terror slash dos anos 1970, agora ambientado em meados dos anos 1980. Agora, Maxine tenta sair dos filmes pornôs e virar estrela no mainstrem hollywoodiano – como sempre, deixando um rastro de sangue. “MaXXXine” revela como pornografia e religião estão estranhamente muito próximas. Afinal, foram os primeiros gêneros bem-sucedidos na história do cinema.
terça-feira, agosto 06, 2024
A reverência ideológica dos EUA a Rebeca; segunda sangrenta e guerra total no Oriente Médio: mercado precifica o Apocalipse
Axé, Kamala, a imarcrescível! Alviçaras Boric, o probo! Lula se une aos “democratas” que exigem transparência nas eleições venezuelanas, sob os aplausos da grande mídia e da mídia progressista que, estranhamente, deram match! Continuamos essa discussão na Live Extra Cinegnose 360 #61, nessa quarta-feira (07/08), às 18h, no YouTube e Facebook. Como sempre, com os trepidantes Comentários Aleatórios. Para, em seguida, entrarmos na Crítica Midiática: depois do ouro polissêmico da judoca Bia Souza, as reverências ideológicas dos EUA ao ouro de Rebeca Andrade; o mundo à espera do Apocalipse: a “segunda feira sangrenta” das bolsas e guerra total no Oriente Médio... só que não; grande mídia enaltece ao vivo bala, bomba e porrada de Tarcisão na Cracolândia; os “bombas semióticas amigas” olímpicas contra o governo; Agências de checagem ajudam desinformação com efeito Firehose. Bob Fields Neto ameaça aumentar juros... e Itaú comemora lucro de 10 bi, só no segundo trimestre.
Jamais chegaríamos na Lua sem a força da ficção em 'Como Vender a Lua'
Do quê é preciso para pousar na Lua? Certamente uma equipe de brilhantes cientistas de foguetes, obstinados geeks programadores de computadores e um experiente chefe do controle da missão que foi piloto da Força Aérea. Mas, de que adianta tudo isso se a NASA não conseguir vender o pouso na Lua para financiadores e opinião pública? De que adianta um pouso real na Lua se o evento não render imagens inspiradoras e com suspense hollywoodiano? Então, mais do que cientistas e geeks, é preciso um diretor de vídeos publicitários e uma relações públicas. Esse é o tema do filme “Como Vender a Lua” (Fly Me to the Moon, 2024). Calma! O filme não sugere que o pouso foi uma farsa. Mas de como a América entrou na era do artifício no qual a simulação e o entretenimento passaram a ser forças dominantes em todos os setores da sociedade.
sábado, agosto 03, 2024
Proto-fórmula de Elton John; o ouro polissêmico de Bia Souza; bombas semióticas olímpicas; pelegos da mídia; Maduro, não apresente as atas!
Nos tempos do filme brasileiro “Eles Não Usam Black Tie”, só havia pelegos no meio sindical... agora, ocupam a chamada “mídia progressista”. Agradando patrões que nem são os deles! Esse é um dos temas explosivos da Live Cinegnose 360 #167 desse domingo (04/08), às 18h, no YouTube e Facebook. Começando com Elton John: a proto-fórmula do futuro da música pop. Depois, vamos discutir a animação francesa “As Bicicletas de Belleville” (uma antevisão do século XXI) e o russo “Coma” (podemos ficar prisioneiros de nossas telas mentais). E a TV e a teoria do “grande público” na sessão dos livros. Na Crítica Midiática: bombas semióticas olímpicas; a medalha de ouro polissêmica da judoca Bia Souza; pelegos geopolíticos ocupam a mídia progressista – uma sociologia do campo jornalístico; Maduro, não apresente as atas! Para quê? Guerra Criptografada: na surdina, BC mantém taxa Selic; Não é só os juros e dólar altos: é a jogatina das Bets também.
sexta-feira, agosto 02, 2024
'As Bicicletas de Belleville': a animação que anteviu o que viria nesse século
Imagine se o Monsieur Hulot (personagem icônico de Jacques Tati) conhecesse Tim Burton; e Marquês de Sade se encontrasse com o infame ciclista flagrado dopado na Tour de France, Lance Armstrong. O resultado é a excêntrica, estranha, selvagem e mágica animação francesa “As Bicicletas de Belleville” (Les Triplettes de Belleville, 2003). É uma animação muito estranha para ser enquadrada em qualquer tradição estabelecida. A máfia francesa monta em “Belleville” (uma representação expressionista de Nova York) uma bizarra casa de apostas com ciclistas sequestrados da Tour de France. O animador Sylvain Chomet parece ter antevisto muitos aspectos do século que se iniciava: a hipertrofia comercial da Tour de France, a cooptação geopolítica da França (e de resto, da Europa inteira) pelos EUA na Guerra Fria 2.0 atual contra a Rússia, e a ascensão do universo das apostas com o domínio da tecnologia e financeirização.
quinta-feira, agosto 01, 2024
Bomba semiótica wokeísta e guinada na propaganda política nos Jogos de Paris
Que os Jogos Olímpicos são uma arma de propaganda política, não é novidade para ninguém. Porém, os Jogos Olímpicos de Paris apresentaram duas novidades: um sintoma que reflete o atual zeitgeist geopolítico europeu e uma guinada na propaganda política - uma cerimônia de abertura que abandonou os princípios da propaganda tradicional nesses eventos (nacionalismo, doutrinação ideológica, retórica e sedução) para detonar uma bomba semiótica wokeísta às margens do Rio Sena, com uma paródia de diversidade numa estilização da “Última Ceia”. Enquanto a propaganda clássica visava a esfera pública, a bomba semiótica cria ondas de impacto no contínuo midiático atmosférico: calculadamente “irritar” bolhas de extrema-direita e a “maioria silenciosa” para criar cismogênese – destruir aquilo que havia de civilizatório na democracia liberal burguesa: o ideal de uma tolerância em uma perspectiva cosmopolita, o equilíbrio entre tolerância e a aspiração à universalidade.
terça-feira, julho 30, 2024
Venezuela: Lula arrasta bola de ferro geopolítica; Datena/Tarcisão: modelos midiáticos de 3° via; ironia: Biden sofreu golpe de Estado
sábado, julho 27, 2024
Disco music e a gravadora K-Tel; decadência cultural francesa e ideologia Woke das Olimpíadas; 'Axé Kamala' e engenharia social
Axé Kamala Harris! Enquanto os progressismos brasileiros vibram com ela, Harris vai apresentando os múltiplos rostos do neoliberal-progressismo. Vamos discutir esse tema entre muitos outros na Live Cinegnose 360 #166, nesse domingo (28/07), às 18h, no YouTube e Facebook. Começando com a disco music no Brasil: a gravadora K-Tel e a integração brasileira “Hit Machine”. Depois vamos discutir o filme “I Saw de TV Glow” (o gnóstico brilho catódico da TV) e “Sombra Lunar” (descendo pela toca do coelho da cismogênese). A teoria do contínuo midiático atmosférico nos Livro do Humilde Blogueiro. E na Crítica Midiática da Semana: Decadência cultural francesa e propaganda ideológica Woke na abertura das Olimpíadas de Paris; o meme do macaco e a máquina do Estado; Igreja Universal apoia o “ditador” Nicolas Maduro... e no Brasil? Engenharia social: a militarização das GCM; com pompas e circunstância Globo News recebe Tarcisão, o privatizador; Ramagem, Abin Paralela e as síndromes da esquerda. Venha participar!
Na segunda-feira, Minutagem, Bibliografia e Discografia da Live Cinegnose 360 #166, na Descrição do Vídeo no YouTube.
Descendo pela toca do coelho da cismogênese política em 'Sombra Lunar'
A produção Netflix “Sombra Lunar” (In the Shadow of the Moon, 2019) é peculiar. Primeiro, que é impossível fazer uma análise sem incorrer em spoilers, pela sua natureza: reflexo do zeitgeist político atual de cismogênese. Segundo, porque o filme é um mush-up arriscado: imagine cruzar o filme “Seven” com o “Exterminador do Futuro”. Por isso, “Sombra Lunar” vai do típico trillher policial noir para a ficção científica. Em 1988, um policial, aspirante à detetive, depara-se com uma série de assassinatos estranhos e simultâneos. Enquanto sua esposa está na maternidade tendo sua filha. Fatos cujas consequências marcarão o restante da sua vida. Série de assassinatos que se repetirão a cada nove anos, acompanhando o ciclo da chamada “Lua sangrenta”. Quanto mais os ciclos se sucedem, mais profunda é a decida pela toca do coelho.
terça-feira, julho 23, 2024
O gnóstico brilho catódico da tela de televisão em 'I Saw the TV Glow'
Este filme é para cinéfilos aventureiros. Um filme estranho. “I Saw the TV Glow” (2024) é um curioso drama de amadurecimento, não apenas de um casal de jovens em um típico subúrbio daqueles do sonho americano. Mas da própria mídia: da sensação de pertencimento entre os pixels analógicos de séries de nichos dos anos 1990 à experiência customizada pelos algoritmos das plataformas de streaming do século XXI. O drama da adolescência que se recusa a aceitar o mundo adulto vê numa série chamada “Pink Opaque” uma mitologia pop que se cruza com elementos gnósticos. Veem no brilho catódico da TV a única maneira de escapar de uma realidade opressiva que é a quintessência do sonho americano.
Kamala Harris: genocídio com um sorriso empático e solidário; pão com álcool e tubarão com cocaína: a presunção midiática da catástrofe
Começou a enorme campanha para polir a imagem de Kamala Harris... mulher afro-americana que mandou bombas para Síria e apoia o genocídio em Gaza e fechamento das fronteiras... mas com um sorriso empático e solidário: o Brilho Eterno de uma mente sem lembranças. Esse é um dos temas da Live Extra Cinegnose 360 #59, nessa quarta-feira (24/07), às 18h, no YouTube e Facebook. Como sempre começamos com os controvertidos Comentários Aleatórios, para depois fazermos a Crítica Midiática: esquerda brasileira cai no encanto do glamour da garota de meia-idade Kamala “Jackie Brown” Harris; Tarcisão “bandeirante-frankenstein” de Freitas paga o apoio da Faria Lima para presidência: a patranha dos 4 bi da privatização da Sabesp; Governo anuncia contingenciamento: é o INSS, estúpido! Como mídia manipulou discurso de Maduro sobre as eleições... e Lula caiu; Pão com álcool e tubarão com cocaína: a presunção midiática da catástrofe... e outras bombinhas semióticas.
sábado, julho 20, 2024
Roxy Music; o irônico apagão digital; esquerda cai no "Efeito Firehose" da Abin Paralela; não-acontecimento de Trump normalizado
sexta-feira, julho 19, 2024
O vampiro evoluiu e tornou-se amoral no filme 'Abigail'
Cada época tem o seu vampiro que merece: a entidade das trevas que melhor está sintonizado com o espírito do seu tempo. O cânone vampiresco de Bram Stoker refletia o racionalismo da Revolução Industrial e o fundamentalismo religioso. Mas no século XXI o vampiro torna-se moralmente neutro e vira um ser “vivo” que evolui adaptando-se ao ambiente, como mais um predador na cadeia alimentar. O filme ‘Abigail’ (2024) é um terror mashup e exploitation que reproduz essa mudança na mitologia do vampiro. Um thriller de humor negro sobre um grupo de sequestradores que mordem mais do que podem mastigar quando involuntariamente sequestram uma bailarina vampira do tamanho de uma criança.