quarta-feira, abril 01, 2020

Plano Astral em guerra: Magia do Caos, o movimento antifascista e a Corrente 108

Além da análise fílmica, esse Cinegnose vem se dedicando ao longo desses anos à engenharia reversa das bombas semióticas nos seus diversos cenários políticos (guerra híbrida, guerra criptografada etc.) – bombas persuasivas, retóricas e de manipulação para conquistar corações e mentes e criar uma paródia de opinião pública. Mas outra guerra está sendo travada, no cenário etéreo, energético ou do Oculto: uma “baderna Magicka” – criação verdadeiras “bombas magickas” nas quais são condensados “sigilos”, formas astrais e “mantras mágickos”, como forma de atacar a egrégora bolsonarista e ao mesmo tempo energizar uma egrégora antifascista. Apresentamos nesse Cinegnose uma resposta da escritora e ocultista Lua Valentia à postagem deste blog sobre...

domingo, março 29, 2020

Em "Vivarium" o micro e o macrocósmico se encontram na prisão da família e do casamento

“Para onde foi todo mundo?”, pergunta-se um jovem casal que foi conhecer a casa perfeita para comprar em um subúrbio de classe média. Mas que se veem de repente presos em um misterioso labirinto em loop de casas idênticas, estranhamente hiper-reais, com suas cercas brancas, grama verde e um céu azul com nuvens perfeitas que lembram os quadros surrealistas de René Magritte. Será que estão presos em uma armadilha hiperdimensional? Uma metáfora da prisão do casamento e da família no qual o micro e o macrocósmico se encontram? Esse é o filme “Vivarium” (2019), um curioso híbrido de ficção científica e terror, co-produção belga-irlandesa-dinamarquesa. Um filme ambicioso que pretende explorar um grande arco simbólico que começa com o Paradoxo...

quinta-feira, março 26, 2020

Filme "O Poço" explicado: a arapuca cósmica que tira o pior de nós

Nesses dias de confinamento obrigatório por conta da pandemia do coronavírus, assistir ao filme espanhol “O Poço” (“El Hoyo”, 2019), disponível na plataforma Netflix, é uma boa pedida: um filme repleto de referências, alusões e simbologias sociais, políticas e religiosas. E com um final enigmático que faz você se perguntar: “perdi alguma coisa?”. E com tempo sobrando, assistir ao filme outra vez ou correr cenas específicas. Protagonistas presos em uma espécie de experimento psicossocial sádico: uma prisão vertical com uma cela em cada nível. Duas pessoas por cela. E uma plataforma com comida que desce por um poço central. Cada nível terá dois minutos por dia para comer o que puder. Até não sobrar nada para os níveis mais inferiores. Uma...

terça-feira, março 24, 2020

A luta de classes zumbi em "Corona Zombies": o primeiro filme baseado no coronavírus

Presidentes não fazem nada, os ricos (os primeiros vetores da contaminação) estão indiferentes com os mais pobres, enquanto o consumismo-pânico dos ricos acaba com estoques de papel higiênico, álcool em gel e máscaras. Milhões morrem... para depois retornarem das tumbas como zumbis, em busca de vingança contra o andar de cima da sociedade. Esse é o terror B “Corona Zombies”, já em fase de pós-produção e com lançamento previsto para 10 de abril através da Amazon Prime (EUA) e da plataforma de streaming da produtora Full Moon Features. Um filme de baixo orçamento, terror B “exploited”. Muitos dirão que é de “mau gosto” explorar de forma oportunista um drama ainda em andamento. Mas o forte comentário social de “Corona Zombies” nos alerta...

domingo, março 22, 2020

Coronavírus e o "sonho erótico totalitário": jornalismo no álcool em gel, panelas e papel higiênico

Quando, depois de mais de um ano de governo Bolsonaro, jornalistas do canal Globo News conseguem finalmente ligar lé com cré (admitir que as declarações do presidente não são “polêmicas” mas propositais) é porque realmente vivemos momentos muito especiais – bairros de classe média que votaram pesado no “17” agora batem panela gritando “Fora Bolsonaro!”, enquanto papel higiênico e máscaras desaparecem num típico comportamento irracional de psicologia das multidões. Além de assistirmos a um jornalismo asséptico, mergulhado no álcool em gel: fala em “solidariedade” enquanto ignora a distribuição desigual dos prejuízos. Para começar, dos mercados financeiros em relação à economia real. Essas são facetas da Pandemia do Coronavírus, revelando...

sexta-feira, março 20, 2020

Os círculos dos vivos e dos mortos no horror sul-africano "8"

“8” (2019) é um horror sul-africano que foge totalmente os cânones do horror e do gótico euro-hollywood cêntrico. A partir da tensão racial como pano de fundo (os eventos ocorrem no auge do apartheid nos anos 1970) uma família branca é assombrada pela mitologia ancestral negra sul-africana, fugindo do tradicional maniqueísmo do gênero e figurar o confronto do Bem e Mal, Vida e Morte dentro dos ciclos da Natureza – a Morte capaz de tirar a vida, mas também capaz de criar vida. E o simbolismo mágico do número oito: o símbolo do infinito e do constante fluxo de energia. No caso do filme, o infinito intercâmbio entre vida e morte. O número que consiste em dois círculos ou anéis que se interligam e interagem: o mundo dos vivos e dos mortos....

domingo, março 15, 2020

Coronavírus: circuit breaker político, engenharia social e domínio de espectro total

Enquanto a grande mídia ocidental sustenta a narrativa de que o epicentro da Pandemia do COVID-19 estave numa feira de rua suja e úmida na China, reportagens da mídia do Japão e Taiwan começam a levantar evidências de que esse novo coronavírus teria sua origem nos EUA. Isso depois do repentino fechamento no ano passado de um laboratório de armas biológicas em Maryland, por ausência de salvaguardas contra vazamentos patógenos. Em seguida ocorreram crises de “fibrose pulmonar” nos EUA, cuja culpa foi colocada nos cigarros eletrônicos. Juntamente com a “coincidência” da realização dos Jogos Mundiais Militares em Wuhan pouco tempo antes da eclosão da crise, provavelmente o “Evento do Cornavírus” entrará para a História como um dos...

sábado, março 14, 2020

Série "Rick e Morty": qual bateria o nosso universo alimenta?

Rick and Morty (2013-) é uma das séries de animação atuais que mais explora a complexidade da mitologia gnóstica. Mas não apenas como um simples sci-fy: fã da dupla Doc e Marty do filme clássico “De Volta Para o Futuro”, o criador Justin Roiland queria fazer uma releitura, mas sem viagens no tempo e indo mais além - como a descoberta de infinitos planetas e multiversos (às vezes com versões melhoradas de nós mesmos) nos leva à amoralidade, o niilismo e o relativismo existencial. Mas é no episódio “The Ricks Must Be Crazy” que a série consegue materializar a totalidade da cosmologia gnóstica: mundos dentro de mundos criados com uma única finalidade – manter a bateria do veículo de Rick funcionando. E o nosso mundo, gera energia para quem?...

domingo, março 08, 2020

Curta da Semana: "Mobile" - a urgência "glocal" do telefone celular

Nossos dispositivos tecnológicos são cada vez mais “glocais”: o contraste entre o global e o local acaba desaparecendo e se fundindo no tempo real das redes digitais. E o celular é o dispositivo que mais captura essa natureza ao mesmo tempo dicotômica e ubíqua. Tudo ao mesmo tempo tão longe e tão perto, o que traz o imperativo moral de não mais ignorarmos crises humanitárias, sociais e políticas, cada vez mais “glocais”. “Mobile” (2018), do diretor norueguês Truls Krane Meby, traz essa discussão sobre as novas tecnologias de comunicação ao narrar o drama de um jovem refugiado sírio estabelecido na Noruega. Tendo o celular como única ferramenta para ajudar sua família, em situação de perigo na fronteira dos Balcã...

sábado, março 07, 2020

O preço perigoso das tecnologias do espírito no filme "Perfect"

Estreando em longas metragens, o diretor Eddie Alcazar faz uma extrapolação alucinatória das tendências atuais do aprimoramento cosmético do autoconhecimento através de uma viagem sensorial que combina ficção científica com horror corporal ao estilo Cronenberg. “Perfect” (2019) é um filme que lembra a narrativa sensorial e abstrata de “Mãe!” (2017) de Darren Aronofsky, no qual a viagem interior do protagonista combina com arquétipos e mitologias gnósticas. Um jovem psiquicamente perturbado é enviado para uma clínica com sofisticada tecnologia de reprogramação mental através de “implantes microbiônicos” no corpo do paciente, descobrindo da pior maneira possível o preço da “pureza da mente”. As atuais tecnologias do espírito prometem o sucesso...

quinta-feira, março 05, 2020

Coronavírus: quem está ganhando com a simulação de pandemia?

“Não é motivo para pânico”, afirma a infectologista, enquanto o efeito de cenário virtual mostra dois gigantescos modelos 3D do novo coronavírus girando no estúdio, como se ameaçassem jornalista e entrevistados. Esse flagrante no Fantástico da Globo é o padrão recorrente da atual cobertura da ameaça de pandemia: a presunção da catástrofe induzida por uma narrativa ambígua que gera confusão e medo. Igual as chamadas “fake news”, o álibi da grande mídia para se livrar de qualquer suspeita.  Por que essa ambiguidade deliberada? Quem está ganhando? Talvez a resposta esteja lá em outubro de 2019, no “Event 201 - A  Global Pandemic Exercise” realizado no Johns Hopkins Center for Health Security, Baltimore. DOIS MESES ANTES...

sábado, fevereiro 29, 2020

Coronavírus: Epidemia? Pandemia? Ou infodemia semiótica?

Quanto mais passa o tempo e quanto mais a cobertura midiática se transforma numa guerra de versões, a epidemia da estação, o novo coronavírus (depois de SARS, ebola, gripe aviária, gripe suína, que prometiam a letalidade de uma gripe espanhola ou da própria peste negra), mais revela a sua função social de manter a ordem por meio de uma calamidade natural externa. Epidemia? Pandemia? Arma biológica criada em algum laboratório secreto? Mais do que tudo isso: o novo coronavírus se revela uma verdadeira arma na guerra da informação – uma “infodemia” com alto rendimento semiótico. De um lado, na geopolítica dos EUA que se esforça em quebrar a crescente participação da China na cadeia produtiva global. E do outro, na narrativa da grande mídia...

quarta-feira, fevereiro 26, 2020

Um quebra-cabeça paranoico no filme "Entre Realidades"

Sarah é uma jovem comum que vive uma vida muito comum: trabalha em uma loja de artesanato, adora cavalos e assiste sua série sci-fy favorita em casa todas as noites. Mas quando Sarah conhece um cara que ela gosta, começa a ter estranhos sonhos lúcidos que passam a se confundir com a realidade. Com histórico familiar de esquizofrenia e depressão, Sarah é aquilo que a narratologia chama de “narradora não confiável”. Mas o problema para o espectador é que sonho e realidade começam a ter uma estrutura lógica envolvendo aliens, abduções, clones e loops temporais. Haveria algo além de supostos surtos esquizofrênicos? “Entre Realidades” (“Horse Girl”, 2020) é um quebra-cabeça paranoico da Netflix na qual o espectador terá que se defrontar...

domingo, fevereiro 23, 2020

Edison versus Tesla: o mistério do dispositivo para conversar com os mortos

Quase meio século depois de ter inventado a lâmpada incandescente e o fonógrafo, o inventor e empresário Thomas Edison enfrentou o físico sérvio Nikola Tesla na última batalha das invenções: criar um dispositivo para conversar com os mortos – o telefone espiritual, uma espécie de “disque-fantasma”. Embora fosse agnóstico e crítico feroz das sessões espíritas, muito populares na virada do século, Edison acreditava que a conexão com o Outro Mundo somente poderia ser realizada através da Ciência. Em si mesma, a eletricidade era, e ainda é, misteriosa: embora faça parte do nosso cotidiano, ainda não sabemos a real natureza dessa força – ela parece possuir todas as propriedades das velhas mitologias animistas do passado. Enquanto...

sábado, fevereiro 22, 2020

Fascistas e invisibilidade midiática não se combatem com flores

O mais importante na grande mídia não é o que ela pauta. É o que ela não diz. O jornalismo corporativo tem o dom de atribuir invisibilidade a fatos que não atendem a atual pauta que sustenta a estratégia semiótica de guerra criptografada: a pauta identitária, cultural e de costumes. A invisibilidade do documentário “Democracia em Vertigem” na premiação do Oscar e os 20 dias de greve dos petroleiros são exemplos: depois que o documentário “perdeu” e a greve foi suspensa, de repente a mídia descobriu que existiam, mas como “derrotados”. O que há em comum nesses fatos “invisíveis”? São contra-pautas – revelam temas econômicos que mostram a insustentabilidade da agenda neoliberal. Grande mídia fala agora em impeachment de Bolsonaro depois...

quinta-feira, fevereiro 20, 2020

Curta da Semana: "World of Tomorrow" - clonagem, memória e esquecimento

Em um futuro próximo uma criança atende um chamado em um videofone. É ela própria, 227 anos no futuro. Na verdade, um clone seu na terceira geração. Na busca da imortalidade, uma elite abastada passou a clonar corpos e memórias. Cópias de cópias, copiando-se a si mesmas. Mas alguma coisa se perde na sucessão de gerações de clones – eles nunca são autênticos: o futuro é tomado por uma nostalgia daquilo que não se consegue mais lembrar. Indicado ao Oscar de melhor curta de animação em 2016, “World of Tomorrow” é uma narrativa criativa comovente e engraçada de um tema melancólico. Na busca da imortalidade, a tecnologia tenta traduzir digitalmente aquilo que nos torna humanos: as memórias. Assim como a arte perde a “aura” na reprodutibilidade...

domingo, fevereiro 16, 2020

Cinco programas da TV (+ um bonus track) que "previram" a política atual: vida imita a arte?

Série “Mundo da Lua”, “TV Pirata”, “Sai de Baixo”, “A Grande Família” e “Pânico na Band”. O que esses produtos audiovisuais da TV brasileira dos anos 1990 e começo dos 2000 têm em comum com a atual realidade política? Nos últimos dias, muitos internautas vêm apontando nas redes sociais “coincidências” ou “previsões” que estariam se realizando no atual cenário político. Muitos falam: “a vida imita a arte”. Mas é muito mais do que esse lugar-comum. A estratégia bolsonarista de guerra criptografada e do chamado “domínio total do espectro” transita por uma espécie de “twilight zone” entre ficção e realidade - a realidade faz uma bizarra paródia da ficção e, paradoxalmente, valida-se como “realidade” ao aproximar-se da ficção midiática. E, tal...

quarta-feira, fevereiro 12, 2020

Por que "Parasita" ganhou o Oscar?... É a geopolítica, estúpido!

Nem o mais otimista crítico poderia imaginar que a Academia, profundamente arcaica, quebrasse a tradição e premiasse com o Oscar máximo um filme falado em língua estrangeira. O drama satírico sul-coreano com forte crítica social à forma mais avançada de exploração capitalista (o capitalismo cognitivo), “Parasita”, de Bong Joon-ho, levou a estatueta de Melhor Filme – além de Roteiro Original, Filme Estrangeiro e Diretor. O que levou a Academia quebrar a tradição de 93 anos? Uma distribuidora independente que fez uma campanha excelente? Um diretor carismático que conquistou amizades em Hollywood? O momento atual em que as mídias sociais e plataformas de streaming estão ditando as regras? Ou seria o resultado de um movimento unificado por...

segunda-feira, fevereiro 10, 2020

A Luta de classes no Capitalismo Cognitivo em "Parasita", vencedor do Oscar

O diretor sul-coreano Joon-ho Bong é um especialista no tema luta de classes. Seus filmes como O “Expresso do Amanhã” e “Okja” são variações sobre um tema cada vez mais aprofundado pelo diretor. Até chegar a “Parasita” (Gisaengchung, 2019), o grande vencedor do Oscar (melhor filme, diretor, filme estrangeiro e roteiro original), sua reflexão mais profunda tomando como cenário o chamado “Capitalismo Cognitivo”: “não-pessoas” com seus celulares e cercados de tutoriais e aplicativos, prontos para subempregos terceirizados – forma avançada de capitalismo na qual os patrões tornam-se invisíveis e a luta de classes oculta em camadas de apps. Desempregados e “uberizados”, a família Kin-taek passa a se interessar pela família Park. Ricos, terceirizam...

domingo, fevereiro 09, 2020

Rodrigo Bocardi: tautismo da Globo morre pela boca

Racismo estrutural. Essa foi a acusação nas redes sociais contra o apresentador do telejornal “Bom Dia São Paulo”, Rodrigo Bocardi. A polêmica surgiu quando do estúdio, numa entrada ao vivo com um repórter numa estação do metrô, o apresentador interviu confundindo um jovem negro como gandula de quadras de tênis do Esporte Clube Pinheiros, clube de elite paulistana. Na verdade, era atleta da equipe de polo aquático do clube. O apresentador teria dado uma mostra do racismo brasileiro cotidiano e invisível – o chamado “racismo estrutural”. O problema é que ao transformar o jornalista em “Judas” amarrado ao poste para o linchamento público, é como se assumisse a função de bode expiatório. Para expiar, purificar o jornalismo. O racismo...

sexta-feira, fevereiro 07, 2020

Filme "Color Out of Space": por que o cinema do século XXI ama HP Lovecraft?

O filme “Color Out of Space” (2019) mostra como o cinema do século XXI está fascinado pelo escritor de terror, fantástico e ficção científica HP Lovecraft. Principalmente pelos seus mundos tentaculares dominados pela monstruosidade híbrida e metamórfica e pelo seu horror cósmico – como um universo sem deuses é completamente indiferente à existência humana. Três quartos das adaptações cinematográficas das obras lovecraftianas estão no século XXI. Por que esse “hype” em torno de Lovecraft? A resposta pode estar no filme “Color Out of Space”: expressa o espírito de época e sensibilidade que dominam o cenário cultural do século XXI - o hibridismo, o pós-humano e o gnosticismo. Uma fazendo isolada é atingida por um meteorito que traz o horror...

segunda-feira, fevereiro 03, 2020

Carma, alucinações lisérgicas e o airbag psicodélico da mente no filme "The Wave"

Quando morremos saltamos para o desconhecido. Mas com um “airbag psicodélico”: a mente liberaria substâncias químicas para amenizar o medo da morte criando telas mentais alucinógenas. Porém, o carma pode transformar essa “viagem” numa “bad trip”. Esse é o argumento central do filme “The Wave” (2019), um mistério dramático e psicodélico: um advogado corporativo com uma típica vida consumista de classe média comemora sua promoção numa noite de festa e bebedeira. No processo, ele ingere uma misteriosa droga que o faz imergir em flash backs compostos por saltos no tempo, locais e realidades. Com tons budistas, hinduístas e gnósticos, “The Wave” descreve o quebra-cabeças que o protagonista terá que resolver enquanto está perdido...

sábado, fevereiro 01, 2020

Autoajuda e sociopatia em "A Serial Killer's Guide To Life"

“A Serial Killer’s Guide to Life” (2019) é um filme para quem gosta de humor negro – uma arrasadora crítica à indústria da Autoajuda através de alusões a “Laranja Mecânica”, “Thelma e Louise” e, na sequência final, “Clube da Luta”. Uma jovem viciada em literatura de autoajuda involuntariamente se vê em uma onda de assassinatos com uma coach desequilibrada, que aspira se tornar uma autora comercialmente bem-sucedida na área. Como? Assassinando a concorrência! Organizada como um guia para o sucesso, a narrativa é dividida em sete passos com lições que revelam uma contradição fundamental na autoajuda: o primeiro passo para o crescimento é ser você mesmo, espontâneo, para libertar sua força interior. A ironia é que quanto mais você admite...

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