A narrativa da grande mídia sobre a pandemia do novo coranvírus (a “Teologia do COVID-19”) basicamente se desenrola através de dois plots principais: Primeiro, de que um “meteoro” (o ministro Paulo Guedes usou também essa expressão) atingiu a economia derrubando as bolsas e trazendo desemprego; e segundo, de que o vírus original veio de um morcego, pangolins ou bananas numa úmida e suja feira de rua chinesa. “Profeticamente”, palavra por palavra dos cenários simulados no “Event 201: Global Pandemic Exercise” em outubro de 2019 (organizado não por cientistas ou pesquisadores, mas por representantes do “Big Money” e da “Big Pharma”) está se concretizando: cenários e mais cenários foram detalhados examinando o que aconteceria nos mercados de capitais, telejornais grande mídia, mídia independente, colapso das bolsas de valores, a extensão do vírus a algo de 65 milhões de pessoas e assim por diante. Não fosse a pandemia, 2020 seria marcado por um crash financeiro global mais violento que de 2008. O colapso ocorreu, mas sob a narrativa midiática do “meteoro” que torna invisível para o distinto público uma fato: de que o dinheiro público é o papel higiênico do cassino financeiro global.