quinta-feira, janeiro 21, 2016
Faça parte do Clube de Assinantes "Projeto Cinegnose 360 Graus"
quinta-feira, janeiro 21, 2016
Wilson Roberto Vieira Ferreira
segunda-feira, janeiro 18, 2016
"Cinegnose" passou para o Top 100 do Prêmio Top Blog. Continue votando!
segunda-feira, janeiro 18, 2016
Wilson Roberto Vieira Ferreira
O “Cinegnose” agradece aos internautas leitores e seguidores os votos
que levaram esse blog ao segundo turno.
Por isso nesse segundo turno contamos novamente com o voto dos nossos
amigos leitores e os novos seguidores que estão chegado agora no “Cinegnose”.
Vote clicando no selo abaixo.
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O Top
Blog é um projeto de incentivo cultural baseado em informação democrática e
colaborativa. Desde 2008, premiou, mediante votação popular e técnica, os
melhores blogs nacionais de acordo com seus temas e abordagens. Em 2015, após
ser adquirido por um grupo de investidores com experiência no mundo digital,
retorna sob nova gestão, mantendo sua essência original, porém adequado a um
novo cenário de produção e consumo de conteúdo na internet.
domingo, janeiro 17, 2016
Por que "O Regresso" é o favorito ao Oscar?
domingo, janeiro 17, 2016
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Com doze indicações para o
Oscar 2016 com o filme “O Regresso”, mais uma vez o diretor Alejandro Iñarritu está
no centro das atenções: se no ano passado com o premiado “Birdman” homenageou o verniz
artístico de Hollywood (a Broadway), agora é a vez do diretor fazer um tributo
aos elementos mais caros da propaganda da política externa dos EUA: o
sobrevivencialismo como nova tradução do individualismo e o temor das investidas
dos inimigos interno (o traidor) e externo (malditos franceses!). Mas em “O Regresso” esses elementos foram
imersos em camadas de simbolismos místicos, xamânicos e religiosos que transformaram DiCaprio em um santo medieval atormentado por visões. Iñarritu
prova ser um “insider” – parece saber como ninguém atingir os corações da
Academia de Cinema.
Tudo é primal em O Regresso:
a selvageria do homem contra o homem, o persistente desejo de vingança, a força
letal de um urso, as forças brutais da natureza em uma terra que parece que foi
esquecida por Deus. Ou será que o homem foi esquecido por Deus?
quinta-feira, janeiro 14, 2016
Amor, narcisismo e solidão no filme "The Lobster"
quinta-feira, janeiro 14, 2016
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Em um futuro próximo será
proibido optar pela vida solteira. Aqueles que não acharem a “alma gêmea”
deverão ser confinados em um resort para acharem uma companheira em um curto prazo –
caso contrário, serão devolvidos à Natureza e transformados literalmente em um
animal à sua escolha. Depois de “Dente Canino” (2009) e “Alps” (2012) o
diretor grego Yorgos Lanthimos mergulha mais uma vez em sistemas autoritários
onde amor e sentimentos são a isca para a cooptação. “The Lobster” (2015)
mostra como no mundo atual, seja para solteiros ou casados, o amor transforma-se em
narcisismo e solidão para alimentar formas de controle social e identidade. O drama de Édipo como forma de controle social.
É comum nos filmes distópicos
ou pós-apocalípticos o amor entre personagens surgir como forma de resistência
a uma ordem injusta, repressiva ou trágica. O amor é o que une e dá força para
o herói enfrentar o pior. Mas não para o diretor grego Yorgos Lathimos.
segunda-feira, janeiro 11, 2016
Segredos muito além da morte do gnóstico pop David Bowie
segunda-feira, janeiro 11, 2016
Wilson Roberto Vieira Ferreira
David Bowie conseguiu
escapar do obituário clichê que a indústria do entretenimento reserva ao astros
do rock: drogado, atormentado etc. Ele conseguiu elevar o rock da adolescência
para a maturidade. Bowie tinha uma obsessão secreta por doutrinas gnósticas, o
Oculto e o Paranormal. Tudo teria começado com a turnê Ziggy Stardust (1972-73)
e a misteriosa figura empresarial por trás do sucesso: Tony DeFries – figura
emblemática no pop, também associada ao sucesso de Madonna, a ressurreição de
Steve Wonder e o fim dos Beatles. Após a blitz de marketing global sem
precedentes, o sucesso tornou Bowie paranoico e obcecado por livros de autodefesa
psíquica. Nas entrevistas falava em “malevolência paranormal”. Como John Lennon
ainda nos Beatles, Bowie passou a colocar mensagens cifradas e enigmáticas em
suas músicas tentando chamar a atenção sobre algo muito sinistro por trás da
indústria do entretenimento.
Nascido David Robert
Jones em 1947, David Bowie sempre teve o gosto pela ficção científica e
“esquisitices espaciais” – refletido no seu filho Duncan Jones, diretor de
“esquisitices” sci fi como os filmes Lunar e Contra O Tempo.
Colocando em perspectiva sua obra, um tipo de arquétipo sempre esteve por trás
como força motriz das letras das suas músicas e performances ao vivo: a figura
do alienígena que caiu na Terra e que, tal como um messias, veio denunciar que
aqui nesse planeta vivemos uma condição semelhante – a de estrangeiros dentro
de nossas próprias vidas.
domingo, janeiro 10, 2016
Chegamos ao futuro: nasceu Roy, o replicante de "Blade Runner"
domingo, janeiro 10, 2016
Wilson Roberto Vieira Ferreira
“É com
muita satisfação que comunico que o replicante Roy Batty, modelo Nexus 6 –
MAA10816, entrou em funcionamento nessa sexta-feira, 8 de janeiro de 2016.
Parabéns ao envolvidos!”. Esse é o texto que acompanhou um meme que circulou
nas redes sociais lembrando que mais uma vez chegamos ao futuro – em 21/10 do
ano passado estivemos também no futuro com “De Volta Para O Futuro 2”. Roy, o
icônico replicante do filme "Blade Runner - O Caçador de Androides" (1982) de Ridley Scott, já nasceu e daqui
a quatro anos terá uma violenta crise existencial ao descobrir que tem tão
pouco tempo de vida. O que significa para nós essa estranha sensação de
chegarmos ao futuro através de filmes como “2001”, “1984”, De Volta Para O
Futuro” e “Blade Runner”? É o que o “Cinegnose” pretende descobrir.
Quando chegou o
ano de 1984, foi irresistível não fazer comparações com o clássico livro de
Orwell 1984: o futuro mundo distópico projetado pelo
escritor inglês em 1949 teria sido enfim realizado? O Estado Big Brother
imaginado por Orwell aconteceu? Ele é comunista ou capitalista? A “novilíngua”
já está presente nas mídias de massas?
sábado, janeiro 09, 2016
Por que jornalistas vestem roupas corporativas?
sábado, janeiro 09, 2016
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Foi-se o tempo em que víamos apresentadores de telejornais de paletó e
gravata escondendo bermudas e chinelos por trás da bancada. Hoje devem caminhar
pelo cenário apresentando infográficos em telões. Mas por que vemos jornalistas
e repórteres em um figurino preferencialmente corporativo? Por que o traje mais
informal assemelha-se ao de um funcionário de algum escritório saindo para um “happy
hour” ou em algum “day off” concedido pela empresa? Linguagem cênica para um melhor
rendimento televisual? Ou sintoma de outra coisa: a inveja criada pela diferença de classe
social entre jornalistas e seus entrevistados, o cimento psicológico do chamado
“jornalismo corporativo” posto em prática pela grande mídia.
“Quem se
interessou alguma vez pelos atuais problemas da semiologia, já não pode
continuar a fazer o nó da gravata, todas as manhãs diante do espelho, sem ficar
com a clara sensação de estar fazendo uma opção ideológica. Ou pelo menos de
lançar uma mensagem ou um carta aberta a todos os transeuntes que cruzarem com
ele no dia-a-dia”, afirmou certa vez o pesquisador italiano Umberto Eco.
quinta-feira, janeiro 07, 2016
Em Observação os 13 filmes mais esperados para 2016
quinta-feira, janeiro 07, 2016
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Fuja de um ano que será marcado por mais do mesmo na indústria do
cinema: mais Star Wars, Star Trek, Capitão América, X-Men etc., além de remakes
e spin-off de Harry Potter. Preocupado com essa perspectiva sombria, o
Cinegnose resolveu mergulhar nas turbulentas águas do cinema independente e
trazer à tona uma lista de 13 estreias para esse ano. Há apenas três exceções. Incorporamos à lista três filmes mainstream: “Deuses do Egito”, “Alice Através
do Espelho” e "Esquadrão Suicida. O primeiro, por trazer temas gnósticos; o segundo pela Disney
querer apagar na adptação dos livros de Lewis Carroll todas as simbologias
ocultistas e esotéricas; e o terceiro em ver os efeitos de mais uma aparição do Coringa no cinema.
Esse é o ano que
será marcado pela continuidade de franquias (Star Wars, Star Trek, X-Men, Capitão América, Batman lutando junto
com o Super-Homem etc.) e spin-off da
série Harry Potter (Animais Fantásticos e Onde Habitam), e refilmagens (Jumanji, uma versão feminina de Ghostbusters etc.) numa evidência de que
a indústria do cinema pretende se arriscar o menos possível e apostar mais em
fórmulas prontas do que em novos nomes ou temas.
domingo, janeiro 03, 2016
Filme "O Clã" mostra a transparência do Mal
domingo, janeiro 03, 2016
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Sob a fachada de uma respeitada família de um burocrata do governo
aposentado e uma professora primária em um dos bairros mais ricos de Buenos
Aires, estava um terrível segredo: no porão daquela casa escondiam-se vítimas
de sequestros, friamente assassinados após o pagamento de cada resgate
milionário. Baseado em caso real, o filme argentino “O Clã” de Pablo Trapero
retrata um tipo bem especial de maldade, bem diferente da hollywoodiana e
próxima da “transparência do Mal” retratada na literatura por Marquês de Sade e
no cinema por Pasolini – não mais a maldade como um ente que desvirtua e
corrompe, mas o Mal originado da própria racionalidade e da virtude: por trás
de uma grande fortuna, esconde-se sempre um grande crime.
Uma família
prepara-se para o jantar em uma casa em San Isidro, um dos bairros mais ricos
de Buenos Aires. O pai reza com a família antes de iniciar a refeição. À mesa, estão
as filhas adolescentes que nasceram em berço de ouro. A mãe, uma pacata
professora. E o filho primogênito é um bem sucedido atleta de rúgbi, presente
em capas de revistas esportivas nacionais e estrela da seleção argentina.
sábado, janeiro 02, 2016
Em Observação a lista dos 10 filmes mais estranhos de 2015
sábado, janeiro 02, 2016
Wilson Roberto Vieira Ferreira
Um samurai travesti em uma floresta na Alemanha persegue um policial; o ar pode acabar num submarino porque as massas das panquecas servidas à bordo criam bolhas de ar; uma sociedade secreta japonesa agencia mulheres ninjas dominatrix para atacarem em público homens de negócios que querem ter prazeres sadomasoquistas. Esqueça os blockbusters e os filmes “oscarizáveis”. Estamos no universo dos filmes mais “estranhos” de 2015. Uma lista de dez filmes que mostram até onde o cinema pode chegar ao explorar o excêntrico, o estranho e o incomum.
Mais um ano de
cinema se foi. Mas se o leitor cavar mais fundo para além da superfície cheia
de remakes de grandes sucessos como Mad
Max e Star Wars ou dramas
conservadores que aparecem a cada final de ano para tentar abocanhar um Oscar,
vai encontrar algumas criaturas estranhas se mexendo no porão da indústria do
cinema.
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