sábado, julho 01, 2017

Bombas semióticas brasileiras (2013-2016): por que aquilo deu nisso?



Desde a primeira semana daquilo que se chamou "Jornadas de Junho", em 2013, este Cinegnose desconfiava de tudo que estava ocorrendo. Iniciou então, naquele momento, uma crônica das bombas cognitivas informativas que a grande mídia passou a detonar diariamente. Moldando a opinião pública à base do choque de notícias que utilizavam ferramentas linguísticas e semióticas inéditas pela acumulação e consonância. Este blog denominou essa estratégia simbólica de "bomba semiótica" - matéria-prima daquilo que foi definido por "Guerra Híbrida", a novidade geopolítica do século XXI. O livro "Bombas Semióticas na Guerra Híbrida Brasileira (2013 - 2016)" é uma contribuição desse humilde blogueiro para entender a cronologia dessa extensiva guerra semiótica que resultou no golpe político de 2016 com o impeachment. E responder à questão que deve ser encarada para podermos pensar no futuro: por que aquilo deu nisso?

 

A partir de junho de 2013 o blog “Cinema Secreto: Cinegnose” deu início a uma série de 52 postagens ao longo do período 2013-2016. Uma crônica das bombas semióticas que eram armadas e detonadas pela mídia. Esse livro reúne essa série – um esforço para entender cronologicamente e em detalhes a evolução dessa operação simultaneamente semiótica (entender os diversos recursos linguísticos e semiológicos dessas verdadeiras bombas cognitivas) e psicológica - a criação de um pseudoambiente para a opinião pública, decisivo para a percepção de que o País estava imerso no caos para finalmente exortar a radicalização e polarização política. 

Uma complexa guerrilha semiótica dentro da chamada “Guerra Híbrida” que mobilizou todo o arsenal retórico, linguístico e semiológico divididos em quatro etapas bem distintas: primeiro, caos,  a visibilidade midiática das manifestações; depois, fortalecimento da base etnográfica do neoconservadorismo (o surgimento de uma tipologia social composta por “simples descolados”, “coxinhas 2.0”, “novos tradicionalistas”, “gourmetização” etc.); em seguida, o investimento semiótico em minisséries globais para a teledramaturgia legitimar a agenda política de oposição. E finalmente o desfecho: polarização política e impeachment. Os resultados acompanhamos até hoje – aquilo deu nisso!

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