tag:blogger.com,1999:blog-85895484973672887312024-03-18T00:03:37.680-03:00Cinema Secreto: CinegnoseWilson Roberto Vieira Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/09200475013624460275noreply@blogger.comBlogger222713tag:blogger.com,1999:blog-8589548497367288731.post-37770841848312006942024-03-16T17:39:00.000-03:002024-03-16T17:39:01.045-03:00"Dia Histórico": Legalistas salvam País do Lobo Mau! DataFolha quer criar direita limpinha em SP? Mídia e crise econômica autorrealizável<p style="text-align: left;"><i></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMCWA9d9oXDClYD68AtGx3Cq_o9Tk1rVlU5KjnlfrGd3aviwgboHz9duxCzAdvNYgx57XMlGZmjoqc1zN3Dx4RiLoOxmC3H1kjEkSuORPwvWf1q9kvDUISXRMynM_QTaBsFiZL6GkBXRI9_Cn1LjhSvo4PwB6ja4ZbvRykoY8RVBpCNVt2HsXnGwkLB54/s3327/Live%20148.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1888" data-original-width="3327" height="364" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMCWA9d9oXDClYD68AtGx3Cq_o9Tk1rVlU5KjnlfrGd3aviwgboHz9duxCzAdvNYgx57XMlGZmjoqc1zN3Dx4RiLoOxmC3H1kjEkSuORPwvWf1q9kvDUISXRMynM_QTaBsFiZL6GkBXRI9_Cn1LjhSvo4PwB6ja4ZbvRykoY8RVBpCNVt2HsXnGwkLB54/w640-h364/Live%20148.png" width="600" /></a></i></div><i><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;"><br /></span></i><p></p><p style="text-align: left;"><i><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Tá chegando a hora do candidato manchuriano Bozo confirmar a que veio e realizar o plano traçado lá na AMAN em 2014: vai ter que assumir a bronca! Enquanto os “legalistas” continuam fingindo que são... legalistas! E no meio desse conto de fadas de lobos maus golpistas e caçadores salvadores legalistas que acontecerá a Live Cinegnose 360 #148, nesse domingo (17/03), às 18h, no YouTube e Facebook. Vamos começar com Caetano Veloso: o começo e o fim da MPB. Depois dos costumeiros e trepidantes Comentários Aleatórios, vamos resenhar os filmes “O Astronauta” (para quê o homem quer ir ao espaço?) e “Beau Tem Medo” (o adulto é uma criança crescida em um Édipo arrasado). E na Sessão dos Livros, depois dos pseudo-eventos, vamos discutir os “eventos-encenação” em nossa jornada pela irrealidade cotidiana. E na Crítica Midiática da Semana: Inflação inercial e crise econômica autorrealizável: depois de Dilma, agora é Lula; “Dia Histórico!”: por que grande mídia comemora delações dos militares na PF? Datafolha: flagrante de construção de candidata “direita limpinha”; Congonhas: como fazer cobertura positiva de concessão pública; “Povo em Movimento”: extrema-direita segue o mesmo caminho que esquerda fez um dia; quase um século depois do nazismo, Europa ensaia revival da “economia de guerra”... e outras bombinhas semióticas.<span></span></span></i></p><a name='more'></a><i><div style="text-align: left;"><i><span style="font-family: Roboto;"> </span></i><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt;">Na segunda-feira, Minutagem, Bibliografia e Discografia da Live Cinegnose 360 #148 na Descrição do vídeo no YouTube.</span></div></i><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt;"><div style="text-align: left;"><span style="font-size: 11pt;"><br /></span></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/SZAv9m9zbzE?si=hm5crBgKBAxpHbDJ" title="YouTube video player" width="560"></iframe></div></span>Wilson Roberto Vieira Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/09200475013624460275noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8589548497367288731.post-90834796438030152672024-03-15T20:02:00.000-03:002024-03-15T20:02:23.814-03:00'Beau Tem Medo': o adulto é uma criança crescida em um Édipo arrasado<p style="text-align: left;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPnGQqpwFpanugrs_Vxm5_yVe_zZG2M3dcBNXwF-J07NQaS5obQKkdkEkGy3uTxRcsOxZiKhaV0UGcfTVf_lO4HjOEpb1Jj2Orj4LwyyamWbrt7AgVpQ48-2u7HHgJMFN2K0btaq-5IHft9nNGcXpsmoaqSWvFz4zmYQBVoJmW4M9QpplnDho2SxgD7HE/s1000/FygRr1OWIAAcAYZ.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="563" data-original-width="1000" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPnGQqpwFpanugrs_Vxm5_yVe_zZG2M3dcBNXwF-J07NQaS5obQKkdkEkGy3uTxRcsOxZiKhaV0UGcfTVf_lO4HjOEpb1Jj2Orj4LwyyamWbrt7AgVpQ48-2u7HHgJMFN2K0btaq-5IHft9nNGcXpsmoaqSWvFz4zmYQBVoJmW4M9QpplnDho2SxgD7HE/w640-h360/FygRr1OWIAAcAYZ.jpeg" width="600" /></a></span></div><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt;"><i><br /></i></span><p></p><p style="text-align: left;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt;"><i>Nascemos pelados, sem nenhum pelo no corpo, desdentados, descoordenados, meio cegos, pensamentos confusos e nos sentindo afogados até os pulmões começarem a funcionar através do nosso próprio grito de terror. Chegamos a esse mundo com medo e vamos embora também com medo. Tudo isso é descompactado nas três horas do humor negro surreal de “Beau Tem Medo” (Beau is Afraid, 2023) do diretor/roteirista Ari Aster (“Hereditário”, “Midsommar”). Joaquim Phoenix faz uma odisseia épica de seu apartamento solitário (em um bairro assustador com crimes à luz do dia) para uma visita a sua mãe no dia do aniversário da morte de seu pai. É o gatilho que faz disparar medo e ansiedade, além da culpa edipiana de um homem na meia idade. Ameaças e perigos pulam por todos os lados. Metáforas de uma consequência freudiana: o adulto não passa de uma criança crescida, carregando medos e culpas de um Édipo arrasado.<span></span></i></span></p><a name='more'></a><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">O leitor deve lembrar (se não, assista!) do filme <i>Contos de Nova York</i> (1989), filme que juntou diretores do quilate de Martin Scorsese, Francis Ford Coppola e Woody Allen, em três segmentos, cada um dirigido por um deles. Todos os contos tendo Nova York como palco.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">O conto de Woody Allen, “Édipo Arrasado”, é o mais hilário dos três. Allen interpreta um advogado que não consegue se libertar da sua mãe dominadora. Até que um dia ela morre. Feliz por finalmente ter se libertado da tirania de uma típica “mama” judia, um dia toma um susto – descobre que ela literalmente foi para o céu, quer dizer, uma figura que domina o céu da cidade, vigiando o filho e dando ordens do tipo “agasalhe-se bem antes de sair de casa”. Humilhado e arrasado pela culpa, tornou-se alvo de gozações por toda a cidade que repete as ordens maternas por onde quer que ele passe.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;"> Esse típico humor judaico novaiorquino de um conto curto é expandido para um longa-metragem de três horas em <i>Beau Tem Medo</i> (<i>Beau is Afraid</i>, 2023) do diretor e roteirista Ari Aster - <i>Hereditário</i> e <i>Midsommar</i>.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Nesses dois filmes anteriores, Aster descasca meticulosamente a pátina de normalidade que encobre ostensivamente o mundo, para revelar a malevolência que existe abaixo. Em <i>Hereditário</i>, a estória de uma família que é destruída (e revivida) graças ao seu passado envolvido em bruxaria; e em <i>Midsommar</i> um jovem casal tolo viaja com amigos para um recanto pastoral e idílico na Suécia, onde se tornam joguetes em um culto messiânico assassino.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Mas em <i>Beau Tem Medo</i>, todas as coisas nojentas e desagradáveis estão expostas, à céu aberto, num mundo que parece comprovar todas as fantasias regressivas de medo e ansiedades do protagonista, vítima de uma trama edipiana tóxica vivida com sua mãe na juventude.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Todos esses perigos e fantasmas estarão no caminho do herói (os horrores da cidade, um asilo suburbano, uma floresta sombria de contos de fadas etc.) em sua viagem épica de lutas para visitar a sua mãe rica, bem-sucedida, mas uma verdadeira gárgula pop freudiana.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjScudz6n0_ZrnBClHv1wEqHnxBvsf0sQwnyC_dhS8A6zLZtNBpKC7jcuSE6lJv9j65mWqgdpBwxGcr5m0gxM3eTcfkwsUvYJ-PVL2i9ezo9BmU3nqs0nayebeRp9ntpLH1nLNSpM_klZ-XdF_O2Hx4Di3U2h9B0hjhUgbQRqJfHnkxyDCmlVHUrGvZkBE/s4070/MV5BODUyMTA2MWYtNmQ1YS00ZmJiLTg1YmEtY2M3N2YwOWM5OWM1XkEyXkFqcGdeQWFkcmllY2xh._V1_.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2290" data-original-width="4070" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjScudz6n0_ZrnBClHv1wEqHnxBvsf0sQwnyC_dhS8A6zLZtNBpKC7jcuSE6lJv9j65mWqgdpBwxGcr5m0gxM3eTcfkwsUvYJ-PVL2i9ezo9BmU3nqs0nayebeRp9ntpLH1nLNSpM_klZ-XdF_O2Hx4Di3U2h9B0hjhUgbQRqJfHnkxyDCmlVHUrGvZkBE/w640-h360/MV5BODUyMTA2MWYtNmQ1YS00ZmJiLTg1YmEtY2M3N2YwOWM5OWM1XkEyXkFqcGdeQWFkcmllY2xh._V1_.jpeg" width="600" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"></td></tr></tbody></table><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;"><br /></span><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Beau, interpretado por Joaquim Phoenix, é um borrão de um homem, que não se assemelha com nenhum típico herói do cinema americano. Com seu tom de voz monocórdio ele não é interessante ou atraente, é chato, lhe faltam interesses, ambição ou propósito profundo. Vive solitário em um bairro caótico com cafetões, brigas e tiros à luz do dia, com assassinos pelados andando com faca na mão pelas calçadas.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Seu único relacionamento íntimo parecer ser com seu terapeuta (Stephen McKinley Henderson), a quem ele visita logo na abertura do filme. Quando observamos o terapeuta escrever a palavra “culpa” após uma reposta de Beau.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Antes disso o filme abre com uma sequência de nascimento de um bebê com efeitos de áudio de batimento cardíaco e gritos do bebê abafados. Uma sequência rápida com imagens em contraluz e ofuscadas. A mensagem é clara: chegamos a esse mundo com medo e vamos embora com medo do que há depois da morte. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Nascemos pelados, sem nenhum pelo no corpo, desdentados, descoordenados, meio cegos, pensamentos confusos e nos sentindo afogados até os pulmões começarem a funcionar através do nosso próprio grito de terror.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Numa perspectiva freudiana, construímos nossas primeiras relações simbólicas com esse mundo através das sensações de carinho, proteção e satisfação da fome com a única pessoa próxima a nós nos primeiros momentos: a mãe.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Para logo em seguida sermos enredados por uma trama psíquico-cultural chamada de complexo de Édipo: o mundo quer que nos afastemos do “sentimento oceânico” materno e nos tornemos adultos; enquanto a mãe faz, na maioria das vezes inconscientemente, o movimento contrário: tenta nos manter por perto através da chantagem emocional. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Culpa, medo e ansiedade é o tema das três horas do filme, uma desconstrução de humor negro surreal do pobre herói Beau, em sua estoica viagem de retorna à casa de sua mãe. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTAkGjxNZIhuojtad8G5rSDcZa9jH0Ahn3M8j_8BLyXUe063eht_oHIkIFiA8hwvY4NptjKwlmzdB16RsJIPkguxJvW2WpZpPz43TLZ-6mxo6h0W-ZwmoY4Q99KCOOnU5kxeXIwPwAqKxeEuYs0T79MAitJzAOj9moGIiqtLXwKpxt2bFnBSkAVY79-l0/s1800/DB_00516-1.webp" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1800" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTAkGjxNZIhuojtad8G5rSDcZa9jH0Ahn3M8j_8BLyXUe063eht_oHIkIFiA8hwvY4NptjKwlmzdB16RsJIPkguxJvW2WpZpPz43TLZ-6mxo6h0W-ZwmoY4Q99KCOOnU5kxeXIwPwAqKxeEuYs0T79MAitJzAOj9moGIiqtLXwKpxt2bFnBSkAVY79-l0/w640-h426/DB_00516-1.webp" width="600" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"></td></tr></tbody></table><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;"><br /></span></p><h3 style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left;"><b><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">O Filme</span></b></h3><div><b><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;"><br /></span></b></div><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Os laços familiares de Beau Wassermann, um solitário na meia-idade, são sua própria fonte de estresse. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Na visita ao seu terapeuta, Beau comenta que fará uma viagem para visitar sua mãe Mona Wassermann (Patti LuPone). Gentilmente ele pergunta: “<i>já fantasiou sobre se livrar de sua mãe?”. </i> <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">O filme não desenvolve imediatamente essa tensão. O primeiro ato concentra-se na personalidade e no cotidiano de Beau, claramente emocionalmente sobrecarregado, muitas vezes encavado e emaranhado. Suas posturas patéticas são sombriamente hilárias – entre gritar ou manter o tom monocórdio como se o tempo inteiro pedisse ajuda.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Apoiado pelo seu terapeuta e pelos remédios receitados, Beau vive em um apartamento sombrio em meio a uma paisagem urbana distópica infernal, atormentado por problemas de encanamento, crimes na rua em plena luz do dia e nudez pública violenta. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Ele comprou uma passagem aérea para visitar sua mãe no aniversário da morte de seu pai - uma perspectiva que aumenta ainda mais seus níveis de ansiedade. Mas quando ele foge do maníaco com uma faca que corre pelado pelas ruas, e atropelado por um carro. O que, associado ao roubo das chaves do seu apartamento, só conspira para fazer Beau perder seu avião.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Ele então embarca em um longo dia de jornada de perigos, sustos, medo e ansiedade, tão surreais e inverossímeis que suspeitamos ser fruto das alucinações de um psiquismo dominado pela culpa. Mas funcionam como manifestações metafóricas absurdas de sua vida miserável.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Sua odisseia começa na luta com um casal suburbano (interpretado por Nathan Lane e Amy Ryan) que parecem ter a intenção de mantê-lo em sua casa para sempre – como o substituto do filho que morreu no Exército. Para depois fugir e encontrar em uma floresta uma trupe de teatro itinerante que representam uma peça com uma visão gloriosa de como a vida de Beau poderia ter sido se ele tivesse assumido um papel mais ativo nela.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0M13t2K8zuxn2o5HXQYw0srIMj1oUOenGmmlnks5J0wwSFraMnNLW2_mvnr8Yqt8zqMq7gfzrxV1DFCl9VUmWMfoqAowSE3gEZq4_ey-nTl3GHaVlyJepNTci-Y2hu8t_tFJNa4K0trJPgpcj0L_LVgeYhJFvE4ULH-JF4zqXPpqN_zv_0xuGPt_Tj8A/s1280/919AF094-006C-40BE-82AE-17F82D53C8C9.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0M13t2K8zuxn2o5HXQYw0srIMj1oUOenGmmlnks5J0wwSFraMnNLW2_mvnr8Yqt8zqMq7gfzrxV1DFCl9VUmWMfoqAowSE3gEZq4_ey-nTl3GHaVlyJepNTci-Y2hu8t_tFJNa4K0trJPgpcj0L_LVgeYhJFvE4ULH-JF4zqXPpqN_zv_0xuGPt_Tj8A/w640-h360/919AF094-006C-40BE-82AE-17F82D53C8C9.jpeg" width="600" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"></td></tr></tbody></table><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;"><br /></span><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">É o segundo ato, quase um filme dentro do filme com visuais e animações impressionistas.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">E o terceiro ato é a chegada de Beau para o velório da própria mãe (sim! Ela morreu nesse meio tempo) onde viverá todo o teatro da angústia do Édipo freudiano.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Com direito a um final que faz uma alegoria da mitologia egípcia da Barca de Rá – tratado no “Livro dos Mortos” como o veículo pelo qual a alma do morto é levada para a vida eterna. Claro, não sem antes um julgamento no qual passagens da vida de Beau são discutidas por advogados de defesa e acusação. Tendo a mãe Mona Wassermann como o impiedoso fiel da balança.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Nem Woody Allen imaginaria um inferno interior tão esmagador. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;"><br /></span></p><div style="text-align: center;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="355" src="https://www.youtube.com/embed/J2mL_Dl79Nc?si=nxOL_irJ1EOG8U-V" title="YouTube video player" width="600"></iframe></div><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;"> </span></p><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; color: black; font-variant-caps: normal; text-align: left;"><tbody><tr><td style="border-color: windowtext currentcolor; border-style: solid none; border-width: 1.5pt medium; padding: 0cm 5.4pt; width: 595.6pt;" valign="top" width="794"><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 15.6pt; margin: 6pt 0cm 0cm;"><span style="font-family: Roboto;"><b><span style="background: orange; font-size: 11pt;">Ficha Técnica</span></b><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 15.6pt; margin: 6pt 0cm 0cm; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto;"><span style="font-size: 11pt;"> </span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></span></p></td></tr><tr><td style="background: rgb(201, 215, 234); padding: 0cm 5.4pt; width: 595.6pt;" valign="top" width="794"><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 15.6pt; margin: 6pt 0cm 0cm;"><span style="font-family: Roboto;"><b><span style="font-size: 11pt;">Título: Beau Tem Medo</span></b><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></span></p></td></tr><tr><td style="padding: 0cm 5.4pt; width: 595.6pt;" valign="top" width="794"><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 15.6pt; margin: 6pt 0cm 0cm;"><span style="font-family: Roboto;"><b><span style="font-size: 11pt;">Diretor: </span></b><span style="font-size: 11pt;"> Ari Aster</span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></span></p></td></tr><tr><td style="background: rgb(201, 215, 234); padding: 0cm 5.4pt; width: 595.6pt;" valign="top" width="794"><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 15.6pt; margin: 6pt 0cm 0cm;"><span style="font-family: Roboto;"><b><span style="font-size: 11pt;">Roteiro:</span></b><span style="font-size: 11pt;"> Ari Aster</span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></span></p></td></tr><tr><td style="padding: 0cm 5.4pt; width: 595.6pt;" valign="top" width="794"><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 15.6pt; margin: 6pt 0cm 0cm;"><b><span lang="EN-US" style="font-family: Roboto; font-size: 11pt;">Elenco: </span></b><span lang="EN-US" style="font-family: Roboto; font-size: 11pt;">Joaquim Phoenix, Patti LuPone, Amy Ryan, Nathan Lane<o:p></o:p></span></p></td></tr><tr><td style="background: rgb(201, 215, 234); padding: 0cm 5.4pt; width: 595.6pt;" valign="top" width="794"><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 15.6pt; margin: 6pt 0cm 0cm;"><span style="font-family: Roboto;"><b><span lang="EN-US" style="font-size: 11pt;">Produção:</span></b><span lang="EN-US" style="font-size: 11pt;"> A24, Access Entertainment</span><span face="Arial, sans-serif" lang="EN-US"><o:p></o:p></span></span></p></td></tr><tr><td style="padding: 0cm 5.4pt; width: 595.6pt;" valign="top" width="794"><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 15.6pt; margin: 6pt 0cm 0cm;"><span style="font-family: Roboto;"><b><span lang="EN-US" style="font-size: 11pt;">Distribuição: </span></b><span lang="EN-US" style="font-size: 11pt;">Amazon Prime Video</span><span face="Arial, sans-serif" lang="EN-US"><o:p></o:p></span></span></p></td></tr><tr><td style="background: rgb(201, 215, 234); padding: 0cm 5.4pt; width: 595.6pt;" valign="top" width="794"><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 15.6pt; margin: 6pt 0cm 0cm;"><span style="font-family: Roboto;"><b><span style="font-size: 11pt;">Ano: 2023</span></b><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></span></p></td></tr><tr><td style="padding: 0cm 5.4pt; width: 595.6pt;" valign="top" width="794"><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 15.6pt; margin: 6pt 0cm 0cm;"><span style="font-family: Roboto;"><b><span style="font-size: 11pt;">País: </span></b><span style="font-size: 11pt;">EUA</span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></span></p></td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm; text-align: left;"><span style="color: #504d4d; font-family: Roboto; font-size: 10.5pt;"> </span></p><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; color: black; font-variant-caps: normal; text-align: left;"><tbody><tr><td style="border-color: windowtext currentcolor; border-style: solid none; border-width: 1pt medium; padding: 0cm 5.4pt; width: 432.35pt;" valign="top" width="576"><h3 style="break-after: avoid; color: #4f81bd; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 10pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Roboto;"><span style="background: rgb(255, 164, 0); color: black;">Postagens Relacionadas</span><span face="Arial, sans-serif" style="color: black; font-size: 13.5pt; line-height: 20.7px;"><o:p></o:p></span></span></h3></td></tr><tr><td style="border-color: currentcolor currentcolor windowtext; border-image: none 100% / 1 / 0 stretch; border-style: none none solid; border-width: medium medium 1pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 432.35pt;" valign="top" width="576"><h3 style="break-after: avoid; color: #4f81bd; font-size: 11pt; line-height: 19.5pt; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto;"> <o:p></o:p></span></h3><h3 style="break-after: avoid; color: #4f81bd; font-size: 11pt; line-height: 19.5pt; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: left;"><span style="color: black; font-family: Roboto;"><a href="http://cinegnose.blogspot.com/2019/11/o-terror-e-o-mal-vem-de-nos-mesmos-em.html" style="color: purple;"><span style="color: black;">O terror e o mal vêm de nós mesmos em "Midsommar: O Mal Não Espera a Noite"</span></a><o:p></o:p></span></h3><h3 style="break-after: avoid; color: #4f81bd; font-size: 11pt; line-height: 19.5pt; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: left;"><span style="color: black; font-family: Roboto;"> </span></h3><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; margin: 0cm; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto;"><b><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></b><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></span></p></td></tr><tr><td style="background: rgb(211, 223, 238); padding: 0cm 5.4pt; width: 432.35pt;" valign="top" width="576"><h3 style="break-after: avoid; color: #4f81bd; font-size: 11pt; line-height: 19.5pt; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto;"> <o:p></o:p></span></h3><h3 style="break-after: avoid; color: #4f81bd; font-size: 11pt; line-height: 19.5pt; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: left;"><span style="color: black; font-family: Roboto;"><a href="http://cinegnose.blogspot.com/2018/08/a-estrada-para-o-inferno-e-pavimentada.html" style="color: purple;"><span style="color: black;">A estrada para o Inferno está pavimentada por convites no filme "Hereditário"</span></a><o:p></o:p></span></h3><h3 style="break-after: avoid; color: #4f81bd; font-size: 11pt; line-height: 19.5pt; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: left;"><span style="color: black; font-family: Roboto;"> </span></h3></td></tr><tr><td style="padding: 0cm 5.4pt; width: 432.35pt;" width="576"><h3 style="break-after: avoid; color: #4f81bd; font-size: 11pt; line-height: 19.5pt; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto;"> <o:p></o:p></span></h3><h3 style="break-after: avoid; color: #4f81bd; font-size: 11pt; line-height: 19.5pt; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: left;"><span style="color: black; font-family: Roboto;"><a href="http://cinegnose.blogspot.com/2022/01/o-medo-e-culpa-alimentam-o-terror.html" style="color: purple;"><span style="color: black;">O medo e a culpa alimentam o terror demasiado humano no filme 'O Páramo'</span></a><o:p></o:p></span></h3><h3 style="break-after: avoid; color: #4f81bd; font-size: 11pt; line-height: 19.5pt; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: left;"><span style="color: black; font-family: Roboto;"> </span></h3><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; margin: 0cm; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto;"><b><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></b><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; margin: 0cm; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto;"><b><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></b><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></span></p></td></tr><tr><td style="background: rgb(211, 223, 238); border-color: currentcolor currentcolor windowtext; border-image: none 100% / 1 / 0 stretch; border-style: none none solid; border-width: medium medium 1pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 432.35pt;" width="576"><h3 style="break-after: avoid; color: #4f81bd; font-size: 11pt; line-height: 19.5pt; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: left;"><span style="font-family: Roboto;"><span face="Calibri, sans-serif" style="color: black;"> </span><span face="Calibri, sans-serif"><o:p></o:p></span></span></h3><h3 style="break-after: avoid; color: #4f81bd; font-size: 11pt; line-height: 19.5pt; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: left;"><span style="color: black; font-family: Roboto;"><a href="http://cinegnose.blogspot.com/2022/05/a-freudiana-fantasia-da-vinganca-contra.html" style="color: purple;"><span style="color: black;">A freudiana fantasia da vingança contra a "mãe má" no filme 'Boa Noite, Mamãe!'</span></a><o:p></o:p></span></h3><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; margin: 0cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; margin: 0cm; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto;"><b><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 11pt;"> </span></b><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></span></p></td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;"> </span></p>Wilson Roberto Vieira Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/09200475013624460275noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8589548497367288731.post-42546894706507301982024-03-14T19:11:00.001-03:002024-03-15T08:15:19.826-03:00'O Astronauta': por que a humanidade quer ir para o espaço se todas as respostas estão na Terra?<p style="text-align: left;"><i></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7gvom9heaXz_-sTdv-vSFJ429Nn4myrzKli74i_xzTF3n-cNzseeMTCofuj3gQfuFxxksc1jGhSQFqeeFNhh4DcF2mBoEMtGwmrKFiHuAlMkaY11XjRSO5pA5ZbcZFDM87tFrbBg82NgvAO3Jsck6O7oCfNPUlrk-j1eW3YK4fXuMwnhALeUdtbwKMfE/s1280/spaceman-wide.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7gvom9heaXz_-sTdv-vSFJ429Nn4myrzKli74i_xzTF3n-cNzseeMTCofuj3gQfuFxxksc1jGhSQFqeeFNhh4DcF2mBoEMtGwmrKFiHuAlMkaY11XjRSO5pA5ZbcZFDM87tFrbBg82NgvAO3Jsck6O7oCfNPUlrk-j1eW3YK4fXuMwnhALeUdtbwKMfE/w640-h360/spaceman-wide.jpeg" width="600" /></a></i></div><i><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;"><br /></span></i><p></p><p style="text-align: left;"><i><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Com a reativação do imaginário da conquista espacial no século XXI com projetos privados como os da SpaceX ou Virgin Galactic ressurge a questão: o que a humanidade tanto procura lá fora se tudo o que encontramos é o vazio, desolação, desertos ou infernos vulcânicos e mares ácidos? Quando tudo o que precisamos conquistar ou salvar está aqui no nosso planeta. Essa é a questão de fundo na produção disponível na Netflix “O Astronauta” (Spaceman, 2024). Um abatido e solitário cosmonauta da república comunista da Techecoslováquia ruma solitário para as cercanias de Júpiter para capturar amostras de uma misteriosa nuvem cósmica que passou a tomar conta dos céus terrestres. Mas descobre que não está só: uma aranha gigante alienígena curiosa quer mergulhar nas memórias do astronauta. Quer entender o que o faz se submeter a uma solidão auto infligida. “O Astronauta” é uma perfeita esquisitice espacial que trabalha com a simbologia esotérica dos chamados “registros akáshicos” e com a mitologia indo-europeia das aranhas.<span></span></span></i></p><a name='more'></a><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Por que o homem quer ir ao espaço sideral? O quê atrai a nossa curiosidade para os planetas e as estrelas? Curiosidade que nasce na infância e se sofistica na fase adulta com a criação da Astronomia, Astronáutica, Astrofísica etc.? <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Para pesquisadores como o pensador francês Paul Virilio, a corrida espacial surgiu na História por uma demanda bem terrestre: a Guerra Fria e a disputa geopolítica que foi projetada para o espaço. No fundo, um desejo do próprio Capitalismo em sua fase colonialista, como expressou o empresário britânico Cecil Rhodes no início do século XX: “Pense nas estrelas que vemos à noite, esses vastos mundos que jamais poderemos atingir. Eu anexaria os planetas, se pudesse; penso sempre nisso. Entristece-me vê-los tão claramente, e ao mesmo tempo tão distantes”. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Turbinado pelo capital privado como do bilionário Elon Musk, o século XXI vive o renascimento do imaginário da aventura da conquista espacial. Porém, a quantidade de sondas enviadas para todos os lugares no sistema solar (ou até além, como a Voyager 1) fez apenas ressurgir o fantasma do paradoxo de Fermi: quanto mais longe vamos ou enxergamos, quanto mais aumentam as probabilidades de existências de civilizações extraterrestres, menos temos evidências ou contato com tais civilizações. Encontramos apenas o vazio e, no caso dos planetas, desertos áridos ou esmagadores infernos vulcânicos e oceanos ácidos.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;"> Portanto, o que nos faz querer abandonar um planeta que é um caso único de reunião de coincidências felizes que possibilitaram o surgimento da vida? Por que Musk nos oferece o sonho de colonizar planetas desolados, enquanto temos aqui na Terra uma incrível variedade de biomas que nos oferecem tudo do que precisamos? Busca por isolamento auto-infligido?<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Esse é o tema de fundo de <i>O Astronauta</i> (<i>Spaceman</i>, 2024), baseado no livro “Spaceman of Bohemia”, de Jaroslav Kalfar. O filme acompanha Adam Sandler interpretando o astronauta Jakub, que está há seis meses em uma missão de pesquisa solitária na periferia de Júpiter para examinar a misteriosa nuvem de poeira que remonta as origens do Universo conhecida como “Nuvem Chopra”.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh00oTDPlC9x4EXT0VxWFUR_JYhVqAnBK1U4p5_6mIZCJe7euUn29FxjWOSWFF9LXilDctY_LWNcYivOIwzGgAZoE343iJMlzQs2Dz_cZZ3alLFlwaqeTQ0JQOaHxF3rVlyP2QZWWj2pNutfSgYj72Fk1qIUNXB_-I5K5RcR5HoLsh3DT3U30mbLQPkugA/s1200/spaceman-65a7be504159b.jpeg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="675" data-original-width="1200" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh00oTDPlC9x4EXT0VxWFUR_JYhVqAnBK1U4p5_6mIZCJe7euUn29FxjWOSWFF9LXilDctY_LWNcYivOIwzGgAZoE343iJMlzQs2Dz_cZZ3alLFlwaqeTQ0JQOaHxF3rVlyP2QZWWj2pNutfSgYj72Fk1qIUNXB_-I5K5RcR5HoLsh3DT3U30mbLQPkugA/w640-h360/spaceman-65a7be504159b.jpeg" width="600" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"></td></tr></tbody></table><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;"><br /></span><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Jakub está deprimido, abatido e barbudo, tomando remédios para conseguir dormir; na verdade sua mente está na Terra, mais precisamente em sua esposa, com uma gravidez avançada e que, de repente, deixou de se comunicar com ele através de um dispositivo de comunicação quântico que permite, apesar da distância, uma conversação em tempo real. Principalmente porque ele sabe que deixou na Terra um relacionamento conjugal abalado.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">A estória se passa numa espécie de mundo alternativo em que a república comunista da Tchecoslováquia envia uma missão espacial para Júpiter (concorrendo com a Coreia do Sul) para resolver o enigma de quatro anos da Nuvem Chopra que passou a dominar os céus terrestres.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Uma estranha república comunista: a missão espacial foi bancada por patrocinadores que anunciam seus produtos nas transmissões de Jakub para a Terra – há até merchandising, com Jakub mostrando produtos dos patrocinadores que consome durante a vigem espacial. Inclusive os comprimidos para dormir, fornecido por uma Big Farma. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Toda a nave espacial tem um design retro, fazendo referências a <i>Solaris</i> (1972) do soviético Tarkovski. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Mas parece que quanto mais se aproxima do objetivo final da missão, menos interessado está nela: quer saber o porquê do silêncio da sua esposa, cujo segredo é guardado a sete chaves pela chefe do controle da missão interpretada por Isabelle Rosselini – desesperadamente tenta manter o cosmonauta focado na missão. Um possível fracasso da missão (serem ultrapassados pelos sul-coreanos) desagradaria terrivelmente os patrocinadores.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Tudo muda quando Jakub descobre que ele não está sozinho na nave. Uma forma alienígena falante na forma de uma grande aranha com seis olhos expressivos. E esta aranha, que se transforma numa espécie de terapeuta conjugal, que colocará em xeque as motivações que fazem a humanidade querer conquistar o espaço. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Se o homem parece querer buscar algum tipo de milagre cósmico-epifânico que dê um sentido ou propósito a sua própria existência, no fundo tudo se resume a egoísmo e isolamento auto-infligido.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg75RqoiIOyZcUFoU8-LAZq3QuKg_HNhLhCugmOLbpUzXMjV6JrOdJ92henUXSx7m8LqlYwfadHbsR0m-a5deB4x-SkGrKIi2ccCKdItemskv78dBAfC9Noon3eG-6CH86kpJ9Y2FFhWNkRuFhYjrY2iTuBQIBoCl1fh5WOLmwVvTMw1m1y0gJgYymZoKY/s1280/spaceman-review_jex5.1280.webp" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg75RqoiIOyZcUFoU8-LAZq3QuKg_HNhLhCugmOLbpUzXMjV6JrOdJ92henUXSx7m8LqlYwfadHbsR0m-a5deB4x-SkGrKIi2ccCKdItemskv78dBAfC9Noon3eG-6CH86kpJ9Y2FFhWNkRuFhYjrY2iTuBQIBoCl1fh5WOLmwVvTMw1m1y0gJgYymZoKY/w640-h360/spaceman-review_jex5.1280.webp" width="600" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"></td></tr></tbody></table><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;"><br /></span><p></p><h3 style="text-align: left;"><b><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">O Filme</span></b></h3><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Jakub Prochazka está no dia 189 da sua missão. O protagonista cosmonauta abatido e barbudo de <i>O Astronauta</i> está se aproximando de Júpiter para estudar a misteriosa nuvem de Chopra que inesperadamente passou a ser vista a olho nu na Terra, criando curiosidade e uma corrida espacial entre a Tchecoslováquia e a Coreia do Sul.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Ele está se aproximando de seu ponto de ruptura psíquica. Sem sono em uma nave espacial repleta de irritantes defeitos e que viu dias melhores, o que realmente está ocupando a mente do herói tcheco não é a missão - é o silêncio de sua esposa grávida Lenka (Carey Mulligan). Apesar dos esforços do médico espacial Peter (Kunal Nayyar) e da chefe Tuma (uma Isabella Rossellini subutilizada, assim como Carey Mulligan) no Controle da Missão para acalmar seus medos. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Jakub sabe que algo está errado – ele a deixou em um momento em que o relacionamento estava abalado. Lenka gravou um vídeo anunciando que, apesar de grávida, estava o abandonando. Mas Tuma censura o vídeo e tenta a todo custo convencer Lenka a não fazer isso. Pelo menos não naquele momento em que o marido está na borda do sistema solar.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">É quando Jakub descobre que não está sozinho. Aparece uma aranha gigante chamada Hanus (dublada por Paul Dano) no banheiro da nave, Jakub não sabe se a aracnídeo é real ou uma invenção de uma imaginação cansada e desesperada. Hanus existe desde o início dos tempos e trata amigavelmente Jakub como “pequeno humano”.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">A aranha gigante tem um fascínio por humanos e passou uma quantidade indeterminada de tempo aprendendo nossa história, idioma e costumes. Mas ele é especialmente atraído por Jakub: como também um explorador solitário, Hanus se sente atraído pelo cosmonauta. E uma vez que Jakub supera o choque de ver uma enorme aranha falante fazendo uma aparição repentina em seu mundo vazio, os dois rapidamente se conectam - com a ajuda da aranha, Jakub pode apenas aprender os segredos do universo e de si mesmo.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtJRNtpmrkCgMGfmItM8Xm3rWCJzqx8rcc1tAdZVtmSB8QKMpGD93GFq8OV6YaSicMs433zgnud-5dhCp2Q7LQ2rRjX7lACLMqvfIFIYY_5SFkxqH_8I-_QyhY6dY60WFV3ym4P_kSD40X9O9ixWo8V9B0wnfvmql2JKYtUh3Qn7fn4QTjhgovwiqE5iY/s1200/what-does-the-spider-represent-in-spaceman-1709231040285.webp" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="628" data-original-width="1200" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtJRNtpmrkCgMGfmItM8Xm3rWCJzqx8rcc1tAdZVtmSB8QKMpGD93GFq8OV6YaSicMs433zgnud-5dhCp2Q7LQ2rRjX7lACLMqvfIFIYY_5SFkxqH_8I-_QyhY6dY60WFV3ym4P_kSD40X9O9ixWo8V9B0wnfvmql2JKYtUh3Qn7fn4QTjhgovwiqE5iY/w640-h334/what-does-the-spider-represent-in-spaceman-1709231040285.webp" width="600" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"></td></tr></tbody></table><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;"><br /></span><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Hanus tem a capacidade de olhar para os pensamentos e memórias de Jakub (observamos essas cenas através de uma lente grande angular ou “olho de peixe”), e ele usa isso para explorar seu passado, mas principalmente para entender sua deterioração do relacionamento com Lenka.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto;"><i><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">O Astronauta</span></i><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;"> é uma esquisitice espacial. Principalmente quando temos Adam Sandler no espaço com uma aranha gigante falante que se transforma numa espécie de terapeuta de casal. O que rende até muitos momentos engraçados, naturalmente evoluindo da contradição entre a aparência ameaçadora da aranha e o trabalho discreto da voz de Dano.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Juntos, homem e aracnídeo, dois seres retraídos acabam encontrando a amizade um no outro até chegarmos à estranha e ao mesmo tempo engraçada cena do abraço fraterno entre os dois.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Mas Hanus é honesto, dizendo a ele que “sua solidão é auto-infligida”. Tudo o que Jakub busca no espaço, ele abandonou na Terra: sua esposa, a vida conjugal e o futuro filho. Algo se perdeu na relação: o brilho do encontro da primeira vez. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Mas Jakub é retraído, triste e melancólico. Fechado em si mesmo é incapaz de admitir que sua vida solitária de cosmonauta é uma forma de fugir de qualquer confrontação que coloque em xeque a si próprio. Na verdade, elenunca fez um esforço real para conhecer sua esposa, Lenka.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Essa faceta humana é o que interessa ao aracnídeo alienígena. Para um ser que existe desde a origem dos tempos, essa atitude humana é o que mais intriga: o que o “pequeno humano” está fazendo no espaço se tudo o que ele busca está no seu próprio planeta?<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgD0sa4pHHbmsm5R_rhkoo2rN1fYjsdg84hO-5dtysnI68w9QGIXtU9uN7t6KTs7ysNt7EyCZanJWqvZhrR-QhsaCMiTYdkbO-HZOBbVt2lXDF1eM0ftCGfnO9MJktDBAQ-eUwD9ZDEVMhlIXH9jGRTPJq1-5PpvQq5ycKPwnQD117GFHswPQaVOD9LbM0/s1999/04b0d18c-b4fb-4f96-a7c4-843e4562aa7b_634e10b9.webp" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="852" data-original-width="1999" height="272" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgD0sa4pHHbmsm5R_rhkoo2rN1fYjsdg84hO-5dtysnI68w9QGIXtU9uN7t6KTs7ysNt7EyCZanJWqvZhrR-QhsaCMiTYdkbO-HZOBbVt2lXDF1eM0ftCGfnO9MJktDBAQ-eUwD9ZDEVMhlIXH9jGRTPJq1-5PpvQq5ycKPwnQD117GFHswPQaVOD9LbM0/w640-h272/04b0d18c-b4fb-4f96-a7c4-843e4562aa7b_634e10b9.webp" width="600" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"></td></tr></tbody></table><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;"><br /></span><p></p><h3 style="text-align: left;"><b><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">O simbolismo da nuvem e da aranha – <span style="color: red;">Alerta de Spoilers à frente</span></span></b></h3><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto;"><i><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">O Astronauta</span></i><span face="Calibri, sans-serif" style="font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;"> trabalha com dois simbolismos mitológicos e esotéricos evidentes: primeiro, a da “Nuvem Chopra”. E segundo, a forma inusitada de uma aranha terrestre para um alienígena de bilhões de anos de existência.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">A misteriosa nuvem de estrelas nimbus em tons de pôr do sol funciona como uma espécie de grande “Biblioteca Akáshica” – noção teosófica sobre a existência de registros vibracionais no próprio tecido do tempo-espaço de todos os eventos, pensamentos, palavras, emoções e intenções universais que já ocorreram no passado, presente ou futuro. Como um mecanismo semelhante ao holograma.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">No interior da nuvem, flutuando no vazio ao lado de Hanus, Jakub retorna à cena do primeiro encontro com Lenka. Ao mesmo tempo que Lenka vê uma partícula de poeira da nuvem na Terra, conectando-se com Jakub ao reimaginar o seu primeiro encontro.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Enquanto o simbolismo esotérico e mitológico da aranha fica evidente, principalmente quando está relacionada com a nuvem-biblioteca-akáshica.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Na cultura indo-europeia, a aranha está sujeita a inúmeras interpretações. Mas todas têm um ponto em comum: A aranha detém um simbolismo paradoxal de simultaneamente ser considerada a grande mãe cósmica (a teia, a tecelã do destino) e também o perigo, a ameaça como predador. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">É a tecelã da realidade e, portanto, a senhora do destino. O que explicaria a sua função divinatória em muitas culturas. Mas também, psicanaliticamente, é o símbolo da interioridade evocada pela aranha ameaçadora no centro da sua teia- símbolo da introversão e do narcisismo; a absorção do ser pelo seu próprio centro.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;">Como é a atitude de Jakub consigo mesmo. Tal como no filme <i>Solaris</i> de Tarkovski, não importa o quão distante o homem vá no universo: ele sempre projetará na tela do cosmos seus próprios desejos e fantasmas. Ele arrastará consigo todos os problemas que supostamente deixou na Terra.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;"><br /></span></p><div style="text-align: center;"><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" allowfullscreen="" frameborder="0" height="355" src="https://www.youtube.com/embed/cvlOLWn21XY?si=CcJYivmEfu-zeC-v" title="YouTube video player" width="600"></iframe></div><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;"> </span></p><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; color: black; font-variant-caps: normal; text-align: left;"><tbody><tr><td style="border-color: windowtext currentcolor; border-style: solid none; border-width: 1.5pt medium; padding: 0cm 5.4pt; width: 595.6pt;" valign="top" width="794"><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 15.6pt; margin: 6pt 0cm 0cm;"><span style="font-family: Roboto;"><b><span style="background: repeat orange; font-size: 11pt;">Ficha Técnica</span></b><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 15.6pt; margin: 6pt 0cm 0cm; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto;"><span style="font-size: 11pt;"> </span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></span></p></td></tr><tr><td style="background: repeat rgb(201, 215, 234); padding: 0cm 5.4pt; width: 595.6pt;" valign="top" width="794"><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 15.6pt; margin: 6pt 0cm 0cm;"><span style="font-family: Roboto;"><b><span style="font-size: 11pt;">Título: Spaceman</span></b><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></span></p></td></tr><tr><td style="padding: 0cm 5.4pt; width: 595.6pt;" valign="top" width="794"><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 15.6pt; margin: 6pt 0cm 0cm;"><span style="font-family: Roboto;"><b><span style="font-size: 11pt;">Diretor: </span></b><span style="font-size: 11pt;"> Johan Renck</span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></span></p></td></tr><tr><td style="background: repeat rgb(201, 215, 234); padding: 0cm 5.4pt; width: 595.6pt;" valign="top" width="794"><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 15.6pt; margin: 6pt 0cm 0cm;"><span style="font-family: Roboto;"><b><span style="font-size: 11pt;">Roteiro:</span></b><span style="font-size: 11pt;"> Jaroslav Kalfar, Colby Day</span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></span></p></td></tr><tr><td style="padding: 0cm 5.4pt; width: 595.6pt;" valign="top" width="794"><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 15.6pt; margin: 6pt 0cm 0cm;"><b><span lang="EN-US" style="font-family: Roboto; font-size: 11pt;">Elenco: </span></b><span lang="EN-US" style="font-family: Roboto; font-size: 11pt;">Adam Sandler, Carey Mulligan, Paul Dano, Isabella Rossellini, Kunal Navyar <o:p></o:p></span></p></td></tr><tr><td style="background: repeat rgb(201, 215, 234); padding: 0cm 5.4pt; width: 595.6pt;" valign="top" width="794"><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 15.6pt; margin: 6pt 0cm 0cm;"><span style="font-family: Roboto;"><b><span lang="EN-US" style="font-size: 11pt;">Produção:</span></b><span lang="EN-US" style="font-size: 11pt;"> Free Association, Stillking Films</span><span face="Arial, sans-serif" lang="EN-US"><o:p></o:p></span></span></p></td></tr><tr><td style="padding: 0cm 5.4pt; width: 595.6pt;" valign="top" width="794"><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 15.6pt; margin: 6pt 0cm 0cm;"><span style="font-family: Roboto;"><b><span lang="EN-US" style="font-size: 11pt;">Distribuição: </span></b><span lang="EN-US" style="font-size: 11pt;">Netflix</span><span face="Arial, sans-serif" lang="EN-US"><o:p></o:p></span></span></p></td></tr><tr><td style="background: repeat rgb(201, 215, 234); padding: 0cm 5.4pt; width: 595.6pt;" valign="top" width="794"><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 15.6pt; margin: 6pt 0cm 0cm;"><span style="font-family: Roboto;"><b><span style="font-size: 11pt;">Ano: 2024</span></b><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></span></p></td></tr><tr><td style="padding: 0cm 5.4pt; width: 595.6pt;" valign="top" width="794"><p class="MsoNormal" style="font-size: 12pt; line-height: 15.6pt; margin: 6pt 0cm 0cm;"><span style="font-family: Roboto;"><b><span style="font-size: 11pt;">País: </span></b><span style="font-size: 11pt;">EUA, República Tcheca</span><span face="Arial, sans-serif"><o:p></o:p></span></span></p></td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm; text-align: left;"><span style="color: #504d4d; font-family: Roboto; font-size: 10.5pt;"> </span></p><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; color: black; font-variant-caps: normal; text-align: left;"><tbody><tr><td style="border-color: windowtext currentcolor; border-style: solid none; border-width: 1pt medium; padding: 0cm 5.4pt; width: 432.35pt;" valign="top" width="576"><h3 style="break-after: avoid; color: #4f81bd; font-size: 11pt; line-height: 16.8667px; margin: 10pt 0cm 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: Roboto;"><span style="background: repeat rgb(255, 164, 0); color: black;">Postagens Relacionadas</span><span face="Arial, sans-serif" style="color: black; font-size: 13.5pt; line-height: 20.7px;"><o:p></o:p></span></span></h3></td></tr><tr><td style="border-color: currentcolor currentcolor windowtext; border-image: none; border-style: none none solid; border-width: medium medium 1pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 432.35pt;" valign="top" width="576"><h3 style="break-after: avoid; color: #4f81bd; line-height: 19.5pt; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: small;"> <o:p></o:p></span></h3><h3 style="break-after: avoid; color: #4f81bd; line-height: 19.5pt; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Roboto; font-size: small;"><a href="http://cinegnose.blogspot.com/2014/10/aranhas-morte-e-identidade-no-filme-o.html" style="color: purple;"><span style="color: black;">Aranhas, morte e identidade no filme "O Homem Duplicado"</span></a><o:p></o:p></span></span></h3><h3 style="break-after: avoid; color: #4f81bd; line-height: 19.5pt; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: left;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Roboto; font-size: small;"> </span></span></h3><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto;"><b> </b><o:p></o:p></span></p></td></tr><tr><td style="background: repeat rgb(211, 223, 238); padding: 0cm 5.4pt; width: 432.35pt;" valign="top" width="576"><h3 style="break-after: avoid; color: #4f81bd; line-height: 19.5pt; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: small;"> <o:p></o:p></span></h3><h3 style="break-after: avoid; color: #4f81bd; line-height: 19.5pt; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Roboto; font-size: small;"><a href="http://cinegnose.blogspot.com/2018/11/o-assombro-cosmico-e-psiquico-de.html" style="color: purple;"><span style="color: black;">O assombro cósmico e psíquico de aranhas e fantoches em "Possum"</span></a><o:p></o:p></span></span></h3><h3 style="break-after: avoid; color: #4f81bd; line-height: 19.5pt; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: left;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Roboto; font-size: small;"> </span></span></h3></td></tr><tr><td style="padding: 0cm 5.4pt; width: 432.35pt;" width="576"><h3 style="break-after: avoid; color: #4f81bd; line-height: 19.5pt; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: left; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto; font-size: small;"> <o:p></o:p></span></h3><h3 style="break-after: avoid; color: #4f81bd; line-height: 19.5pt; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Roboto; font-size: small;"><a href="http://cinegnose.blogspot.com/2017/11/filme-solaris-de-tarkovski-e-o-anti.html" style="color: purple;"><span style="color: black;">Filme "Solaris" de Tarkovsky é o anti-"2001" de Kubrick</span></a><o:p></o:p></span></span></h3><h3 style="break-after: avoid; color: #4f81bd; line-height: 19.5pt; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: left;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Roboto; font-size: small;"> </span></span></h3><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto;"><b> </b><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto;"><b> </b><o:p></o:p></span></p></td></tr><tr><td style="background: repeat rgb(211, 223, 238); border-color: currentcolor currentcolor windowtext; border-image: none; border-style: none none solid; border-width: medium medium 1pt; padding: 0cm 5.4pt; width: 432.35pt;" width="576"><h3 style="break-after: avoid; color: #4f81bd; line-height: 19.5pt; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: left;"><span style="font-family: Roboto; font-size: small;"><span style="color: black;"> </span><o:p></o:p></span></h3><h3 style="break-after: avoid; color: #4f81bd; line-height: 19.5pt; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Roboto; font-size: small;"><a href="http://cinegnose.blogspot.com/2014/11/fisica-e-metafisica-se-encontram-no.html" style="color: purple;"><span style="color: black;">Física e Metafísica se encontram no filme "O Enigma do Horizonte"</span></a><o:p></o:p></span></span></h3><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm;"><span style="font-family: Roboto;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="margin: 0cm; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: Roboto;"><b> </b><o:p></o:p></span></p></td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal" style="line-height: 20.8px; margin: 6pt 0cm 0cm; text-align: left;"><span style="font-family: Roboto; font-size: 11pt; line-height: 19.0667px;"> </span></p>Wilson Roberto Vieira Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/09200475013624460275noreply@blogger.com