terça-feira, setembro 10, 2024

Brasil Mad Max hipernormalizado; PL da Anistia e Alopragem política; Globo vai entrar no mercado de cassinos; Kamala X Trump


Desde a infância ouvimos dizer que o Brasil é o país do futuro. Pois o futuro chegou! O futuro do filme Mad Max, desértico e em combustão – figurado e literal. Vamos discutir esse e outros temas na pauta da Live Extra Cinegnose 360 #66, nessa quarta-feira (11/09), às 18h, no YouTube e Facebook. Com uma novidade: o quadro “Conversas Aleatórias” – conversas no chat sobre qualquer assunto com o humilde blogueiro. Depois, a Crítica Midiática: como se hipernormaliza o Brasil Mad Max no jornalismo corporativo; Sai Silvio Almeida entra Macaé Evaristo: a inapetência Woke continua; Jornalistas da Globo incomodados: Grupo Globo vai entrar no mercado de cassinos; Marçal X Malafaia: alopragem política ou divisão na extrema-direita? Apropriação semiótica e alopragem política: a PL da Anistia; Venezuela: exílio político ou acordo político? Debate Kamala X Trump – estratégia alt-right vs. retórica neoliberal progressista. 

sábado, setembro 07, 2024

Go-Go's; Silvio Almeida e a bola de ferro identitária woke; queimadas, bets viram braço do crime organizado, mas mídia só pensa na Venezuela




Fogo no parquinho identitário? Uma conspiração do “racismo estrutural” contra o ministro Silvio Almeida? Por que, quase um ano depois do assédio, Anielle Franco denuncia para uma ONG global? Mais uma bola de ferro para Lula arrastar? Depois da geopolítica a “identitária woke?”. As respostas para todas as perguntas, na Live Cinegnose 360 #172, nesse domingo (08/09), às 18h, no YouTube e Facebook. Começando com a banda Go-Go’s: a versão punk feminina do Sonho Americano. Também vamos discutir os filmes “Tipos de Gentileza” (relações de dominação muito além da sociedade disciplinar); “Nocturama” (explodam estátuas e palácios, mas deixem os shoppings!). Nos livros do humilde blogueiro, a “Sociedade do Cansaço”. E na Critica Midiática da semana: caso Silvio Almeida – fogo no parquinho identitário ou... algo mais? O país incendiando e a mídia faz presunção da catástrofe climática; Bets, Deolane e Futebol: engenharia social; ONS: apertem os cintos que o Estado sumiu;  DataFolha: Marçal cresce e rejeição aumenta: um pequeno caso de Teoria da Informação.

sexta-feira, setembro 06, 2024

'Tipos de Gentileza': as relações de dominação atuais estão muito além da sociedade disciplinar


Depois dos filmes narratologicamente “normais” como “The Favorite” e “Poor Things”, o diretor grego Yorgos Lanthimos retorna ao modo provocativo com o filme “Tipo de Gentileza” (Kinds of Kindness, 2024) – a retomada do tema que marca sua filmografia: o fascínio pela dinâmica brutal de poder que governa as relações humanas. Os três episódios que compõem as quase três horas de metragem ecoam teses como a da “servidão voluntária” de Éttiene de La Boétie ou do “medo à liberdade” de Erich Fromm. O filme é sobre dominação e controle, mas numa perspectiva que passa longe da “sociedade disciplinar” de Foulcault. É sobre a atual sociedade da positividade, do desempenho. E, como no informa o título, marcada por “gentilezas” que permeiam as relações de submissão – todas são dominadas por uma atmosfera de educação, delicadeza, onde o controlador vivamente demonstra empatia e interesse no bem-estar do submisso. Até a atmosfera carregada entrar em combustão e explodir. 

terça-feira, setembro 03, 2024

Extrema direita é sintoma da 'Sociedade do Cansaço'; timing do Xandão para o Sete de Setembro; Miriam Leitão terrorista



Na capa da Live Extra #62, esse Cinegnose foi profético... Pablo Marçal disse: “Ocês ainda vão sentir saudades do Bolsonaro!”. Marçal pulou 7 pontos na última pesquisa. Sintoma ou personagem necessário para a narrativa midiática? Esse é um dos temas da Live Extra Cinegnose #65, nessa quarta-feira (04/09), às 18h, no YouTube e Facebook. Começando com os Comentários Aleatórios, depois vem a Crítica Midiática: o candidato coach, sociedade do cansaço e o Capitólio Tabajara; Bastidores do programa Roda Viva: Marçal e marketing de guerrilha; será que o timing do Xandão foi preparar o clima para o Sete de Setembro? telecatch Xandão X Musk: defesa brasileira está nas mãos da Starlink; Terrorismo monetarista de Miriam Leitão ataca outra vez; agora é rabiola de pipa que ameaça sistema elétrico; Folha tentou dizer que greves e protestos em Israel eram contra Hamas. E outras bombinhas semióticas que eventualmente explodam até as 18h.

O candidato coach, a Sociedade do Cansaço e o Capitólio Tabajara


O ex-coordenador da campanha de Trump, Steve Bannon, disse certa vez a jornalistas: “vocês ainda terão saudades de Trump”. Nada é surpreendente no candidato coach Pablo Marçal: ele é apenas a evolução natural da estratégia alt-right de comunicação: forçar os limites de regras, legislações e instituições que supostamente defenderiam a Democracia. O que surpreende é observar como a sociedade não consegue oferecer nenhuma resistência: por todos os lados ou há omissão e negação ou, no caso da grande mídia, hipernormalização. De um lado, o candidato coach é o sintoma daquilo que o filósofo Byung-Chul Han chama de “Sociedade do Cansaço” – uma sociabilidade limítrofe e no espectro do déficit de atenção na qual o excesso de positividade normaliza a própria disfunção; e do outro, Marçal é personagem necessário para reforçar a narrativa do “Capitólio Tabajara” – que a suposta tentativa do golpe de Estado no 08/01 falhou porque “as instituições estão funcionando”.

sábado, agosto 31, 2024

Echo & The Bunnymen; o telecatch Xandão vs. Musk da plataforma de streaming da política brasileira; a namorada de Galípolo e o jornalismo


Chegamos ao ápice do telecatch Xandão vs. Musk... quando será o plot twist dessa série da verdadeira plataforma de streaming em que virou a política brasileira? Para entender, não perca a Live Cinegnose 360 #171 desse domingo (01/09), `as 18h, no YouTube e Facebook. Começando com Echo and the Bunnymen: introspecção e transcendência na adolescência do pós-punk. Depois, dois filmes: “Crumb Catcher” (quando empreendedorismo e motivação coach explodem em violência) e o clássico “Sexo, Mentiras e Videotape” (o obscuro objeto da sexualidade). Nos Livros do Humilde Blogueiro, Slavoj Zizek, Lacan e Marx. Na Crítica Midiática da Semana: Dissecando a narrativa telecatch Xandão vs. Musk; Musk e o cemitério de Teslas: é o crash de 1929, estúpido! O velho script alt-right de Pablo Marçal; a namorada de Galípolo da CNN: um “case” de promiscuidade do jornalismo corporativo; Zelensky está derrubando os próprios F-16 que EUA deram. E outras bombinhas semióticas.

sexta-feira, agosto 30, 2024

O obscuro objeto da sexualidade em 'Sexo, Mentiras e Videotape'



Sexo, Mentiras e Videotape” (1989), o filme de estreia de Steven Sorderbergh e ganhador da Palma de Ouro em Cannes, era, na época, um filme otimista: a esperança de que as novas tecnologias de vídeo resgatassem a materialidade e o espontâneo num mundo dominado pelos simulacros. Mal se sabia o que viria no próximo século: a democratização dos simulacros através das selfies e redes sociais. O filme conta a história de quatro pessoas cujas vidas sexuais estão seriamente confusas em torno de mentira. Até que a chegada de um forasteiro com um fetiche incomum (colecionar VTs com entrevistas nas quais mulheres confessam suas fantasias sexuais) muda tudo. Ele procura ir para além das mentiras e jogos de aparências da sedução, tentando encontrar a verdade da sexualidade nos vídeos. Estamos na pós-sexualidade: o reino das palavras que tentam suturar feridas psíquicas.

Empreendedorismo e motivação coach explodem em violência no filme 'Crumb Catcher'


Estamos vivendo a época da combinação infernal entre empreendedorismo e motivação coach – o paroxismo de toda a literatura de autoajuda, desde o seminal livro “Como Fazer Amigo e Influenciar Pessoas” de 1936. O resultado disso é mostrado na comédia dramática de humor negro “Crumb Catcher” (2023): ressentimento motiva um idoso garçom que se considera um “empreendedor e inventor” que tenta encontrar um investidor para sua última aposta: um dispositivo para limpar migalhas das mesas de restaurantes. E um casal de noivos, aparentemente ricos, sai da sua festa de casamento seguido pelo “garçom empreendedor” que pretende convencê-los a investir no negócio. Nem que seja à base da chantagem e extorsão. Porém, o casal vive a sua própria tensão das diferenças de classes sociais. Uma combinação explosiva: luta de classes e a polidez eufemista da propaganda coach que a qualquer momento pode se transformar numa explosão de violência. 

terça-feira, agosto 27, 2024

A mais-valia semiótica do PCC; Boulos e a esquerda que a extrema-direita adora; por que mídia criou a figura do "CLT Premium"?


No governo Bolsonaro, qualquer treta a culpa era de uma suposta “invasão hacker”... Agora, o PCC está atrás de tudo. Para grande mídia, também atrás dos incêndios que tomam conta dos biomas do País. Dessa vez, qual a mais-valia semiótica? Vamos discutir esse e outros temas na Live Extra Cinegnose 360 #64, nessa quarta-feira (28/08), 18h, no YouTube e Facebook. Depois dos Comentários Aleatórios em 360 graus, vamos dar continuidade à Crítica Midiática: Ronie Lessa telenoveliza assassinato de Marielle Franco no STF; PCC, incêndios e mais-valia emiótica; Por que mídia criou a figura do “CLT Premium”? Depois de Bob Fields Neto, Luciano Huck se encontra com Zelensky para... falar mal de Lula; Depois de Assange, agora é a vez de Pavel Durov; Demétrio Magnoli bate-boca ao vivo na Globo News: o grupo dos “bons-serviços-prestados”; Boulos e o Hino Nacional em linguagem neutra: como wokeísmo é o outro lado da moeda da extrema direita alt-right. 

sábado, agosto 24, 2024

Pat Metheny; Agro é fogo, a verdadeira mudança climática; Felipe Neto e as aventuras das mudanças de discurso; o meme Pablo Marçal


O Agro é Pop ou o Agro é Fogo? O agronegócio está transformando o País num material altamente inflamável... e em diversos sentidos. Trinta cidades ameaçadas por incêndios no interior de SP é apenas o começo. Esse é um dos temas da Live Cinegnose 360 #170, nesse domingo (25/08), às 18h, no YouTube e Facebook. Começando com o free jazz de Pat Metheny: a reinvenção da guitarra e do imaginário do jazz. Depois, vamos discutir o terror irlandês “Oddity” (terror e os três cavaleiros do apocalipse pós-moderno) e a série Netflix “Perdidos no Espaço” (a família do século XXI em cacos). Nos livros do humilde blogueiro, a questão do Wokeísmo. E na Crítica Midiática da semana: esquerda tenta racionalizar o meme Pablo Marçal; o Agro é fogo: a verdadeira mudança climática; Axé, Kamala: crianças radiantes do jornalismo felizes com o Império que agora jogará bombas sorrindo; 70 anos da morte de Getúlio Vargas: mídia entre indiferença e ironias; um Kennedy apoia Trump: guerra intestina no Estado Profundo? Felipe Neto: a cada pedido de desculpas, outro reposicionamento mercadológico de discurso.

Os Três Cavaleiros do Apocalipse pós-moderno no terror 'Oddity'


Discutir sobre a natureza da pós-modernidade implica falar sobre os chamados “Três Cavaleiros do Apocalipse”: Nietzsche, Marx e Freud – aqueles que tiraram a centralidade da Razão e colocaram no lugar, respectivamente, o demasiado humano, o peso do legado do passado e o inconsciente. O thriller irlandês de terror “Oddity” (2024) transforma essas armas do Apocalipse em um conto sobrenatural com um atrevido humor negro no qual a racionalidade científica se opõe ao sobrenatural e o Oculto. O confronto entre um médico psiquiatra de comanda um hospital psiquiátrico com criminosos dementes e uma sensitiva proprietária de uma loja de antiguidades que vende objetos amaldiçoados. Razão vs. sobrenatural na elucidação de um assassinato que expõe o destino da Razão: transformar-se em “racionalização”, isto é, em álibi para o demasiado humano.

quinta-feira, agosto 22, 2024

O coach venceu, agora só se fala no coach! Como aloprar a política com a comunicação indireta



O coach venceu! Agora só se fala no candidato coach à prefeitura de São Paulo, condenado por crimes de fraudes bancárias e suspeitas de conexões com o crime organizado. Mas tais denúncias parecem dar ainda mais luz própria a Pablo Marçal. As imagens nos bastidores pós-debate na TV Bandeirantes, cercado por câmeras, microfones e celulares de repórteres dão a dimensão do processo de normalização de mais uma metástase que promete destruir a política de dentro para fora. Ele é a confirmação prática de uma profecia que Paulo Virilio fez em 1995 para o século que viria: o ciberespaço vai destruir a democracia através do tempo real e interatividade digital. Marçal está sintonizado com o zeitgeist: a maneira como a técnica de comunicação indireta alt-right ganha força com os fenômenos do dilema midiático, lavajatismo, o “efeito Padre Kelmon”, alopragem política e a necessidade midiática da demonstração de que “as instituições estão funcionando”. 

terça-feira, agosto 20, 2024

Cismogênese põe Exu influencer na avenida; como lidar com a comunicação alt-right coach; Maduro põe mídia na saia justa


YEAH!!! Depois da Marcha para Jesus, agora também temos a Marcha para Exu em SP! Cismogênese da Guerra Híbrida está se transformando em Engenharia Social com Exu influencer... Esse é um dos temas da Live Extra Cinegnose #63, nessa quarta-feira (21/08), às 18h, no YouTube e Facebook. Depois de alguns polêmicos comentários aleatórios, vamos de Crítica Midiática do meio da semana, dando continuidade à crítica do domingo: Milhares de PMs vão disputar eleições municipais e Exu foi marchar na Avenida Paulista: flagrantes da engenharia social acelerada; Boulos, Datena e Nunes: a resposta correta à técnica de comunicação indireta de Pablo Marçal; Geopolítica dos EUA: Lula é a transição da “velha” para “nova” esquerda  – um exemplo: taxar super-ricos; Saia justa: Maduro explicita simetria entre extrema-direita brasileira e venezuelana. E outras bombinhas semióticas. Venha participar!

sábado, agosto 17, 2024

Jean-Luc Ponty e Jazz Fusion; problema público de saúde e econômico das Bets; Folha e alopragem política; OTAN prepara guerra nuclear


Bíblia vende de tudo... de candidatos nas eleições às bets e cassinos on line. Que viraram problema endêmico: de saúde pública a perda de poder de compra com o endividamento. Esse é um dos temas da Live Cinegnose 360 #169 desse domingo (18/08), às 18h, no YouTube e Facebook... o primeiro domingo sem Silvio Santos! Começando com o Jazz Fusion de Jean-Luc Ponty: a controvérsia do Jazz Rock ao Free Jazz. Em seguida, vamos discutir dois filmes: a série “Sunny” (incomunicabilidade e comunicação na sociedade da informação) e “Limbo” (o universo tem um plano ou é uma grande piada cósmica?). E nos livros do humilde blogueiro, o manifesto contra o trabalho. Na Crítica Midiática: a alopragem política da Folha; como as bets estão se transformando num problema de economia popular; Nova eleição na Venezuela?“Pato manco” Biden diz que sim e mídia diz que ele não entendeu a pergunta; Zelensky quer ver o oco: aproxima-se guerra nuclear OTAN-Rússia.

A alopragem política da Folha e as estratégias de comunicação 'alt-right'


As estratégias de comunicação alt-right da extrema-direita basicamente se estruturam em dois princípios: a “alopragem política” e a “comunicação indireta”. O não-acontecimento da matéria de Glenn Greenwald e Fabio Serapião na Folha contra a “falta de ritos” de Alexandre Morais, abrindo uma espécie de “Vaza Xandão” e a denúncia de “perseguição política” contra bolsonaristas flagrantemente revela isso. Principalmente com o timing no momento em que a ultradireita na Venezuela espelha o modus operandi da extrema-direita brasileira, colocando a grande mídia, que incensa Xandão como o guardião da Democracia, numa espécie de saia justa. Por que lá pode e aqui não? Folha não quer impeachment do Xandão, mas duas mais valias semióticas: (a) gerar mais uma crise e continuar suprindo a grande mídia de acontecimentos (alopragem política); (b) com o barulho todo, o efeito Firehose e dissonâncias cognitivas, criar o background subliminar da simetria lulismo-bolsonarismo.

sexta-feira, agosto 16, 2024

Série 'Sunny': incomunicabilidade e solidão na sociedade das tecnologias da informação



Como explicar o paradoxo de vivermos na sociedade das tecnologias da comunicação e informação na qual solidão, solipsismo e incomunicabilidade são problemas endêmicos? E para acrescentar mais uma variável nessa equação, temos agora a Inteligência Artificial, capaz de mascarar a experiência do luto e da finitude nas nossas vidas. De forma inusitada e divertida, a série Apple TV+ “Sunny” (2024 - ) aborda essas questões, no melhor lugar: o Japão, um país combinação entre tradições feudais com o dinamismo cultural e econômico do Capitalismo Tardio. Num futuro próximo no Japão, uma mulher tenta resolver o enigma do desaparecimento do marido e filho num acidente aéreo. Com a ajuda de um pequeno robô, cuja IA foi codificada pelo próprio marido para diluir o luto da futura perda. Uma descida para o submundo dominado por uma máfia Yakuza hightech.

terça-feira, agosto 13, 2024

O avião caiu e o gato quer subir no telhado; tributar super-ricos: populismo que os bilionários adoram; nova Operação Barbarossa na Rússia?



Certa vez, o coordenador da campanha de Trump, Steve Bannon, alertou aos jornalistas: “Vocês ainda terão saudades de Trump!”. Pablo Marçal é a distopia da “economia da atenção” transposto dos apps das bets para a Política! E normalizado pela grande mídia. Esse é um dos temas da Live Extra Cinegnose 360 #62, nessa quarta-feira (14/08), às 18h, no YouTube e Facebook. Depois de Comentários Aleatórios abordando Olimpíadas, Parapolítica, drogas e rock’n roll, vamos de Crítica Midiática do meio da semana: O desastre aéreo de Valinhos/SP: o gato está subindo no telhado? A foto da equipe de resgate: o zeitgeist do governo Tarcisão; Tributar as grandes fortunas: o populismo dos progressismos que minam a esquerda; a cismogênese do ouro feminino nos Jogos Olímpicos; Zelensky invade a Rússia: nova Operação Barbarossa? Crise do studio system global: Globoplay não dá retorno esperado à “famiglia” Marinho. 

sábado, agosto 10, 2024

Peter Gabriel; Lula vai para o Ocidente; traquejo lavajatista na cobertura da tragédia aérea em SP; "pachequismo" e cimogênese nas Olimpíadas


GO WEST! VÁ PARA O OCIDENTE! Guinada na geopolítica de Lula? Lula desistiu dos BRICS? “Cadê as atas?”, indaga Lula seguindo o mantra dos EUA e think tanks ocidentais que lutam pela “democracia e direitos humanos”... claro, tudo com muita empatia e solidariedade... Esse é um dos temas da Live Cinegnose 360 #168, nesse domingo (11/08), às 18h, no YouTube e Facebook. LIVE ESPECIAL: não é todo dia que o humilde blogueiro comemora seu aniversário numa Live! Começando com Peter Gabriel: do Genesis à World Music, um gênio do zeitgeist. Depois, vamos discutir os filmes “Como Vender a Lua” (como a força da ficção nos levou à Lua) e “MaXXXine” (Sincromisticismo, religião e pornografia). Na sessão dos livros, como superar a religião do trabalho. E na Crítica Midiática: “pachequismo” e cismogênese na cobertura brasileira dos Jogos Olímpicos; o traquejo lavajatista da grande mídia na cobertura de queda de avião em Valinhos/SP; Guinada geopolítica de Lula?... sob aplauso dos “progressistas”; Domínio da Energia gera guerras e revoluções coloridas: agora é a vez da Sérvia; Pablo Marçal: por que toda eleição precisa de um Padre Kelmon? A bomba semiótica do prejuízo da Petrobrás... É tudo no tijolaço de domingo!

sexta-feira, agosto 09, 2024

Sincromisticismo, religião e pornografia no filme 'MaXXXine'


Para os pesquisadores em Sincromisticismo, Hollywood é uma gigantesca corporação que recruta médiuns para, sob as bênçãos do Método da Actor’s Studio, incorporarem formas-pensamento retirada do inconsciente coletivo da humanidade. Para, a partir dessa tese, surgirem caricaturas de teorias conspiratórias que denunciam um suposto satanismo para destruir o Ocidente, é um passo. Esse é o pano de fundo do fechamento da trilogia de Tie West, “MaXXXine” (2024), uma homenagem ao terror slash dos anos 1970, agora ambientado em meados dos anos 1980. Agora, Maxine tenta sair dos filmes pornôs e virar estrela no mainstrem hollywoodiano – como sempre, deixando um rastro de sangue. “MaXXXine” revela como pornografia e religião estão estranhamente muito próximas. Afinal, foram os primeiros gêneros bem-sucedidos na história do cinema.

terça-feira, agosto 06, 2024

A reverência ideológica dos EUA a Rebeca; segunda sangrenta e guerra total no Oriente Médio: mercado precifica o Apocalipse


Axé, Kamala, a imarcrescível! Alviçaras Boric, o probo! Lula se une aos “democratas” que exigem transparência nas eleições venezuelanas, sob os aplausos da grande mídia e da mídia progressista que, estranhamente, deram match! Continuamos essa discussão na Live Extra Cinegnose 360 #61, nessa quarta-feira (07/08), às 18h, no YouTube e Facebook. Como sempre, com os trepidantes Comentários Aleatórios. Para, em seguida, entrarmos na Crítica Midiática: depois do ouro polissêmico da judoca Bia Souza, as reverências ideológicas dos EUA ao ouro de Rebeca Andrade; o mundo à espera do Apocalipse: a “segunda feira sangrenta” das bolsas e guerra total no Oriente Médio... só que não; grande mídia enaltece ao vivo bala, bomba e porrada de Tarcisão na Cracolândia; os “bombas semióticas amigas” olímpicas contra o governo; Agências de checagem ajudam desinformação com efeito Firehose. Bob Fields Neto ameaça aumentar juros... e Itaú comemora lucro de 10 bi, só no segundo trimestre. 

Jamais chegaríamos na Lua sem a força da ficção em 'Como Vender a Lua'


Do quê é preciso para pousar na Lua? Certamente uma equipe de brilhantes cientistas de foguetes, obstinados geeks programadores de computadores e um experiente chefe do controle da missão que foi piloto da Força Aérea. Mas, de que adianta tudo isso se a NASA não conseguir vender o pouso na Lua para financiadores e opinião pública? De que adianta um pouso real na Lua se o evento não render imagens inspiradoras e com suspense hollywoodiano? Então, mais do que cientistas e geeks, é preciso um diretor de vídeos publicitários e uma relações públicas. Esse é o tema do filme “Como Vender a Lua” (Fly Me to the Moon, 2024). Calma! O filme não sugere que o pouso foi uma farsa. Mas de como a América entrou na era do artifício no qual a simulação e o entretenimento passaram a ser forças dominantes em todos os setores da sociedade. 

sábado, agosto 03, 2024

Proto-fórmula de Elton John; o ouro polissêmico de Bia Souza; bombas semióticas olímpicas; pelegos da mídia; Maduro, não apresente as atas!



Nos tempos do filme brasileiro “Eles Não Usam Black Tie”, só havia pelegos no meio sindical... agora, ocupam a chamada “mídia progressista”. Agradando patrões que nem são os deles! Esse é um dos temas explosivos da Live Cinegnose 360 #167 desse domingo (04/08), às 18h, no YouTube e Facebook. Começando com Elton John: a proto-fórmula do futuro da música pop. Depois, vamos discutir a animação francesa “As Bicicletas de Belleville” (uma antevisão do século XXI) e o russo “Coma” (podemos ficar prisioneiros de nossas telas mentais). E a TV e a teoria do “grande público” na sessão dos livros. Na Crítica Midiática: bombas semióticas olímpicas; a medalha de ouro polissêmica da judoca Bia Souza; pelegos geopolíticos ocupam a mídia progressista – uma sociologia do campo jornalístico; Maduro, não apresente as atas! Para quê? Guerra Criptografada: na surdina, BC mantém taxa Selic; Não é só os juros e dólar altos: é a jogatina das Bets também.

sexta-feira, agosto 02, 2024

'As Bicicletas de Belleville': a animação que anteviu o que viria nesse século


Imagine se o Monsieur Hulot (personagem icônico de Jacques Tati) conhecesse Tim Burton; e Marquês de Sade se encontrasse com o infame ciclista flagrado dopado na Tour de France, Lance Armstrong. O resultado é a excêntrica, estranha, selvagem e mágica animação francesa “As Bicicletas de Belleville” (Les Triplettes de Belleville, 2003). É uma animação muito estranha para ser enquadrada em qualquer tradição estabelecida. A máfia francesa monta em “Belleville” (uma representação expressionista de Nova York) uma bizarra casa de apostas com ciclistas sequestrados da Tour de France. O animador Sylvain Chomet parece ter antevisto muitos aspectos do século que se iniciava: a hipertrofia comercial da Tour de France, a cooptação geopolítica da França (e de resto, da Europa inteira) pelos EUA na Guerra Fria 2.0 atual contra a Rússia, e a ascensão do universo das apostas com o domínio da tecnologia e financeirização.

quinta-feira, agosto 01, 2024

Bomba semiótica wokeísta e guinada na propaganda política nos Jogos de Paris



Que os Jogos Olímpicos são uma arma de propaganda política, não é novidade para ninguém. Porém, os Jogos Olímpicos de Paris apresentaram duas novidades: um sintoma que reflete o atual zeitgeist geopolítico europeu e uma guinada na propaganda política - uma cerimônia de abertura que abandonou os princípios da propaganda tradicional nesses eventos (nacionalismo, doutrinação ideológica, retórica e sedução) para detonar uma bomba semiótica wokeísta às margens do Rio Sena, com uma paródia de diversidade numa estilização da “Última Ceia”. Enquanto a propaganda clássica visava a esfera pública, a bomba semiótica cria ondas de impacto no contínuo midiático atmosférico: calculadamente “irritar” bolhas de extrema-direita e a “maioria silenciosa” para criar cismogênese – destruir aquilo que havia de civilizatório na democracia liberal burguesa: o ideal de uma tolerância em uma perspectiva cosmopolita, o equilíbrio entre tolerância e a aspiração à universalidade. 

terça-feira, julho 30, 2024

Venezuela: Lula arrasta bola de ferro geopolítica; Datena/Tarcisão: modelos midiáticos de 3° via; ironia: Biden sofreu golpe de Estado



“E a Venezuela, hein?”, “E o Maduro, hein?”, “Por que Lula silencia, hein?”. Grande Mídia começa a performar o seu papel no roteiro já pré-estabelecido para as eleições na Venezuela. Enquanto Lula arrasta a “Nice Ball” geopolítica dos EUA. Venezuela, Brasil e a sua maldição: o petróleo. Discutiremos esse e outros temas na Live Extra Cinegnose 360 #60, nessa quarta-feira. (31/07), às 18h, no YouTube e Facebook. Depois de mais um trepidante Comentários Aleatórios, a Crítica Midiática: Venezuela é pretexto para jornalismo corporativo bater em Lula; Começa o show: EUA preparam há um ano o golpe eleitoral na Venezuela; Como ONGs e Open Society tentam afastar Brasil dos BRICS; a mais-valia semiótica do wokeismo na abertura das Olimpíadas; Datena e Tarcísio “bandeirante-frankenstein” de Freitas: duas versões midiáticas de “terceira via”; Ironia nos bastidores: Biden sofreu um golpe de Obama. 

sábado, julho 27, 2024

Disco music e a gravadora K-Tel; decadência cultural francesa e ideologia Woke das Olimpíadas; 'Axé Kamala' e engenharia social



Axé Kamala Harris! Enquanto os progressismos brasileiros vibram com ela, Harris vai apresentando os múltiplos rostos do neoliberal-progressismo. Vamos discutir esse tema entre muitos outros na Live Cinegnose 360 #166, nesse domingo (28/07), às 18h, no YouTube e Facebook. Começando com a disco music no Brasil: a gravadora K-Tel e a integração brasileira “Hit Machine”. Depois vamos discutir o filme “I Saw de TV Glow” (o gnóstico brilho catódico da TV) e “Sombra Lunar” (descendo pela toca do coelho da cismogênese). A teoria do contínuo midiático atmosférico nos Livro do Humilde Blogueiro. E na Crítica Midiática da Semana: Decadência cultural francesa e propaganda ideológica Woke na abertura das Olimpíadas de Paris; o meme do macaco e a máquina do Estado; Igreja Universal apoia o “ditador” Nicolas Maduro... e no Brasil? Engenharia social: a militarização das GCM; com pompas e circunstância Globo News recebe Tarcisão, o privatizador; Ramagem, Abin Paralela e as síndromes da esquerda. Venha participar!

Na segunda-feira, Minutagem, Bibliografia e Discografia da Live Cinegnose 360 #166, na Descrição do Vídeo no YouTube.


Descendo pela toca do coelho da cismogênese política em 'Sombra Lunar'



A produção Netflix “Sombra Lunar” (In the Shadow of the Moon, 2019) é peculiar. Primeiro, que é impossível fazer uma análise sem incorrer em spoilers, pela sua natureza: reflexo do zeitgeist político atual de cismogênese. Segundo, porque o filme é um mush-up arriscado: imagine cruzar o filme “Seven” com o “Exterminador do Futuro”. Por isso, “Sombra Lunar” vai do típico trillher policial noir para a ficção científica. Em 1988, um policial, aspirante à detetive, depara-se com uma série de assassinatos estranhos e simultâneos. Enquanto sua esposa está na maternidade tendo sua filha. Fatos cujas consequências marcarão o restante da sua vida. Série de assassinatos que se repetirão a cada nove anos, acompanhando o ciclo da chamada “Lua sangrenta”. Quanto mais os ciclos se sucedem, mais profunda é a decida pela toca do coelho. 

terça-feira, julho 23, 2024

O gnóstico brilho catódico da tela de televisão em 'I Saw the TV Glow'



Este filme é para cinéfilos aventureiros. Um filme estranho. “I Saw the TV Glow” (2024) é um curioso drama de amadurecimento, não apenas de um casal de jovens em um típico subúrbio daqueles do sonho americano. Mas da própria mídia: da sensação de pertencimento entre os pixels analógicos de séries de nichos dos anos 1990 à experiência customizada pelos algoritmos das plataformas de streaming do século XXI. O drama da adolescência que se recusa a aceitar o mundo adulto vê numa série chamada “Pink Opaque” uma mitologia pop que se cruza com elementos gnósticos. Veem no brilho catódico da TV a única maneira de escapar de uma realidade opressiva que é a quintessência do sonho americano.

Kamala Harris: genocídio com um sorriso empático e solidário; pão com álcool e tubarão com cocaína: a presunção midiática da catástrofe


Começou a enorme campanha para polir a imagem de Kamala Harris... mulher afro-americana que mandou bombas para Síria e apoia o genocídio em Gaza e fechamento das fronteiras... mas com um sorriso empático e solidário: o Brilho Eterno de uma mente sem lembranças. Esse é um dos temas da Live Extra Cinegnose 360 #59, nessa quarta-feira (24/07), às 18h, no YouTube e Facebook. Como sempre começamos com os controvertidos Comentários Aleatórios, para depois fazermos a Crítica Midiática: esquerda brasileira cai no encanto do glamour da garota de meia-idade Kamala “Jackie Brown” Harris; Tarcisão “bandeirante-frankenstein” de Freitas paga o apoio da Faria Lima para presidência: a patranha dos 4 bi da privatização da Sabesp; Governo anuncia contingenciamento: é o INSS, estúpido! Como mídia manipulou discurso de Maduro sobre as eleições... e Lula caiu; Pão com álcool e tubarão com cocaína: a presunção midiática da catástrofe... e outras bombinhas semióticas.

sábado, julho 20, 2024

Roxy Music; o irônico apagão digital; esquerda cai no "Efeito Firehose" da Abin Paralela; não-acontecimento de Trump normalizado



O irônico apagão digital: querendo proteger o mundo dos cyber terrorismo, uma Big Tech “involuntariamente” realiza os sonhos de qualquer cyber terrorista... Ao lado de Trump, não-acontecimentos e escândalos jornalísticos do mercado financeiro brasileiro, acontece nesse domingo (21/07) acontece a Live Cinegnose 360 #165, às 18h, no YouTube e Facebook. Começando com o glam rock do Roxy Music: como o pop elaborou a melancolia jovem dos anos 1970. E mais: os filmes “The Twonky” (medo e estranhamento no início da era da TV) e “Abigail” (a evolução dos vampiros amorais). Na sessão dos livros do humilde blogueiro: a teoria do contínuo midiático atmosférico. Na Crítica Midiática: O Cinegnose anteviu o apagão digital com a Cyber Polygon? O atentado contra Trump e a Covid de Biden: não-acontecimentos e crise da geopolítica dos EUA; Jornalismo corporativo começa a normalizar Trump e Milei; jornalistas da grande mídia, vazamentos e mercado financeiro; Abin Paralela e “Efeito Firehose”: esquerda perde seu tempo; Arcabouço fiscal: a bomba-relógio explode no colo do governo; Autonomia financeira do BC é o novo golpe de Estado híbrido. 

sexta-feira, julho 19, 2024

O vampiro evoluiu e tornou-se amoral no filme 'Abigail'



Cada época tem o seu vampiro que merece: a entidade das trevas que melhor está sintonizado com o espírito do seu tempo. O cânone vampiresco de Bram Stoker refletia o racionalismo da Revolução Industrial e o fundamentalismo religioso. Mas no século XXI o vampiro torna-se moralmente neutro e vira um ser “vivo” que evolui adaptando-se ao ambiente, como mais um predador na cadeia alimentar. O filme ‘Abigail’ (2024) é um terror mashup e exploitation que reproduz essa mudança na mitologia do vampiro. Um thriller de humor negro sobre um grupo de sequestradores que mordem mais do que podem mastigar quando involuntariamente sequestram uma bailarina vampira do tamanho de uma criança.

Cinegnose anteviu o apagão digital? Evento 'Cyber Polygon': a próxima pandemia será digital



Será que o Cinegnose anteviu o apagão digital? Esse é o texto desse humilde blogueiro publicado em 2021: "Em outubro de 2019 o Fórum Econômico Mundial (FEM) promoveu o “Event 201”, um exercício de simulação de cenários cuidadosamente projetados de uma possível pandemia de coronavírus. DOIS MESES depois, a pandemia aconteceu seguindo como um script cada um dos cenários simulados. Agora, o FEM realizará esse ano o evento “Cyber Polygon” que simulará um ataque cibernético fictício com participantes de dezenas de países. Klaus Schwab, fundador do FEM, justifica o evento dizendo que o mundo deverá se preparar para uma potencial pandemia ainda mais grave que a atual: a pandemia cibernética. Será que o sincronismo do “Event 201” se repetirá com o “Cyber Polygon”? Devemos esperar para 2022 uma nova pandemia, dessa vez digital? O fato é que as crises parecem surgir convenientemente sempre que as elites desejam operar grandes mudanças. Principalmente a atual: o Grande Reset Global, na qual o dinheiro eletrônico é substituído pelo digital".

Um estranho aparelho de TV no início da era da televisão no filme 'The Twonky"



Cada invenção de um veículo de comunicação sempre foi recebida com estranhamento e resistência. E com a televisão não foi diferente: recebida com desconfiança e medo. Considerado um dos mais estranhos filmes de ficção científica, “The Twonky” (1953) é uma amostra do zeitgeist do início da era da televisão – um professor de filosofia se confronta com um estranho aparelho de TV comprado pela sua esposa. E que revela ter vida própria, revelando sua estratégia: no início parece benevolente, criando dependência. Para depois manipulá-lo, não conseguindo fazer mais nada por si mesmo. “The Twonky” é uma fábula divertida e maluca sobre a invenção que moldou a segunda metade do século passado. Mas com poderosas metáforas que pautarão os futuros filmes críticos à televisão. 

terça-feira, julho 16, 2024

Os não-acontecimentos: de Trump a Ramagem; porque mídia quer panos quentes de Lula com Milei; padre Kelmon no Senado?


VIVE LE FAUX DRAPEAU! VIVA A FALSE FLAG! VIVA OS NÃO-ACONTECIMENTOS! Não importa se vão chamar esse humilde blogueiro de “chapéu de alumínio”. Vamos discutir nossas dúvidas justificáveis: timing, sincronismos e anomalias. Nessa quarta-feira (17/07), na Live Extra Cinegnose 360 #58, às 18h, no YouTube e Facebook. E depois dos sísmicos Comentários Aleatórios, a Crítica Midiática do meio da semana: False flags, não-acontecimentos e canastrice política: de Trump derramando sangue pela América à gravação de Ramagem; Biden já achou o culpado: o Irã! Petrobrás ameaçada de ser processada pela concorrência... por ser mais eficiente! Padre Kelmon no Senado? Vai levar. Por que grande mídia apoia os “panos quentes” de Lula com Milei? Greve do INSS e grande mídia gritando por contingenciamento de gastos: prepara-se a tempestade perfeita.

Os tiros contra Donald Trump não aconteceram


Foi visível a perplexidade inicial do jornalismo corporativo diante dos disparos contra Donald Trump em um comício na Pensilvânia, tanto pela conveniência dos tiros à sua campanha quanto pela flagrante complacência do serviço secreto na segurança. Que posteriormente a mídia normalizou como “milagre” que supostamente teria salvo a vida do ex-presidente. Essa perplexidade e mal-estar são típicos quando estamos diante de não-acontecimentos, que sequer a mídia pode discutir a hipótese: põe em risco a própria matéria-prima da notícia: o acontecimento. É tudo coisa de “chapéus de alumínio”, têm que dizer para salvaguardar a própria profissão. Porém, o resultado, a mais-valia semiótica da fotografia perfeita, mais uma vez revela didaticamente as características de um não-acontecimento: timing, sincronismos, anomalias e chantagem midiática.

sexta-feira, julho 12, 2024

Nesse sábado: 'Human League', pós-punk e social-democracia; Biden e uma nação demente; e se Bolsonaro não for preso?


Se Biden está com sérios problemas cognitivos, quem governou a “maior democracia do mundo” nos últimos quatro anos? Biden trocando nomes significa que “o rei está nu”? Esse e outros temas discutiremos excepcionalmente nesse SÁBADO (13/07), às 17h, no YouTube e Facebook. Começando com a banda Human League: o pós-punk e a social-democracia. Depois, dois filmes: “Eu Me Importo” (como roubar com muita empatia e solidariedade) e o clássico “O Segundo Rosto” (revisitando a paranoia gnóstica). Na sessão dos livros, o gnosticismo de Walter Benjamin e T. Adorno. E na Crítica Midiática da semana: a espuma midiática da Abin paralela: e se Bolsonaro não for preso? Datacenters ou como países e instituições estão perdendo soberania; Engenharia Social: o caso de “Peixão”, o traficante neopentecostal; o dossiê que revela o curso de Eduardo Bolsonaro; o caso Biden: uma nação com demência; porque OTAN teme Trump?

terça-feira, julho 09, 2024

'Barriga' da mídia na vitória da esquerda na França; aventuras semióticas da "Revolução" de 32; false flag na Ucrânia para salvar Biden



Espuma midiática e uma conveniente lambança da PF para manter o fetiche pelas joias das arábias fascinando na mídia por muito mais tempo. O triplex de Lula e as joias de Bolsonaro: diferentes tipos de fetiches. Esse é um dos temas da Live Extra Cinegnose 360 #57, nessa quarta-feira (10/07), às 18h, no Facebook e YouTube. E depois de mais uma sessão dos trepidantes Comentários Aleatórios, a Crítica Midiática do meio da semana: Começa a Operação False Flag na Ucrânia: Bombardeio de Hospital infantil em Kiev; Bolsonaro e as Joias das Arábias: PT faz o jogo da PsyOp do PMiG; Por que Caiado e Zema não foram ao evento de Bolsonaro CPAC? Por que grande mídia ficou “surpresa” com vitória da esquerda na França? Guerra de São Paulo ou Revolução Constitucionalista: as aventuras semióticas da propaganda paulista; Grande mídia esconde motivo do aumento de preço da gasolina e botijão de gás. E outras bombinhas semióticas que eventualmente explodam até as 18h de quarta-feira.

Como roubar com muita empatia e solidariedade no filme 'Eu Me Importo'


Nada mais atual do que o pânico da senilidade, demência, Alzheimer etc. A controvérsia midiática em torno das limitações cognitivas do presidente Joe Biden mostra isso. Para o Capitalismo, toda crise é oportunidade: por que não transformar esse pânico em mais uma forma de drenagem de dinheiro para o rentismo improdutivo? E tudo com uma cara politicamente correta, com muita empatia e solidariedade – uma tutora legal cuida de idosos judicialmente impedidos a partir de falsos laudos de médicos parceiros, mandando-os para asilos, enquanto drena dinheiro e propriedades das vítimas. É o filme Netflix “Eu Me Importo” (I Care a Lot, 2020). Até o momento que a golpista se envolve com a idosa errada. Mas... toda crise pode ser uma oportunidade. Uma história tragicômica do sonho americano invertido: a meritocracia é um conto de fadas inventado para os pobres.

sábado, julho 06, 2024

Banda 'Vímana'; para mídia, Lula pegou senilidade de Biden, o fetiche midiático das jóias das arábias; Brasil precisa de um FBI



Lula fala, dólar sobe. Biden está senil? Então Lula também está! A grande mídia já foi semioticamente mais criativa. Mas agora ficou canastrona. Venha discutir esse e uma variedade de assuntos na Live Cinegnose #163, nesse domingo (07/07), às 18h, no YouTube e Facebook. Vamos começar com o “Vímana”: a maior banda brasileira que ninguém ouviu. Depois, o filme “O Fundo do Coração” (o mais fracasso mais cult de Coppola) e o francês “Le Vourdelak” (a modernidade, o vampiro e o patriarcado). Mais Comentários Aleatórios, para depois os Livros do Humilde Blogueiro e a Crítica Midiática da Semana: os 10 anos do 7 a 1 da Alemanha: dúvidas justificadas de uma guerra híbrida; o evento bolsonarista com Milei em Camboriú: não tem FBI no Brasil; o cara do G4: a Faria Lima sem filtro; o fetiche midiático das joias de Bolsonaro; o assédio policial a filhos de diplomatas africanos no Rio: a bucha sobrou para o Itamaraty.

A modernidade, o vampiro e o patriarcado no filme 'Le Vourdalak'



O patriarca de uma família no interior da Sérvia volta do campo de batalha. Mas ele volta transformado. Tornou-se um “Voudarlak”. Um vampiro com uma peculiaridade: quer o sangue apenas dos parentes próximos e amigos íntimos. Baseado no conto de escritor russo Aleksei Tolstói (o “outro Tolstói”), o filme francês “Le Vourdalak” (2023) vai às raízes da mitologia do vampiro, muito antes do cânone criado por “Drácula” de Bram Stoker. Um enviado da corte francesa é roubado e pede ajuda a uma estranha família cujo patriarca está fora, combatendo os turcos. Uma fábula gótica orgulhosamente antiquada e com um sutil humor sombrio. Baseado em um conto que faz uma dupla crítica metafórica: o fim da velha ordem monárquica com a modernidade representada pelo vampiro; e a ordem patriarcal: primeiro o escraviza, para depois devorá-lo.

quinta-feira, julho 04, 2024

Dez anos do 7 a 1 da Alemanha: uma goleada geopolítica


Nesse dia 08 de julho chegamos aos dez anos do chamado “Massacre de Belo Horizonte” ou simplesmente “Mineiraço”: a humilhante goleada de 7 a 1 da Alemanha sobre o Brasil na semifinal da Copa do Mundo de futebol de 2014. Uma anomalia em um esporte marcado por baixas contagens, principalmente em semifinais com equipes de forças equivalentes. Tão anômalo que mereceu uma análise exclusiva sobre a performance do jogador David Luiz, feita pelo New York Times. O fato é que num espaço de 48 horas após a goleada, a mídia internacional especializada foi dominada pela ideia de que o resultado da semifinal foi muito mais do que um evento esportivo: foi uma goleada geopolítica. Por que a mídia internacional politizou tão rapidamente um evento esportivo? O “Mineiraço” simplesmente aconteceu como um evento lógico e conveniente dentro da escalada de eventos que se iniciou nas Jornadas de Junho. O pontapé inicial do jogo da guerra híbrida que transformaria o 7 a 1 numa goleada geopolítica. 

terça-feira, julho 02, 2024

Dólar dispara nos 30 anos do Plano Real: mera coincidência? Flagrante: Faria Lima quer mesmo ver o oco; curto-circuito na Globo News


Por alguma razão esotérica o dólar está disparando: é o Lula? É a Janja? São os dois juntos? Pode ser a senilidade do Biden? Ou, por que não, o planeta Nibiru aproximando-se da Terra? Mas nós sabemos bem o porquê... e vamos discutir isso na Live Extra Cinegnose 360 #56, nessa quarta-feira (03/07), às 18h, no YouTube e Facebook. E depois dos indispensáveis Comentários Aleatórios, temos a Crítica Midiática do meio da semana: Os 30 anos do Plano Real, o ataque especulativo à moeda e disparada do dólar: as relações perigosas; um flagrante dos subterrâneos da Faria Lima: religião, negócios, esquerdofobia e meritocracia; Curto-circuito na hipernormalização da Globo News; porque o debate nos EUA foi fogo amigo democrata; Gilmarpalooza: conflitos de interesse e hipernormalização midiática; Incêndios no Pantanal: mudanças climáticas ou crime? 

sábado, junho 29, 2024

Mussorgsky; golpe canastrão na Bolívia? Conflitos de interesses do "Gilmarpalooza"; debate foi armadilha dos democratas contra Biden


Algum jornalista poderia pedir a opinião de Woody Allen sobre a tentativa de golpe na Bolívia. Certamente as imagens do blindado derrubando a porta do Palácio do Governo trariam a ele um déjà vu: o seu filme “Bananas”, de 1971. Mais um exemplo de canastrice na política? Esse é um dos temas da Live Cinegnose 360 #162 desse domingo (30/06) às 18h, no YouTube e Facebook. Voltando aos clássicos, teremos o russo Mussorgsky: Walt Disney, rock e álcool. Depois, a análise de dois filmes: a animação “Divertida Mente 2” (porque o coaching dominou o mercado da felicidade) e o escandinavo “Histórias de Cozinha” (guerrilha epistemológica entre a mesa e o fogão). Na sessão dos livros, uma pergunta: é possível mostrar aquilo que se deseja censurar? E na Crítica Midiática: Por que o golpe na Bolívia durou apenas três horas? Explodem evidências de conflitos de interesses no “Gilmarpalooza”; os 30 anos do Plano Real vira arma nas mãos de Roberto Campos Neto; Aborto, maconha... as etapas da guerra cognitiva; o debate Biden X Trump: Hollywood ameaça golpe nos democratas; Lojas Americanas: o modus operandi do crash de 2008; Mídia russa crava: debate foi armadilha dos próprios democratas para tirar Biden.

sexta-feira, junho 28, 2024

Uma guerrilha epistemológica entre a mesa e o fogão no filme 'Histórias de Cozinha'


Cozinha é um lugar alquímico: ingredientes são mixados para transmutar em algo totalmente outro. Um espaço confessional onde conversas e conexões acontecem. Como, então, transformar esse espaço num objeto de observação científica: um observador “neutro” do alto de um cadeirão observando movimentos e ergonomia doméstica para tabular os dados em rígidos modelos matemáticos numa pesquisa industrial da década de 1950. Esse é o filme escandinavo “Histórias de Cozinha” (Salmer fra kjøkkenet, 2003). Uma espécie de rali científico levado com um humor sutil, no qual o observador estoicamente tenta manter a neutralidade para não comprometer os dados que coleta, enquanto o observado conspira num tipo de guerrilha epistemológica para sabotar o experimento.

quinta-feira, junho 27, 2024

'Divertida Mente 2' ou por que o coaching está em alta no mercado da felicidade


Em 2015, o argumento de Divertida Mente surgiu de uma conversa entre um animador e roteirista da Pixar com um professor de Psicologia da Universidade da Califórnia. Conversavam sobre seus filhos: como quando crescem há uma queda vertiginosa da felicidade e o aumento do medo e da ansiedade. “Divertida Mente 2” (Inside Out 2, 2024) vai além, transformando em animação o modelo cognitivo da inteligência emocional dominante. A animação Pixar reflete um novo tipo de conformismo: não o de seguir a regra certa, mas o do conformismo ansioso por  tentar se adaptar ao meio social através de mapas emocionais ambíguos, esotéricos, enigmáticos. Assistir às emoções lutando pelo console da mente da protagonista ajuda a compreendermos por que o coaching motivacional está em alta no mercado da felicidade.

quarta-feira, junho 26, 2024

Da Lava Jato ao PL do Estupro: CogWar, OTAN e a nova etapa da Guerra Híbrida


Hoje uma nova operação Lava Jato seria impossível. A agenda da guerra híbrida mudou: enquanto a primeira fase (as “primaveras” e “revoluções coloridas”) foi marcada por operações psicológicas, nesse momento a guerra híbrida entrou no modo Guerra Cognitiva (CogWar). É o que mostra o relatório resultante de painéis de discussões da OTAN “Mitigating and Responding to Cognitive Warfare”, de 2023. Enquanto as PsyOps visavam a influência das crenças, a CogWar age sobre cognições, excesso sensorial e perceptivo; saturação da atenção e geração de viéses cognitivos. Trata-se agora tornar o debate público irracional, forçando vieses baseados em religião, valores e costumes. O “PL do Estupro” é um exemplo que cria o chamado “efeito firehose”, aversão à política e despolitização.

terça-feira, junho 25, 2024

Professores para nossa República Gilead; Assange livre e Putin na Coreia: o malabarismo semiótico midiático; o golpismo "Gilmarpalooza"



O Conto de Aia é aqui! Na distopia chamada Brasil. Produtora Brasil Paralelo faz vídeos de História e Geografia para cursos de licenciatura de faculdades privadas. Formar professores para a futura República Gilead. Esse é um dos temas da Live Extra Cinegnose 360 #55, nessa quarta-feira (26/06), às 18h, no YouTube e Facebook. Depois dos Comentários Aleatórios, a Crítica Midiática do meio da semana: Produtora Brasil Paralelo é o Aparelho Ideológico de Estado que a esquerda esqueceu; PL do Estupro, Guerra Cognitiva e OTAN; o negócio da China de Tarcisão; Putin na Coréia do Norte e o malabarismo semiótico da grande mídia; a falácia do 30 anos do Plano Real; “Gilmarpalooza”: o golpismo na cara-dura; liberdade de Assange: a reação da TV OTAN brasileira em tempos de Guerra Fria 2.0.

sábado, junho 22, 2024

John Lennon: a história não autorizada; Brasil vai virar Cuba de Fulgencio Batista; PL do Estupro e Guerra Cognitiva


Brasil, de volta para o futuro! Vamos virar Cuba. Mas não a de Fidel Castro. E sim a de Fulgêncio Batista, pré-1959: turismo e praias com resorts e cassinos para os gringos se refastelarem e lavar dinheiro. Essa é a distopia que será discutida na Live Cinegnose 360 #161, nesse domingo (23/06), às 18h, no YouTube e Facebook. Começando com John Lennon: uma história não autorizada. E em seguida vamos analisar dois produtos Netflix: o filme “Sob as Águas do Sena” (medo e ansiedade na Europa do século XXI) e o documentário “O Vendedor de Ilusões: O Caso Geração Zoe (pregação evangélica, coaching e crime financeiro). E depois, hackeando o Capitalismo na sessão do livros. E na Crítica Midiática: porque a PL do Estupro está além de uma PsyOp: é uma Guerra Cognitiva; Tarcisão faz negócios com a China comunista! Começa operação psicológica para desestimular jovens a entrar na universidade; grande mídia sente o golpe de Putin visitando Coréia do Norte; rescaldo da derrota para Roberto Campos Neto: Lula descobre poder do rádio; Greve das Federais: Lula venceu, mas poderá pagar caro no futuro; um ongueiro wokista para conversar com evangélicos? E outras bombinhas semióticas... 

sexta-feira, junho 21, 2024

Pregação evangélica, coaching e crime financeiro em 'O Vendedor de Ilusões: O Caso Geração Zoe'


Se o demônio existe, ele está na intersecção desses mundos: a pregação evangélica combinada com técnicas de vendas e coaching “ontológico”. O argentino Maximiliano Cositorto conseguiu isso e criou um dos maiores golpes recentes de “Esquema Ponzi”: a plataforma financeira Geração Zoe, uma espécie de Matrix financeira em que os trader lidavam com número irreais, gerando lucro imaginários exorbitantes. O documentário argentino Netflix “O Vendedor de Ilusões: O  Caso Geração Zoe” (2024) narra a ascensão e queda de um negócio que prometia ganhos estratosféricos e transformação pessoal coaching. Hoje Cositorto está preso e se diz vítima do sistema que o teria sabotado. Seguindo a pista deixada por Durkheim sobre a função social dos crimes, podemos compreender porque entidades reguladoras parecem fazer vistas grossas ao surgimento desses esquemas. Por contraste, ajuda a ocultar que na verdade toda a financeirização do capitalismo já é um gigantesco Esquema Ponzi.

Tecnologia do Blogger.

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Bluehost Review