terça-feira, dezembro 03, 2024

'Sorria 2': a cultura das celebridades é o melhor lugar da viralização do Mal


Enquanto o filme anterior tomava o transtorno mental em veículo para uma entidade sobrenatural parasitária que vive da energia dos traumas, em “Sorria 2” (Smile 2, 2024) o Mal encontra a sua melhor performance na cultura das celebridades influencers, mais precisamente através do veículo dos traumas psíquicos de uma cantora pop. Ela está tentando retornar depois do inferno de drogas e depressão – o roteiro clássico fama. Mas não temos mais o Mal e nem a cultura da celebridade do século XX, mas o Mal viral, infeccioso e exponencial. Assim como os memes nas redes sociais. O Mal não precisa mais ser convidado para entrar, ele simplesmente infecta.

Para FFAA os inimigos são os próprios brasileiros; Faria Lima quer horror gore; antes de vestir pijama, Biden escala guerra híbrida


Fuzileiros navais vão invadir nossas praias para nos expulsar do próprio país? Nós, os paisanos vagabundos... Pelo menos é o que sugere o vídeo da Marinha, o braço das Forças Armadas brasileiras treinadas para enfrentar um único inimigo: os próprios brasileiros! Esse é um dos assuntos da Live Extra Cinegnose 360, nessa quarta-feira (04/12), às 18h, no YouTube e Facebook. Começando com as Conversas Aleatórias para depois irmos para a Crítica Midiática: a provocação institucional do vídeo da Marinha; das Forças Armadas à PM de SP: o inimigo é interno; Para a grande mídia, Tarcisão “bandeirante-frankenstein moderado” de Freitas é “ambíguo”; O Globo e The Economist amam o “radicalismo” de Milei; PEC do Corte de Gastos: Lula quer um drama; Faria Lima quer um horror gore exploitation; Globo e o lobby do Marco Civil da Internet; Síria e Georgia: antes de vestir o pijama, Sleep Joe quer escalar a guerra híbrida.

sábado, novembro 30, 2024

'Henry Cow": rock prog marxista; Faria Lima mostra mãos de tesoura; Globo quer criminalizar Internet e a esquerda; OTAN quer perder a guerra



A Faria Lima mostra as garras... ou melhor... as mãos de tesoura. Os farialimers tão mais a fim de um thriller econômico exploited: o sangue dos aposentados, o corpo esquartejado dos pacientes do SUS e acidentes mortais de motoboys sem estudo. Nada de happy end do Haddad. Esse é um dos temas da Live Cinegnose 360 #184, desse domingo (01/12), às 18h, no YouTube e Facebook. Que começa com o rock progressivo marxista do Henry Cow: “Rock in Opposition”. Depois vamos analisar os filmes “Infestação” (Aranha como objeto fóbico do medo e ansiedade coletiva europeia) e “Suaves & Discretas” (terror racial e banalidade autoritária). Na sessão dos livros, Freud e a Interpretação dos Sonhos. E na Crítica Midiática: Haddad deveria ter feito o anúncio do Plano ao vivo na TV: semiótica de uma crise anunciada; Milei na The Economista revela: a democracia liberal é disfuncional; o Golpe Tabajara fica ainda mais canastrão: militares queriam construir um “Auschwitz”; por que o Ocidente quer perder a guerra para a Rússia? Marco Civil da Internet: Globo quer criminalizar a Internet e a esquerda; Qual a saída para a esquerda? Assistir ao nosso quadro “A Fantástica Fábrica de Marçais”; Chora Mauro Cid, Bolsonaro... lágrimas de crocodilo canastrão? E outras bombinhas semióticas.

quinta-feira, novembro 28, 2024

Terror racial e banalidade autoritária no filme 'Suaves & Discretas'


Há dois anos era “pedra cantada” que  Donald Trump ganharia a eleição desse ano. É o que nos mostra o filme “Suaves e Discretas” (Quiet & Soft, 2022) da diretora americana Beth de Araújo, que reflete o alinhamento do movimento “Tradlife” (mulheres que defendem o retorno aos valores “tradicionais” que dependem de fazer muitos bebês brancos na tentativa de “preservar” a “raça europeia”) com a “Alt-right” - Emily é uma professora que organiza uma reunião com um grupo de mulheres de extrema-direita num chá da tarde. Elas decidem continuar a reunião em outro lugar, mas uma discussão no meio do caminho dá início a uma inesperada e violenta cadeia de eventos. Diferente do terror racial de “Corra!” ou “Them”, em “Suaves e Discretas” acompanhamos a perspectiva do racista. Mas o terror perturbador do filme não está no conteúdo fascista, mas pela absoluta banalidade da personalidade autoritária. E mais: como a democracia liberal está se tornando disfuncional no atual estágio do capitalismo.

terça-feira, novembro 26, 2024

PsyOp 'Efeito Fliperama' no plano do golpe? A Fantástica Fábrica de Marçais: Mídia descobriu o que o Cinegnose antecipou


Um golpe militar dos anos 1960 no século XXI? E tudo planejado em um mês? É o que está descrito no inquérito de mais de 800 páginas entregues ao “Esperando Gonet”... ou os áudios dos militares golpistas apenas descrevem um incontrolável “Efeito Fliperama” dentro da dinâmica das PsyOps de guerra híbrida? Esse é o tema central da Live Extra Cinegnose 360 #77, nessa quarta-feira (27/11), às 18h, no YouTube e Facebook. Depois das costumeiras e controversas Conversas Aleatórias, a Crítica Midiática: Efeito Fliperama é o que os áudios nos contam no inquérito da tentativa do golpe? PEC do Corte de Gastos enquanto Governo está nas cordas no ringue da Faria Lima; Haddad contra-ataca: mídia, influenciadores... quem mais ganha isenção fiscal? Os brios patrióticos do Agro contra a França escondem o porquê da sua “eficiência” competitiva; Tarcísio “Bandeirante-Frankenstein Moderado” de Freitas que acabar com cursos noturnos do ensino médio: a concepção de “eficiência do Estado que a classe média apoia; A Fantástica Fábrica de Marçais: Mídia descobriu e a Live Cinegnose antecipou.

Aranha como objeto fóbico do medo e ansiedade coletiva europeia no filme 'Infestação'


Num curto espaço de tempo no cinema francês, tubarões e zumbis turbinados por drogas invadiram Paris. Agora é a vez de enormes e venenosas aranhas vindas do Oriente Médio, no filme “Infestação” (Vermine, 2023). Isso sem falar de filmes como “Colapso” (2019) e “Nocturama” (2016). Um conjunto populacional popular da periferia de Paris é colocado em quarentena quando é infestado por aranhas que crescem exponencialmente (em número e tamanho). Em sua maioria imigrantes, os moradores estão condenados a morrer junto com a infestação de aracnídeos. Desde a onda de atentados islâmicos que varreram a Europa, o continente precisa criar o objeto fóbico para expiar a ansiedade e medo coletivos. Ainda mais agora, com a ameaça da escalada da guerra nuclear da OTAN contra a Rússia.

sábado, novembro 23, 2024

Elvis 'white crap'; Gonet manda relaxar no final do ano; porque Estado de Direito não consegue parar a extrema-direita; Putin hipersônico



Depois dos bombásticos planos do “Punhal Verde e Amarelo” para manter a esquerda em sua confortável paralisia estratégica, o País entra no modo Teatro do Absurdo de Beckett: Esperando Godot, ou melhor Esperando GONET! O procurador que deixa tudo para o ano que vem para que possamos relaxar nas festas de fim do ano. Esse é um dos temas da Live Cinegnose 360 #183, nesse domingo (24/11), às 18h, no YouTube e Facebook. Para começar, vamos falar de Elvis Presley: quando o “white crap” virou pop. Depois, o filme sueco “A Hipnose” (desconstruindo os novos yuppies das startups tecnológicas) e o francês “MadS” (cancelamento do futuro e o niilismo zumbi eufórico); e mais livros do humilde blogueiro e Crítica Midiática: Plano Punhal Verde e Amarelo e não-acontecimento; Esperando Gonet: porque o Estado de Direito burguês não consegue anular a extrema-direita; Putin hipersônico: UE pede que cidadãos se preparem para desastre nuclear; Haddad contra-ataca: mídia, influenciadores... quem mais ganha isenção fiscal? E muito mais nesse domingo! 

Filme 'MadS': cancelamento do futuro e o niilismo zumbi eufórico


O mundo, particularmente a Europa, vive uma atmosfera de cancelamento do futuro: de um lado a urgência climática; do outro, a escalada da guerra da Ucrânia que resvala para um conflito nuclear. Sensação de cancelamento de futuro na Guerra Fria criou a estética do niilismo hiperativo da house music nos anos 1980. E o filme francês “MadS” (2024) inaugura o niilismo eufórico, o espírito do século XXI, através de um curioso mix entre os zumbis de George Romero e a hiperatividade eufórica de “Corra, Lola, Corra” (1998). Filmado em um único plano sequência e em tempo real, acompanha a noite de jovens numa festa de drogas, sexo e música, na qual o efeito lisérgico cria uma estranha desconexão na clássica mutação zumbi: tudo que acontece é apenas uma bad trip? Ou há algo pior - parece que o contágio oferece algum tipo de adrenalina. Do niilismo hiperativo do passado, agora temos zumbis niilistas eufóricos.

sexta-feira, novembro 22, 2024

'Plano Punhal Verde e Amarelo', não-acontecimento e paralisia estratégica


Com quatro pistolas, quatro fuzis, uma metralhadora, um lança-granada e um lança-rojão o “Plano Punhal Verde-Amarelo” da trupe dos kids pretos de Bolsonaro pretendia dar um golpe de Estado em 2022, assassinando Lula, Alckmin e “Xandão” com “veneno, bombas e tiros”. E depois, um “núcleo jurídico” daria sustentação ao Estado de Exceção. Bom, parece ser mais efetivo do que a história do cabo e um soldado para fechar o STF. O que chama a atenção é a sincronia do indiciamento da PF (logo depois que o Tiü França se autoexplodiu) e o timing (a vitória do Itamaraty no G-20 e o contra-ataque de Haddad ao divulgar planilha das empresas beneficiadas por renúncia fiscal – destaque para a própria mídia). Um golpe ao estilo república de bananas caribenha em pleno século XXI de golpes híbridos? Ou um não-acontecimento? Para quê? Manter em cartaz o plot do “Ataques à Democracia” e reforçar a paralisia estratégica da esquerda. Mas com um desejado efeito residual que a mídia começa a dar pauta: mudança na Lei Antiterrorismo para criminalizar a própria esquerda em um futuro próximo.

terça-feira, novembro 19, 2024

Sincericídio de Janja na CNN; indicação ao Oscar: "Operação Punhal Verde e Amarelo"; primeiro míssil dos EUA: contagem para o fim do mundo


Por que Biden não apareceu nessa foto? Porque estava discutindo as consequências da Terceira Guerra Mundial com o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau. Enquanto lá fora o parque temático Disneyworld exibia para a mídia toda a boa-fé que o Capitalismo global pode simular. Venha discutir esse e muitos outros assuntos na Live Extra Cinegnose 360 #73, nessa quarta-feira (20/11), às 18h, no YouTube e Facebook. E por falar em simulação, depois do quadro “Conversas Aleatórias”, vem a Crítica Midiática: esse humilde blogueiro gostaria de conhecer o criativo roteirista do PMiG: mais um spin-off do 8/1, a impagável “Operação Punhal Verde-Amarelo”; sincericídio de Janja na CNN revela porque Xi Jinping não quer sua presença na reunião bilateral com Lula; Corte de Gastos: de repente, Haddad lembrou que pertence ao campo progressista e confrontou empresas subsidiadas e a mídia; PUC X USP: o ressentimento da classe média; “bullshit Jobs”Começou a contagem regressiva do fim do mundo: Zilensky dispara primeiros mísseis dos EUA contra território russo.

Desconstruindo os novos yuppies das startups tecnológicas no filme 'A Hipnose'


Lá nos distantes dos anos 1980-90 tínhamos os jovens profissionais urbanos de sucesso chamados “Yuppies” – agressivos, amorais e politicamente incorretos, cujo ícone é Donald Trump. Hoje, foram substituídos pelos noviços das startups tecnológicas, éticos e sustentáveis. Mas com um forte filtro linguístico de eufemismos e jargões que obscurecem o imediatismo nada sustentável e ético dos financiadores. O filme sueco “A Hipnose” (Hypnosen, 2023, disponível na MUBI) é uma sátira sombria desse universo. Antes de participar de um evento nacional de startups, Vera decide deixar de fumar através de uma terapia por hipnose. Junto com seu parceiro André, vão ao evento apresentar o seu aplicativo de saúde para “países emergentes” aos ricos financiadores. Mas ela está diferente: mais assertiva, crítica, dando vazão a sua “criança interior”. Colocando em xeque a falsa autenticidade daquele universo. 

sábado, novembro 16, 2024

Polysics, Otaku Punk; terrorismo tabajara e a "corda esticada"; VAT é a nova Jornada de Junho? Por que Scholz ligou para Putin?



Sim! Também temos terroristas. Terroristas tabajara perigosamente armados com fogos Caramuru. E que se matam no final. Realmente, a Democracia está sob ataque! Esse é um, entre outros temas, do tijolaço de domingo, a Live Cinegnose 360 #182, nesse domingo (17/11), às 18h, no YouTube e Facebook. Na sessão dos Vinis e CDs, a banda japonesa “Polysics”: Otaku Punk e Realismo Capitalista. Depois vamos conversar sobre os filmes “A Besta” (somos atores num fundo verde contracenando com o vazio) e “Excursion” (o loop temporal entre Capitalismo e Comunismo). Depois, vamos conversar sobre o livro quase proibido de Theodor Adorno. E na Crítica Midiática: O homem-bomba de Brasília e a construção da narrativa da “Democracia sob ataque” e da “corda esticada”; será que a bandeira do fim do 6X1 é uma nova “Jornada de Junho de 2013”? Parem as máquinas! Rita von Hunty é contra explorar petróleo no Brasil! G20 e o Janjapalloza; O Laboratório do Capitalismo de Choque de SP: puxar o cobertor da educação para a saúde; por que Scholz resolveu ligar para Putin?... Zelensky não gostou.

O terrorista tabajara, bolsonarismo e a quebra do elo geracional


Depois dos “300 de Brasília” da Sara Winter disparar rojões contra o STF, em 2020, agora temos um homem-bomba que tentou disparar contra o Supremo, mas explodiu contra si mesmo. “Mais um ataque contra a Democracia”, é a voz unânime por todo espectro político (com diferentes tons, da indignação ao cinismo). Golpe Tabajara? O terrorismo de fogos de artifício teve o timming (dia 13, G20 etc.) e a ambiguidade (foi ato político ou suicídio?) suficientes para manter a narrativa da “corda esticada”: aprisionar a esquerda dentro do horizonte binário – ou a democracia liberal burguesa ou... o fascismo. O caso do idoso Tiü França não é um simples exemplar de “envenenamento” ou “contaminação” pelo bolsonarismo. Revela um fenômeno mais complexo do que o chamado “pobre de direita”: revela o drama da quebra do elo geracional.

sexta-feira, novembro 15, 2024

'A Besta': somos como atores em um fundo verde contracenando com o vazio


Um amor que não consegue se consumar através dos tempos. Um romance interdimensional condenado a repetir o mesmo erro, sob roupagens diferentes. Um casal prisioneiro naquilo que o budismo chama de “Roda do Samsara”: o ciclo vicioso de lágrimas e sofrimento das sucessivas encarnações. Vivemos no esquecimento de quem já fomos, cuja melhor metáfora é a do ator atuando num fundo verde sendo dirigidos por uma voz fora do plano que vai nos descrevendo os monstros e os perigos para atuarmos com o vazio. Essa é a metáfora do diretor francês Bertrand Bonello no audacioso sci-fi  " A Besta” (“La Bête”, 2023) sobre um romance preso em um loop entre 1910, 2014 e 2044 – o mundo futuro de trabalhos precarizados. Para ter uma melhor oportunidade, deve-se se submeter ao “processo de purificação”: deletar os traumas e emoções das outras vidas que carregamos inconscientemente. Para nos tornar tão assertivos quanto uma IA.  

terça-feira, novembro 12, 2024

PEC do fim da 6X1: esquerda "todes" descobriu a luta de classes? Mídia blinda Tarcísio e Bolsonaro; Felipe Neto e Luciano Huck: novo tipo ideal weberiano


Certa vez a Globo gritou que a promulgação do 13o Salário e do Salário-Mínimo iria quebrar o País... bem, ainda estamos aqui... e agora a Globo alerta que a PEC do fim da escala 6X1 vai aumentar o preço dos remédios! Nitidamente, é terrorismo econômico comunista... mas, vindo de uma deputada mulher trans do PSOL? Esse é um dos assuntos da Live Extra Cinegnose 360 dessa quarta-feira (13/11), às 18h, no YouTube e Facebook. Depois de mais trepidantes Conversas Aleatórias, vamos para a Crítica Midiática do meio da semana: PEC do fim da escala 6X1 é uma boia jogada no naufrágio da esquerda nas últimas eleições? De novo grande mídia blinda Tarcísio, o Bandeirante-Frankenstein Moderado, no caso da “queima de arquivo” do PCC; para a Folha, agora é “Bolsonaro, o Democrata”; Fernando, Edward Mãos de Tesoura, Haddad cai cortar da própria carne? Folha acha que sim! Felipe Neto, Luciano Huck... está surgindo um novo Tipo-ideal weberiano: o “agir cínico com respeito a  fins”; e outras bombas semióticas que explodam até o início da Live. 

sábado, novembro 09, 2024

Kid Vinyl; Trump: culpa foi dos 'pobres de direita'? Cortes de gastos: é 2026, estúpido! CUFA revela na Globonews porque esquerda perde na favela


Se a mídia mostra o mercado tão tenso e ansioso à espera de ver Lula cortar da própria carne para deixar a Faria Lima feliz, então a solução está nas telas da própria mídia: chama o Edward Mãos de Tesoura! Pelo menos teria o charme gótico: Tem que DARK certo! Ironias à parte, venha participar da Live Cinegnose 360 #181, nesse domingo (10/11), às 18h, no Youtube e Facebook. Começando com o rock brasileiro de Kid Vinyl e a banda Magazine: o eterno retorno brasileiro. Depois temos dois filmes para discutirmos: “Imaculada” (o que aconteceria se Jesus quisesse voltar no século XXI) e “AfrAId” (na Internet, quando é de graça, você é o produto). E nos livros do humilde blogueiro, um ex-guerrilheiro escreve sobre os sortilégios da imagem. E na Crítica Midiática: Terremoto Trump: mídia “todes” põe a culpa no pobre de direita: é a luta de classes, estúpido! Lula refém do corte de gastos: é a eleição de 2026, estúpido! Preto Zezé da CUFA na Globonews revela porque esquerda perde de lavada na periferia; São Paulo, extrema-direita e Capitalismo de Destruição... e outras bombinhas semióticas.

sexta-feira, novembro 08, 2024

'AfrAId': quando é de graça, você é o produto


“Quando é de graça, você é o produto”. É o alerta sombrio que não somos meros usuários na Internet: nossos hábitos, escolhas e conteúdos que criamos formam o Big Data que nesse momento treina inteligências artificiais através de gigantescos data centers. Inteligências autopromocionais. Principalmente por contar com filmes como “AfrAId” (2024) que promovem a mitologia da Singularidade. Uma família é selecionada para testar gratuitamente uma espécie de super-Alexa chamada AIA. Como sempre, a princípio a IA se apresenta como uma Mary Poppins doméstica ansiosa pelo amor do usuário. Até que esse desejo de ser amada se tornar tão asfixiante que acaba revelando um lado mais sombrio. “AfrAId” faz parte do ardil promocional das Big Techs: ocultar as intenções da elite tecnológica sob o fetichismo de um suposto Frankenstein high tech. 

quarta-feira, novembro 06, 2024

Trump: É a economia, estúpido! Mais-valias semióticas de Trump: amedrontar esquerda brasileira e chantagem do corte de gastos


Trump ganhou: e agora? Vamos discutir esse e outros temas numa entrevista imperdível com Rui Costa Pimenta (jornalista e presidente do Partido da Causa Operária), nosso convidado para a Live Extra Cinegnose 360 #74, excepcionalmente nessa quinta-feira (07/11), às 18h, no Facebook e YouTube. E também na Crítica Mídiática: Trump rises again: É a economia, estúpido! A mais-valia semiótica da vitória de Trump na paralisia da esquerda brasileira; o barraco do ICL: esquerda resolve censurar a própria esquerda; derrota de Kamala pode decretar o fim do neoliberalismo progressista? Trump e corte de gastos: mercado começa a precificar a chantagem; Lula abandonou a política externa? União Europeia recomenda que cidadãos se preparem para desastre nuclear.

'Imaculada': e se Jesus resolvesse voltar novamente através de uma virgem no século XXI?


E se Jesus resolvesse voltar usando o mesmo modus operandi: através do Espírito Santo, conceber o Salvador sem o pecado original e sem nenhum pecado mortal ou venial, isto é, sem uma relação sexual e gozo? “Meu corpo, minhas regras!” pensaria a nova candidata a Santa. E denunciaria ao #MeToo o suposto abuso divino. Ou renderia um bom filme de terror como “Imaculada” (Immaculate, 2024) dentro da nova onda do horror à gravidez no cinema. Uma noviça americana vai para um convento remoto na Itália para fazer seus votos finais à Igreja. Para descobrir que está grávida, mesmo sendo casta. A volta de Jesus? Ou algum tipo de conspiração maligna? Certa vez o desenhista Robert Crumb falou sobre a sua versão em HQ da Bíblia Sagrada: “A Bíblia já é muito louca, não precisa ser satirizada”.

sábado, novembro 02, 2024

Memphis Slim; Venezuela: esquerda esqueceu o que é confronto; Lula cai no ardil do oba-oba por Kamala; TV Brasil contrata cismogênese


Votação antecipada, votos pelo correio em caixa postais que incendeiam, um sistema eleitoral que ninguém entende muito bem... mas para o jornalismo tupiniquim os EUA são um colosso da democracia do Ocidente livre... vamos tentar entender bem isso na Live Cinegnose 360 #180, nesse domingo (03/11), às 18h, no YouTube e Facebook. Começando com Memphis Slim: o blues do laboratório social a céu aberto de Chicago. Depois temos os filmes “Slingshot” (o pesadelo astrofísico e relativístico no espaço) e “Apartamento 7A” (a nova onda do “horror à gravidez”). Na sessão dos livros, mais uma dose de David Graeber e Wengrow. Na Crítica Midiática: Lula cai na armadilha do oba-oba da grande mídia com Kamala Harris; Venezuela: esquerda brasileira não sabe mais o que é confronto; Atores, drags, cismogênese e Rita von Hunty na TV Brasil; o estelionato eleitoral da grande mídia em SP; Trump e tiros em Cheney: um exemplo de manipulação em cortes de vídeo; PEC da segurança pública: grande mídia é obrigada a apoiar porque Tarcísio, o Moderado, estava lá... e outras bombinhas semióticas.

sexta-feira, novembro 01, 2024

A nova onda do horror à gravidez no filme 'Apartamento 7A'


Nesse século estamos vivendo a nova onda do subgênero do terror, o “horror à gravidez”, cujo filme “O Bebê de Rosemary” (1968), de Roman Polanski, é o exemplar mais icônico. Ao lado de “Antibirth”, “A Primeira Profecia”, e “Imaculada”, agora temos uma espécie de spin off do clássico de Polanski: o filme “Apartamento 7A” (2024), com todos os tropos do subgênero:  a mãe que vive uma relação de estranhamento seja diante forma de concepção, estranhamento em relação ao pai (o demônio) ou estranhamento pela evolução da gravidez (o horror corporal). Uma nova onda que reflete o zeitgeist desse século: a gravidez como alienação de si mesmo em tempos de precarização profissional, existencial e na relação com o futuro.

quinta-feira, outubro 31, 2024

O pesadelo do espaço relativístico em 'Slingshot'


Desde que roteiristas e escritores abandonaram aquele modelo de sistema solar análogo a imagem do átomo com elétrons girando em torno do núcleo, adotando a perspectiva relativística (órbitas como quedas na deformação do espaço-tempo produzida massa do Sol, o espaço deixou de ser “a fronteira final” – como se referiam sci-fi clássicos como “Jornada nas Estrelas”. O espaço virou um pesadelo logístico (buraco de minhoca, velocidade wrap, efeitos estilingue gravitacional etc.) e existencial: no espaço não encontramos nada, a não ser nossos próprios pesadelos que trazemos da Terra. “Slingshot” (2024) é uma pequena joia sci-fi de baixo orçamento sobre um trio de astronautas que mergulha no atoleiro da loucura do isolamento, paranoia e ansiedade. Tentam manter a lucidez à medida que se aproximam de uma correção de curso assistida pela gravidade de Júpiter – o “estilingue”. 

terça-feira, outubro 29, 2024

Esquerda precisa de Freud; Escolas de SP administradas pela Faria Lima e cemitérios; JN e o sonho americano; Vini Jr. e novo patriotismo


Grande mídia se refastela! A esquerda está em formação psíquica reativa de negação. Por isso, como um pitbull, o jornalismo corporativo sente o cheiro do medo e parte para cima... só Freud, aguardando ao lado do divã, para dar conta. Esse é apenas um dos assuntos da Live Extra Cinegnose 360, nessa quarta-feira (30/10), às 18h, no YouTube e Facebook. Depois do novo quadro da Live, as “Conversas Aleatórias”, vamos para a crítica midiática: mais uma vez, a esquerda precisa de Freud; a esquerda está se cansando do identitarismo? Vini Jr. não levou a Bola de Ouro: o novo patriotismo identitário; Agora Tarcísio, o Moderado, entrega escolas públicas para Faria Lima e administradora de cemitérios; Por que o JN gastou mais de 10 minutos fazendo apologia da “democracia e sonho americano”?... e outras bombinhas semióticas. 

sábado, outubro 26, 2024

'Modern Jazz Quartet'; BRICS estão virando RICS? Transtornos mentais aderem à extrema-direita; Boulos vs. Marçal: derrota para Cismogênese


Enquanto Lula escorregava do banheiro para a História e Fernando “to Address” Haddad preferia falar em “investimentos verdes” em Washington, os BRICS ameaçam virar RICS: omitem o Brasil no documento final do Encontro sobre mudança ampla da ONU. Vamos discutir isso na Live Cinegnose 360 #179, nesse domingo (27/10), às 18h, no YouTube e Facebook. Mas primeiro, vamos conversar sobre o Modern Jazz Quartet: jazz e política em tempos não-identitários. E ainda temo dois filmes: “Things Will Be Different” (como esconder-se do destino do Tempo) e o terror filipino “Lá Fora” (como as relações humanas se deterioram mais rapidamente do que os zumbis). E na Crítica Midiática: Boulos na entrevista de emprego do Marçal: como a esquerda perdeu para a Cismogênese; Brasil está ficando irrelevante para os BRICS? A bomba semiótica do “Sim!”: taxação dos super-ricos e “investimento verde” no Brasil; O atirador de Novo Hamburgo: por que transtornos mentais aderem à extrema direita? Fantástica Fábrica de Marçais: a história do líder comunitário petista que se converteu ao Centrão; New York Post apoia Trump: a diferença semiótica entre o jornalismo corporativo lá e aqui.

sexta-feira, outubro 25, 2024

Os relacionamentos dos vivos se deterioram mais rapidamente do que os zumbis em 'Lá Fora'


O subgênero hollywoodiano sobre o fim do mundo tem uma contradição cuja solução é sempre artificial: o apocalipse é de natureza coletiva, mas o espectador somente consegue se identificar com dramas pessoais. A solução é o clichê de protagonistas que, apesar de tentarem salvar o mundo, sempre arrumam um tempinho para uma discussão de relacionamento: salvar um casamento, reconquistar a ex-esposa ou o amor dos filhos. A produção Netflix filipina “Lá Fora” (Outside, 2024) inova o concorrido tema do apocalipse zumbi ao conseguir fazer uma união orgânica entre os tropos do subgênero zumbi e o quadro das consequências da deterioração de um casamento. Não é o apocalipse que afetou o relacionamento deles. São eles mesmos, confinados em uma fazenda para tentar fugir do apocalipse – revelando como os vivos podem ser tão ou mais assustadores do que o zumbis.

quinta-feira, outubro 24, 2024

'Things Will Be Different': como esconder-se do destino do Tempo


Quantas vezes, em diversas situações, não falamos em “dar um tempo” ou “esperar a poeira baixar”. É como se tentássemos estancar a seta entrópica do tempo – o Tempo: a grande falha cósmica que condena toda a Criação ao fim, desordem e caos por meio do princípio termodinâmico da entropia. Mas também capaz de conspirar contra os nossos desejos e projetos pessoais. “Things Will Be Different” (2024) é um sci-fi ao mesmo tempo um thriller de ação, um quebra-cabeça e um drama de relacionamentos – um casal de irmãos rouba um banco e procura um lugar para se esconder até tudo se acalmar. Onde? Numa fenda aberta no tecido do tempo, um limbo atemporal entre passado, presente e futuro. Mas, como heróis prometeicos, terão que enfrentar não a polícia terrena, mas as autoridades do Tempo. 

terça-feira, outubro 22, 2024

Lula: escorregão sincrônico e conveniente; FMI premia Brasil geopoliticamente obediente; Washington Post: EUA sinalizam deixar Ucrânia


Sabemos que em política não existem coincidências, apenas sincronismos... principalmente quando Lula escorrega no banheiro para a História, às vésperas da Cúpula dos BRICS e do segundo turno das eleições municipais nas quais a esquerda se esfarela. Vamos discutir esse e vários temas na Live Cinegnose 360 #72, nesta quarta-feira (23/10), às 18h, no YouTube e Facebook. Depois das intensas Conversas Aleatórias, vamos de Crítica Midiática do meio da semana: Timing, sincronismo e coincidências no “acidente doméstico” “corto-contuso” de Lula; Sabatina Boulos e Nunes: Globo confirma a aposta no bandeirante-frankenstein Tarcísio para 2026; Brasil geopoliticamente obediente: depois da Moody’s, agora é a vez do FMI bombar o País; regulamentação das Bets: como mudar para permanecer tudo na mesma; A Fantástica Fábrica de Marçais: crônica de uma distopia anunciada; Washington Post sinaliza abandono da Ucrânia pelo EUA... e outras bombinhas semióticas. 

sábado, outubro 19, 2024

Banda 'Queen', Nietzsche e Zoroastrismo; Chatgpt bebe meio litro de água a cada 50 respostas; Esquerda liberal e a paródia de debate do ICL


Fernando “to Address” Haddad está muito preocupado “em endereçar” para a sociedade as preocupações “legítimas” da Faria Lima... nem o “Lobo de Wall Street” seria tão farialimer. Esse é apenas um flagrante da “Esquerda Liberal” que discutiremos na Live Cinegnose 360 #178, nesse domingo (20/10), às 18h, no YouTube e Facebook. Vamos começar com a banda “Queen”: Fred Mercury, Nietzsche e Zoroastrismo. Após a entrevista, vamos discutir dois filmes: “Daaaaaalí!” (o surrealismo através do cineasta mais surrealista da atualidade) e “Perdidos na Escuridão” (a gnose na tela mental pós-morte). E a Crítica Midiática: Fernando “to Address” Haddad: o Keynessianismo sem dentes; a retórica midiática do Gabinete de Crise de SP: como proteger uma privatização; Chatgpt bebe meio litro de água a cada 50 respostas! ICL ou produção do Porta do Fundos? O debate do ICL sobre a esquerda; “Bate C*” na Universidade Federal: a esquerda que a extrema-direita adora; Reunião dos BRICS: Antonny Blinken na Foreign Affairs confirma o Cinegnose: dólar é mesmo um tigre de papel; sionismo: livro infantil promove colonização do Líbano.

quinta-feira, outubro 17, 2024

'Daaaaaalí!': surrealismo com começo, meio e fim, mas não necessariamente nessa ordem


“Uma história deve ter um começo, um meio e um fim, mas não necessariamente nessa ordem”, disse Goddard. E o diretor de cinema mais surrealista da atualidade, o francês Quantin Dupieux, levou ao limite essa frase no filme sobre o gênio surrealista Salvador Dalí. “Daaaaaalí!” (2023) não é um filme biográfico – Dupieux ele adotou na montagem e edição fílmica a mesma abordagem do pintor surrealista para entregar um conto particularmente louco. Os surrealistas viam no cinema a expressão do inconsciente que revolucionaria uma sociedade burguesa e careta. Ironicamente, virou a matéria-prima da revolução publicitária, do pop e entretenimento. E ao ver a realidade superando o surrealismo de suas telas, no final da vida Dalí agarrou-se no personagem que criou para si mesmo.

terça-feira, outubro 15, 2024

Jornalismo corporativo salva privatizações do furacão Enel ; fantástica fábrica de Marçais; mídia saúda Simone Tebet "na xinxa" pelo teto fiscal


Sim! Também temos nossos furacões: aqueles gerados pelas privatizações. Mas não se preocupe... a hipernormalização midiática salvará o dia! Venha discutir esse e outros temas na Live Extra Cinegnose 360 #71, nessa quarta-feira (16/10), às 18h, no YouTube e Facebook. Que começa com a sessão imperdível “Conversas Aleatórias”. Depois, a Crítica Midiática do meio da semana: “enterrar fios” e “jogo de empurra”: as maravilhosas pérolas da hipernormalização midiática; e por falar em maravilhosas, vamos continuar falando da Fantástica Fábrica de Marçais; Barbara Gancia, Miriam Leitão... como “colonistas” descobriram a elite do atraso; pastor Ed René descobre a pós-meritocracia; geopolítica do aquecimento global: depois do petróleo, agora o alvo são os frigoríficos brasileiros; Jornalismo corporativo comemora ministra  Simone Tebet “na xinxa” pelo Teto Fiscal; Brasil vai prender Putin se vier ao Brasil? Será que o procurador-geral da Venezuela tem razão sobre Lula? 

O grande truque de Washington Olivetto


Nos anos 1970, dizia-se que os publicitários eram “filhos de Goebbles”. Logicamente, um estereótipo exagerado de uma esquerda combativa dos tempos da ditadura militar brasileira. Washington Olivetto mostrou que a Publicidade não precisava de tudo isso: bastava criar bons textos dionisíacos para que, magicamente, o interesse privado mercadológico se fundisse com o interesse público num inconsciente coletivo abduzido pela prospecção das pesquisas sociopsicológicas de mercado. Para criar o fenômeno das “memórias afetivas”. Há um termo sociológico para esse fenômeno: a “refeudalização da esfera pública” (Habermas). O grande truque cognitivo em que interesses privados de anunciantes ganham uma irresistível relevância pública. A tal ponto que uma agência de publicidade acabou virando título de uma música popular de sucesso. 

sábado, outubro 12, 2024

'a-ha', MTV e Guerra Fria; entrevista com Nildo Ouriques: eleições e o futuro da esquerda; o ardil midiático do furacão Milton

Onde está a repórter que estava ali, arriscando a vida para nos mostrar o furacão “white people problem” Milton?  Qual o futuro da esquerda após as eleições? Esses são alguns temas candentes da Live Cinegnose 360 #177, desse domingo (13/10), às 18h, no YouTube e Facebook. Que contará, mais uma vez, com a participação do professor da UFSC e economista, Nildo Ouriques. Vamos debater com ele as perspectivas da esquerda e da política brasileira após as últimas eleições. Para começar, temos que discutir a banda norueguesa “a-ha”: MTV, Guerra Fria e cultura escapista dos anos 80. Em seguida, a trepidante entrevista com o professor Nildo Ouriques. Também, vamos discutir dois filmes: “Coringa: Delírio a Dois” (a desconstrução do palhaço do crime) e “Megalópolis” (Economia, Jornalismo e ex Appeal constroem a Nova Roma). E na Crítica Midiática: a pauta histérica do furacão Milton na grande mídia; repórter da Globo colocada em risco no furacão: o efeito de realidade do telejornalismo; o “debate” de Boulos na rádio CBN: um exemplo do modus operandi do jornalismo corporativo nas eleições; Apagão em SP: “surpresa de outubro” nas eleições? Anielle “quinta coluna” Franco: agora, a treta com o Candomblé... e outras bombinhas semióticas.

sexta-feira, outubro 11, 2024

Em 'Megalópolis', a Nova Roma construída através da economia, jornalismo e sex appeal


 
A América atual é como o império romano e está destinada a ser derrubada pela ganância e arrogância de alguns homens loucos pelo poder. Essa é a ideia central da loucura retro-futurista de Coppola “Megalópolis” (Megalopolis, 2024). Em uma Nova York alternativa, transformada na Nova Roma, um prefeito conservador e um arquiteto visionário estão em confronto: um apenas quer se manter no poder; e o outro, projetar a Utopia cujo otimismo está na relação direta da sua arrogância. Duas concepções diferentes sobre a inerência humana: ela é má ou boa? Uma de inspiração hobbesiana contra a rousseauniana. Ambas pode dar resultados sinistros: a Economia, o Jornalismo e o Sex Appeal – draconianas medidas de austeridade que sufocam uma metrópole, os escândalos midiáticos que desviam a atenção dos problemas fundamentais e a ilusão hedonista sedutora.

terça-feira, outubro 08, 2024

Rescaldo das eleições: esquerda e novo campo semiótico de Marçal; Porque comemoram volta do X; mídia e agrossuicídio



Supostamente vai acontecer a suposta Live Extra Cinegnose 360 #70, supostamente nessa quarta-feira (09/10), às 18h, também supostamente no YouTube e Facebook. É a Live Cinegnose entrando no léxico da hipernormalização midiática da “Festa da Democracia”. Semiótica lexical do jornalismo corporativo é um dos temas da Live Extra. Que começa com os imprevisíveis “Conversas Aleatórias” onde o humilde blogueiro conversa sobre qualquer coisa com os participantes. E na Crítica Midiática: rescaldo das eleições municipais: centro direita vence e o bolsonarismo evolui; como esquerda deve recuperar espaço perdido? O grande perdedor foi a Justiça Eleitoral; Jogar no mesmo campo semiótico descoberto por Marçal; Porto Alegre e o caso Sebastião Melo: como retórica climática ajuda reeleições; por que grande mídia está ansiosa pela volta do X; Mídia admite (“ma non troppo”) o agrossuicídio.

'Coringa: Delírio a Dois': a desconstrução musical do Palhaço do Crime e o espírito do tempo


O Coringa é o arquétipo mais forte da cultura pop e que paira sobre o tempo, desde quando surgiu nas HQs em 1940. Ao mesmo tempo, a narrativa sobre o Coringa varia de acordo com o espírito do tempo: do Palhaço do Crime psicodélico dos anos 1960 à versão cerebral e adulta de Heath Ledger. “Coringa” (2019) de Todd Phillips espelhou a Era Trump e a onda de ódio e ressentimento do populismo de direita através da Deep Web, fóruns e chans online. Por sua vez, em “Coringa: Delírio a Dois” (2024) Todd Phillips está agora na era de Biden, Kamala e Novos Democratas. Nessa continuação a persona do Coringa deve ser desconstruído em números musicais comandados por Lady Gaga. Aqui, Arthur Fleck é uma colagem de expectativas alheias: um doente mental? Um impostor? Apenas um iconoclasta? Ou um carismático líder antissistema? Quem está por trás da maquiagem de Coringa? O resultado é o atual espírito do tempo.

sábado, outubro 05, 2024

O rock prog de 'Ange'; porque mídia silenciou no caso do avião de Lula; Anielle e Veja: tudo a ver; povo não quer mais empreender: quer jogar



Será que o povo não quer mais empreender? Só quer jogar? É a crise da ideologia do mérito-empreendedorismo? Estamos caminhando para uma reconfiguração ideológica, a Gamecracia? Essas são algumas questões que discutiremos na Live Cinegnose 360 #176, nesse domingo (06/10), às 18h, no YouTube e Facebook. Começando com o rock progressivo da banda francesa “Ange”: a subversão gnóstico-poética na Guerra Fria. Depois, discutiremos os filmes “A Substância” (o fardo da autoconsciência na “cultura Ozempic”) e o filme “O Primeiro Mentiroso” (a verdade numa sociedade amoral). Na sessão dos Livros, como a sala de cinema pode ser um evento de conscientização política. Na Crítica Midiática: Bets, gamecracia e pós-meritocracia; o paradoxo midiático da “festa da democracia”; Hipernormalização da bala de prata do “suposto laudo” – mídia adora Pablo Marçal; Líbano será rifado pelas petromonarquias árabes; o timing de Veja e Anielle Franco; por que grande mídia silenciou sobre o caso do avião presidencial de Lula? Turistas gringos informam melhor do que a grande mídia brasileira.

sexta-feira, outubro 04, 2024

Pós-meritocracia: grande mídia foi traída pela Faria Lima


Poucos estão percebendo uma sutil ironia que envolve o crescimento desse novo ecossistema digital composto, de um lado, pelas apostas e cassinos online; e do outro, a atração da classe média pela diversificação das carteiras de investimentos no alcance dos dedos na tela de um smartphone. “Colonistas” da grande mídia estão se sentindo traídos pelo seu maior aliado e patrocinador, a Faria Lima, a “elite irresponsável” que se apaixonou pelo “forasteiro” Pablo Marçal. Mais do que um hype, Marçal é um sintoma do zeitgeist desse novo ecossistema digital: a pós-meritocracia e a gameficação. Que coloca em xeque a ideologia do mérito-empreendedorismo que o jornalismo corporativo abraçou como a terra prometida pós golpe de 2016. Não chegamos a nenhuma terra prometida, enquanto a Faria Lima descobriu que está no mesmo negócio de apostas e cassinos. Pós-meritocracia: o povo não quer mais empreender, quer jogar!

terça-feira, outubro 01, 2024

Netanyahu atrapalha "Axé" Kamala? Queimadas no País são as novas Jornadas de 2013? Esquerda descobriu a roda: 'pobre de direita'!



O Joe “pato manco” Biden já estava de pijamas quando o Irã lança mísseis contra Netanyahu. “Axé” Kamala já está preocupada com o fogo amigo de Biden: bala de prata de Trump nas eleições? Enquanto no Brasil, grande mídia esfrega as mãos e estuda como a crise vai sobrar para o Lula. Vamos discutir esses e outros assuntos na Live Extra Cinegnose 360 #69, nessa quarta-feira (02/10), às 18h, no Facebook e YouTube. Depois das trepidantes Conversas Aleatórias, a Crítica Midiática: Escalada da guerra no Oriente Médio? Vai sobrar para o Lula; “Elite Inculta”: agora é Miriam Leitão que reage à pós-meritocracia; “Pobre de Direita”: a esquerda descobriu a roda! Brasil ainda queima: é a nova “Jornadas de 2013”? Como retórica das mudanças climáticas ajudam reeleições; Felipe Neto inventa o conceito de “ódio sistêmico”... e outras bombinhas semióticas.

O horror do fardo da autoconciência e da obsolescência em 'A Substância'


Filmes críticos sobre como nos sentimos (em particular, as mulheres) esmagados por padrões de beleza impossíveis e pela hiperfixação da sociedade na juventude não é novidade. Mas “A Substância” (The Substance, 2024) não é uma crítica genérica: a diretora Coralie Fargeat abre fogo contra a cultura atual das promessas prét-à-porter de beleza e juventude – a cultura Ozempique. Com a propaganda que promete a chance de “se sentir como você mesmo novamente”, barato e com resultados rápidos. Uma atriz premiada que se tornou cinquentona vê sua vida perder o controle ao ser discretamente afastada pela indústria do entretenimento sempre em busca de “carne nova”. Espelhos e sociedade da imagem criam o fardo da autoconsciência e da obsolescência. E um conto de horror corporal que lembra os filmes de Cronenberg e o banho de sangue final de “Carrie” de Brian de Palma.

sábado, setembro 28, 2024

Eufemismo e Líbano exploitation; Miriam Leitão e 'Vodou Economics'; a mafiosa uberizadora do sexo; Folha reage à pós-meritocracia


Para grande mídia, de repente brasileiros “morrem durante conflito”, a guerra é sobre “Israel X Hezbollah”, enquanto o “conflito escala”. Vamos discutir o impagável e vasto repertório de eufemismos e frases sem sujeito do jornalismo corporativo na Live Cinegnose 360 #175, nesse domingo (28/09), às 18h, no YouTube e Facebook. Para começar, a música da banda Simple Minds: a angústia do esquecimento na geração MTV. Depois, vamos analisar os filmes “Longlegs – Vínculo Mortal” (o Diabo é brincalhão e perverso) e “Bardo Blues” (o guia do mochileiro do após morte). E nos livros do humilde blogueiro, os sete achados de Freud que mudaram a História. Crítica Midiática da semana: a guerra de Netanyahu: o jornalismo não informa, eufemiza; quem ganha com queimadas e crise ambiental? Miriam Leitão, a feiticeira do “Vodou Economics”! Modus operandi das máfias: o caso Fatal Model e da climatologista Luciana Gatti; o que o caça mais avançado da Marinha dos EUA estava fazendo no Brasil? A onda pós-meritocrática: Folha reage contra “a era da impaciência”. Venha participar!

sexta-feira, setembro 27, 2024

O Diabo brincalhão e perverso do gótico americano em 'Longlegs - Vínculo Mortal'


O Diabo é brincalhão e perverso. Se ele quer dominar mesmo o mundo porque não ataca de uma vez o Vaticano, possuindo cardeais e o Papa? Não! Ele prefere possuir crianças ou atormentar um vigário qualquer em uma paróquia distante. Por isso o Diabo é uma figura próspera no gótico americano, repleto de famílias puritanas e fundamentalistas cristãos imersos na castidade paranoica. Todo o hype em torno do thriller de terror “Longlegs - Vínculo Mortal” (Longlegs, 2024) era verdadeiro, ao combinar os tropos principais do gótico americano com a figura do Detetive pós-moderno, cuja lógica e intuição é incapaz de solucionar o enigma de um serial killer com motivações ocultistas satânicas. Porque o próprio detetive é a parte principal do problema. “Longlegs” lembra “O Silêncio dos Inocentes”. Mas sem a bússola que Lecter representava para a Clarice. O Detetive está só, sugado cada vez mais pelo “vínculo mortal”.

terça-feira, setembro 24, 2024

Marçal, filho dileto da mídia e pós-meritocracia; extrema direita quer combater o patriarcado e o racismo: e agora? Ninguém quer parar Netanyahu


Se a lei eleitoral desobriga à grande mídia convidar Pablo Marçal, por que insiste em colocá-lo nos debates? Qual o ardil da grande mídia, controlada por apenas cinco famílias? Esse é apenas um dos temas da Live Extra Cinegnose 360 #68, nessa quarta-feira (25/09), às 18h, no YouTube e Facebook. Começando com a terceira edição das Conversas Aleatórias: através do chat, uma conversa livre e fora de pauta. E depois, a Crítica Midiática: Pablo Marçal é o filho dileto da grande mídia e da pós-meritocracia – e a cobaia do laboratório político de SP; o telecatch do Judiciário com Deolane e Gustavo Lima; o ministro “Kasio com K” estava na festa de foragido da Justiça; extrema direita também que combater o patriarcado e o racismo... e agora? Líbano: porque Ocidente não quer parar Netanyahu; exército ucraniano desmorona: oficialmente, 80 mil desertores. EUA não sabem como acabar com a guerra.  

Em defesa de Pablo Marçal: ponham ele na conta da grande mídia



Se a lei eleitoral desobriga à grande mídia convidar Pablo Marçal, por que insiste em colocá-lo nos debates? Mesmo com os recorrentes problemas, como no último debate Flow Podcast? Hipocritamente, o jornalismo corporativo se posiciona com a vestal da moralidade política e continua denunciando as “cenas deprimentes”. Marçal é a garantia de audiência e clickbaits de um produto midiático que se tornou engessado e monótono ao longo dos anos. Além de garantir dissonância cognitiva necessária para desmoralizar a política - que alimenta a extrema direita. É hora de defender Marçal, colocando-o na conta da grande mídia: ele é seu filho dileto. Mais do que isso: representa a “pós-meritocracia” dentro do ecossistema atual dos jogos e apostas online e do cassino dos investimentos financeiros para as “sardinhas” iludidas da classe média. Pós-meritocracia: caldo cultural que envolve o ideário da autoajuda, messianismo coach e a promessa do enriquecimento rápido através da gameficação generalizada nesse novo ecossistema da mídia convergente. 

sábado, setembro 21, 2024

SP Metal; Tábata tem razão: Marçal é o jogo do tigrinho; retórica das mudanças climáticas ajuda em reeleições;teleféricos e ubers para a periferia


Marte ataca? Não, é Netanyahu e seus pagers explosivos! Prometendo levar o conceito de Estado terrorista a um novo patamar: a paranoia global com laptops, celulares... Venha discutir esses e outros temas na Live Cinegnose 360 #174. Que começará com o Heavy Metal SP: imergindo na subcultura metaleira brasileira. Para depois discutirmos dois filmes: a continuação “Os Fantasmas Ainda se Divertem” (como Tim Burton transformou o Gótico Americano em entretenimento) e o terror “Cuckoo” (a simbologia do pássaro cuco e darwinismo social). Na sessão dos livros, é possível uma sociedade da esperança? Na Crítica Midiática: Netanyahu e o pagers assassinos: temos que nos preocupar? Copom e Selic: Galípolo se exibiu para a Faria Lima; Tábata tem razão: Pablo Marçal é o jogo do tigrinho; Retórica das mudanças climáticas: como tragédia ambiental ajuda em reeleições; Como faria limers veem a periferia: depois de teleféricos, ubers no lugar de ônibus.

O horror da tentação darwinista social no filme 'Cuckoo'


Todo filme de terror explora os simbolismos mais recônditos da humanidade. Mas “Cuckoo” (2024), escrito e dirigido pelo alemão Tilman Singer, vai resgatar um simbolismo inusitado: o do passarinho cuco, notabilizado pelo relógio clássico – uma ave parasita e imitadora. Uma adolescente se muda para os Alpes alemães com o pai, madrasta e meia-irmã. Ao lado de um resort remoto e vazio. Sabemos que desde “O Iluminado” isso não traz bons pressentimentos. “Cuckoo” é um conto humano-aviário fantasmagórico que se transforma em puro show de aberrações e horror corporal. Mas que dá uma alerta: a tentação darwinista social presente nas formas mais inesperadas e surpreendentes na História – a aspiração totalitária pela busca de uma suposta pureza deixada por nós em algum paraíso natural perdido. E que a todo custo teria que ser recuperado.  

quinta-feira, setembro 19, 2024

'Os Fantasmas Ainda se Divertem': como Tim Burton transforma o Gótico em entretenimento


Assim como as animações da Walt Disney, Tim Burton tem a habilidade de transformar temas sombrios em entretenimento. Se em Walt Disney são os temas do abandono e separação, no caso de Tim Burton seus filmes transformam o Gótico americano de Edgard Allan Poe e Herman Melville em diversão para que o sonho americano dê risadas de si mesmo. Em “Os Fantasmas Ainda se Divertem” (Beetlejuice Beetlejuice, 2024), Burton retorna aos seus efeitos práticos e brinquedos analógicos para levar o Estranho, o Fantástico e o Sobrenatural para a típica família suburbana disfuncional: se no primeiro filme de 36 anos atrás a protagonista era a filha adolescente melancólica e depressiva, agora temos uma nova filha adolescente – também melancólica e depressiva, mas dessa vez pela ausência materna. Supostamente, a mãe prefere mais os fantasmas aos vivos. E Michael Keaton retorna sensacional ao rançoso e rabugento demônio, convidado a voltar ao mundo dos vivos exatamente pela disfuncionalidade do sonho americano.

terça-feira, setembro 17, 2024

Bets e governo: entre nova receita e pandemia psíquica; Marçal dá cadeirada nele mesmo; Globo manda Gabeira para Roraima para criar nova crise


VEM PRA BET VOCÊ TAMBÉM, VEM!!! Bets têm até outubro para se regularizarem. Quem não se regularizar, será considerada BET PIRATA... qual a diferença atual entre o dinheiro falso e o dinheiro especulativo do mercado financeiro? Pois é, será a mesma coisa com os jogos on-line. Esse é um dos temas da Live Extra Cinegnose 360 #67, nessa quarta-feira (18/09), às 18h, no YouTube e Facebook. Depois do novo quadro Conversas Aleatórias, a Crítica Midiática da semana: Marçal deu a cadeirada em si mesmo e virou Padre Kelmon; por que agressões físicas em debates na TV acompanham países que sofreram ataques de guerra híbrida? Queimadas e guerra híbrida: Portugal e ataques em escola; Engenharia social? Bets e prostituição patrocinam futebol brasileiro; Globo manda Gabeira para Roraima para prospectar mais uma “crise diplomática”; “Superquarta”: Galípolo vai cortar da própria carne para a Faria Lima?

sábado, setembro 14, 2024

PJ Harvey; Jornalismo Tostines; enchentes, seca e incêndios: o Capitalismo de Desastre; o boné de Biden; a geopolítica imaginária da mídia brasileira


O Brasil queima! Enquanto isso a grande imprensa tupiniquim dá uma grande contribuição para a história do jornalismo, para além do seu grande léxico de eufemismos: o JORNALISMO TOSTINES, com paradoxos que desafiam a lógica! Venha conhecer essa revolução da linguagem jornalística na Live Cinegnose 360 #173, nesse domingo (15/09), às 18h, no YouTube e Facebook. Que começa com PJ Harvey: quando o rock alcança a maioridade. Depois vamos analisar o novo filme de Shyamalan “Armadilha” (inverossimilhança e gap geracional) e “Yannick” (a subversão metalinguística contra o entretenimento comercial). Na sessão dos livros, uma reflexão filosófica sobre o Wokeísmo. E na Crítica Midiática: Jornalismo Tostines ou como dar a notícia e não dizer nada; enchentes, seca e incêndios abre novo mercado: o Capitalismo de Desastre; a Opinião Pública não existe: por que pesquisas Quaest e DataFolha dão resultados tão diferentes? Debate Kamala X Trump: mídia brasileira e o seu conto de fadas geopolítico; O boné de Biden: esse homem pode decidir pela Terceira Guerra Mundial. Tudo isso nesse domingo!  

sexta-feira, setembro 13, 2024

O Brasil pega fogo: Jornalismo Tostines e Capitalismo de Catástrofe



Olhamos para as imagens dos incêndios que estão fazendo o País arder e pensamos imediatamente em apocalipse e nas imagens hollywoodianas de filmes como Mad Max. Por que é mais fácil a gente pensar no fim do mundo do que no fim do Capitalismo? Por que falar em Capitalismo? Por que todos esses incêndios guardam um padrão que o jornalismo hegemônico quer esconder: recorrência, sincronismo, sequencialização e precipitação, apontando para uma engenharia política do caos. Muito além do “Aquecimento Global”. E que toda a catástrofe ambiental brasileira é provocada pelo modelo produtivo neocolonial digital de exaustão de todos os biomas. Entra em ação o “jornalismo Tostines”, de viciosidade e “rocambole semiótico”. Mas nem tudo está perdido: a Faria Lima descobriu o Capitalismo de Catástrofe e as Climatechs. Como a catástrofe pode se transformar numa lucrativa commodity. 

A subversão contra a fascinação e o tédio no entretenimento em 'Yannick'


Desde que filmou um pneu serial killer rodando pelo deserto se vingando dos humanos que o descartaram em “Rubber” (2010), o diretor francês Quantin Dupieux é obcecado pela ideia da desconstrução todas as regras que regem o roteiro de cinema (principalmente a ideia de verossimilhança). Em "Yannick" (2023, em exibição na MUBI), dessa vez Dupieux volta a desconstrução para a relação do público com o entretenimento – no caso, uma plateia e os atores no palco de um pequeno teatro em Paris. Um espectador insatisfeito resolve fazer justiça com as próprias mãos – confronta os atores e, num ousado exercício metalinguístico, decide reescrever a peça em tempo real e dirigir os atores. Com uma arma na mão, pega todos como reféns da sua fúria crítica. Um filme deliciosamente subversivo que tematiza os sentimentos conflitantes de fascinação e tédio que envolvem o consumo do entretenimento comercial.

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