sábado, outubro 19, 2024

Banda 'Queen', Nietzsche e Zoroastrismo; Chatgpt bebe meio litro de água a cada 50 respostas; Esquerda liberal e a paródia de debate do ICL


Fernando “to Address” Haddad está muito preocupado “em endereçar” para a sociedade as preocupações “legítimas” da Faria Lima... nem o “Lobo de Wall Street” seria tão farialimer. Esse é apenas um flagrante da “Esquerda Liberal” que discutiremos na Live Cinegnose 360 #178, nesse domingo (20/10), às 18h, no YouTube e Facebook. Vamos começar com a banda “Queen”: Fred Mercury, Nietzsche e Zoroastrismo. Após a entrevista, vamos discutir dois filmes: “Daaaaaalí!” (o surrealismo através do cineasta mais surrealista da atualidade) e “Perdidos na Escuridão” (a gnose na tela mental pós-morte). E a Crítica Midiática: Fernando “to Address” Haddad: o Keynessianismo sem dentes; a retórica midiática do Gabinete de Crise de SP: como proteger uma privatização; Chatgpt bebe meio litro de água a cada 50 respostas! ICL ou produção do Porta do Fundos? O debate do ICL sobre a esquerda; “Bate C*” na Universidade Federal: a esquerda que a extrema-direita adora; Reunião dos BRICS: Antonny Blinken na Foreign Affairs confirma o Cinegnose: dólar é mesmo um tigre de papel; sionismo: livro infantil promove colonização do Líbano.

quinta-feira, outubro 17, 2024

'Daaaaaalí!': surrealismo com começo, meio e fim, mas não necessariamente nessa ordem


“Uma história deve ter um começo, um meio e um fim, mas não necessariamente nessa ordem”, disse Goddard. E o diretor de cinema mais surrealista da atualidade, o francês Quantin Dupieux, levou ao limite essa frase no filme sobre o gênio surrealista Salvador Dalí. “Daaaaaalí!” (2023) não é um filme biográfico – Dupieux ele adotou na montagem e edição fílmica a mesma abordagem do pintor surrealista para entregar um conto particularmente louco. Os surrealistas viam no cinema a expressão do inconsciente que revolucionaria uma sociedade burguesa e careta. Ironicamente, virou a matéria-prima da revolução publicitária, do pop e entretenimento. E ao ver a realidade superando o surrealismo de suas telas, no final da vida Dalí agarrou-se no personagem que criou para si mesmo.

terça-feira, outubro 15, 2024

Jornalismo corporativo salva privatizações do furacão Enel ; fantástica fábrica de Marçais; mídia saúda Simone Tebet "na xinxa" pelo teto fiscal


Sim! Também temos nossos furacões: aqueles gerados pelas privatizações. Mas não se preocupe... a hipernormalização midiática salvará o dia! Venha discutir esse e outros temas na Live Extra Cinegnose 360 #71, nessa quarta-feira (16/10), às 18h, no YouTube e Facebook. Que começa com a sessão imperdível “Conversas Aleatórias”. Depois, a Crítica Midiática do meio da semana: “enterrar fios” e “jogo de empurra”: as maravilhosas pérolas da hipernormalização midiática; e por falar em maravilhosas, vamos continuar falando da Fantástica Fábrica de Marçais; Barbara Gancia, Miriam Leitão... como “colonistas” descobriram a elite do atraso; pastor Ed René descobre a pós-meritocracia; geopolítica do aquecimento global: depois do petróleo, agora o alvo são os frigoríficos brasileiros; Jornalismo corporativo comemora ministra  Simone Tebet “na xinxa” pelo Teto Fiscal; Brasil vai prender Putin se vier ao Brasil? Será que o procurador-geral da Venezuela tem razão sobre Lula? 

O grande truque de Washington Olivetto


Nos anos 1970, dizia-se que os publicitários eram “filhos de Goebbles”. Logicamente, um estereótipo exagerado de uma esquerda combativa dos tempos da ditadura militar brasileira. Washington Olivetto mostrou que a Publicidade não precisava de tudo isso: bastava criar bons textos dionisíacos para que, magicamente, o interesse privado mercadológico se fundisse com o interesse público num inconsciente coletivo abduzido pela prospecção das pesquisas sociopsicológicas de mercado. Para criar o fenômeno das “memórias afetivas”. Há um termo sociológico para esse fenômeno: a “refeudalização da esfera pública” (Habermas). O grande truque cognitivo em que interesses privados de anunciantes ganham uma irresistível relevância pública. A tal ponto que uma agência de publicidade acabou virando título de uma música popular de sucesso. 

sábado, outubro 12, 2024

'a-ha', MTV e Guerra Fria; entrevista com Nildo Ouriques: eleições e o futuro da esquerda; o ardil midiático do furacão Milton

Onde está a repórter que estava ali, arriscando a vida para nos mostrar o furacão “white people problem” Milton?  Qual o futuro da esquerda após as eleições? Esses são alguns temas candentes da Live Cinegnose 360 #177, desse domingo (13/10), às 18h, no YouTube e Facebook. Que contará, mais uma vez, com a participação do professor da UFSC e economista, Nildo Ouriques. Vamos debater com ele as perspectivas da esquerda e da política brasileira após as últimas eleições. Para começar, temos que discutir a banda norueguesa “a-ha”: MTV, Guerra Fria e cultura escapista dos anos 80. Em seguida, a trepidante entrevista com o professor Nildo Ouriques. Também, vamos discutir dois filmes: “Coringa: Delírio a Dois” (a desconstrução do palhaço do crime) e “Megalópolis” (Economia, Jornalismo e ex Appeal constroem a Nova Roma). E na Crítica Midiática: a pauta histérica do furacão Milton na grande mídia; repórter da Globo colocada em risco no furacão: o efeito de realidade do telejornalismo; o “debate” de Boulos na rádio CBN: um exemplo do modus operandi do jornalismo corporativo nas eleições; Apagão em SP: “surpresa de outubro” nas eleições? Anielle “quinta coluna” Franco: agora, a treta com o Candomblé... e outras bombinhas semióticas.

sexta-feira, outubro 11, 2024

Em 'Megalópolis', a Nova Roma construída através da economia, jornalismo e sex appeal


 
A América atual é como o império romano e está destinada a ser derrubada pela ganância e arrogância de alguns homens loucos pelo poder. Essa é a ideia central da loucura retro-futurista de Coppola “Megalópolis” (Megalopolis, 2024). Em uma Nova York alternativa, transformada na Nova Roma, um prefeito conservador e um arquiteto visionário estão em confronto: um apenas quer se manter no poder; e o outro, projetar a Utopia cujo otimismo está na relação direta da sua arrogância. Duas concepções diferentes sobre a inerência humana: ela é má ou boa? Uma de inspiração hobbesiana contra a rousseauniana. Ambas pode dar resultados sinistros: a Economia, o Jornalismo e o Sex Appeal – draconianas medidas de austeridade que sufocam uma metrópole, os escândalos midiáticos que desviam a atenção dos problemas fundamentais e a ilusão hedonista sedutora.

terça-feira, outubro 08, 2024

Rescaldo das eleições: esquerda e novo campo semiótico de Marçal; Porque comemoram volta do X; mídia e agrossuicídio



Supostamente vai acontecer a suposta Live Extra Cinegnose 360 #70, supostamente nessa quarta-feira (09/10), às 18h, também supostamente no YouTube e Facebook. É a Live Cinegnose entrando no léxico da hipernormalização midiática da “Festa da Democracia”. Semiótica lexical do jornalismo corporativo é um dos temas da Live Extra. Que começa com os imprevisíveis “Conversas Aleatórias” onde o humilde blogueiro conversa sobre qualquer coisa com os participantes. E na Crítica Midiática: rescaldo das eleições municipais: centro direita vence e o bolsonarismo evolui; como esquerda deve recuperar espaço perdido? O grande perdedor foi a Justiça Eleitoral; Jogar no mesmo campo semiótico descoberto por Marçal; Porto Alegre e o caso Sebastião Melo: como retórica climática ajuda reeleições; por que grande mídia está ansiosa pela volta do X; Mídia admite (“ma non troppo”) o agrossuicídio.

'Coringa: Delírio a Dois': a desconstrução musical do Palhaço do Crime e o espírito do tempo


O Coringa é o arquétipo mais forte da cultura pop e que paira sobre o tempo, desde quando surgiu nas HQs em 1940. Ao mesmo tempo, a narrativa sobre o Coringa varia de acordo com o espírito do tempo: do Palhaço do Crime psicodélico dos anos 1960 à versão cerebral e adulta de Heath Ledger. “Coringa” (2019) de Todd Phillips espelhou a Era Trump e a onda de ódio e ressentimento do populismo de direita através da Deep Web, fóruns e chans online. Por sua vez, em “Coringa: Delírio a Dois” (2024) Todd Phillips está agora na era de Biden, Kamala e Novos Democratas. Nessa continuação a persona do Coringa deve ser desconstruído em números musicais comandados por Lady Gaga. Aqui, Arthur Fleck é uma colagem de expectativas alheias: um doente mental? Um impostor? Apenas um iconoclasta? Ou um carismático líder antissistema? Quem está por trás da maquiagem de Coringa? O resultado é o atual espírito do tempo.

sábado, outubro 05, 2024

O rock prog de 'Ange'; porque mídia silenciou no caso do avião de Lula; Anielle e Veja: tudo a ver; povo não quer mais empreender: quer jogar



Será que o povo não quer mais empreender? Só quer jogar? É a crise da ideologia do mérito-empreendedorismo? Estamos caminhando para uma reconfiguração ideológica, a Gamecracia? Essas são algumas questões que discutiremos na Live Cinegnose 360 #176, nesse domingo (06/10), às 18h, no YouTube e Facebook. Começando com o rock progressivo da banda francesa “Ange”: a subversão gnóstico-poética na Guerra Fria. Depois, discutiremos os filmes “A Substância” (o fardo da autoconsciência na “cultura Ozempic”) e o filme “O Primeiro Mentiroso” (a verdade numa sociedade amoral). Na sessão dos Livros, como a sala de cinema pode ser um evento de conscientização política. Na Crítica Midiática: Bets, gamecracia e pós-meritocracia; o paradoxo midiático da “festa da democracia”; Hipernormalização da bala de prata do “suposto laudo” – mídia adora Pablo Marçal; Líbano será rifado pelas petromonarquias árabes; o timing de Veja e Anielle Franco; por que grande mídia silenciou sobre o caso do avião presidencial de Lula? Turistas gringos informam melhor do que a grande mídia brasileira.

sexta-feira, outubro 04, 2024

Pós-meritocracia: grande mídia foi traída pela Faria Lima


Poucos estão percebendo uma sutil ironia que envolve o crescimento desse novo ecossistema digital composto, de um lado, pelas apostas e cassinos online; e do outro, a atração da classe média pela diversificação das carteiras de investimentos no alcance dos dedos na tela de um smartphone. “Colonistas” da grande mídia estão se sentindo traídos pelo seu maior aliado e patrocinador, a Faria Lima, a “elite irresponsável” que se apaixonou pelo “forasteiro” Pablo Marçal. Mais do que um hype, Marçal é um sintoma do zeitgeist desse novo ecossistema digital: a pós-meritocracia e a gameficação. Que coloca em xeque a ideologia do mérito-empreendedorismo que o jornalismo corporativo abraçou como a terra prometida pós golpe de 2016. Não chegamos a nenhuma terra prometida, enquanto a Faria Lima descobriu que está no mesmo negócio de apostas e cassinos. Pós-meritocracia: o povo não quer mais empreender, quer jogar!

terça-feira, outubro 01, 2024

Netanyahu atrapalha "Axé" Kamala? Queimadas no País são as novas Jornadas de 2013? Esquerda descobriu a roda: 'pobre de direita'!



O Joe “pato manco” Biden já estava de pijamas quando o Irã lança mísseis contra Netanyahu. “Axé” Kamala já está preocupada com o fogo amigo de Biden: bala de prata de Trump nas eleições? Enquanto no Brasil, grande mídia esfrega as mãos e estuda como a crise vai sobrar para o Lula. Vamos discutir esses e outros assuntos na Live Extra Cinegnose 360 #69, nessa quarta-feira (02/10), às 18h, no Facebook e YouTube. Depois das trepidantes Conversas Aleatórias, a Crítica Midiática: Escalada da guerra no Oriente Médio? Vai sobrar para o Lula; “Elite Inculta”: agora é Miriam Leitão que reage à pós-meritocracia; “Pobre de Direita”: a esquerda descobriu a roda! Brasil ainda queima: é a nova “Jornadas de 2013”? Como retórica das mudanças climáticas ajudam reeleições; Felipe Neto inventa o conceito de “ódio sistêmico”... e outras bombinhas semióticas.

O horror do fardo da autoconciência e da obsolescência em 'A Substância'


Filmes críticos sobre como nos sentimos (em particular, as mulheres) esmagados por padrões de beleza impossíveis e pela hiperfixação da sociedade na juventude não é novidade. Mas “A Substância” (The Substance, 2024) não é uma crítica genérica: a diretora Coralie Fargeat abre fogo contra a cultura atual das promessas prét-à-porter de beleza e juventude – a cultura Ozempique. Com a propaganda que promete a chance de “se sentir como você mesmo novamente”, barato e com resultados rápidos. Uma atriz premiada que se tornou cinquentona vê sua vida perder o controle ao ser discretamente afastada pela indústria do entretenimento sempre em busca de “carne nova”. Espelhos e sociedade da imagem criam o fardo da autoconsciência e da obsolescência. E um conto de horror corporal que lembra os filmes de Cronenberg e o banho de sangue final de “Carrie” de Brian de Palma.

sábado, setembro 28, 2024

Eufemismo e Líbano exploitation; Miriam Leitão e 'Vodou Economics'; a mafiosa uberizadora do sexo; Folha reage à pós-meritocracia


Para grande mídia, de repente brasileiros “morrem durante conflito”, a guerra é sobre “Israel X Hezbollah”, enquanto o “conflito escala”. Vamos discutir o impagável e vasto repertório de eufemismos e frases sem sujeito do jornalismo corporativo na Live Cinegnose 360 #175, nesse domingo (28/09), às 18h, no YouTube e Facebook. Para começar, a música da banda Simple Minds: a angústia do esquecimento na geração MTV. Depois, vamos analisar os filmes “Longlegs – Vínculo Mortal” (o Diabo é brincalhão e perverso) e “Bardo Blues” (o guia do mochileiro do após morte). E nos livros do humilde blogueiro, os sete achados de Freud que mudaram a História. Crítica Midiática da semana: a guerra de Netanyahu: o jornalismo não informa, eufemiza; quem ganha com queimadas e crise ambiental? Miriam Leitão, a feiticeira do “Vodou Economics”! Modus operandi das máfias: o caso Fatal Model e da climatologista Luciana Gatti; o que o caça mais avançado da Marinha dos EUA estava fazendo no Brasil? A onda pós-meritocrática: Folha reage contra “a era da impaciência”. Venha participar!

sexta-feira, setembro 27, 2024

O Diabo brincalhão e perverso do gótico americano em 'Longlegs - Vínculo Mortal'


O Diabo é brincalhão e perverso. Se ele quer dominar mesmo o mundo porque não ataca de uma vez o Vaticano, possuindo cardeais e o Papa? Não! Ele prefere possuir crianças ou atormentar um vigário qualquer em uma paróquia distante. Por isso o Diabo é uma figura próspera no gótico americano, repleto de famílias puritanas e fundamentalistas cristãos imersos na castidade paranoica. Todo o hype em torno do thriller de terror “Longlegs - Vínculo Mortal” (Longlegs, 2024) era verdadeiro, ao combinar os tropos principais do gótico americano com a figura do Detetive pós-moderno, cuja lógica e intuição é incapaz de solucionar o enigma de um serial killer com motivações ocultistas satânicas. Porque o próprio detetive é a parte principal do problema. “Longlegs” lembra “O Silêncio dos Inocentes”. Mas sem a bússola que Lecter representava para a Clarice. O Detetive está só, sugado cada vez mais pelo “vínculo mortal”.

terça-feira, setembro 24, 2024

Marçal, filho dileto da mídia e pós-meritocracia; extrema direita quer combater o patriarcado e o racismo: e agora? Ninguém quer parar Netanyahu


Se a lei eleitoral desobriga à grande mídia convidar Pablo Marçal, por que insiste em colocá-lo nos debates? Qual o ardil da grande mídia, controlada por apenas cinco famílias? Esse é apenas um dos temas da Live Extra Cinegnose 360 #68, nessa quarta-feira (25/09), às 18h, no YouTube e Facebook. Começando com a terceira edição das Conversas Aleatórias: através do chat, uma conversa livre e fora de pauta. E depois, a Crítica Midiática: Pablo Marçal é o filho dileto da grande mídia e da pós-meritocracia – e a cobaia do laboratório político de SP; o telecatch do Judiciário com Deolane e Gustavo Lima; o ministro “Kasio com K” estava na festa de foragido da Justiça; extrema direita também que combater o patriarcado e o racismo... e agora? Líbano: porque Ocidente não quer parar Netanyahu; exército ucraniano desmorona: oficialmente, 80 mil desertores. EUA não sabem como acabar com a guerra.  

Em defesa de Pablo Marçal: ponham ele na conta da grande mídia



Se a lei eleitoral desobriga à grande mídia convidar Pablo Marçal, por que insiste em colocá-lo nos debates? Mesmo com os recorrentes problemas, como no último debate Flow Podcast? Hipocritamente, o jornalismo corporativo se posiciona com a vestal da moralidade política e continua denunciando as “cenas deprimentes”. Marçal é a garantia de audiência e clickbaits de um produto midiático que se tornou engessado e monótono ao longo dos anos. Além de garantir dissonância cognitiva necessária para desmoralizar a política - que alimenta a extrema direita. É hora de defender Marçal, colocando-o na conta da grande mídia: ele é seu filho dileto. Mais do que isso: representa a “pós-meritocracia” dentro do ecossistema atual dos jogos e apostas online e do cassino dos investimentos financeiros para as “sardinhas” iludidas da classe média. Pós-meritocracia: caldo cultural que envolve o ideário da autoajuda, messianismo coach e a promessa do enriquecimento rápido através da gameficação generalizada nesse novo ecossistema da mídia convergente. 

sábado, setembro 21, 2024

SP Metal; Tábata tem razão: Marçal é o jogo do tigrinho; retórica das mudanças climáticas ajuda em reeleições;teleféricos e ubers para a periferia


Marte ataca? Não, é Netanyahu e seus pagers explosivos! Prometendo levar o conceito de Estado terrorista a um novo patamar: a paranoia global com laptops, celulares... Venha discutir esses e outros temas na Live Cinegnose 360 #174. Que começará com o Heavy Metal SP: imergindo na subcultura metaleira brasileira. Para depois discutirmos dois filmes: a continuação “Os Fantasmas Ainda se Divertem” (como Tim Burton transformou o Gótico Americano em entretenimento) e o terror “Cuckoo” (a simbologia do pássaro cuco e darwinismo social). Na sessão dos livros, é possível uma sociedade da esperança? Na Crítica Midiática: Netanyahu e o pagers assassinos: temos que nos preocupar? Copom e Selic: Galípolo se exibiu para a Faria Lima; Tábata tem razão: Pablo Marçal é o jogo do tigrinho; Retórica das mudanças climáticas: como tragédia ambiental ajuda em reeleições; Como faria limers veem a periferia: depois de teleféricos, ubers no lugar de ônibus.

O horror da tentação darwinista social no filme 'Cuckoo'


Todo filme de terror explora os simbolismos mais recônditos da humanidade. Mas “Cuckoo” (2024), escrito e dirigido pelo alemão Tilman Singer, vai resgatar um simbolismo inusitado: o do passarinho cuco, notabilizado pelo relógio clássico – uma ave parasita e imitadora. Uma adolescente se muda para os Alpes alemães com o pai, madrasta e meia-irmã. Ao lado de um resort remoto e vazio. Sabemos que desde “O Iluminado” isso não traz bons pressentimentos. “Cuckoo” é um conto humano-aviário fantasmagórico que se transforma em puro show de aberrações e horror corporal. Mas que dá uma alerta: a tentação darwinista social presente nas formas mais inesperadas e surpreendentes na História – a aspiração totalitária pela busca de uma suposta pureza deixada por nós em algum paraíso natural perdido. E que a todo custo teria que ser recuperado.  

quinta-feira, setembro 19, 2024

'Os Fantasmas Ainda se Divertem': como Tim Burton transforma o Gótico em entretenimento


Assim como as animações da Walt Disney, Tim Burton tem a habilidade de transformar temas sombrios em entretenimento. Se em Walt Disney são os temas do abandono e separação, no caso de Tim Burton seus filmes transformam o Gótico americano de Edgard Allan Poe e Herman Melville em diversão para que o sonho americano dê risadas de si mesmo. Em “Os Fantasmas Ainda se Divertem” (Beetlejuice Beetlejuice, 2024), Burton retorna aos seus efeitos práticos e brinquedos analógicos para levar o Estranho, o Fantástico e o Sobrenatural para a típica família suburbana disfuncional: se no primeiro filme de 36 anos atrás a protagonista era a filha adolescente melancólica e depressiva, agora temos uma nova filha adolescente – também melancólica e depressiva, mas dessa vez pela ausência materna. Supostamente, a mãe prefere mais os fantasmas aos vivos. E Michael Keaton retorna sensacional ao rançoso e rabugento demônio, convidado a voltar ao mundo dos vivos exatamente pela disfuncionalidade do sonho americano.

terça-feira, setembro 17, 2024

Bets e governo: entre nova receita e pandemia psíquica; Marçal dá cadeirada nele mesmo; Globo manda Gabeira para Roraima para criar nova crise


VEM PRA BET VOCÊ TAMBÉM, VEM!!! Bets têm até outubro para se regularizarem. Quem não se regularizar, será considerada BET PIRATA... qual a diferença atual entre o dinheiro falso e o dinheiro especulativo do mercado financeiro? Pois é, será a mesma coisa com os jogos on-line. Esse é um dos temas da Live Extra Cinegnose 360 #67, nessa quarta-feira (18/09), às 18h, no YouTube e Facebook. Depois do novo quadro Conversas Aleatórias, a Crítica Midiática da semana: Marçal deu a cadeirada em si mesmo e virou Padre Kelmon; por que agressões físicas em debates na TV acompanham países que sofreram ataques de guerra híbrida? Queimadas e guerra híbrida: Portugal e ataques em escola; Engenharia social? Bets e prostituição patrocinam futebol brasileiro; Globo manda Gabeira para Roraima para prospectar mais uma “crise diplomática”; “Superquarta”: Galípolo vai cortar da própria carne para a Faria Lima?

sábado, setembro 14, 2024

PJ Harvey; Jornalismo Tostines; enchentes, seca e incêndios: o Capitalismo de Desastre; o boné de Biden; a geopolítica imaginária da mídia brasileira


O Brasil queima! Enquanto isso a grande imprensa tupiniquim dá uma grande contribuição para a história do jornalismo, para além do seu grande léxico de eufemismos: o JORNALISMO TOSTINES, com paradoxos que desafiam a lógica! Venha conhecer essa revolução da linguagem jornalística na Live Cinegnose 360 #173, nesse domingo (15/09), às 18h, no YouTube e Facebook. Que começa com PJ Harvey: quando o rock alcança a maioridade. Depois vamos analisar o novo filme de Shyamalan “Armadilha” (inverossimilhança e gap geracional) e “Yannick” (a subversão metalinguística contra o entretenimento comercial). Na sessão dos livros, uma reflexão filosófica sobre o Wokeísmo. E na Crítica Midiática: Jornalismo Tostines ou como dar a notícia e não dizer nada; enchentes, seca e incêndios abre novo mercado: o Capitalismo de Desastre; a Opinião Pública não existe: por que pesquisas Quaest e DataFolha dão resultados tão diferentes? Debate Kamala X Trump: mídia brasileira e o seu conto de fadas geopolítico; O boné de Biden: esse homem pode decidir pela Terceira Guerra Mundial. Tudo isso nesse domingo!  

sexta-feira, setembro 13, 2024

O Brasil pega fogo: Jornalismo Tostines e Capitalismo de Catástrofe



Olhamos para as imagens dos incêndios que estão fazendo o País arder e pensamos imediatamente em apocalipse e nas imagens hollywoodianas de filmes como Mad Max. Por que é mais fácil a gente pensar no fim do mundo do que no fim do Capitalismo? Por que falar em Capitalismo? Por que todos esses incêndios guardam um padrão que o jornalismo hegemônico quer esconder: recorrência, sincronismo, sequencialização e precipitação, apontando para uma engenharia política do caos. Muito além do “Aquecimento Global”. E que toda a catástrofe ambiental brasileira é provocada pelo modelo produtivo neocolonial digital de exaustão de todos os biomas. Entra em ação o “jornalismo Tostines”, de viciosidade e “rocambole semiótico”. Mas nem tudo está perdido: a Faria Lima descobriu o Capitalismo de Catástrofe e as Climatechs. Como a catástrofe pode se transformar numa lucrativa commodity. 

A subversão contra a fascinação e o tédio no entretenimento em 'Yannick'


Desde que filmou um pneu serial killer rodando pelo deserto se vingando dos humanos que o descartaram em “Rubber” (2010), o diretor francês Quantin Dupieux é obcecado pela ideia da desconstrução todas as regras que regem o roteiro de cinema (principalmente a ideia de verossimilhança). Em "Yannick" (2023, em exibição na MUBI), dessa vez Dupieux volta a desconstrução para a relação do público com o entretenimento – no caso, uma plateia e os atores no palco de um pequeno teatro em Paris. Um espectador insatisfeito resolve fazer justiça com as próprias mãos – confronta os atores e, num ousado exercício metalinguístico, decide reescrever a peça em tempo real e dirigir os atores. Com uma arma na mão, pega todos como reféns da sua fúria crítica. Um filme deliciosamente subversivo que tematiza os sentimentos conflitantes de fascinação e tédio que envolvem o consumo do entretenimento comercial.

quinta-feira, setembro 12, 2024

'Armadilha': Shyamalan entre a inverossimilhança e o gap geracional


Será mesmo um estádio lotado com 20 mil pessoas para assistir ao show de um ícone pop o melhor lugar para se prender um homem desconhecido? Para M. Night Shyamalan, sim! Todo roteiro ficcional faz um pacto de suspensão da incredulidade com o espectador. Através da verossimilhança. Mas “Armadilha” (Trap, 2024) força muito a barra – o FBI transforma um estádio em uma grande armadilha para capturar um notório serial killer. Com referências a Hitchcock e Brian De Palma, Shyamalan parece ter transformado o seu último filme em veículo para sua filha, cantora e compositora. Ainda assim, “Armadilha” suscita dois temas do século XXI: a transformação das celebridades em influencers e a ausência simbólica do pais pelo aumento do gap geracional. 

terça-feira, setembro 10, 2024

Brasil Mad Max hipernormalizado; PL da Anistia e Alopragem política; Globo vai entrar no mercado de cassinos; Kamala X Trump


Desde a infância ouvimos dizer que o Brasil é o país do futuro. Pois o futuro chegou! O futuro do filme Mad Max, desértico e em combustão – figurado e literal. Vamos discutir esse e outros temas na pauta da Live Extra Cinegnose 360 #66, nessa quarta-feira (11/09), às 18h, no YouTube e Facebook. Com uma novidade: o quadro “Conversas Aleatórias” – conversas no chat sobre qualquer assunto com o humilde blogueiro. Depois, a Crítica Midiática: como se hipernormaliza o Brasil Mad Max no jornalismo corporativo; Sai Silvio Almeida entra Macaé Evaristo: a inapetência Woke continua; Jornalistas da Globo incomodados: Grupo Globo vai entrar no mercado de cassinos; Marçal X Malafaia: alopragem política ou divisão na extrema-direita? Apropriação semiótica e alopragem política: a PL da Anistia; Venezuela: exílio político ou acordo político? Debate Kamala X Trump – estratégia alt-right vs. retórica neoliberal progressista. 

sábado, setembro 07, 2024

Go-Go's; Silvio Almeida e a bola de ferro identitária woke; queimadas, bets viram braço do crime organizado, mas mídia só pensa na Venezuela




Fogo no parquinho identitário? Uma conspiração do “racismo estrutural” contra o ministro Silvio Almeida? Por que, quase um ano depois do assédio, Anielle Franco denuncia para uma ONG global? Mais uma bola de ferro para Lula arrastar? Depois da geopolítica a “identitária woke?”. As respostas para todas as perguntas, na Live Cinegnose 360 #172, nesse domingo (08/09), às 18h, no YouTube e Facebook. Começando com a banda Go-Go’s: a versão punk feminina do Sonho Americano. Também vamos discutir os filmes “Tipos de Gentileza” (relações de dominação muito além da sociedade disciplinar); “Nocturama” (explodam estátuas e palácios, mas deixem os shoppings!). Nos livros do humilde blogueiro, a “Sociedade do Cansaço”. E na Critica Midiática da semana: caso Silvio Almeida – fogo no parquinho identitário ou... algo mais? O país incendiando e a mídia faz presunção da catástrofe climática; Bets, Deolane e Futebol: engenharia social; ONS: apertem os cintos que o Estado sumiu;  DataFolha: Marçal cresce e rejeição aumenta: um pequeno caso de Teoria da Informação.

sexta-feira, setembro 06, 2024

'Tipos de Gentileza': as relações de dominação atuais estão muito além da sociedade disciplinar


Depois dos filmes narratologicamente “normais” como “The Favorite” e “Poor Things”, o diretor grego Yorgos Lanthimos retorna ao modo provocativo com o filme “Tipo de Gentileza” (Kinds of Kindness, 2024) – a retomada do tema que marca sua filmografia: o fascínio pela dinâmica brutal de poder que governa as relações humanas. Os três episódios que compõem as quase três horas de metragem ecoam teses como a da “servidão voluntária” de Éttiene de La Boétie ou do “medo à liberdade” de Erich Fromm. O filme é sobre dominação e controle, mas numa perspectiva que passa longe da “sociedade disciplinar” de Foulcault. É sobre a atual sociedade da positividade, do desempenho. E, como no informa o título, marcada por “gentilezas” que permeiam as relações de submissão – todas são dominadas por uma atmosfera de educação, delicadeza, onde o controlador vivamente demonstra empatia e interesse no bem-estar do submisso. Até a atmosfera carregada entrar em combustão e explodir. 

terça-feira, setembro 03, 2024

Extrema direita é sintoma da 'Sociedade do Cansaço'; timing do Xandão para o Sete de Setembro; Miriam Leitão terrorista



Na capa da Live Extra #62, esse Cinegnose foi profético... Pablo Marçal disse: “Ocês ainda vão sentir saudades do Bolsonaro!”. Marçal pulou 7 pontos na última pesquisa. Sintoma ou personagem necessário para a narrativa midiática? Esse é um dos temas da Live Extra Cinegnose #65, nessa quarta-feira (04/09), às 18h, no YouTube e Facebook. Começando com os Comentários Aleatórios, depois vem a Crítica Midiática: o candidato coach, sociedade do cansaço e o Capitólio Tabajara; Bastidores do programa Roda Viva: Marçal e marketing de guerrilha; será que o timing do Xandão foi preparar o clima para o Sete de Setembro? telecatch Xandão X Musk: defesa brasileira está nas mãos da Starlink; Terrorismo monetarista de Miriam Leitão ataca outra vez; agora é rabiola de pipa que ameaça sistema elétrico; Folha tentou dizer que greves e protestos em Israel eram contra Hamas. E outras bombinhas semióticas que eventualmente explodam até as 18h.

O candidato coach, a Sociedade do Cansaço e o Capitólio Tabajara


O ex-coordenador da campanha de Trump, Steve Bannon, disse certa vez a jornalistas: “vocês ainda terão saudades de Trump”. Nada é surpreendente no candidato coach Pablo Marçal: ele é apenas a evolução natural da estratégia alt-right de comunicação: forçar os limites de regras, legislações e instituições que supostamente defenderiam a Democracia. O que surpreende é observar como a sociedade não consegue oferecer nenhuma resistência: por todos os lados ou há omissão e negação ou, no caso da grande mídia, hipernormalização. De um lado, o candidato coach é o sintoma daquilo que o filósofo Byung-Chul Han chama de “Sociedade do Cansaço” – uma sociabilidade limítrofe e no espectro do déficit de atenção na qual o excesso de positividade normaliza a própria disfunção; e do outro, Marçal é personagem necessário para reforçar a narrativa do “Capitólio Tabajara” – que a suposta tentativa do golpe de Estado no 08/01 falhou porque “as instituições estão funcionando”.

sábado, agosto 31, 2024

Echo & The Bunnymen; o telecatch Xandão vs. Musk da plataforma de streaming da política brasileira; a namorada de Galípolo e o jornalismo


Chegamos ao ápice do telecatch Xandão vs. Musk... quando será o plot twist dessa série da verdadeira plataforma de streaming em que virou a política brasileira? Para entender, não perca a Live Cinegnose 360 #171 desse domingo (01/09), `as 18h, no YouTube e Facebook. Começando com Echo and the Bunnymen: introspecção e transcendência na adolescência do pós-punk. Depois, dois filmes: “Crumb Catcher” (quando empreendedorismo e motivação coach explodem em violência) e o clássico “Sexo, Mentiras e Videotape” (o obscuro objeto da sexualidade). Nos Livros do Humilde Blogueiro, Slavoj Zizek, Lacan e Marx. Na Crítica Midiática da Semana: Dissecando a narrativa telecatch Xandão vs. Musk; Musk e o cemitério de Teslas: é o crash de 1929, estúpido! O velho script alt-right de Pablo Marçal; a namorada de Galípolo da CNN: um “case” de promiscuidade do jornalismo corporativo; Zelensky está derrubando os próprios F-16 que EUA deram. E outras bombinhas semióticas.

sexta-feira, agosto 30, 2024

O obscuro objeto da sexualidade em 'Sexo, Mentiras e Videotape'



Sexo, Mentiras e Videotape” (1989), o filme de estreia de Steven Sorderbergh e ganhador da Palma de Ouro em Cannes, era, na época, um filme otimista: a esperança de que as novas tecnologias de vídeo resgatassem a materialidade e o espontâneo num mundo dominado pelos simulacros. Mal se sabia o que viria no próximo século: a democratização dos simulacros através das selfies e redes sociais. O filme conta a história de quatro pessoas cujas vidas sexuais estão seriamente confusas em torno de mentira. Até que a chegada de um forasteiro com um fetiche incomum (colecionar VTs com entrevistas nas quais mulheres confessam suas fantasias sexuais) muda tudo. Ele procura ir para além das mentiras e jogos de aparências da sedução, tentando encontrar a verdade da sexualidade nos vídeos. Estamos na pós-sexualidade: o reino das palavras que tentam suturar feridas psíquicas.

Empreendedorismo e motivação coach explodem em violência no filme 'Crumb Catcher'


Estamos vivendo a época da combinação infernal entre empreendedorismo e motivação coach – o paroxismo de toda a literatura de autoajuda, desde o seminal livro “Como Fazer Amigo e Influenciar Pessoas” de 1936. O resultado disso é mostrado na comédia dramática de humor negro “Crumb Catcher” (2023): ressentimento motiva um idoso garçom que se considera um “empreendedor e inventor” que tenta encontrar um investidor para sua última aposta: um dispositivo para limpar migalhas das mesas de restaurantes. E um casal de noivos, aparentemente ricos, sai da sua festa de casamento seguido pelo “garçom empreendedor” que pretende convencê-los a investir no negócio. Nem que seja à base da chantagem e extorsão. Porém, o casal vive a sua própria tensão das diferenças de classes sociais. Uma combinação explosiva: luta de classes e a polidez eufemista da propaganda coach que a qualquer momento pode se transformar numa explosão de violência. 

terça-feira, agosto 27, 2024

A mais-valia semiótica do PCC; Boulos e a esquerda que a extrema-direita adora; por que mídia criou a figura do "CLT Premium"?


No governo Bolsonaro, qualquer treta a culpa era de uma suposta “invasão hacker”... Agora, o PCC está atrás de tudo. Para grande mídia, também atrás dos incêndios que tomam conta dos biomas do País. Dessa vez, qual a mais-valia semiótica? Vamos discutir esse e outros temas na Live Extra Cinegnose 360 #64, nessa quarta-feira (28/08), 18h, no YouTube e Facebook. Depois dos Comentários Aleatórios em 360 graus, vamos dar continuidade à Crítica Midiática: Ronie Lessa telenoveliza assassinato de Marielle Franco no STF; PCC, incêndios e mais-valia emiótica; Por que mídia criou a figura do “CLT Premium”? Depois de Bob Fields Neto, Luciano Huck se encontra com Zelensky para... falar mal de Lula; Depois de Assange, agora é a vez de Pavel Durov; Demétrio Magnoli bate-boca ao vivo na Globo News: o grupo dos “bons-serviços-prestados”; Boulos e o Hino Nacional em linguagem neutra: como wokeísmo é o outro lado da moeda da extrema direita alt-right. 

sábado, agosto 24, 2024

Pat Metheny; Agro é fogo, a verdadeira mudança climática; Felipe Neto e as aventuras das mudanças de discurso; o meme Pablo Marçal


O Agro é Pop ou o Agro é Fogo? O agronegócio está transformando o País num material altamente inflamável... e em diversos sentidos. Trinta cidades ameaçadas por incêndios no interior de SP é apenas o começo. Esse é um dos temas da Live Cinegnose 360 #170, nesse domingo (25/08), às 18h, no YouTube e Facebook. Começando com o free jazz de Pat Metheny: a reinvenção da guitarra e do imaginário do jazz. Depois, vamos discutir o terror irlandês “Oddity” (terror e os três cavaleiros do apocalipse pós-moderno) e a série Netflix “Perdidos no Espaço” (a família do século XXI em cacos). Nos livros do humilde blogueiro, a questão do Wokeísmo. E na Crítica Midiática da semana: esquerda tenta racionalizar o meme Pablo Marçal; o Agro é fogo: a verdadeira mudança climática; Axé, Kamala: crianças radiantes do jornalismo felizes com o Império que agora jogará bombas sorrindo; 70 anos da morte de Getúlio Vargas: mídia entre indiferença e ironias; um Kennedy apoia Trump: guerra intestina no Estado Profundo? Felipe Neto: a cada pedido de desculpas, outro reposicionamento mercadológico de discurso.

Os Três Cavaleiros do Apocalipse pós-moderno no terror 'Oddity'


Discutir sobre a natureza da pós-modernidade implica falar sobre os chamados “Três Cavaleiros do Apocalipse”: Nietzsche, Marx e Freud – aqueles que tiraram a centralidade da Razão e colocaram no lugar, respectivamente, o demasiado humano, o peso do legado do passado e o inconsciente. O thriller irlandês de terror “Oddity” (2024) transforma essas armas do Apocalipse em um conto sobrenatural com um atrevido humor negro no qual a racionalidade científica se opõe ao sobrenatural e o Oculto. O confronto entre um médico psiquiatra de comanda um hospital psiquiátrico com criminosos dementes e uma sensitiva proprietária de uma loja de antiguidades que vende objetos amaldiçoados. Razão vs. sobrenatural na elucidação de um assassinato que expõe o destino da Razão: transformar-se em “racionalização”, isto é, em álibi para o demasiado humano.

quinta-feira, agosto 22, 2024

O coach venceu, agora só se fala no coach! Como aloprar a política com a comunicação indireta



O coach venceu! Agora só se fala no candidato coach à prefeitura de São Paulo, condenado por crimes de fraudes bancárias e suspeitas de conexões com o crime organizado. Mas tais denúncias parecem dar ainda mais luz própria a Pablo Marçal. As imagens nos bastidores pós-debate na TV Bandeirantes, cercado por câmeras, microfones e celulares de repórteres dão a dimensão do processo de normalização de mais uma metástase que promete destruir a política de dentro para fora. Ele é a confirmação prática de uma profecia que Paulo Virilio fez em 1995 para o século que viria: o ciberespaço vai destruir a democracia através do tempo real e interatividade digital. Marçal está sintonizado com o zeitgeist: a maneira como a técnica de comunicação indireta alt-right ganha força com os fenômenos do dilema midiático, lavajatismo, o “efeito Padre Kelmon”, alopragem política e a necessidade midiática da demonstração de que “as instituições estão funcionando”. 

terça-feira, agosto 20, 2024

Cismogênese põe Exu influencer na avenida; como lidar com a comunicação alt-right coach; Maduro põe mídia na saia justa


YEAH!!! Depois da Marcha para Jesus, agora também temos a Marcha para Exu em SP! Cismogênese da Guerra Híbrida está se transformando em Engenharia Social com Exu influencer... Esse é um dos temas da Live Extra Cinegnose #63, nessa quarta-feira (21/08), às 18h, no YouTube e Facebook. Depois de alguns polêmicos comentários aleatórios, vamos de Crítica Midiática do meio da semana, dando continuidade à crítica do domingo: Milhares de PMs vão disputar eleições municipais e Exu foi marchar na Avenida Paulista: flagrantes da engenharia social acelerada; Boulos, Datena e Nunes: a resposta correta à técnica de comunicação indireta de Pablo Marçal; Geopolítica dos EUA: Lula é a transição da “velha” para “nova” esquerda  – um exemplo: taxar super-ricos; Saia justa: Maduro explicita simetria entre extrema-direita brasileira e venezuelana. E outras bombinhas semióticas. Venha participar!

sábado, agosto 17, 2024

Jean-Luc Ponty e Jazz Fusion; problema público de saúde e econômico das Bets; Folha e alopragem política; OTAN prepara guerra nuclear


Bíblia vende de tudo... de candidatos nas eleições às bets e cassinos on line. Que viraram problema endêmico: de saúde pública a perda de poder de compra com o endividamento. Esse é um dos temas da Live Cinegnose 360 #169 desse domingo (18/08), às 18h, no YouTube e Facebook... o primeiro domingo sem Silvio Santos! Começando com o Jazz Fusion de Jean-Luc Ponty: a controvérsia do Jazz Rock ao Free Jazz. Em seguida, vamos discutir dois filmes: a série “Sunny” (incomunicabilidade e comunicação na sociedade da informação) e “Limbo” (o universo tem um plano ou é uma grande piada cósmica?). E nos livros do humilde blogueiro, o manifesto contra o trabalho. Na Crítica Midiática: a alopragem política da Folha; como as bets estão se transformando num problema de economia popular; Nova eleição na Venezuela?“Pato manco” Biden diz que sim e mídia diz que ele não entendeu a pergunta; Zelensky quer ver o oco: aproxima-se guerra nuclear OTAN-Rússia.

A alopragem política da Folha e as estratégias de comunicação 'alt-right'


As estratégias de comunicação alt-right da extrema-direita basicamente se estruturam em dois princípios: a “alopragem política” e a “comunicação indireta”. O não-acontecimento da matéria de Glenn Greenwald e Fabio Serapião na Folha contra a “falta de ritos” de Alexandre Morais, abrindo uma espécie de “Vaza Xandão” e a denúncia de “perseguição política” contra bolsonaristas flagrantemente revela isso. Principalmente com o timing no momento em que a ultradireita na Venezuela espelha o modus operandi da extrema-direita brasileira, colocando a grande mídia, que incensa Xandão como o guardião da Democracia, numa espécie de saia justa. Por que lá pode e aqui não? Folha não quer impeachment do Xandão, mas duas mais valias semióticas: (a) gerar mais uma crise e continuar suprindo a grande mídia de acontecimentos (alopragem política); (b) com o barulho todo, o efeito Firehose e dissonâncias cognitivas, criar o background subliminar da simetria lulismo-bolsonarismo.

sexta-feira, agosto 16, 2024

Série 'Sunny': incomunicabilidade e solidão na sociedade das tecnologias da informação



Como explicar o paradoxo de vivermos na sociedade das tecnologias da comunicação e informação na qual solidão, solipsismo e incomunicabilidade são problemas endêmicos? E para acrescentar mais uma variável nessa equação, temos agora a Inteligência Artificial, capaz de mascarar a experiência do luto e da finitude nas nossas vidas. De forma inusitada e divertida, a série Apple TV+ “Sunny” (2024 - ) aborda essas questões, no melhor lugar: o Japão, um país combinação entre tradições feudais com o dinamismo cultural e econômico do Capitalismo Tardio. Num futuro próximo no Japão, uma mulher tenta resolver o enigma do desaparecimento do marido e filho num acidente aéreo. Com a ajuda de um pequeno robô, cuja IA foi codificada pelo próprio marido para diluir o luto da futura perda. Uma descida para o submundo dominado por uma máfia Yakuza hightech.

terça-feira, agosto 13, 2024

O avião caiu e o gato quer subir no telhado; tributar super-ricos: populismo que os bilionários adoram; nova Operação Barbarossa na Rússia?



Certa vez, o coordenador da campanha de Trump, Steve Bannon, alertou aos jornalistas: “Vocês ainda terão saudades de Trump!”. Pablo Marçal é a distopia da “economia da atenção” transposto dos apps das bets para a Política! E normalizado pela grande mídia. Esse é um dos temas da Live Extra Cinegnose 360 #62, nessa quarta-feira (14/08), às 18h, no YouTube e Facebook. Depois de Comentários Aleatórios abordando Olimpíadas, Parapolítica, drogas e rock’n roll, vamos de Crítica Midiática do meio da semana: O desastre aéreo de Valinhos/SP: o gato está subindo no telhado? A foto da equipe de resgate: o zeitgeist do governo Tarcisão; Tributar as grandes fortunas: o populismo dos progressismos que minam a esquerda; a cismogênese do ouro feminino nos Jogos Olímpicos; Zelensky invade a Rússia: nova Operação Barbarossa? Crise do studio system global: Globoplay não dá retorno esperado à “famiglia” Marinho. 

sábado, agosto 10, 2024

Peter Gabriel; Lula vai para o Ocidente; traquejo lavajatista na cobertura da tragédia aérea em SP; "pachequismo" e cimogênese nas Olimpíadas


GO WEST! VÁ PARA O OCIDENTE! Guinada na geopolítica de Lula? Lula desistiu dos BRICS? “Cadê as atas?”, indaga Lula seguindo o mantra dos EUA e think tanks ocidentais que lutam pela “democracia e direitos humanos”... claro, tudo com muita empatia e solidariedade... Esse é um dos temas da Live Cinegnose 360 #168, nesse domingo (11/08), às 18h, no YouTube e Facebook. LIVE ESPECIAL: não é todo dia que o humilde blogueiro comemora seu aniversário numa Live! Começando com Peter Gabriel: do Genesis à World Music, um gênio do zeitgeist. Depois, vamos discutir os filmes “Como Vender a Lua” (como a força da ficção nos levou à Lua) e “MaXXXine” (Sincromisticismo, religião e pornografia). Na sessão dos livros, como superar a religião do trabalho. E na Crítica Midiática: “pachequismo” e cismogênese na cobertura brasileira dos Jogos Olímpicos; o traquejo lavajatista da grande mídia na cobertura de queda de avião em Valinhos/SP; Guinada geopolítica de Lula?... sob aplauso dos “progressistas”; Domínio da Energia gera guerras e revoluções coloridas: agora é a vez da Sérvia; Pablo Marçal: por que toda eleição precisa de um Padre Kelmon? A bomba semiótica do prejuízo da Petrobrás... É tudo no tijolaço de domingo!

sexta-feira, agosto 09, 2024

Sincromisticismo, religião e pornografia no filme 'MaXXXine'


Para os pesquisadores em Sincromisticismo, Hollywood é uma gigantesca corporação que recruta médiuns para, sob as bênçãos do Método da Actor’s Studio, incorporarem formas-pensamento retirada do inconsciente coletivo da humanidade. Para, a partir dessa tese, surgirem caricaturas de teorias conspiratórias que denunciam um suposto satanismo para destruir o Ocidente, é um passo. Esse é o pano de fundo do fechamento da trilogia de Tie West, “MaXXXine” (2024), uma homenagem ao terror slash dos anos 1970, agora ambientado em meados dos anos 1980. Agora, Maxine tenta sair dos filmes pornôs e virar estrela no mainstrem hollywoodiano – como sempre, deixando um rastro de sangue. “MaXXXine” revela como pornografia e religião estão estranhamente muito próximas. Afinal, foram os primeiros gêneros bem-sucedidos na história do cinema.

terça-feira, agosto 06, 2024

A reverência ideológica dos EUA a Rebeca; segunda sangrenta e guerra total no Oriente Médio: mercado precifica o Apocalipse


Axé, Kamala, a imarcrescível! Alviçaras Boric, o probo! Lula se une aos “democratas” que exigem transparência nas eleições venezuelanas, sob os aplausos da grande mídia e da mídia progressista que, estranhamente, deram match! Continuamos essa discussão na Live Extra Cinegnose 360 #61, nessa quarta-feira (07/08), às 18h, no YouTube e Facebook. Como sempre, com os trepidantes Comentários Aleatórios. Para, em seguida, entrarmos na Crítica Midiática: depois do ouro polissêmico da judoca Bia Souza, as reverências ideológicas dos EUA ao ouro de Rebeca Andrade; o mundo à espera do Apocalipse: a “segunda feira sangrenta” das bolsas e guerra total no Oriente Médio... só que não; grande mídia enaltece ao vivo bala, bomba e porrada de Tarcisão na Cracolândia; os “bombas semióticas amigas” olímpicas contra o governo; Agências de checagem ajudam desinformação com efeito Firehose. Bob Fields Neto ameaça aumentar juros... e Itaú comemora lucro de 10 bi, só no segundo trimestre. 

Jamais chegaríamos na Lua sem a força da ficção em 'Como Vender a Lua'


Do quê é preciso para pousar na Lua? Certamente uma equipe de brilhantes cientistas de foguetes, obstinados geeks programadores de computadores e um experiente chefe do controle da missão que foi piloto da Força Aérea. Mas, de que adianta tudo isso se a NASA não conseguir vender o pouso na Lua para financiadores e opinião pública? De que adianta um pouso real na Lua se o evento não render imagens inspiradoras e com suspense hollywoodiano? Então, mais do que cientistas e geeks, é preciso um diretor de vídeos publicitários e uma relações públicas. Esse é o tema do filme “Como Vender a Lua” (Fly Me to the Moon, 2024). Calma! O filme não sugere que o pouso foi uma farsa. Mas de como a América entrou na era do artifício no qual a simulação e o entretenimento passaram a ser forças dominantes em todos os setores da sociedade. 

sábado, agosto 03, 2024

Proto-fórmula de Elton John; o ouro polissêmico de Bia Souza; bombas semióticas olímpicas; pelegos da mídia; Maduro, não apresente as atas!



Nos tempos do filme brasileiro “Eles Não Usam Black Tie”, só havia pelegos no meio sindical... agora, ocupam a chamada “mídia progressista”. Agradando patrões que nem são os deles! Esse é um dos temas explosivos da Live Cinegnose 360 #167 desse domingo (04/08), às 18h, no YouTube e Facebook. Começando com Elton John: a proto-fórmula do futuro da música pop. Depois, vamos discutir a animação francesa “As Bicicletas de Belleville” (uma antevisão do século XXI) e o russo “Coma” (podemos ficar prisioneiros de nossas telas mentais). E a TV e a teoria do “grande público” na sessão dos livros. Na Crítica Midiática: bombas semióticas olímpicas; a medalha de ouro polissêmica da judoca Bia Souza; pelegos geopolíticos ocupam a mídia progressista – uma sociologia do campo jornalístico; Maduro, não apresente as atas! Para quê? Guerra Criptografada: na surdina, BC mantém taxa Selic; Não é só os juros e dólar altos: é a jogatina das Bets também.

sexta-feira, agosto 02, 2024

'As Bicicletas de Belleville': a animação que anteviu o que viria nesse século


Imagine se o Monsieur Hulot (personagem icônico de Jacques Tati) conhecesse Tim Burton; e Marquês de Sade se encontrasse com o infame ciclista flagrado dopado na Tour de France, Lance Armstrong. O resultado é a excêntrica, estranha, selvagem e mágica animação francesa “As Bicicletas de Belleville” (Les Triplettes de Belleville, 2003). É uma animação muito estranha para ser enquadrada em qualquer tradição estabelecida. A máfia francesa monta em “Belleville” (uma representação expressionista de Nova York) uma bizarra casa de apostas com ciclistas sequestrados da Tour de France. O animador Sylvain Chomet parece ter antevisto muitos aspectos do século que se iniciava: a hipertrofia comercial da Tour de France, a cooptação geopolítica da França (e de resto, da Europa inteira) pelos EUA na Guerra Fria 2.0 atual contra a Rússia, e a ascensão do universo das apostas com o domínio da tecnologia e financeirização.

quinta-feira, agosto 01, 2024

Bomba semiótica wokeísta e guinada na propaganda política nos Jogos de Paris



Que os Jogos Olímpicos são uma arma de propaganda política, não é novidade para ninguém. Porém, os Jogos Olímpicos de Paris apresentaram duas novidades: um sintoma que reflete o atual zeitgeist geopolítico europeu e uma guinada na propaganda política - uma cerimônia de abertura que abandonou os princípios da propaganda tradicional nesses eventos (nacionalismo, doutrinação ideológica, retórica e sedução) para detonar uma bomba semiótica wokeísta às margens do Rio Sena, com uma paródia de diversidade numa estilização da “Última Ceia”. Enquanto a propaganda clássica visava a esfera pública, a bomba semiótica cria ondas de impacto no contínuo midiático atmosférico: calculadamente “irritar” bolhas de extrema-direita e a “maioria silenciosa” para criar cismogênese – destruir aquilo que havia de civilizatório na democracia liberal burguesa: o ideal de uma tolerância em uma perspectiva cosmopolita, o equilíbrio entre tolerância e a aspiração à universalidade. 

terça-feira, julho 30, 2024

Venezuela: Lula arrasta bola de ferro geopolítica; Datena/Tarcisão: modelos midiáticos de 3° via; ironia: Biden sofreu golpe de Estado



“E a Venezuela, hein?”, “E o Maduro, hein?”, “Por que Lula silencia, hein?”. Grande Mídia começa a performar o seu papel no roteiro já pré-estabelecido para as eleições na Venezuela. Enquanto Lula arrasta a “Nice Ball” geopolítica dos EUA. Venezuela, Brasil e a sua maldição: o petróleo. Discutiremos esse e outros temas na Live Extra Cinegnose 360 #60, nessa quarta-feira. (31/07), às 18h, no YouTube e Facebook. Depois de mais um trepidante Comentários Aleatórios, a Crítica Midiática: Venezuela é pretexto para jornalismo corporativo bater em Lula; Começa o show: EUA preparam há um ano o golpe eleitoral na Venezuela; Como ONGs e Open Society tentam afastar Brasil dos BRICS; a mais-valia semiótica do wokeismo na abertura das Olimpíadas; Datena e Tarcísio “bandeirante-frankenstein” de Freitas: duas versões midiáticas de “terceira via”; Ironia nos bastidores: Biden sofreu um golpe de Obama. 

sábado, julho 27, 2024

Disco music e a gravadora K-Tel; decadência cultural francesa e ideologia Woke das Olimpíadas; 'Axé Kamala' e engenharia social



Axé Kamala Harris! Enquanto os progressismos brasileiros vibram com ela, Harris vai apresentando os múltiplos rostos do neoliberal-progressismo. Vamos discutir esse tema entre muitos outros na Live Cinegnose 360 #166, nesse domingo (28/07), às 18h, no YouTube e Facebook. Começando com a disco music no Brasil: a gravadora K-Tel e a integração brasileira “Hit Machine”. Depois vamos discutir o filme “I Saw de TV Glow” (o gnóstico brilho catódico da TV) e “Sombra Lunar” (descendo pela toca do coelho da cismogênese). A teoria do contínuo midiático atmosférico nos Livro do Humilde Blogueiro. E na Crítica Midiática da Semana: Decadência cultural francesa e propaganda ideológica Woke na abertura das Olimpíadas de Paris; o meme do macaco e a máquina do Estado; Igreja Universal apoia o “ditador” Nicolas Maduro... e no Brasil? Engenharia social: a militarização das GCM; com pompas e circunstância Globo News recebe Tarcisão, o privatizador; Ramagem, Abin Paralela e as síndromes da esquerda. Venha participar!

Na segunda-feira, Minutagem, Bibliografia e Discografia da Live Cinegnose 360 #166, na Descrição do Vídeo no YouTube.


Tecnologia do Blogger.

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Bluehost Review