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quinta-feira, dezembro 16, 2021

Excel e PowerPoint: as bombas semióticas silenciosas da guerra híbrida


Há uma bomba semiótica que, até aqui, passou desapercebida pelos estudiosos da guerra híbrida, uma bomba silenciosa ocultada pela inocência utilitária: a bomba informática - programas e aplicativos que invadem a nossa estrutura mental, a cognição, compreensão da realidade e, por fim, nossas decisões. Não é por acaso que a ascensão do neoliberalismo e Globalização vieram acompanhadas por planilhas Excel e slides de PowerPoint: dão a ilusão de racionalidade e controle individual, mas na escala macro geram disfunções exponenciais. O Lawfare encontrou toda uma geração de jovens concurseiros do Judiciário com um discurso contaminado pela linguagem powerpointiana: ilusão, simplificação, distração e anestesia. Linguagem quase religiosa que gera mais convicções do que evidências. No ato de filiação do ex-procurador Dallagnol no Podemos mais uma vez ficou evidente essa “cultura PowerPoint”. 

quinta-feira, dezembro 09, 2021

A operação psicológica Lula-Alckmin e um conto identitário de Natal


Se para o PT a chapa Lula-Alckmin está ainda em discussão, para a grande mídia já é realidade: “pode definir a eleição”, diz colunista de “O Globo”. Por que a grande mídia está tão entusiasmada com a aliança? A primeira pista está no destaque midiático dado pelo arquivamento pelo MPF da acusação contra Lula no caso do Triplex, após a grande mídia ficar em silêncio em todas as vitórias judiciais anteriores do ex-presidente. Há uma típica psyOp militar em andamento: dissonância cognitiva – é mais fácil enganar alguém convencendo-o de que está certo, ao invés de dizer que está errado. “Lula-Alckmin” legitima estratégia de Moro para fugir dos incômodos temas econômicos que deveriam ser discutidos no campo da economia política. E não sob o discurso do justiçamento moralista da corrupção. Também o ex-juiz conta com o discurso do identitarismo, apropriado pela grande mídia, como demonstra um verdadeiro conto de Natal distópico e identitário narrado pelo jornalismo corporativo nessa semana.

quinta-feira, dezembro 02, 2021

Guerra semiótica eleição 2022: microtargeting, marketing invisível e armadilhas para esquerda

O bem-sucedido encontro de Lula com lideranças europeias forçou a grande mídia a antecipar a campanha eleitoral 2022. Não sem antes encontrar um plot no qual pudesse encaixar o “tour” do ex-presidente, depois do orquestrado silêncio midiático. Um plot composto por uma narrativa, uma futura bomba semiótica guardada no bolso do colete, e uma armadilha que poderá custar caro para a esquerda – primeiro, forçar o “isomorfismo semiótico” Bolsonaro/Lula (os dois seriam os dois lados de uma mesma moeda) para transformar o ex-juiz Moro no candidato antissistema que enfrenta ex-condenados e ex-indiciados da Lava Jato (a dobradinha Lula/Alckmin cairia como uma luva para Moro...). Segundo, a armadilha: fazer a esquerda acreditar que Moro vai dividir votos da direita. Errado! O ex-juiz visa a “maioria silenciosa” por meio do corpo a corpo digital e presencial (microtargeting e marketing invisível) já em atividade, que vai muito além do primarismo dos “disparos de massa” investigados tanto pelo STF quanto pelo STE.

quarta-feira, novembro 10, 2021

"Orçamento Secreto" e controle total de espectro: quando a esquerda emula lavajatismo


“Orçamento Secreto”, “Orçamento Paralelo”, “Pedalada Fiscal”, “Bolsolão”, “Fura Teto”. É o bate-bumbo diário da grande mídia contra as emendas parlamentares criadas para azeitar a aprovação da PEC dos Precatórios no Congresso, e prontamente suspensas pelo protagonismo do STF. Estratégia semiótica da “predicação analítica”: locuções que criam “blocos de pensamento” lavajatistas prontamente replicados por canais progressistas que, numa inacreditável Síndrome de Estocolmo, a esquerda também “lacra”. Participa da homogeneização do atual espectro político que ajuda a operar as três funções ideológicas dessa estratégia de predicação analítica: (1) Ocultar a indignação seletiva do jornalismo corporativo; (2) Ocultar o mal original: o teto de gastos; (3) Cair na armadilha do controle total de espectro e do movimento de pinça. Quem ganha? Sérgio Moro, futuro candidato antissistema com o controle de qualidade do lavajatismo. 

quarta-feira, novembro 03, 2021

A presunção da catástrofe da COP 26: engenharia de consenso do Capitalismo Verde


É mais fácil imaginarmos o fim do mundo do que o fim do Capitalismo”, disse certa vez Fredric Jameson. Por quê? Basta uma olhada nos títulos de filmes sci-fi nas plataformas de streaming e a retórica metonímica diária dos telejornais: acompanhamos a engenharia do consenso em torno de uma presunção da catásfrofe – as mudanças climáticas e o esgotamento dos recursos naturais estão levando à destruição do planeta! Mas não do Capitalismo, que vê na crise a repetição de uma velha lógica descrita por Marx e Weber: a pressuposição subjetiva da escassez gera valor. Esse é o pressuposto do “Capitalismo Verde” ou “Green New Deal”: o problema não está na sociedade, está numa Natureza tão frágil que precisa de ajuda: iniciativa privada, financeirização mas, principalmente, socializar as perdas e privatizar os ganhos. Três pequenos contos relacionados com a COP 26 mostram isso: o clichê “Ethno World” dos organizadores da Conferência, a carreata de 85 veículos de Joe Biden pela ruas de Roma e a “galhofa” de um diplomata norte-americano.

sábado, outubro 02, 2021

Grande mídia azeita a máquina semiótica do jornalismo de guerra



A imprensa corporativa começa a dar os primeiros sinais de que retornará ao modo “jornalismo de guerra”, com a proximidade das eleições e a complicada empreitada de fazer a “esperança branca” da terceira via. Começa a azeitar a máquina semiótica do jornalismo metonímico (como estratégia diversionista diante da crise energética e alta dos combustíveis) e do jornalismo de delação lavajatista para açodar efeito manada e justiçamento, como no caso Prevent Senior. Enquanto o timing da CPI da Pandemia acaba enterrando as esperanças do impeachment e virando palco para o show de extremismo assertivo de extrema direita. E mais: Bolsonaro revela o seu cálculo do “caos administrado” na guerra híbrida com o pronunciamento de que “nada está ruim que não possa piorar”.

terça-feira, setembro 21, 2021

Por que jornalismo corporativo está tão incomodado com documentário 'Bolsonaro e Adélio'?



Nesse momento, o jornalismo corporativo reage com o fígado (e com muitas falácias lógicas e adjetivos) contra o documentário “Bolsonaro e Adélio: uma fakeada no coração do Brasil”. Até o deputado arrependido, Alexandre Frota, ganhou manchetes com o seu pedido de “CPI da Facada” sob o impacto do documentário nas redes – mesmo bolsonarista arrependido, Frota continua útil na guerra criptografada de informações alt-right, ao contaminar uma CPI com sua “credibilidade”. Para além da estratégia morde-assopra da grande mídia (no fundo, Bolsonaro ainda é a sua única “esperança branca” neoliberal), há algo mais profundo: um misto de inveja e pânico ao ver um didático exemplo de jornalismo investigativo, há muito convenientemente esquecido pelos veículos corporativos de imprensa – um tipo de jornalismo preguiçoso que confunde “investigação” com “checagem” ou “apuração”, prática de um jornalismo que trabalha unicamente sentado.

quinta-feira, setembro 16, 2021

Temer dá continuidade ao blefe da 'Operação 7 de Setembro'


O show deve continuar. Dando continuidade ao blefe da “Operação Sete de Setembro” entra em cena o “apaziguador” Michel Temer com direito a fotos do seu embarque triunfal para Brasília em avião da FAB, vídeo “vazado” e notas cuidadosamente plantadas nas colunas da imprensa corporativa. O mininistro  do STF Alexandre de Moraes “trocou uma ideia” com Temer, que “trocou uma ideia” com Bolsonaro, que “trocou uma ideia” com Alexandre de Moraes. Dessa maneira, Temer nos livrou do abismo do golpe para o qual Sérgio Reis, Zé Trovão e Batoré arrastavam a Nação. Como, no futuro, um professor de História conseguirá descrever esse melodrama tão inverossímil? Uma sequência de não-acontecimentos (dos blefes com dinheiro público ao estado da arte de um vídeo canastríssimo) que a grande mídia deu pernas, parceira das operações psicológicas que objetivam: (a) apagar rastros das próprias PsyOps militares; (b) criar a ilusão de que as “instituições que funcionam resistem ao golpe” (que já ocorreu, mas foi híbrido); (c) manter o ciclo vicioso de volatilidade política para as “sardinhas” se afogarem no mar da especulação financeira infestada de “tubarões” com informações privilegiadas.

quinta-feira, agosto 19, 2021

Afeganistão: guinada geopolítica dos EUA deixa mídia a ver navios... e com mais-valia semiótica


Diante das imagens de um helicóptero estadunidense sobrevoando a embaixada de Cabul e de afegãos se agarrando em um avião na desesperada retirada de Cabul diante da blitzkrieg da retomada do país pelo Talibã, acompanhamos na TV brasileira correspondentes e apresentadores entre a irritação e consternação: depois de décadas dando apoio propagandístico à guerra contra o terror e a Doutrina do Destino Manifesto dos EUA, sentem-se agora órfãos e desamparados diante do reposicionamento geopolítico do Império. Já falam em “queda” na aprovação de Biden, revelando a natureza totalmente tautista da grande mídia: ao se apegar com fidelidade canina a uma narrativa hegemônica, torna-se cega à realidade. Mas, a crise do Afeganistão oferece uma mais-valia semiótica: a “turbulência política” internacional e brasileira servem de desculpa para inflação e o aumento dos combustíveis e energia. 

quarta-feira, agosto 11, 2021

Bomba semiótica e 'apito de cachorro' no blefe do golpe militar do desfile dos tanques fumegantes


“Baionetas e sirenes jamais nos calarão!”, grita histericamente esquerdas e oposição diante do pífio desfile de velharias blindadas fumegantes diante do Palácio do Planalto. Tudo simulação ou blefe porque o golpe militar que já aconteceu - híbrido e, por isso, ninguém viu. Blefe que sequestra a pauta pela exploração do imaginário “old school” do golpe, timing e polissemia – cada posição no espectro político criou sua própria interpretação, induzido pela guerra semiótica criptografada que objetiva criar caos e enxame cognitivo. É o “piloto automático”, o “efeito borboleta” da Teoria do Caos que fundamenta a ação de guerra híbrida: dado um pequeno empurrão, cria-se um sistema dinâmico não linear e exponencial. Para quê? Enquanto todos pagavam o blefe da psyOp militar da iminência do golpe no dia da votação da PEC do voto impresso, a mesma Câmara deixava passar tranquilamente a boiada neoliberal: uma minirreforma trabalhista que provocará mais precarização e desregulamentação do trabalho. E um “apito de cachorro” nos Jogos Olímpicos contagiava metonicamente essa simulação de “crise institucional”.

sexta-feira, julho 30, 2021

Grande mídia transforma Jogos Olímpicos de Tóquio em seminário remoto motivacional



Desde 2019, o baixo astral domina a pauta do jornalismo corporativo com uma sucessão de desgraças: começou com Brumadinho, jovens mortos no incêndio do CT do Flamengo, o massacre de Suzano etc. Para piorar com a pandemia, aprofundando a crise econômica, desemprego e... o esperado incêndio do galpão da Cinemateca, em SP. Essa escalada quase diária praticamente faz apresentadores e repórteres terem que pedir desculpas: “infelizmente, más notícias”. E o esforço hercúleo de encontrar a “boa notícia” na “má notícia”. A cobertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio é a esperança da grande mídia elevar o moral em baixa, na sua política de morde-assopra com o governo Bolsonaro: o jornalismo esportivo deu lugar ao “jornalismo de personagens” – buscar contos maravilhosos de histórias de superação, transformando a cobertura num seminário remoto motivacional com lições de superação para a patuleia desalentada. Soma-se a isso, a mitologia do Japão como lição moral para os preguiçosos e indisciplinados brasileiros. 

sábado, julho 17, 2021

Bolsonaro lança continuação da franquia 'A Facada' na tela mais próxima de você!

Reverendo, cabo da PM, parlamentares, coronéis, mesa de chope onde são oferecidas milhões de vacinas, um verdadeiro conto sem pé nem cabeça. A CPI da Pandemia “descobriu” um bizarro submundo, passando a competir com Bolsonaro nas tarjas “Urgente” e “Breaking News” dos canais de notícias. Em resposta o presidente lança mais uma continuação da franquia “A Facada”, cujo piloto foi exibido nas eleições de 2018 - mais uma vez o presidente foi internado numa urgência médica para lá de ambígua e com timing. A gravidade da saúde de Bolsonaro é fato ou fake? Numa guerra semiótica criptografada de informações essa distinção pouco importa, já que, desde o início, o governo Bolsonaro foi eleito para não governar. Apenas manter o Estado no piloto automático à espera das privatizações e reformas, enquanto as psyOps do Partido Militar criam uma realidade paralela imersiva para a patuleia atordoada. 

terça-feira, junho 29, 2021

A 'laranja mecânica' Lázaro Barbosa é a bomba semiótica apontada para 2022



O “serial killer” ajudado por uma “rede criminosa”. Esse é a narrativa do jornalismo corporativo à caça cinematográfica de 20 dias ao criminoso Lázaro Barbosa, custando ao dinheiro público mais de R$ 3 milhões. Como toda bomba semiótica, revela timing e overacting. Lázaro era uma “laranja mecânica”, na acepção do termo: máquina que enlouqueceu e perdeu o controle; matador de aluguel mantido por “rede criminosa” formada, na verdade, por "cidadãos de bem". Pelo sincronismo com as cuspidas de feijões de Luis Miranda na CPI (com colete à prova de balas e Bíblia na mão) é uma meta-bomba semiótica: a execução por 30 tiros reforça o imaginário da meganhagem, justiçamento e racismo. Imaginário em baixa com o ostracismo do ex-juiz Sérgio Moro, as vitórias de Lula no STF e o fim da Lava Jato. É o momento de reforçar o imaginário que alimentará as futuras bombas semióticas em hipotéticos cenários eleitorais de 2022.

sábado, junho 26, 2021

Salles, Bolsonaro e irmãos Miranda: a PsyOp dos fusíveis para queimar até 2022


As pragas bíblicas no Egito aconteceram uma após a outra. Mas nós não tivemos a mesma “sorte”: no Brasil, as pragas são simultâneas – crise hídrica, energética, econômica, sanitária etc. A grande mídia quer nos fazer acreditar na mitologia de que tudo é decorrência de fenômenos “naturais”: não chove, mudanças climáticas globais, o vírus, a natureza dos políticos etc. Da conveniente crise hídrica e energética em meio à privatização da Eletrobrás às canastríssimas performances dos atores envolvidos no escândalo da compra superfaturada da vacina Covaxin (o messiânico Onyx Lorenzoni fazendo citações bíblicas e o deputado Luis Miranda chegando no Congresso com coleta à prova de balas e Bíblia na mão) está em andamento a “segunda via” para 2022: queimar “fusíveis”, abduzir as manifestações (como em junho de 2013) e fazer o casamento perfeito entre o Partido Militar e a Direita liberal. 

quinta-feira, junho 10, 2021

Fantástico revela morde-assopra da Globo alinhado à psyop necropolítica militar


O final do domingo mais uma vez revelou, no programa de maior audiência da Globo, o Fantástico, a estratégia morde-assopra da grande mídia em estreita parceria com a psy-op militar. De novo, o experiente jornalista Álvaro Pereira Jr. foi convocado: dessa vez contra a China – em programa anterior foi a Rússia e a “pouco transparente” vacina Sputnik V. A matéria dá uma mãozinha à conspiração de que a Covid-19 “escapou de um laboratório na China”, com direito a personagem macabro: a “mulher morcego”. Efeito metonímico: o reforço do “hoax” da guerra bacteriológica comunista. Certamente Trump e Bolsonaro compartilhariam nas suas redes sociais a matéria global. Cadê o discurso da “Ciência” e do “mais vacinas, sem ideologia”? Atrás desse “morde-assopra” esconde-se o momento atual da escalada militar até entre as potências centrais do Capitalismo: o Grande Reset Global que promove a necropolítica e o necrocapitalismo para eliminar o refugo social – aqueles que nem para serem explorados servirão.

quarta-feira, junho 02, 2021

Copa América no Brasil? A apropriação e ressignificação semiótica alt-right


Jornalistas e comentaristas da Globo indignados contra a Copa América no Brasil no Brasil, epicentro da pandemia na América do Sul. A mídia progressista viraliza vídeos de Casagrande e Luiz Roberto acusando de “torneio da morte”. Porém, os mesmos critérios também poderiam ser aplicados a dois “produtos” da Globo: Brasileirão e Copa do Brasil, com 92 delegações circulando pelo País. Bolsomínios apropriam-se dessa crítica à Globo, acusando a emissora de “hipocrisia”, reforçando o mote “Globolixo”. Estamos diante de um caso exemplar da estratégia semiótica da "direita alternativa" (alt-right): apropriação e ressignificação que paralisa a crítica progressista fazendo-a se aliar a uma emissora que supostamente é opositora ao Governo, mesmo com sua tática de morde-assopra (basta ver a cobertura do 29M). Mas não é uma mera “hipocrisia”: a guerra de bastidores que a Globo trava com a Conmebol e SBT reflete a “hipertelia” e “tautismo” da grande mídia - o destino de todos os sistemas tecnológicos. Enquanto isso, a esquerda viraliza os vídeos de comentaristas da emissora indignados, as folhas de parreira que encobrem a nudez da própria Globo. 

sexta-feira, abril 16, 2021

Guerra Híbrida: engenharia do caos cria o pseudo-evento da 'Vacina Prozac'


Em um teatro de operações de guerra semiótica híbrida, todos os atores funcionam no piloto automático, sob o loop OODA (Observação-Orientação-Decisão-Ação), retroalimentando o cenário caótico planejado pela operação psicológica. O melhor exemplo é a narrativa e o imaginário da vacina Covid-19. Tudo começa com a deliberada sabotagem do Governo Federal (negacionismo, omissão etc.) para hipervalorizar a vacina (através da escassez) como solução individual em detrimento de ações coletivas. Ato contínuo, governadores e prefeitos respondem com a corrida (maluca) das vacinas e se esmeram para criar pseudo-eventos de vacinação em conta-gotas ao estilo dos SACs corporativos. Enquanto a grande mídia vende imagens de “alegria” e “esperança” com imagens de felizardos sendo vacinados. No mercado do imaginário hiper inflacionado, a vacina vira a varinha de condão para um alívio meramente individual (a “vacina Prozac”) enquanto a sociedade afunda no caos, sem soluções coletivas.

segunda-feira, abril 05, 2021

Presidente argentino com Covid após vacina Sputnik V desperta o escorpião da grande mídia


O leitor deve certamente conhecer a fábula do escorpião e do sapo: um escorpião que pede para o sapo levá-lo nas costas através do rio e acaba picando-o, afogando a ambos. Eis que, em meio ao discurso da defesa da Ciência, da variedade de vacinas, da empatia e da compaixão, num rompante a grande mídia revela a sua natureza análoga a daquele aracnídeo que picou o pobre sapo. Depois que o presidente da Argentina, Alberto Fernández (já vacinado pela Sputnik V), anunciou nas redes que testou positivo num teste de Covid-19, a grande mídia não aguentou. O alvo era irresistível! Uma vacina russa e um presidente peronista! Mandou o discurso da Ciência às favas e politizou a pandemia, assim como faz o seu suposto rival, o negacionista Bolsonaro. Um pequeno vislumbre do que ocorreria, em um universo paralelo, se em 2018 o candidato Fernando Haddad tivesse ganho as eleições. 

domingo, março 28, 2021

Editor do Cinegnose realiza em abril curso sobre Gnosticismo, Cinema e Comunicação Política


Como escapar da Matrix, seja ela existencial, pessoal ou política? O encontro do cinema com elementos das narrativas míticas do Gnosticismo pode nos dar muitas respostas. É a questão principal do curso on line “Gnosticismo e Acontecimento Comunicacional: o encontro da jornada mítica com a jornada pessoal” que esse editor do Cinegnose ministrará em abril, com encontros sempre às segundas-feiras, às 19h30. As Inscrições estão abertas, com vagas limitadas. Assista ao vídeo deste humilde blogueiro apresentando o curso, numa parceria com o coletivo Transaberes.

sexta-feira, março 12, 2021

O real, o imaginário e o simbólico no xadrez da guerra semiótica da "libertação" de Lula


O quê mudou na correlação de forças para que Fachin anulasse as condenações de Lula. As ruas estão tomadas de protestos contra o governo como no Paraguai? Estamos à beira da sublevação das massas? Caminhoneiros estão à beira da paralisação nacional? Nada. Acompanhamos apenas a realização da profecia do ministro Lewandowski feita em 2014: “o século XXI é o século do Poder Judiciário”. É a judicialização da política, até aqui o principal vetor dos movimentos políticos para manter esquerda e oposições no torniquete, com a estratégias híbridas de movimento em pinça e controle total de espectro. Dentro do consórcio com a grande mídia, a “libertação” de Lula forma o xadrez da guerra semiótica que deve ser compreendida em três níveis: o real, o imaginário e o simbólico.

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