Por último, mas não menos importante... Finalmente saiu a versão impressa do livro “Bombas Semióticas na Guerra Híbrida Brasileira” (2013-2016): Por que aquilo deu nisso”. Junta-se à versão digital “Kindle Edition”, lançada primeiramente. Como os leitores deste Cinegnose sabem, o livro reúne de forma cronológica e narrativa a série de 52 postagens que o blog fez, acompanhando o dia-a-dia da guerra híbrida brasileira iniciada com as “Jornadas de Junho em 2013” e executada com o impeachment de 2016.
Mas não apenas isso. O livro inicia com os primeiros sinais de uma operação psicológica que já era possível ser detectada a partir de 2011: o crescimento das polarizações (seja política, costumes etc.), repercutida pela grande mídia.
O livro termina com um Glossário – um detalhamento das ferramentas conceituais utilizadas para desmontar as bombas semióticas; e uma bibliografia final com sugestões de leitura para aprofundamento de diversos pontos abordados pelo livro.
“Bombas Semióticas na Guerra Híbrida Brasileira” descreve como nada foi poupado, da ficção à não-ficção, objetivando criar um pseudoambiente para a opinião pública de que o País caminhava para o abismo: da simples sessão da previsão do tempo nos telejornais, programas de entretenimento, minisséries, telenovelas, esportes (será que também o 7 X 1 da Alemanha?) até a estudada coreografia dos black blocs que se esmeravam em capturar a atenção das lentes das câmeras.
O livro procura nas suas 331 páginas detalhar os mecanismos linguísticos, semiológicos e retóricos tanto jornalísticos (não-acontecimentos, jornalismo metonímicos etc.) quanto de engenharia social (as dez técnicas do kit semiótico de manipulação de multidões).
Como sabemos que para a ciência não existe geração espontânea, o livro é uma oportunidade de compreender como nascem as chamadas “revoluções populares híbridas” por meio de verdadeiros pseudo-eventos que explodem na opinião público como eventos históricos ou espontâneos.
O livro descreve didaticamente as diferentes fases da aplicação desse roteiro no Brasil e o funcionamento das “bombas semióticas”: 2013 – a estética das manifestações nas ruas; 2014 – guerra total com a politização generalizada, da previsão do tempo aos “rolezinhos” nos shoppings; 2015 – ficcionalização da agenda política (minisséries e telenovelas) e prospecção etnográfica (os novos tipos urbanos que surgiram para, mais tarde, vestirem o verde-amarelo das manifestações pró-impeachment); 2016 – radicalização e polarização nas redes sociais, programas de entretenimento e infográficos de jornais.
E ao mesmo tempo mostrar a aplicação das diversas ferramentas semióticas (liminares e subliminares) utilizadas para moldar a opinião pública: Engenharia de Opinião Pública, Engenharia Social, Agenda Setting e Espiral do Silêncio, Bombas semióticas, Estratégias Hipodérmicas, Estratégias virais e uma série de outras ferramentas muito além das fake news.
E alternativas práticas de guerrilha anti-mídia e estratégias de contra-comunicação.
O livro está na Amazon: clique aqui.
Detalhes do produto
· Paperback: 331 páginas
· Editora: Publicações Cinegnose (14 de agosto de 2020)
· Idioma: Portuguese
· ISBN-10: 650007212X
· ISBN-13: 978-6500072129
· Dimensões do produto: 14 x 1,9 x 21,6 cm