segunda-feira, setembro 07, 2020
Os infinitos mundos interiores da mente em "Estou Pensando em Acabar com Tudo"
quinta-feira, agosto 13, 2020
Em "Coma" podemos ficar prisioneiros nas nossas próprias telas mentais
Num estilo semelhante ao conceito visual do filme “A Origem”, a ficção científica russa “Coma” ("Koma", 2019) apresenta um misterioso universo alternativo para onde vão as consciências de todos os paciente em estado de coma do planeta - um mundo estruturado por redes neurais que desafiam todas as leis da física, reunindo memórias coletivas que criam um contínuo tempo-espaço que parece dobrar sobre si mesmo. Depois de um grave acidente, um arquiteto desperta nesse universo. Ele terá que compreender as leis que regem esse mundo para poder voltar ao mundo “real”. A forma como “Coma” desenvolve esse argumento aproxima-se dos clássicos temas da Teosofia (formas-pensamento no Plano Astral) e a noção de “sonho da consciência” do gnosticismo samaeliano. Principalmente como podemos nos tornar prisioneiros das telas mentais da nossa própria consciência.
sexta-feira, agosto 07, 2020
"A Casa da Praia": somos um pequeno ponto dentro de um Universo indiferente
sábado, agosto 01, 2020
Série "Dark" Temporada 3: uma luz gnóstica no fim da caverna
A terceira e última temporada da série “Dark” (2017-2020) confirma aquilo que todos suspeitavam: toda a complexidade da narrativa está repleta de “paradoxos de inicialização” ou aquilo que em Física chama-se CTC – Closed Timelike Curve – linha de tempo fechada, inspirada em clássicos como “Em Algum Lugar do Passado” (1980). Como, então, os criadores da série poderiam dar uma solução aos ciclos aparentemente infinitos sem criar um final aberto e com muitas pontas soltas? Assim como nos acostumamos a ver em muitas séries do gênero, desde “Lost”. A luz no final do túnel (ou da caverna, no caso) foi a mitologia gnóstica: uma releitura de Adão e Eva do Paraíso bíblico e a Criação como um acidente. E o estranho mundo da mecânica quântica como a confirmação da secreta suspeita dos gnósticos: o Universo é imperfeito por ter sido obra de um acidente cosmológico.
domingo, julho 19, 2020
Série "Dark": o campo unificado da ciência com a tradição mística ocidental
A série alemã “Dark” (2017-2020) coloca o último grão de areia que faltava na ampulheta das viagens no tempo no cinema e audiovisual: a “Teoria de Tudo” ou do “Campo Unificado” - ao lado dos campos nucleares (fortes e fracos), eletromagnético e da força gravitacional, também o campo do conhecimento hermético. A grande novidade na abordagem de “Dark” sobre a viagem no tempo é que ela não é exatamente sobre o “Tempo”, no sentido dado pelos cânones da ficção científica. Viagem no tempo tem a ver com metáforas de passagens, túneis, buracos negros, buracos de minhoca, labirintos criados pelas diferentes linhas de tempo. Tudo isso remete à milenar mitologia das cavernas (elemento central na série), que condensa a tradição mística Ocidental: Tábua de Esmeralda, Alquimia, Ouroboros etc. – Imitar Deus dominando o Tempo para escapar do loop que nos prende ao perverso eterno retorno criado por Ele.
sexta-feira, maio 22, 2020
Série "Undone": os entrelaçamentos quânticos ocultos na nossa vida cotidiana
domingo, maio 10, 2020
A humanidade tenta voltar para a casa que esqueceu na série gnóstica "O Vazio"
quinta-feira, março 26, 2020
Filme "O Poço" explicado: a arapuca cósmica que tira o pior de nós
Nesses dias de confinamento obrigatório por conta da pandemia do coronavírus, assistir ao filme espanhol “O Poço” (“El Hoyo”, 2019), disponível na plataforma Netflix, é uma boa pedida: um filme repleto de referências, alusões e simbologias sociais, políticas e religiosas. E com um final enigmático que faz você se perguntar: “perdi alguma coisa?”. E com tempo sobrando, assistir ao filme outra vez ou correr cenas específicas. Protagonistas presos em uma espécie de experimento psicossocial sádico: uma prisão vertical com uma cela em cada nível. Duas pessoas por cela. E uma plataforma com comida que desce por um poço central. Cada nível terá dois minutos por dia para comer o que puder. Até não sobrar nada para os níveis mais inferiores. Uma gigantesca armadilha que cria um pesadelo sem fim, mas que simboliza a própria condição humana que nos aguarda quando chegamos a essa vida: medo, solidão e desespero que tira o pior de nós.
sábado, março 14, 2020
Série "Rick e Morty": qual bateria o nosso universo alimenta?
sábado, março 07, 2020
O preço perigoso das tecnologias do espírito no filme "Perfect"
quinta-feira, janeiro 02, 2020
O Top 10 dos filmes mais estranhos de 2019 no Cinegnose
quinta-feira, dezembro 26, 2019
A sensibilidade cosmológica gnóstica do filme "Ad Astra - Rumo às Estrelas"
quarta-feira, dezembro 18, 2019
No décimo aniversário do Cinegnose, o Top 10 dos filmes gnósticos de 2019
Esse é um aniversário especial: o Cinegnose completa nesse mês uma década no ar! Foram dez anos de evolução em três fases bem distintas – primeiro, como um site sobre Gnosticismo (filmes e filosofia gnósticas); segundo, como um site Gnóstico (desenvolvendo um “olhar gnóstico” sobre cultura, mídia, cinema e audiovisual); e na fase atual, um olhar gnóstico mais amplo se estendendo para os aspectos políticos da comunicação e crítica midiática. Fase atual e controvertida cuja atmosfera de polarização no País atingiu em cheio o Cinegnose, com a perda de muitos leitores que questionaram a “politização” de um blog sobre cinema. Comemorando essa primeira década, o Cinegnose apresenta o Top 10 dos melhores filmes gnósticos que passaram pelo radar do blog em 2019. São filmes PsicoGnósticos, TecnoGnósticos, CosmoGnósticos e CronoGnósticos.
quarta-feira, dezembro 11, 2019
O espelho humano sombrio do Vale do Silício no filme "Empathy, Inc."
quarta-feira, agosto 14, 2019
Em "Every Time I Die" a gnose como rota espiritual de fuga
terça-feira, agosto 06, 2019
A tela mental PsicoGnóstica no filme "Rota da Morte"
quarta-feira, julho 17, 2019
Deus sadicamente se deleita com a corrida humana em "The Human Race"
terça-feira, julho 16, 2019
A premissa AstroGnóstica desperdiçada no filme "O Espaço Entre Nós"
domingo, junho 30, 2019
Curta da Semana: "Dolls Don't Cry" - Somos fantoches em um mundo simulado
Premiado por melhor roteiro no Festival de Animação de Ottawa, o curta-metragem em “stop-motion” canadense “Dolls Don’t Cry” (Toutes Les Poupées Ne Pleurent Pas, 2017) nos apresenta a clássica cosmologia gnóstica ao convergir duas teses: o esotérico fascínio humano por fantoches, bonecos, robôs e autômatos e a hipótese do Universo como uma gigantesca simulação. Desde a antiga Alquimia, passando pelo cinema e animação, até chegarmos aos games de computador o homem simula a criação de mundos. Como se tentasse imitar Deus, simulando vidas. Por que esse fascínio? Será que tentamos nos tornar sencientes dentro de um Universo simulado no qual somos prisioneiros?
domingo, junho 23, 2019
Filme "I Am Mother" é o "Matrix" do século XXI?