terça-feira, julho 22, 2025

Live Extra da quarta: por que ninguém quer Bolsonaro preso? A pen drive do banheiro e o ardil alt-right; como a Globo criou o ministro Fux


Todos precisam de Bolsonaro solto. A grande mídia, porque o ex-presidente alopra o tempo todo, enchendo a pauta com notícias. A mídia progressista, porque Bozo é o malvado favorito. E a Justiça, para juristas ficarem discutindo teses intermináveis sobre liberdade de expressão nos canais de notícia. É o que discutiremos na Live Extra Cinegnose 360 #93, nessa quarta-feira (23/07/2025), às 18, no YouTube e Facebook. Começando com mais uma edição das Conversas Aleatórias, onde todos perguntam e opinam sobre qualquer assunto. E na Crítica Midiática do meio da semana: ministro Fux e a “liberdade de expressão”: por isso que ele ainda pode ir na Disneylândia; Como a Globo lançou Fux ao STF; Por que Bolsonaro não pode ser preso? Tarifaço de Trump revela o subdesenvolvimento tecno-industrial brasileiro; A pen drive no banheiro e o ardil da comunicação alt-right; o PIX inventou o futuro do dinheiro? Tarifaço de Trump: mídia e extrema-direita exploram o medo do público. E também outras bombinhas semióticas...

sábado, julho 19, 2025

Psychedelic Furs, Hollywood e pós-punk; Trump deu força semiótica para Lula? PIX e a falácia da soberania; EUA para STF: vão para Gilmarpalooza!



As leis da Geofísica têm que ser urgentemente alteradas: o mundo não gira, o mundo CAPOTA!!! Tarcisão não só cometeu o sincericídio “Dr. Fantástico” como ainda deu a ideia para o STF da tornozeleira eletrônico em Bolsonaro! Será que os mecânicos semióticos da mídia ainda salvam Tarcisão? Se não, quem será o campeão da despolarização? Esse e outros assuntos serão discutidos na Live Cinegnose 360 #200, nesse domingo (20/07), às 18h, no YouTube e Facebook. Que começa com vinis e CDs: Psychedelic Furs, Hollywood e pós-punk. Temos também o documentário “Desastre Total: Cruzeiro do Cocô” (Turismo e excrementos humanos e sociais) e “Brick” (Alemanha virou um jogo de ‘scape room’). E depois dos Comentários Aleatórios, a Crítica Midiática: como grande mídia foi traída e Trump deixou um presente no colo de Lula? Fusível Bolsonaro queima... para nada? Lula veste camisa vermelha e fala em rede nacional: considerações semióticas; PIX: Trump contra Bob Fields Neto? O que Trump quer: falando mais sobre o “Acordo Mar-a-lago”; Ministros do STF não vão mais para a Disney. Vão para o Gilmarpalooza; EUA e cartéis de drogas do México e luta de classes: toxicomania de minorias e de massas; É para Lula começar a se preocupar? Globonews cria nova polarização: Lula X Alckmin.

sexta-feira, julho 18, 2025

A Alemanha virou um jogo 'scape room' no filme 'Brick'


Um casal discute no meio da noite. Uma história de grande perda, mágoas e incomunicabilidade. Ela pega sua mala, abre a porta do apartamento para sair da vida dele, mas encontra uma estranha barreira entre ela e seu futuro: um muro escuro e fosco com tijolos irregulares e estranhas propriedades magnéticas. E o que é pior: todo o prédio foi cercado por esse muro. Todas as janelas e saídas foram bloqueadas, sem que ninguém percebesse. Eles e todos os moradores do prédio terão que encontrar a saída e resolver o mistério. A produção Netflix alemã “Brick” (2025) vai na esteira de filmes quebra-cabeças “scape room”, como “Cubo” ou “Jogos Mortais”, com uma pressuposta vibe estilo Matrix. Mas, principalmente, “Brick” é um thriller tecnológico cujo muro é uma metáfora da insegurança alemã pela ascensão do neonazismo no país, além da insegurança da própria Europa com a Guerra Fria 2.0 com a Rússia.

quinta-feira, julho 17, 2025

Turismo e os dejetos humanos e da civilização no documentário 'Desastre Total: Cruzeiro do Cocô'

 


A indústria do turismo promete para seus clientes experiências renovadoras, alegria, aventura e diversão. Para fugirem de suas rotinas cinzentas. Mas às vezes descobrimos, da pior maneira possível, que não importa o quão distante nós vamos. Carregamos conosco as mazelas da civilização. É o que nos revela o documentário Netflix “Desastre Total: Cruzeiro do Cocô” (Trainwreck: Poop Cruise, 2025): em 2013 um navio de cruzeiro (com mais de 4 mil pessoas e treze andares) ficou sem energia após um incêndio na casa das máquinas. À deriva no Golfo do México, estarrecidos, passageiros e tripulantes viram excrementos humanos tomando corredores e escorrendo paredes abaixo: sem energia, simplesmente o sistema de esgotos deixou de funcionar. De repente, o navio de cruzeiro virou o microcosmo de tudo aquilo do qual queremos fugir viajando: dos excrementos, sejam humanos ou sociais – lixo, pobreza ou, simplesmente, o outro. Até a mídia descobrir e tudo virar um show de horrores sensacionalistas e uma catástrofe de relações públicas.

terça-feira, julho 15, 2025

Mídia rifa Tarcísio e chama Alckmin de "Capitão"... é pra Lula se preocupar? Bolsonaro sugere como vai "melar" prisão; Bannon e alopragem política

 


O tiro saiu pela culatra semiótica!!! Depois que os jornalistas corporativos puxaram a sua orelha, Tarcisão viu a besteira que fez e tentou voltar ao script do “Moderado”, falando que vai salvar o Brasil do tarifaço de Trump com a “Paradiplomacia” (Sic!). Vamos discutir esses e outros assuntos na Live Extra Cinegnose 360 #92, nessa quarta-feira (16/07), às 18h, no YouTube e Facebook. Com mais uma edição do “Conversas Aleatórias” onde os participantes perguntam ou opinam no chat sobre qualquer coisa com o humilde blogueiro. E depois, a Crítica Midiática do meio da semana: grande mídia pune tiro que saiu pela culatra semiótica de Tarcísio “Dr. Fantástico” de Freitas. E promove Alckmin como “Capitão”... é pra Lula começar a se preocupar? Tarcísão, o Ex-Moderado, inventa a “Paradiplomacia”! Diadema/SP antecipa o modelo de Estado Mínimo para o Brasil; Por que Trump defende Bolsonaro? Steve Bannon responde, nos explicando como funciona a “alopragem política” alt-right; Sempre pode ser pior: “CazéTV supera pacote da Globo e transmitirá todos os jogos da Copa de 2026; Bolsonaro sugere como vai “melar” sua prisão; EUA jogam a bomba atômica em Cuba: a bomba semiótica neopentecostal. E outras bombinhas semióticas e nucleares...

Tarifaço, Tarcísio e Dr. Fantástico: tiro sai pela culatra semiótica da grande mídia

 


Desde a privatização da Sabesp, no ano passado, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, tornou-se um projeto semiótico para a grande mídia. O destemor como provou para a Faria Lima de que “ainda há espaço para privatizações” lançou-o à candidatura presidencial como “O Moderado”, a conclusão lógica da narrativa midiática “Nem-Nem” no esforço de, agora, despolarizar. Depois que a polarização política cumpriu o seu papel na guerra híbrida brasileira. A maquiagem semiótica para apagar da memória do distinto público as origens bolsonaristas e militares do Tarcísio, já estava pronta. Só não contavam com o imponderável: o tarifaço de Trump atingir o Brasil, assanhar a extrema-direita e fazer Tarcísio ter um espasmo comportamental, assim como o personagem de Kubrick “Dr. Fantástico”, interpretado por Peter Sellers: aquele cientista alemão na Sala de Guerra do Pentágono que tinha o tique incontrolável de erguer o braço em saudação nazista. Celebrou o tarifaço com boné da MAGA e tudo, jogando no lixo o esforço semiótico do jornalismo corporativo. Que nesse momento puxa a orelha do governador. Mas imagina um happy end: ainda haveria tempo para Tarcísio reagir, especulam alguns “colonistas” tentando diminuir o baixo astral. Enquanto Lula, mais uma vez, demonstra estar preso a outro arcabouço: o comunicacional.

sábado, julho 12, 2025

Stevie Ray Vaughan: a volta do Blues; Lula e Tarcísio: quem aproveita o portal semiótico? EUA joga Bomba semiótica neopentecostal em Cuba



ABRIU-SE A PORTA SEMIÓTICA DA ESPERANÇA!!! Lá do Além, Silvio Santos abriu o portal tanto para Lula quanto para Tarcísio de Freitas... É claro que Sílvio está torcendo para o Tarcisão... Qual dos dois vai aproveitar esse “portal semiótico”? Esse é um dos temas da Live Cinegnose 360 #199, nesse domingo (13/07), às 18h, no YouTube e Facebook. O “tijolaço do domingo” começa com Stevie Ray Vaughan: Blues e drogas – das substâncias rituais às drogas performáticas. E depois, a sessão do Cinema e Audiovisual com o filme argentino “Matem o Jóquei”: o cinema Queer político. E mais! Comentários Aleatórios e Livros do Humilde blogueiro. E para finalizar, a Crítica Midiática: Lula e Tarcísio: quem vai aproveitar o Portal Semiótico aberto por Trump? Semiótica Nem-Nem: Globo News e Bom Dia SP saem na frente;  Trump ganhou dinheiro com tarifas sobre o Brasil; a bomba semiótica neopentecostal contra Cuba; Petrobrás amplia venda de barris a Israel: mídia critica Petrobrás pelos motivos errados; China acumula ouro: mau presságio para Trump... e outras bombinhas semióticas.

sexta-feira, julho 11, 2025

'Matem o Jóquei!': morrer, renascer e, talvez, viver

 


De todos os atletas de ponta, o jóquei é o mais parasitário. Porque a verdadeira estrela é o cavalo – um símbolo militar e de conquista, pois sem ele a História não aconteceria. A comédia estranha e surreal argentina “Matem o Jóquei!” (El Jockey, 2024) revela um inusitado encontro simbólico entre a crise de identidade e propósito de um jóquei autodestrutivo e a inversão Queer de um animal símbolo da supremacia masculina na História. Um famoso jóquei cujos dias de glória se esvaíram em drogas, dopping e más decisões tem a última chance: um gangster de corridas de cavalo clandestinas importou um caro cavalo japonês para ele vencer. Se não... pagará a importação do caro animal com a própria vida. “Matem o Jóquei!” faz uma combinação entre os temas da inconsistência das definições de gênero do cinema Queer e a própria crise de identidade e propósito político da Argentina no continente sul-americano. Morrer, renascer e, talvez, viver é o lirismo de "Matem o Jóquei!".

terça-feira, julho 08, 2025

Eixo STF/Grande Mídia/Faria Lima "Nem-Nem" se importa ; JN: não tem "racismo estrutural" em SP; Trump no modo cismogênese



Esse é o nosso “Eixo do Mal”: STF/Grande Mídia/Faria Lima... Agora, todos estão loucos por despolarização... Por isso não estão “Nem-Nem” aí! A semiótica Nem-Nem é um dos assuntos que vamos discutir na Live Extra Cinegnose 360 #91, nessa quarta-feira (09/07), às 18h, no YouTube e Facebook. Como sempre, começamos com as Conversas Aleatórias onde os participantes levantam questões ao humilde blogueiro. Garanto que 99% são respondidas! E na Crítica Midiática do meio da semana: Fluminense derrotado na Copa Mundial de Clubes pela economia brasileira exportadora de commodities; Assassinato de trabalhador negro pela PM em SP chega ao JN... cadê o Secretário da Segurança e o governador? Vídeos “Nós Contra Eles” dominam as redes e grande mídia contra-ataca com a semiótica Nem-nem; Extrema direita no modo despolarização: Clã Bolsonaro rompe com Nikolas Ferreira; Trump no modo cismogênese processa Xandão e declara apoio a Bolsonaro; O promíscuo Gilmarpalooza com 12 empresas com processos no STF; Trump ameaça BRICS com tarifaço: é o dólar estúpido! E outras bombinhas semióticas.

Grande mídia sente o golpe e reage com a semiótica Nem-Nem

 


Há uma perigosa ambiguidade no “nós contra eles” representado pelo personagem “Hugo Nem Se Importa” e todos os vídeos em Inteligência artificial nas redes que reagem contra o Congresso que derrubou o decreto do IOF: lembram o personagem “Deputado Justo Veríssimo” (“Eu quero que o pobre se exploda”, era o seu bordão), exibido em horário nobre na TV Globo no passado.  A esquerda utiliza o mesmo léxico moralista (mamatas, supersalários etc.) que acabou desembocado na dissonância cognitiva da antipolítica que pariu o bolsonarismo. Até aqui, tudo bem: era necessário a esquerda jogar no mesmo campo simbólico da extrema-direita alt-right. Tomar as redes. A sensibilidade semiótica da grande mídia sentiu o golpe. Afinal, deu de mão beijada uma bandeira para o governo Lula nas cordas. E reagiu com um ardil: a operação semiótica “Nem-Nem” para atender aos clamores da Faria Lima: despolarização, Terceira Via e Capitalismo de Choque. Por isso é necessário ir além dos engajamentos, comentários, curtidas, repostagens, visualizações e comemorar os números das reações positivas do Real Time Big Data. A esquerda precisa converter esse conjunto lexical em acontecimento comunicacional.

sábado, julho 05, 2025

O ardil semiótico do "Hugo Nem Me Importo" e a ingenuidade da esquerda; "família militar" está se capilarizando na sociedade; as ciladas de Haddad



O impagável personagem de IA “Hugo Nem Se Importa” está bombando nas redes sociais! A Esquerda assumiu a Luta de Classes? A Faria Lima deu de presente uma bandeira para o Governo Lula? Ou será uma PsyOp que, como sempre, a ingenuidade semiótica da esquerda não compreende? Esse é um dos temas do “tijolaço de domingo”, a Live Cinegnose 360 #198, nesse domingo (06/07), às 18h, no YouTube e Facebook. Que começa com os álbuns do Racionais MC´s: crônica da violência no Capitalismo Periférico. E depois dois filmes para discutirmos: “Marshmallow” (a desconstrução gnóstica no terror) e “1978” (o horror cósmico de HP Lovecraft na ditadura militar argentina). E depois dos trepidantes Comentários Aleatórios e Livros do Humilde Blogueiro, vem a Crítica Midiática: Alistamento feminino militar bate recorde e Igreja Universal coloca 20 mil capelães na PM: qual a conexão? Ideia fixa da Globo News: por que Xi Jingping não veio para os BRICS no Brasil? “Hugo Nem Se Importa”: a Esquerda descobriu a IA na cilada semiótica do Nem-Nem – como escapar? TV OTAN: grande mídia brasileira promove mercenários brasileiros na Ucrânia; Jornalismo corporativo adora Haddad: um quinta coluna infiltrado?

sexta-feira, julho 04, 2025

Em '1978' o horror cósmico de H.P. Lovecraft vai à ditadura militar argentina


Enquanto Argentina e Holanda faziam a final da Copa do Mundo, em um cárcere clandestino agentes da repressão militar interrogavam e torturavam presos políticos. Conseguem arrancar o endereço de uma “célula esquerdista”. Rumam até o local para fazer novos prisioneiros. O problema é que eles prenderam os “esquerdistas” errados. Na verdade, membros uma seita satânica em pleno ritual de conjuração do Demônio. Mas os levam achando serem apenas “comunistas pervertidos”. É o início de um mergulho no inferno. Este é o filme argentino “!978” (2024, disponível no MAX), um filme de gênero que usa esse pano de fundo histórico como base para sua narrativa, dando às cenas de violência apavorantes uma realidade ainda mais horrível – o horror cósmico Lovecraftiano. Levando o espectador a questionar se o maior mal em exibição é o sobrenatural ou o humano. 

quinta-feira, julho 03, 2025

A desconstrução gnóstica e metalinguística de 'Marshmallow'


À primeira vista o filme “Marshmallow” (2025) parece mais do mesmo, com um toque nostálgico dos filmes da chamada “Espantomania” dos anos 1980:  uma história de terror em um acampamento de verão sinistro em que crianças e monitores se tornam alvos de um slasher sobrenatural. Mas o filme se transforma em outra coisa, seguindo a desconstrução metalinguística e gnóstica da realidade na esteira de produções como “O Segredo da Cabana” (2011) e “Don’t Blink” (2014). Mas também desconstrói esse próprio subgênero do terror: por que Hollywood é tão obcecada por histórias de jovens em acampamentos de verão se tão poucas famílias na América põem seus filhos nesse tipo de programa de férias? E a desconstrução de “Marshmallow” nos responde: porque são histórias que cumprem as funções propagandística e ideológica para América irradiar para todo o planeta.

terça-feira, julho 01, 2025

Globo quer mesmo fogo no arraiá; messianismo militarizado da IURD e PM; a semiótica de Tarcisão; Trump compra briga com Hollywood


Cada vez mais a sagacidade midiática do velho Leonel Brizola faz falta. A global “colonista” Miriam Leitão elogiou a decisão de Lula recorrer ao STF depois que o Congresso derrubou o IOF? Se a Globo é a favor, Lula deveria ser contra!... e substituir a judicialização pelo confronto da luta de classes! Mais uma vez vamos relembrar Brizola na Live Extra Cinegnose #90, nessa quarta-feira (02/07), às 18h, no YouTube e Facebook. Que começa interativa, com a participação do Chat com perguntas, propostas e críticas na sessão “Conversas Aleatórias”. E depois vem a Crítica Midiática do meio da semana: Lula judicializa IOF e mídia elogia: é para desconfiar? Brizola diria que “sim!”; Banqueteiro Doria oferece jantar na crise entre poderes; The Economist também perde a paciência com Lula; Igreja Universal consolida messianismo militarizado da Polícia Militar; a inteligência semiótica de Tarcisão; Caso Juliana Marins: mídia produz contraprova do real para ocultar a “media life”; Lula continua perdoando Galípolo no BC; Trump compra briga com Hollywood; Mundial de Clubes nos EUA enfrenta “fenômenos climáticos extremos”. E outras bombinhas semióticas.

Caso Juliana Marins: "Media Life" e o herói da vida intensa das redes sociais

 


O jornalismo atual não está apenas atrás de notícias. Mas, principalmente, em busca de personagens e boas histórias. E o caso da morte trágica da jovem Juliana Marins (escorregou para um abismo durante uma trilha no vulcão Monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia) que praticamente rivalizou com o espaço midiático da escalada da crise no Oriente Médio, é um exemplo flagrante. A maneira como a mídia deu forma e repercute os desdobramentos da tragédia confirma as teses radicais de Mark Deuze sobre o zeitgeist do século XXI: a “media life” – fenômeno em que os acontecimentos nascem e crescem dentro do ecossistema midiático das redes sociais e retroalimentados pelas mídias tradicionais. O fenômeno do turismo de aventura transforma a geografia em cenários instagramáveis e seus protagonistas em “heróis da vida intensa” – novos ascetas mundanos que oferecem seu sacrifício não a Deus, mas aos “likes” e engajamentos nas redes sociais. Criando uma perigosa normalização com heróis que ignoram riscos e perigos.

sábado, junho 28, 2025

Congresso toca fogo no arraiá; Entrevista com Francisco Ladeira: mídia e Oriente Médio; Neoliberalismo e bomba demográfica

 


Hugo Motta e Davi Alcolumbre mandam Frente Ampla às favas e tocam fogo no Arraiá... na Fogueira Ampla de Lula com a consultoria do Sinhô Eduardo Cunha. É a eleição, estúdio! E quem não é estúpido participa da Live Cinegnose 360 #197, nesse domingo (29/06), às 18h, no YouTube e Facebook. Live especial porque contaremos com a entrevista do PROFESSOR E JORNALISTA FRANCISCO LADEIRA, da Universidade Federal de São João Del Rei-MG, sobre a cobertura midiática da guerra do Oriente Médio e Pós-meritocracia e Neoliberalismo. Começamos com Jazz: Duke Jordan Trio – porque o Jazz, e não o Blues, migrou para a Europa? Depois, a entrevista com nosso convidado, o professor Francisco Ladeira. Continuamos com Cinema e Audiovisual, discutindo o filme “Extermínio: A Evolução”: os novos zumbis da Sociedade do Cansaço. E na Crítica Midiática: conotações ideológicas e subliminares no interesse da grande mídia no caso da morte de Juliana Marins; Espada de Dâmocles: Congresso implode Frente Ampla: o fantasma da sangria e do impeachment; Embaixada dos EUA vai monitorar redes sociais de estudantes: grande mídia se faz de surpresa; o Neoliberalismo subliminar: taxa de fertilidade de brasileiros cai abaixo de EUA e França; Mídia esconde que Tarcisão foi à China para ajudá-lo na vitrine de 2026.

Na segunda-feira, Minutagem, Bibliografia e Discografia da Live Cinegnose 360 #197 na Descrição do vídeo no YouTube.


quinta-feira, junho 26, 2025

Os zumbis da Sociedade do Cansaço no filme 'Extermínio: A Evolução'



Dentro da Cineteratologia (o estudo das representações da monstruosidade e do mal no cinema e audiovisual) os zumbis têm uma posição de destaque: como as mudanças na sua caracterização ao longo tempo espelham as mudanças culturais e do imaginário da própria sociedade – das sociedades escravocratas e racistas, passando pelo pânico do terrorismo viral da virada do milênio, para a “sociedade do cansaço” (Byung-Chul Han) do século XXI. O filme “Extermínio: A Evolução” (28 Years Later, 2025), de Danny Boyle e Alex Garland (fechamento da trilogia “Extermínio” iniciada em 2002), além de fazer uma evidente alusão ao Brexit e o pânico da COVID-19, revela como o zeitgeist da sociedade do cansaço chega aos zumbis: “infecção” não seria o termo certo: os zumbis têm surtos híbridos de superexcitação, pânico e agressividade. Zumbis bipolares que espelham uma sociedade atual hiperativa e submetida à descarga sensorial, cansaço e depressão. Um vírus devastou o Reino Unido, tornando a ilha isolada da Europa continental e posta em quarentena forçada. Os sobreviventes eventuais têm que se virar sozinhos. Mas os zumbis parecem que estão evoluindo. Assim como os humanos. Por meio da hipernormalização.

terça-feira, junho 24, 2025

Israel/Trump: a diplomacia da 'alopragem política'; sionismo puxa orelha da Globo News; morte polissêmica da turista na Indonésia


O Império quer “negociar”... não sem antes dar com o pé na porta, jogar bombas e gritar porradas retóricas. Vamos discutir esse estranho método de negociação baseado no velho modus operandi alt-right: a alopragem política. Mas, agora, numa perigosa escalada global. Vamos discutir também esse tema na Live Extra Cinegnose 360 #89, nessa quarta-feira (25/06), às 18h, no YouTube e Facebook. Que começa com os participantes no Chat levantando questões e proposições ao humilde blogueiro: Conversas Aleatórias. E depois a Crítica Midiática: Por que grande mídia ignora o Projeto Gaza 2035 e o financiamento do Hamas por Israel como eventos seminais da guerra contra o Irã? BBC News alimenta Cismogênese brasileira; como se sentir viva próxima da morte: as polissêmicas significações midiáticas da morte de Juliana na Indonésia; os braços longos do sionismo puxam a orelha  da GloboNews; o demasiado humano: Hugo Mota toma uísque no gargalo e escandaliza esquerda; o fogo amigo de Galípolo aumenta Selic porque a “economia está resiliente”. E outras bombinhas semióticas.

sábado, junho 21, 2025

GG Allin, odiado pela Nação; Mano Brown e o Lula minimalista; o fogo amigo da Selic; RS: como crer nas mudanças climáticas pelos motivos certos


O Brasil é mesmo uma terra abençoada: aqui não temos guerras, terremotos ou tufões. Mas temos o fogo amigo das bombas dos juros estratosféricos do Galípolo... por causa das guerras que não temos. Venha discutir esse e outros temas na Live Cinegnose 360 #196, desse domingo (22/06), às 18h, no Facebook e Youtube. Para começar, tire as crianças da sala porque vamos falar sobre o mais durão e degenerado roqueiro da História do Pop: GG Allin, odiado pela Nação. Depois, vamos analisar dois filmes: “Theaters of War”: como tornar armas e tortura menos sombrias e criminosas no cinema; e “O Surfista”: a crise da identidade masculina e o machismo renitente. E depois dos Comentários Aleatórios e Livros do Humilde Blogueiro, vem a Crítica Midiática: a cobertura midiática da crise do Oriente Médio e o DNA golpista do jornalismo corporativo; Rio Grande do Sul: como acreditar nas mudanças climáticas pelos motivos certos; o telecatch do juiz que soltou o homem que quebrou o relógio de Dom João VI; Selic a 15%: é a eleição, estúpido! Cismogênese a todo vapor: Marcha para Jesus X Parada Orgulho LGBTQI+; Lula minimalista no podcast de Mano Brown.

sexta-feira, junho 20, 2025

'Theaters of War': como tornar armas e torturas menos sombrias e criminosas no cinema e TV

 


CIA, Pentágono e Ministério da Defesa dos EUA têm os “brinquedos” (aviões caça, porta-aviões etc.), soldados extras e locações de que Hollywood precisa para produzir seus filmes e garantir o sucesso de bilheteria pelo realismo. Em troca, exige o “controle de qualidade” dos roteiros, tornando-se um secreto produtor-executivo. É sob o álibi do “realismo” que começa a intervenção do complexo militar em Hollywood. Como revela o documentário “Theaters of War” (2022), do jornalista investigativo Tom Secker e do estudioso de mídia Robert Stahl. Que mostra como filmes de diversos gêneros se transformam em verdadeiros infomerciais para não só naturalizar a agenda militar geopolítica dos EUA, mas também tornar as armas e as torturas menos sombrias e criminosas para a opinião pública. E justificar aos distintos contribuintes o alto orçamento militar. Por outro lado, revela como Hollywood sempre esteve repleta de veteranos militares, como, por exemplo, Oliver Stone. Indústria do cinema e o complexo militar  norte-americano sempre andaram de mãos dadas.

quarta-feira, junho 18, 2025

Cobertura da guerra Israel X Irã revela DNA golpista da grande mídia

 


Mais uma vez comprova-se o dito popular de que “o hábito do cachimbo entorta a boca”. Desde que a crise do Mensalão tomou forma em 2005, o jornalismo corporativo não pensa em outra coisa se não em desestabilizações políticas e golpes. Parece que o golpismo foi impresso indelevelmente no DNA da grande mídia. É o que nos revela a cobertura da GloboNews sobre a escalada do conflito entre Israel e Irã. A crise no Oriente Médio seria uma ótima oportunidade para aprofundar temas geopolíticos para o respeitável assinante do canal fechado. Mas somente duas questões norteiam a cobertura: as bombas de Netanyahu criarão um ponto de inflexão para a derrubada do regime dos aitolás ao estimular insurreições populares? Quando as consequências econômicas globais da crise no Oriente Médio baterão forte no governo Lula? E quando Netanyahu bombardeia uma TV estatal e ameaça a vida de uma mulher jornalista não há lamúrias em torno de valores sobre gênero ou liberdade de imprensa... afinal, em um país muçulmano só podem existir NÃO-mulheres e NÃO-imprensa...  

sábado, junho 14, 2025

Webster/Peterson:dialética negativa no jazz; Entrevista com Nildo Ouriques; DataFolha cria Bet-Tarcísio; Israel X Irã: cadê os BRICS?


Netanyahu quer que o mundo se exploda. E o humilde blogueiro quer que pelo menos dê tempo para acontecer a Live Cinegnose 360 #195, nesse domingo (15/06), às 18h, no YouTube e Facebook. LIVE ESPECIAL porque contaremos com a presença do Professor Nildo Ouriques, do Departamento de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Começamos com Jazz na sessão dos CDs e vinis: Ben Webster e Oscar Peterson: a dialética negativa no jazz. E depois, a entrevista com Nildo Ouriques: Trump e a guerra entre Israel e Irã representam o fim da Globalização no Capitalismo? Vamos discutir também o filme “O Surfista”: a crise de identidade masculina e o machismo renitente no século XXI. E na Crítica Midiática: Mauro Cid e revista Veja: mais um lance para o telecatch da “trama do golpe”; Por que nome de Zambelli não aparece no site da Interpol? Datafolha e a despolarização para 2026; Ironia: prefeitos bolsonaristas no meio do fogo entre Israel e Irã; Globonews cresce o olho com crise no Oriente Médio: é o preço do petróleo, estúpido! Folha conta o milagre mas não mostra o santo; O que a grande mídia não mostra na guerra Israel/Irã: guerra aos BRICS; Gil do Vigor é a nova contratação da Faria Lima... e outras bombinhas semióticas!

sexta-feira, junho 13, 2025

A crise de identidade masculina e o machismo renitente do século XXI no filme 'O Surfista'

 


Imagine o filme “O Clube da Luta” filmado não em uma paisagem urbana decadente, mas em uma idílica e ensolarada praia na costa australiana. Esse é o filme “O Surfista” (The Surfer, 2024), mais uma produção em que Nicolas Cage faz um personagem que abandona a sua vida pequeno-burguesa para mergulhar no poço da loucura, surrealismo e estranheza. Um homem de meia-idade que busca se reconectar com suas raízes na esperança de comprar a antiga casa da família e mostrar ao filho adolescente as alegrias do surfe. Mas Cage é impedido e hostilizado por surfistas valentões guiados por um líder de uma espécie de seita exclusivista masculina cujo mote é “Surfar, Sofrer!” – através da dor e violência recuperar a essência masculinidade perdida numa sociedade que se tornou decadente, consumista e feminizou-se. A identidade masculina está em crise desde o Pós-Guerra. Mas no século XXI transformou-se em outra coisa: no machismo renitente.

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