quarta-feira, julho 03, 2013

Opinião: "Filme El Método e gameficação da realidade" e "Físicos afimam que Universo é simulação computacional finita"


Dando continuidade à nossa sessão “Opinião”, vamos postar aqui os melhores comentários do artigo sobre o filme espanhol “El Método” (no Brasil, “O Que Você Faria?”, 2005) e de outro artigo sobre a notícia de que físicos norte-americanos especulam seriamente sobre a possibilidade de o Universo ser uma simulação computacional finita.






Postagem de 28/12/2011

Games de simulações de atividades militares, administrativas etc. poderiam representar que a própria realidade pretensamente simulada já é, igualmente, um game? A “gameficação”,isto é, a exploração do elemento “lúdico” como ferramenta de administração treinamento, gestão etc, seria o sintoma da "gameficação" da própria realidade? O filme "O Que Você Faria? (El Método, 2005) remete a essas questões ao denunciar que as organizações atuais estão se convertendo em games perversos e autistas.

Por Ed Döer em 29/12/2011

Antes de mais nada, achei interessante o filme e vou ver se procuro para assistir.


A indústria de games tem crescido bastante nos últimos anos, chegando ao ponto de bater recordes de venda pós-lançamento que antes pertenciam quase que exclusivamente ao cinema. E assim como o cinema, os games são uma mídia com grande diversidade de abordagem, estilo, etc. Não diria que há um esforço em simular a realidade que por outro lado se "gameficou", o que criaria um ciclo curioso e estranho. Noto sim uma influência maior do cinema nos games, com o uso de diversas cenas (sem intereção) entre fases ou momentos de determinados jogos. Fora os jogos que são produções quase tão caras quanto um blockbuster tradicional. Mas os games estão também se tornando parte do mainstream aos poucos.

Talvez o "problema" maior seja a influência dos reality shows, que afetou até o "mundo dos games". Digo isso porque a série tradicional Sim City (da qual eu gosto desde a primeira versão em disquete), jogo de construção e administração de cidade, foi praticamente posta no esquecimento pela fabricante graças ao sucesso do jogo The Sims, que é um jogo de "simulação de vida", onde você pondo controlar um ou mais personagens fazendo "coisas mundanas", ou até mesmo deixar no "automático" e ficar apenas observando no "melhor estilo BBB".

Filme "El Método" (2005)
E se formos considerar o campo da Teoria dos Jogos, situações que envolvam interações entre agentes racionais que se comportam estrategicamente podem ser analisadas como um jogo. "Gameficar" poderia ser apenas uma forma de tornar os processos, ações, decisões que ocorrem no meio social e econômico mais claros e compreensíveis. O problema dessa minha teoria seria algo similar ao que levantou no artigo, um "fechamento do sistema" em torno das regras poderia dificultar a existência de agentes genuinamente racionais. Não basta apenas conhecer o jogo e suas regras. É preciso compreender as implicações do jogo e até mesmo se o jogo deve ser jogado. 

Ou sendo mais claro e direto, a necessidade de senso crítico.E além do jogo de espelhos que citou, que poderiam confundir os sentidos dos participantes, também alertaria para o risco de banalização da realidade ou de aspectos da mesma, ao ser tratada como mero jogo, no qual, a vitória dependeria da derrota (ou destruição) alheia, que em nenhum momento afetaria ou comoveria o vencedor. 

Lembrando que na Teoria dos Jogos existem situações onde ambos competidores podem se auto-destruir se não houver cooperação ou que cooperação é o caminho mais racional. E mesmo nos videogames existem jogos cooperativos, enquanto no Reality Show prevalece a máxima do Highlander, que só pode haver um. 

Mesmo a formação de equipes (durante parte da competição) se torna um processo destrutivo, onde aquele que falha é sumariamente punido e condenado pelos demais, fortalecendo a ideia do invidualismo, que é uma das bases da sociedade capitalista moderna.



Postagem de 11/06/2013

“Partindo do princípio que o Universo é finito e que, portanto, os recursos de potenciais simuladores também o são, há sempre a possibilidade de o simulado conhecer os simuladores”. Essas são as últimas linhas de um artigo publicado por físicos da Universidade de Cornell, EUA, onde criam as diretrizes iniciais para a comprovação da hipótese de que o Universo é uma gigantesca simulação computacional a partir de uma simulação numérica da chamada “grade cromodinâmica quântica”, associada às forças básicas da natureza que unem prótons e nêutrons no núcleo do átomo. Tal conclusão leva a importantes implicações filosóficas gnósticas como, por exemplo, a atualização por meio da tecnologia de uma ambição humana revelada pela Teurgia e Alquimia na Antiguidade: imitar Deus para tentar encontrá-lo. Dessa vez, por meio da simulação algorítmica.

Por Manoel Simões Jr. (via Facebook)
12/06/2013

Simulação, imagem reflexa de uma vida sendo vivida em outra dimensão tempo espaço,seja como diversão ou aprendizagem. Então há diferentes desdobramentos para uma mesma ação ocorrida em determinado tempo espaço contínuo. Sendo passado presente e futuro, coexistem em varias linhas como um software de videogame, com múltiplos resultados em várias carreiras paralelas e ao mesmo tempo diferentes em alguns aspectos.

Teoria bem interessante, onde a existência tempo espaço e seus desdobramentos são diferentes do ponto de vista de cada observador em cada ponto dentro ou fora deste jogo com vários planos existenciais. Acho tudo possível e bem interessante. Do jeito que a coisa vai as luzes vão acender e talvez acordemos em uma cama de hibernação de realidade virtal.
Por +almeida
13/06/2013

O cruzamento constante e infinito de constantes e sequenciais linhas energéticas por todo o universo e que formam a grande teia (cobertor) do universo ativo (em evolução) é a prova de que esse mesmo universo, ao contrário do que parece, se mostra flagrantemente infinito e que é indiscutivelmente uma obra constituída de gigantesca e esplendorosa inteligência de programação.

O que pode causar a confusão é de que além desse universo ativo e evolutivo, que a ciência quase nada conhece, devem existir outros lados que de tão longínqua distância em relação a parte do universo já conhecida, não nos permitem imaginá-los em função de nosso cérebro se encontrar muito longe da evolução necessária para considerar esse pensamento como um pensamento sério e sadio.

É possível que, se esses outros lados existirem, seja tão longínquo de distância que seria impossível encontrar uma ordem de grandeza para imaginá-la. Em seu espaço poderia se concentrar ou a mais absurda imaginação de escuridão total ou uma tamanha intensidade de luz, que por tão estúpido poder de potência seria humanamente impossível pensar em algo dessa magnitude. Pode acontecer de que em determinado lado se processe a ativação de futuras energias que iniciarão o aprendizado da evolução (uma espécie de incubadora), de outro lado, talvez, processem as diversas combinações de energias, que após combinadas reagirão de uma forma que lembra o ato da concepção humana e então, em razão disso, poderão surgir as diversas formas de criação de energias e matérias cósmicas. Pode haver lados que nossa mente ainda nem sabe pensar no que podem ser.

Utopia, ficção, devaneio, fantasia, delírio, etc... Pode ser que sim, mas será que o universo pode mesmo ser finito ou limitado?


Tecnologia do Blogger.

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | Bluehost Review