domingo, junho 13, 2021

Live Cinegnose 360: Rock, filmes e gnosticismo; Globo e guerra híbrida 'morde-assopra'; astrologia e parapolítica


Nesse domingo, 18h00, no Facebook, acontece a sétima edição da LIVE CINEGNOSE 360. Continuaremos a discussão Rock e Gnosticismo com Legião Urbana e o “Rock de Brasília”. Depois, falaremos sobre o filme brasileiro “Insolação” (2009), o amor em Brasília como metáfora da condição humana e a série “Sweet Tooth” (fábula gnóstica da atual pandemia global); Guerra Híbrida: Fantástico e a estratégia morde-assopra da Globo alinhada com a psyop militar e como a Globo está morrendo de forma tautista; e mais Parapolítica: Por que os bilionários usam astrologia e os milionários não? As diferenças entre a astrologia de massas e a astrologia de elite.

Todos os vídeos da Live Cinegnose 360 estão no YouTube com minutagem no canal: https://www.youtube.com/user/TheWvferreira

Link da live Cinegnose 360 #7: https://www.facebook.com/cinegnose/live/


Você também pode assistir à live #7 abaixo:

sábado, junho 12, 2021

'Revelação' de Bonner é o tautismo da Globo marchando para o fim


Desde cedo, nas redes sociais, William Bonner fez suspense: faria uma “revelação” na bancada do JN naquela noite. Até que o telejornal da Globo foi ao ar e a bombástica “revelação” nada mais era do que uma campanha para “humanizar” os jornalistas da Globo: nos intervalos, serão mostrados exemplos motivacionais da intimidade dos jornalistas e suas conversas fora do ar. Comprovar que apesar da “missão” os jornalistas são “humanos” também. Tudo pode parecer apenas uma canastríssima autopromoção, com direito a lágrimas e voz embargada de Renata Vasconcellos no final. Quando o jornalista vira o protagonista da informação é que a própria informação deixou de existir... virou autorreferência, metalinguagem, tautismo (autismo midiático + tautologia). Análogo ao processo catabólico de degradação onde o corpo começa a consumir seu próprio tecido muscular. Em crise financeira e vivendo do rentismo, a Globo tenta salvar a imagem do seu jornalismo no mercado de notícias, fazendo um controle de danos das suas intervenções políticas, para manter a sua marca valorizada à espera de um comprador.

Uma fábula sombria e gnóstica da pandemia na série 'Sweet Tooth'


A crítica especializada parece confusa diante da série Netflix “Sweet Tooth” (2021- ), adaptada das HQs de Jeff Lemire: uma fábula infanto-juvenil sombria? Uma aventura infantil ao estilo Steven Spielberg? Mais um produto Netflix cujos algoritmos tentam fazer um mix entre fábula e a crueldade num mundo distópico sob a pandemia que dizima a humanidade? Gus é um jovem híbrido de cervo que vive numa idílica floresta, protegido pelo seu pai de um mundo que lá fora está sendo destruído. Com sua bondade e otimismo radiantes cruzará uma América devastada e violenta em busca da sua mãe. A suposta ausência de tom narrativo (é uma fábula ou distopia?) na verdade é proposital: é onde pulsa a mitologia gnóstica de anjos decaídos e da luz espiritual (traduzida no otimismo, fé e positividade de Gus) em confronto com um mundo niilista cujo apocalipse distópico começa e termina numa ciência demiúrgica. 

quinta-feira, junho 10, 2021

Fantástico revela morde-assopra da Globo alinhado à psyop necropolítica militar


O final do domingo mais uma vez revelou, no programa de maior audiência da Globo, o Fantástico, a estratégia morde-assopra da grande mídia em estreita parceria com a psy-op militar. De novo, o experiente jornalista Álvaro Pereira Jr. foi convocado: dessa vez contra a China – em programa anterior foi a Rússia e a “pouco transparente” vacina Sputnik V. A matéria dá uma mãozinha à conspiração de que a Covid-19 “escapou de um laboratório na China”, com direito a personagem macabro: a “mulher morcego”. Efeito metonímico: o reforço do “hoax” da guerra bacteriológica comunista. Certamente Trump e Bolsonaro compartilhariam nas suas redes sociais a matéria global. Cadê o discurso da “Ciência” e do “mais vacinas, sem ideologia”? Atrás desse “morde-assopra” esconde-se o momento atual da escalada militar até entre as potências centrais do Capitalismo: o Grande Reset Global que promove a necropolítica e o necrocapitalismo para eliminar o refugo social – aqueles que nem para serem explorados servirão.

O amor dentro de cenários em ruínas no filme "Insolação"



O filme brasileiro “Insolação” (2009), de Felipe Hirsch e Daniela Thomas, é um trabalho autoral e experimental sobre um tema aparentemente clichê de tão explorado que já foi pelos diversos gêneros cinematográficos: frustrações e desencontros nas relações amorosas. Porém aqui a sensação da paixão confunde-se com a sensação fisiológica da insolação. É o elemento de ligação entre o amor e a condição humana de exílio e prisão em um cenário quase extraterrestre de ruínas e enormes formas geométricas de concreto. Dessa maneira, “Insolação” liberta-se do tradicional foco do “humano, demasiado humano” para o problema da frustração amorosa para se voltar para atmosfera gnóstica que parece sufocar e aprisionar os personagens. Em outras palavras, o Mal não estaria no ser humano, mas na própria realidade que o aprisionaria.

domingo, junho 06, 2021

Live Cinegnose 360: Cineteratologia;Tecnognosticismo; Copa América e a bomba semiótica do simulacro da crise militar


Nesse domingo, sexta edição da Live Cinegnose, 18h00, na fanpage do Cinegnose, com pauta cheia: dando continuidade à sessão “vintage” com vinis do sótão desse humilde blogueiro, as obscuras conexões entre rock e gnosticismo; vamos discutir os filmes ‘Sperdeep’ (cineteratologia: os estudos das representações dos monstros no cinema); ‘Oxigênio’(tecnognosticismo e a ideologia Elon Musk); Guerra Híbrida: a bomba semiótica da Copa América e a construção do simulacro da crise militar; e mais Parapolítica: Por que a CIA está interessada no Plano Astral? Não se perca no tédio do final de domingo... venha para a Live Cinegnose 360 #6.

sábado, junho 05, 2021

Elon Musk se junta com o horror de Edgar Allan Poe no filme 'Oxigênio'



O conto de Edgar Allan Poe “O Enterro Prematuro” encontra-se com Elon Musk: o pânico mórbido em ser enterrado vivo encontra a redenção na comunhão tecnognóstica das nossas mentes com a nuvem da Inteligência Artificial, para alcançar a imortalidade. Esse é a produção original Netflix “Oxigênio” (2021), mais um filme sci-fi com a marca da ideologia Elon Musk. Uma mulher desperta no interior de uma câmara criogênica sem ter a menor lembrança de como parou lá. E muito menos sabe quem é. Ela precisa encontrar uma maneira de reconstruir sua memória e fazer as perguntas certas a uma inteligência artificial, antes de que o oxigênio se esgote.

quinta-feira, junho 03, 2021

Cineteratologia: a ciência dos monstros no cinema no filme 'Superdeep'



A Guerra Fria não gerou apenas a corrida espacial em direção a Lua. Mas também uma corrida em direção ao centro da Terra. EUA e URSS competiram para cavar o poço mais profundo. E os soviéticos ganharam: o Poço Superprofundo de Kola, no Círculo Ártico. Lendas correram que do poço emergiam supostos gritos e gemidos do próprio Inferno, tal como imaginado por Dante Alighieri. Sons captados por um microfone baixado a 12 km, em 2013. Inspirado nesse hoax, o filme russo “The Superdeep” (“Kolskaya Sverhglubokaya”, 2020) faz uma releitura pós-moderna do Inferno bíblico: o Mal e a monstruosidade clássicas (disforme e imoral) são substituídos pelos chamados “monstros moles” (informes e amorais) com disseminação viral ou por propagação (esporos, pólen etc.) regidos pelos princípios amorais evolutivos e de performance.  É a cineteratologia atual que revela o espírito do nosso tempo.

quarta-feira, junho 02, 2021

Copa América no Brasil? A apropriação e ressignificação semiótica alt-right


Jornalistas e comentaristas da Globo indignados contra a Copa América no Brasil no Brasil, epicentro da pandemia na América do Sul. A mídia progressista viraliza vídeos de Casagrande e Luiz Roberto acusando de “torneio da morte”. Porém, os mesmos critérios também poderiam ser aplicados a dois “produtos” da Globo: Brasileirão e Copa do Brasil, com 92 delegações circulando pelo País. Bolsomínios apropriam-se dessa crítica à Globo, acusando a emissora de “hipocrisia”, reforçando o mote “Globolixo”. Estamos diante de um caso exemplar da estratégia semiótica da "direita alternativa" (alt-right): apropriação e ressignificação que paralisa a crítica progressista fazendo-a se aliar a uma emissora que supostamente é opositora ao Governo, mesmo com sua tática de morde-assopra (basta ver a cobertura do 29M). Mas não é uma mera “hipocrisia”: a guerra de bastidores que a Globo trava com a Conmebol e SBT reflete a “hipertelia” e “tautismo” da grande mídia - o destino de todos os sistemas tecnológicos. Enquanto isso, a esquerda viraliza os vídeos de comentaristas da emissora indignados, as folhas de parreira que encobrem a nudez da própria Globo. 

sábado, maio 29, 2021

Live Cinegnose 360 #5: Filmes; sexo e fascismo explicados por Alan Moore e Reich; sociedades secretas


Filmes “When The Wind Blows” e “Voyagers”: da ameaça nuclear à pandemia global e a ideologia Elon Musk nos filmes atuais no gênero ficção científica; a “Operação Pícaro” da psy op militar na Guerra Híbrida e sexo, fascismo e o “pênis” da Fiocruz explicados por Alan Moore e Wilhelm Reich; e mais Parapolítica: Bohemian Grove e a questão das sociedades secretas. Essa é a pauta da Live Cinegnose 360 #5 nesse domingo (30/05/2021), 18h00, no Facebook. Final de domingo sem tédio pré-segunda é na Live Cinegnose.

'Senhor das Moscas', Rousseau e Elon Musk vão para o espaço em 'Voyagers'


Desde que William Golding publicou “O Senhor das Moscas” em 1954, seu plot passou a ser um dos mais adaptados ao cinema e audiovisual (Lost, The Hundred, A Praia etc.). Porém, a ficção científica “Voyagers” (2021) acrescenta um toque de modernidade com a ideologia Elon Musk que parece dominar o gênero na atualidade. Mas também leva a ideia iluminista de contrato social de Rousseau para o espaço sideral. Diante de um cataclismo climático que ameaça a espécie, uma tripulação de adolescentes é enviada em uma missão de 86 anos para um distante planeta na qual seus filhos e netos viverão. Mas o maior inimigo será mesmo a natureza humana que transformará aquela espaçonave no microcosmo das mazelas políticas deixadas na Terra, a ponto da ruptura dos limites entre Natureza e Civilização. Porém, a ideologia Elon Musk não permite o filme abordar uma questão gnóstica que o filme suscita: a missão para salvar a humanidade foi elaborada através da mentira, ilusão e amoralidade. 

sexta-feira, maio 28, 2021

Sexo, fascismo, o "pênis" da Fiocruz e Alan Moore


Qual o sincronismo de assistir ao documentário “The Mindscape of Alan Moore” e acompanhar uma semana que começa com a carreata de Bolsonaro acompanhado de possantes motos da militância alt-right e termina com a confirmação da depoente bolsonarista Mayara Pinheiro na CPI da Pandemia confirmando áudio dela sobre ter visto “um pênis na porta da Fiocruz”? Moore (conhecido escritor de HQs) explica o argumento do gibi “Lost Girls”: como os adultos, via repressão sexual e moralismo, canalizam as energias sexuais dos jovens para a guerras e assassinatos. Argumento que ecoa as teses de Wilhelm Reich sobre a psicologia de massas do fascismo, basicamente em torno de duas teses principais: preocupação exagerada (seja pela repressão ou ansiedade) em relação à sexualidade e erotismo e representações do poder e da rudeza - importância exagerada em relações assimétricas de poder-submissão. Principalmente a relação com o simbolismo fálico através da ostentação, paranoia e angústia da castração.

quinta-feira, maio 27, 2021

'When The Wind Blows': nada mudou do holocausto nuclear à pandemia global


O impacto cultural da animação “When The Wind Blows” (1986) foi esquecido por décadas. Mas o seu relançamento em DVD revela uma estranha sensação de que as coisas nada mudaram: a Guerra Fria e a ameaça do Holocausto Nuclear podem ter passado, mas foram apenas substituídos pelo medo do terrorismo e da escalada das pandemias – sejam virais ou digitais. Com músicas de Roger Waters e David Bowie, a animação é muito mais do que um libelo pacifista: mostra como a propaganda e a desinformação, aliados à nostalgia nacionalista, nos tornam cegos e motivados mesmo diante das políticas de extermínio. Num lugar remoto no interior da Inglaterra, um doce casal de velhinhos tenta sobreviver aos primeiros impactos de uma explosão nuclear. Com fleuma e patriotismo acreditam na propaganda governamental que parece ocultar algo de muito mais sinistro. Como se sabe, a primeira vítima da guerra é a verdade.

terça-feira, maio 25, 2021

A realidade paralela da psy op militar: a bomba semiótica 'Operação Pícaro'



De “meu malvado favorito” na CPI da Pandemia (ou do Genocídio?), o ex-ministro da Saúde Pazuello agora assume um novo personagem na verdadeira realidade paralela criada pela guerra híbrida militar: o picaresco, o alívio cômico necessário para acompanhar o “herói” (no caso, o “Mito”), no alto do carro de som ao lado de Bolsonaro, em manifestação política no RJ. Uma exigência na atual narrativa desse mundo paralelo: um Sancho Pança para o Dom Quixote “alt right”. Para quê? Para reforçar o plot narrativo da ameaça de um suposto golpe militar “old school”: a desobediência de Pazuello do Regulamento Disciplinar do Exército colocaria a “alta cúpula militar”(entidade abstrata invocada pela mídia) contra Bolsonaro. Psy op militar - operar duas facas no pescoço antes das eleições: na de Lula (a ameaça de nova condenação) e na da opinião pública – o fantasma da intervenção militar. Que já aconteceu e ninguém viu por que foi híbrida. E a "Operação Pícaro" serve para apagar os rastros dessa operação.

domingo, maio 23, 2021

Live Cinegnose 360 #4: filmes, Psicanálise e Gnosticismo, efeito Heisenberg na CPI e Parapolítica



Nesse domingo, 18h00, no Facebook, mais uma 'Live Cinegnose 360', a quarta edição. Um olhar 360 graus para a semana do Cinegnose que tem na pauta o filme independente francês "Jumbo" e a produção Netflix chinesa "Super Me". Vamos discutir os filmes através da Psicanálise e Gnosticismo. Em seguida, mais um capítulo da guerra semiótica de informações com a CPI da Pandemia através de três conceitos-chave: Efeito Heisenberg, Pseudo-eventos e "piloto-automático" em cenários de guerra híbrida. E para fechar, mais algumas incursões sobre o tema Parapolítica: a presença do Oculto na política. Então, fuja da deprê do final de domingo na Live 'Cinegnose 360'.

sábado, maio 22, 2021

Efeito Heisenberg na CPI: atirou no que viu, acertou no que não viu... e nem percebeu

Ao querer terceirizar as funções investigativas da CPI da Pandemia (ou do Genocídio?) para agências de checagem, o relator Renan Calheiros revelou a natureza midiocêntrica da Comissão: um grande efeito Heisenberg no qual prints de portais de notícias entram como “provas” e as “perguntas” dos senadores são na verdade longos discursos para gerar vídeos virais nas suas redes sociais. Não há nenhuma estratégia para cercar os depoentes com perguntas indiretas para induzi-los a contradições. Por isso, a CPI passou batida por duas verdadeiras confissões de culpa do ex-ministro Pazuello: justamente nos momentos em que ele ficou mais relaxado e desandou a falar, assumindo a persona de herói militar – orgulhoso, expôs a sua “missão cumprida” dentro da psy op da guerra semiótica criptografada militar. O orgulho de caserna do general falou mais alto. E a CPI atirou no que viu e acertou no que não viu... e nem percebeu!

quinta-feira, maio 20, 2021

Freud e Jung encontram-se com o Gnosticismo em 'Super Me'


A produção Netflix chinesa “Super Me” (“Qi Huan Zhi Lv”, 2019) é um didático exemplo da complexidade atual dos produtos de entretenimento, muito além dos algoritmos da plataforma de streaming. O filme acompanha um roteirista insone, sem sorte e quase um sem-teto. Até que descobre, nos sonhos, uma forma de trazer tesouros para o mundo real, tornando-se super rico. Porém, hedonismo e ressentimento poderão destruí-lo. Uma fantasia que combina realismo fantástico, romance e comédia com uma narrativa bem adaptada às exigências ideológicas do  atual capitalismo chinês moderno e global. Porém, para não se tornar mais uma narrativa-clichê vazia, faz um mix de Jung e Freud dentro de uma cosmogonia PsicoGnóstica: somos prisioneiros nesse mundo e os sonhos seriam uma forma de libertação. Mas, em todos nós, há uma Sombra que sem misericórdia nos vigia e pune.

terça-feira, maio 18, 2021

Objetofilia: a atração amorosa por objetos como espírito do tempo em "Jumbo"


Uma francesa casou-se com a Torre Eiffel. Mais tarde, divorciou-se do famoso monumento e, atualmente, vive um relacionamento com um guindaste. Uma norte-americana casou-se com uma roda gigante na Flórida, depois de um longo namoro de décadas. Esse é a estranha subcultura do “objectum” ou “objetofilia”: pessoas atraídas amorosamente por objetos. O filme francês “Jumbo” (2020) se inspira nesse universo ao acompanhar uma jovem que se apaixona pela nova atração de um parque temático de um vilarejo: uma enorme roda giratória multicolorida em neon com cadeiras cheias de turistas aos gritos. Um filme estranho que mergulha no psiquismo do desejo e do erotismo com placas de metais e óleo viscoso. Como todo filme estranho, é um sintoma do atual zeitgeist: uma sociedade mercadologicamente organizada para explorar neuroticamente nossas fantasias e desejos mais profundos. No caso, o animismo do chamado “objeto transicional” descrito pela psicanálise de Winnicott.

segunda-feira, maio 17, 2021

Live Cinegnose 360 #3: aconteceu, apesar do Facebook


Apesar de um imprevisto no momento da transmissão no Facebook, aconteceu a “Live Cinegnose 360 #3”. Simplesmente a live programada na fanpage do Cinegnose não iniciava, obrigando esse humilde blogueiro a iniciá-la no perfil pessoal do Facebook. Mas não tem problema: para aqueles que perderam, a gravação está no Youtube (canal Wilson Ferreira), com minutagem na descrição. Ou assista aqui no blog.

Na pauta os seguintes temas: os filmes “Titãs” (uma terrível produção Netflix, mas que revela sintomas do atual espírito do tempo) e o cultuado “Bagdad Café” (1987), do diretor alemão Pery Adlon, filme que se tornou urgente três décadas depois; CPI da Pandemia (ou do Genocídio?) como show midiático dentro da estratégia de guerra semiótica criptografada; Receita para fazer uma Guerra Híbrida explicada para iniciantes; e, dando continuidade à discussão sobre Parapolítica da Live anterior, Semiótica da Macumba: bombas semióticas e Magia.


sábado, maio 15, 2021

É a CPI da Pandemia ou do Genocídio? Pouco importa, o show psy op tem que continuar


Desde o primeiro dia, todo dia, incansavelmente, o governo Bolsonaro opera a psy op da guerra criptografada: gerenciamento de informações caóticas, dissonantes, repletas de pseudo-eventos, não-acontecimentos, balões de ensaio, que depois são desmentidos, confirmados... ou não! Para a grande mídia transformar em narrativas episódicas, com ação, drama, indignação, num jogo de morde-assopra. Com a CPI da Pandemia (ou do Genocídio?) o show continua com um novo pseudo-evento: timing, sincronismos, conflitos de interesse e logística para a cobertura midiática tautista na qual repórteres viram protagonistas da própria notícia em matérias metalinguísticas (primeira evidência de um pseudo-evento). Para quê tudo isso? Seguindo a cartilha de Milton Friedman (Escola de Chicago), criar crises reais ou percebidas como reais para tornar politicamente inevitável a agenda neoliberal. No radar, a privatização do SUS.

sexta-feira, maio 14, 2021

Nesse domingo, Live Cinegnose 360: Filmes, receita de guerra híbrida e semiótica da macumba: bombas semióticas e magia


Neste domingo, 16/05/2021, às 18h00, acontece a terceira edição da “Live Cinegnose 360” que o leitor acompanha tanto no Facebook quanto aqui no blog. Esse humilde blogueiro traz para a pauta os seguintes temas: os filmes “Titãs” (uma terrível produção Netflix, mas que revela sintomas do atual espírito do tempo) e o cultuado “Bagdad Café” (1987), do diretor alemão Pery Adlon, filme que se tornou urgente três décadas depois; CPI da Pandemia (ou do Genocídio?) como show midiático dentro da estratégia de guerra semiótica criptografada; Receita para fazer uma Guerra Híbrida explicada para iniciantes; e, dando continuidade à discussão sobre Parapolítica da Live anterior, Semiótica da Macumba: bombas semióticas e Magia. Como sempre falamos, livre-se do tédio do final de domingo na Live Cinegnose.

quinta-feira, maio 13, 2021

Mais de três décadas depois, 'Bagdad Café' revela um eterno-retorno sem solução


Assistir ao filme “Bagdad Café” (“Out of Rosenhein”, 1987), do diretor alemão Percy Adlon, nos remete a uma estranha sensação de nostalgia melancólica. É uma comédia dramática sobre encontros multiculturais e raciais num café e motel empoeirados e perdidos no meio do Deserto de Mojave. Um filme otimista sem ser agridoce sobre a possibilidade de que as diferenças culturais e raciais, num conjunto de personagens excêntricos e marginalizados pela sociedade, podem encontrar a redenção. Um microcosmo do mal-estar da subjetividade contemporânea sintetizada por personagens que representam todos nós: detetives, viajantes e estrangeiros, embalados pela música “Calling You”. Mais de três décadas depois, vemos que aqueles mesmos temas intensamente discutidos na década de 1980 continuam sem solução. E o que é pior: se transformaram em ferramentas para criar polarizações e dividir politicamente sociedades.

terça-feira, maio 11, 2021

Filme 'Titã': a patafísica tecnológica como sintoma do nosso tempo


“Titã” (“The Titan”, 2018) é um dos piores filmes que este humilde blogueiro já assistiu, com sérios problemas com o princípio básico de qualquer roteiro: verossimilhança e suspensão da incredulidade. E com um ator protagonista tão inexpressivo que os diretores insistem em transformá-lo em híbrido ou alienígena. Um filme destinado a ficar aninhado naquela lista do Netflix “Por que você assistiu...”. E por que este Cinegnose se interessou pela produção? “Titã” revela um sintoma do espírito do nosso tempo: o momento em que a tecnologia se torna tão hipertrofiada e invasiva que acaba inviabilizando as próprias finalidades para as quais surgiu para cumprir, cruzando um “vanish point”. É a patafísica dos sistemas, quando a tecnologia se torna non sense: a “hipertelia”. O nosso planeta está acabando. Temos que fugir para uma das luas de Saturno chamada Titã. Como salvar a humanidade? Resposta patafísica: deixando de ser humanos!

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